Depois te tanto chorar, lavei o rosto, tomei coragem e sai do quarto. Desci e minha mãe estava deitada no sofá, eu fui até e dei um beijo na sua teste.
- Está tudo bem ? Porque falou daquele jeito com seu pai ? Ele te ama. - Ela disse.
- Se me amasse não teria largado a senhora quando eu ainda era bebê. Ele não é meu pai, e nem nunca vai ser. - Respondi sem exitar.
- Isso não é verdade. - Ela disse.
- É sim, mas não se preocupa com isso. Agora, quer que eu prepare um lanche para nós ? - Eu disse.
- Ah tá bom, você ir fazer algo ? Dai me chama e eu acabo fazendo tudo... Duvido. - Ela disse rindo.
- Vou pedir uma pizza então. - Me levantei, peguei o telefone e liguei pra pizzaria. Pedi uma pizza de 4 queijos. Não demorou muito e chegou, peguei o refrigerante na geladeira e levei pra sala. Nos servimos e comemos a pizza toda. Depois disso os dias se passaram rápidos, eu não estava falando com a Julia. Saía da escola e vinha direto pra casa. Chegou sexta, eu sabia o que aconteceria de noite. Sairia com o Guilherme. As 19:00 iriamos sair, e yentão as 18:00 fui tomar meu banho, me arrumei com minha melhor roupa, meu melhor perfume. Já era 19:00 e meu telefone tocou.
- E ai, já to saindo de casa... - Disse um pouco animado, porém escondendo a mesma.
- Ah vei, desculpa. Mas não vai dar pra sair hoje... - Ele disse.
- Não, relaxa tudo bem. - Disse forçando pra não parecer decepcionado.
-To curtindo com você, desce ai. To aqui em baixo. - Ele disse rindo de mim.
- Ah, vai tomar no cu cara. - Disse rindo.
- Desce logo. - Ele falou.
- Tu tá aqui ? Porra eu disse que ia te encontrar lá vei. - Eu falei.
- Desce logo e para de reclamar caralho. - Ele falou.
Desliguei e desci com pressa, cheguei lá em baixo o carro dele estava parado na minha porta.
- Vamos o princesinha. - Ele disse rindo.
- Vai te foder, eu hein. Não curti essa porra de vir aqui na porta da minha casa. - Eu disse tentando soar convincente.
- Hm, vamos logo. - Depois que entrei no carro e fechei a porta ele começou a dirigir, depois de horas resolvi perguntar.
- Onde é esse bar que nunca chega ?
- Relaxa... - Ele parou no acostamento, fiquei com um pouco de medo, porém tinha muitos carros passando na estrada. Ele aproximou o rosto do meu e me beijou, me beijou com vontade. Ele chupou minha língua e ao mesmo tempo puxou meu cabelo, dei um gemido baixo e ele pegou minha cabeça a guiou até o pau dele. Eu me afastei na hora com um pouco de vergonha.
- O que foi ? Eu abusei de mais ? Me desculpa, eu estou louco de tesão por você. - Ele disse e me puxou pro colo dele, sentei no colo dele e encostei as costas no volante. Ele colocou as mãos na minha coxa e apertou, depois beijou meu pescoço, em seguida deu um chupão no mesmo.
- Quer ir em uma cachoeira aqui perto ? - Ele disse. Eu diria não mas em meio ao tesão balancei a cabeça dizendo que sim. Quando ia voltar pro meu banco ele me segurou.
- Pode ficar aqui mesmo, se quiser. - Ele falou. E dirigiu o carro pra cachoeira, quando chegamos lá e saímos do carro, não tinha ninguém. Ele me levou pra uma pedra e me sentou no colo dele, nos beijamos e trocamos carícias. Aquilo não podia está acontecendo, era bom de mais pra ser verdade. Deitei minha cabeça no ombro dele e fechei meus olhos, quando os abri algo luminoso atravessou minha vista, um, depois dois, três e daí foi aumentando. Quando abri totalmemte os olhos muitas pessoas estavam com câmeras, celulares e outros aparelhos tirando fotos nossas. Guilherme estava com um cartaz na mão dizendo. "Eu comprovei, esse é viadinho." E uma seta virada pra mim. Todo o meu rosto corou.
- Sorria para as fotos. - Ele ria da minha cara enquanto todos zombavam de mim.