Uma situação rara. Acordei e André ainda dormia do meu lado. Olhei no relogio e passavam das 12hs. Levantei com todo cuidado para não acorda-lo e fui ao banheiro. Tomei um banho rapido e ao sair dou de cara com ele deitado na minha cama, ainda dormindo profundamente. Mas tinha se mexido, e com o movimento tirado parte do edredon, que agora cobria apenas uma pequena parte da barriga e as pernas. Foi uma imagem linda de se ver, aquele homão, dormindo, de peito nu, não resisti, peguei o cel e tirei uma foto. Não satisfeito me deitei novamente e mesmo sabendo que aquilo o acordaria, deitei minha cabeça sobre o peito dele.
Dito e certo, ele acordou, mexeu a cabeça pra um lado e pro outro, acho que procurava ver as horas, como não via a cabeça dele não tenho certeza. Pouco depois fala com voz rouca de quem acaba de acordar:
André: -Bom dia!
Eu na maior cara de pau: -Bom dia, te acordei?
André: -An-ran! Mas não tem problema cabeça, ja tava na hora. Tenho ate que ligar pra mãe pra ela não ficar preocupada.
Esticou o braço e pegou o cel dele no criado-mudo.
Marco: -Quer que eu saia daqui?
André: -Não, pode ficar ai se quiser.
E em seguida passou o braço na altura da minha cintura, num meio-abraço. Ainda bem que ele não me pediu pra sair, tava gostoso demais estar ali, com o braço dele em mim então…
Ele ligou pra mãe e falou rapidamente com ela e depois desligou. Apos isso afagou rapidamente meu cabelo.
André: -Tá bom ai né?
Marco: -Demais!
Ele riu de leve, senti o peito dele vibrando. Como senti ele receptivo, e eu estava num tesão louco, resolvi ousar, me virei e me deitei sobre o corpo dele, ficando deitado ainda com minha cabeça na altura do peito dele e o resto do meu corpo sobre o corpo e a perna esqueda dele.
Marco: -Incomodo assim?
André: -A mim não, agora acho que você esta desconfortavel, não ta não?
Marco: -Nem um pouco!
Da forma que eu estava sentia o pau dele através do edredon, com minha barriga. Logicamente mole. Soltei todo meu peso sobre o corpo dele. Ele pareceu não ligar nem dar bola, pegou de novo o celular com o braço esquerdo, enquanto voltava a me abraçar com o direito. Ficou mexendo em alguma coisa nele, não me interessei, fechei os olhos e fiquei ali curtindo o corpo dele por um tempo, mas ele não largava o telefone, então resolvi me fazer notar. Levantei parte do meu tórax, cruzei meus braços e me apoiei sobre o peito dele e olhei pra cara dele. Me colocando na posição dele, se alguém fizesse aquilo comigo, a dor que sentiria no peito, a pessoa teria minha completa atenção. Mas ele continuou ligado no celular. Fiquei naquela posição jogando meu peso sobre o peito dele ate que ele finalmente me olhou. Abriu um sorriso e falou:
André: -O que foi?
Marco: -Poxa, me dê atenção!
André ainda sorrindo: -Foi mal cabeça, ta carentinho hoje é?
Fiquei meio sem graça, e não respondi. Ele então abaixou o celular, segurou minha cabeça com as duas mão e me beijou. Foi de longe o melhor beijo que ele me deu! Mesmo machucando meu rosto pela barba dele (que esta relativamente grande) que era muito aspera, mas foi muito bom, o cara sabe beijar, ponto pra ele, e depois do longo beijo soltou meu rosto.
André: -Melhorou da carencia?
Eu agora sim ri, mais relaxado, e vi que ainda estava ali, com os braços cruzados sobre o peito dele, me impressionei com aquilo: -Não ta doendo não?
André: -O que?
Marco: -Eu assim em cima de seu peito.
André: -Não, porque?
Marco: -Por que o normal seria doer!
André: -É mas não é o caso.
Fiz uma cara de impressionado e afundei minha cara no meio do peito dele.
André: -E se estivesse doendo eu aguentaria calado já que você estava confortável daquele jeito.
Ri com a cara abafada e mais uma vez me aproveitei e comecei a beijar o peito direito dele, fui beijando ate alcançar o mamilo e então abocanhei o mamilo dele e chupei. Depois fui beijando ate o outro mamilo e repeti o procedimento. Mordisquei de leve o mamilo dele enquanto chupava pra depois ir descendo com minha lingua por toda extensão do abdomen dele em direção ao umbigo. Chegando no umbigo a mão enorme dele me segurou pelo cabelo.
André em tom serio: -Calma cabeça, vamos devagar, beleza?
Entendi o recado, ele não queria quer eu passasse dali, respeitei a vontade dele, beijei mais uma vez seu peito e sai de cima dele.
Marco: -Desculpe!
André: -Não precisa disso cabeça, sei que você ta pegando fogo ai e eu não tô facilitando, mas olha te beijar já não é mais estranho pra mim, so tenha um pouco mais de paciencia.
Balancei a cabeça concordando com ele
André: -Cara tô com fome!
E levantou indo em direção ao banheiro. Fiquei alguns segundos na cama esperando minha ereção diminuir e em seguida fui pra cozinha, pensei fazer diferente e dessa vez eu preparar o café, coisa que notei que nunca tinha feito com André dentro da minha casaEnquanto tomávamos café ele perguntou o que faríamos no sábado e ele mesmo respondeu sugerindo que fossemos a praia. Gostei da ideia. O problema foi quando ele emendou.
André: -Vamos ate minha casa, ficamos na praia de lá. É bom que no fim do dia já fico por lá quando você vier embora.
Pensei rápido: -Não, mas amanhã vou fazer um churrasco lá em casa, queria que você fosse!
André: -Ah, beleza, então eu vou. Pego algumas coisas em casa e volto com você.
Assim que chegamos na praia, pegamos umas cadeiras na areia, saquei o celular e imbui por mensagem para que ele não percebesse Marcia de organizar um churrasco de ultima hora pra o dia seguinte, chamando pelo menos um casal de amigos nossos que fosse gay e discretos e expliquei o motivo: queria que ele visse que não era nada demais dois caras terem uma relação. Assim matava dois coelhos com uma cajadada só, ficava o domingo com André e passaria uma imagem positiva pra ele da relação de dois homens.
Tudo corria bem ate ela me responder que o churrasqueiro que sempre contratava não estaria disponível. André percebeu minha cara de decepção.
André: -O que foi cabeça?
Marco: -O churrasqueiro que sempre contrato não vai poder ir amanhã, meu churrasco vai pro saco.
André: -Que nada! Relaxa, eu assumo a churrasqueira.
Marco: -Serio? Você sabe como fazer?
André: -E muito! Também faço bico de churrasqueiro.
Marco: -Cara você não para de me impressionar.
Respondi a Marcia que estava tudo bem, já tinha outro churrasqueiro confirmado. Mas a situação mais peculiar aconteceu assim que guardei o celular na sacola e olhei pra frente. Um brancão, um cara com uns quase dois metros de altura, uma montanha de músculos e muito bonito, passou de sunga em frente a nós. Eu involuntariamente acompanhei ele andando, era um homem de chamar a atenção, não só pela cor mas como pelo corpo. Enquanto eu observava ele ouvi o tom de voz irritado de André.
André: -Qual é o problema rapaz?
Eu meio atordoado me virei pra ele.
Marco: -Como?
Ele estava visivelmente irritado.
André: -Ta olhando pro malhadão por que? Gostou foi?
Eu fiquei confuso.
Marco: -O que?
André num tom firme e irritadiço: -Sim, tô vendo você filmando o malhadão passeando.
Ele esta enciumado! Sim André estava tendo uma crise de ciumes. Eu não aguentei e ri o que irritou ele ainda mais.
André brabo: -Ta rindo do que? Agora ta olhando pro palhaço aqui é por isso?
Eu sacudi a cabeça em sinal de não: -Cara deixa eu te dizer uma coisa. Você tem exata noção do quanto você é bonito, não so de corpo quanto de rosto. Tanto tem que tirar a maior onda disso e quer saber? Pode tirar mesmo, você é nota mil vezes mil, homens com a sua aparência a gente so vê em revista e sempre se pergunta se são reais e as vezes não são, são fotos retocadas. Você é assim por natureza.
Ele me observou serio e calado e eu continuei: -Então alguém que esta com você, não tem razão para olhar para ninguém, mas eventualmente e em situações raras, algum cara do seu nivel e em situações mais raras ate mais bonitos que você podem passar e você concorda comigo, que olhar pra esse ser humano rarissimo pode acontecer.
André serio: -Então esse brancão aí é mais bonito que eu?
Marco: -Não, nem de longe, mas… Ele esta no seu nivel.
Ele visimentemente não gostou de ouvir isso.
Marco: -Porém ele não chega aos seus pés.
André: -Que maluquisse é essa? Como ta no meu nivel mais não chega nos meus pês?
Marco: -Porque ele esta no seu nivel na aparência, mas eu não conheço o caráter dele, a indole dele, a personalidade dele, enfim, a beleza interior dele e nesse aspecto, cara vai ser ainda mais raro que um homem fisicamente mais bonito que você, te ganhar. E pra mim isso vale muito mais, acredite. Você é lindo pra caralho por fora, mas por dentro, você é maravilhoso!
Ele sorriu de canto de boca, parecia satisfeito com o que ouviu. Relaxou mais o tom de voz.
André: -Ok, mas não quero mais você olhando pra ele.
Me recostei na cadeira respondendo a ele: -Sim Senhor!
Finalmente achei um defeito em André, ciúmes!O resto do dia passou, chegamos em casa cedo e dormimos cedo. Sem mais beijos e sem mais investidas minhas, as 2 punhetas que bati no banho me ajudaram a relaxar e peguei no sono facil, ao acordar, pra variar, ele já tinha levanto. Fiz o mesmo e após o banho desci para encontrar com ele na cozinha, mas nada. Ele não estava em lugar nenhum. Me preocupei e quando pegava o tel pra ligar pra ele, ele entrou pela porta, sem camisa e banhado de suou.
Ao me ver sorriu.
André: -Bom dia!
Marco: -Estava aonde?
André: -Malhei e depois fui correr, recuperar o dia de ontem sem malhar!
Ele mantinha certa assiduidade com os cuidados com o corpo, o que era algo admirável, queria eu ter essa força de vontade. Ao vê-lo ali em pé, todo suado, minha vontade foi imediata de abraçá-lo, eu estava ja no limite do meu tesão por aquele homem e até manter o controle estava começando a ficar difícil, mas pra minha salvação antes que pudesse racionalizar muito o interfone tocou. Marcia e o namorado chegaram cedo pra ajudar a arrumar as coisas pra meu churrasco de última hora. André foi pro banho e comecei a ajeitar algumas coisas. Em seguida eu e André fomos a uma casa de churrasco e compramos os essenciais para realizar um. O rapaz tinha mesmo experiência. Sabia escolher, negociar, era interessante ver ele tomando a frente nessas situações. Sentia que ele estava cuidando de mim e adorava aquilo. Ao voltar pra casa Márcia ja tinha preparado arroz e uma maionese com batatas e iniciava a preparação de um feijão tropeiro. Essa mulher é meu anjo da guarda, se preocupou mesmo com tudo e me salvou porque eu sou uma negação na cozinha. Feito os preparativos na cozinha fui para a piscina e Andre e Roger acendiam a churrasqueira enquanto conversavam. Até estranhei, Roger falar era uma coisa rara e eles pareciam se dar bem. Acho que tinham mais em comum do que eu e o Roger tínhamos, talvez fosse essa a diferença. Lá pras 12hs chegaram Aluizio e o namorado Tony, mais uma vez Márcia acertou, casal discreto, bem portados, que já estavam juntos a 6 anos, bem a imagem que eu queria passar pra André, fiquei muito satisfeito com a chegada deles, e lá pras 13hs chegaram Monteiro e Rafael, esses dois se auto-convidaram, Márcia não os chamou, mas eles ficaram sabendo e foram. Até aí tudo bem, sou amigo de Monteiro desde a faculdade, mas o problema é que ele é bem fechativo. É desses gays bem afeminados. Nada contra isso, eu gosto dele, afinal somos amigos, mas minha preocupação era Andre. Até porque o Rafael não era bem namorado dele, eu acho até que era um garoto de programa que ele pegou pra bancar, garotão, bonito, sarado, todo tatuado e bem diferente de Monteiro no comportamento. Era bem o típico machinho de 20 anos. Mas pra minha surpresa todos se deram bem, e Andre até achou graça das atitudes de Monteiro.
O dia passou de maneira bem agradável e já passava das 16 quando ficamos na mesa apenas eu, Monteiro, Márcia, Aluizio e Tony. E Monteiro não perdeu a oportunidade.
Monteiro: -Menina, agora conta, aonde você me arranjou esse bofe?
Márcia: -Trocando o pneu!
Tony: -É borracheiro?
Eu e Marcia rimos e acabei contando a historia.
Monteiro: -Mas menino, todo gostoso hein? Pegou mesmo o nativo pra você!
Marco: -Mais ou menos. A gente ainda esta se conhecendo.
Monteiro: -Ah ta sei, vocês devem estar fudendo horrores hein? Ja devem ter passado por essa casa toda!
Marco: -Porra Monteiro, para com isso. Você sabe que fico desconfortável com essas conversas (sim é verdade, entre quatro paredes sou um puto, mas em publico…), e se você quer saber nunca transamos.
Fez-se um silencio estranho na mesa.
Marco: -Que foi gente, é serio.
Tony: -Marco, até eu não acredito nisso.
Marco: -Mas é serio. A gente já deu uns amassos, mas foi só isso.
Monteiro: -Pois troque comigo, fique com meu tatuado e me de seu nativo pra você ver se ainda hoje não estou trepando horrores com esse belo espécime!
Marco: -Não é bem assim, o André não tem só beleza, tem personalidade, não tem dinheiro que você chegue ali e ofereça a ele que faça ele transar com você. Acredite.
Monteiro: -D U V I D O! Todo bofe tem um preço, uns mais caros, outros menos. Esse que estou ai mesmo começou numa caristia só, hoje ta baratinho. Qualquer bermudinha de marca e ta na cama de pau duro.
Marco: -Vou discutir isso com você não cara, eu sei que estou bem como estou e estou feliz e é o que me importa.
Ta bom, aqui entre nós, claro que transar com André estava me fazendo falta. E muita, não vou ser hipócrita de dizer que não, mas também sexo não é tudo. Depois dessa conversa Marcia acabou nos levando a mudar de assunto por que ela percebeu que me chatiei mas acabei me pegando em certa altura pensando: “Quer saber? Eu tô com um cara que ta cuidando de mim, ta preocupado comigo, ta sendo um amigo como jamais tive e que não quer nada de mim alem de atenção. Isso vale mais que sexo, então dane-se. Vou curtir o que estou vivendo”. E decidi levar esse pensamento como regra daquele momento em dianteJa eram mais de 22hs quando finalmente ficamos sozinho eu e André em casa. Ele insistia em arrumar tudo e eu estava ja meio alto e cansado demais para arrumação. Mas já que ele queria fazer não ia impedi-lo. Ao terminar ele veio ate mim que estava sentado na mesa a beira da piscina terminando uma dose de uísque. Ele parou defronte a mim e mais uma vez admirei o corpo incrível dele apenas de sunga preta.
André: -Tá chapado né cabeça?
Marco: -Pilequinho de leve, faz mal a ninguém e me ajuda a dormir.
André: -Um hum, ta vamos curar essa cachaça.
Então ele se aproximou de mim e literalmente me pegou nos braços dele.
Marco: -O que você ta fazendo?
Ele então sorriu de leve, deu alguns passos e parou.
André: -Agua fria, cura qualquer cachaça.
Então percebi o que ele ia fazer, mas antes que eu dissesse alguma coisa ele me arremessou dentro da piscina. Sem duvida que aquela agua gelada me despertou do pileque quase que imediatamente! Quando tirei a agua dos olhos e olhei pra ele o vi sorrindo na beira da piscina.
André: -Ta fria?
Marco: -Porra! Fria não! Gelada!
André: -Deixa eu ver isso.
E em seguida pulou na piscina.
André: -Ah seu chorão! Nem ta tão fria assim!
Marco: -Porra ta demais cara! Gosto de agua fria não!
Então ele se aproximou de mim e por conta propria me abraçou. Adorei aquilo, aos poucos ele começa a ter atitudes carinhosas comigo por vontade dele. Aos poucos ele se sentia confortável com isso.
André: -Melhorou?
Me aninhei no abraço dele e responde: -mil porcento!
Eu não abracei ele, eu estava de braços cruzados tentando me aquecer, apenas ele me abraçava, então encostei minha cabeça no ombro direito dele e fechei os olhos.
Marco: -Olha deixa eu te dizer uma coisa que é importante. Mesmo que você nunca queira transar comigo ta tudo bem ta? Só momentos como esse já compensam.
André: -É?
Marco: -É sim.
André: -Então você não tem vontade de transar comigo?
André: -So sonho com isso o tempo todo. Mas entendo o seu lado. É difícil transar quando não se sente tesão.
Senti o suspiro dele antes da resposta.
André: -O problema não é tesão. Tesão é facil de se sentir.
Marco: -Claro que o problema é tesão André, você sente tesão por outra coisa e eu entendo isso.
André: -É, realmente eu sinto muito tesão, em especial no outro sexo, mas ficar de pau duro não é difícil cara.
Marco: -Olha mesmo que isso fosse verdade, o fato de ficar de pau duro não quer dizer que alguém esteja com tesão.
André: -Rapaz pode ate não querer dizer, mas de pau duro ao tesão é um pulo. E como te falei ficar de pau duro pra mim é facil!
Marco: -Qual é André!? Estou com você a mais de um mês, já te vi nu tantas vezes que perdi a conta, outras tantas de cueca e nunca vi você de pau duro.
André: -Porque eu não queria ficar de pau duro, mas se eu quiser eu fico.
Marco: -Ta bom, mas como eu disse, não importa. Eu sei que você não tem tesão. E tô bem com isso.
André: -Olha, tem algumas barreiras nisso que estamos tentando viver juntos. E eu sei que essas barreiras são coisas minhas mas aos poucos to passando pelas mais baixas. Estou tentando agora passar pelas mais altas. E a sua paciencia tem me ajudado muito nisso. Serio mesmo.
Eu então tirei a cabeça do ombro dele.
Marco: -Serio?
André: -Muito, e vou te mostrar o quão serio to falando.
Então ele se afastou de mim andando de costas ate a beira da piscina, apoiou as mãos nas bordas e subiu sentando-se na beira da piscina, mantendo as canelas ainda dentro dagua. E pude então observar que ele estava literalmente de pau duro.
André: -Viu que ficar de pau duro não é difícil?