Novamente aquela cena, os cabelos cobrindo parcialmente a face, os seios semi cobertos e a expressão de um prazer quase que contínuo. Não havia sequer uma novidade senão uma, eu não poderia apartar-me dela, não por estarmos em minha residência nem pelo medo de ficar sozinha naquela situação que a acompanhava, eu apenas gostei. Eu gostei da transa de nossos perfumes naquele cômodo, das nossas roupas enfeitando o piso e eu gostei principalmente daquilo que eu desconhecia, a sua companhia.
Acariciei Juliana ainda em um belo sono e então ainda a acariciando-a disse:
- Cocoricó. Acorde, flor do dia. Temos uma vida fora desta cama.
Ela apenas colocou as mãos em meus lábios e disse com a voz mais suave:
- Deixe tudo para depois.
Eu sorri. Beijei aquelas mãos e levantei-me. Fui preparar um algo para comermos ( não me interesso pela culinária, porém fui salva pela padaria ao lado ), coloquei tudo em uma bandeja e levei para a cama. Ela estava sentada com a cara emburrada. Céus! Como ela era linda!
Ela então me viu, sorriu e disse:
- Achei que tinha ido embora e feito-me de mais uma das suas adoráveis colegas de cama, mas pelo jeito trouxe-me um belo café da manhã... Humm... Uma advogada romântica? Interessante. Hahaha
Eu ri e disse:
- Sabe qual é o cúmulo da rebeldia?
Ela com a cara de questionamento disse:
- Não. Qual?
- Morar sozinho e fugir de casa. Haha. Eu não faria isso. E quanto ao café... Trouxe-o para mim, gosto de me alimentar em minha cama. Hahaha.
- Hahahaha. Idiota. Aí tem alimento para mais de uma pessoa e veja só... 2 xícaras, como pode?
- Como muito. Olhe o corpão... Alimento para cada parte. Haha
Ela me olhou com a cara de safada mais linda e disse:
- Eu já o olhei, bem de perto e sem roupas atrapalhando.
- Então entende a minha necessidade de comida. Haha
Ela deu-me alguns tapas de leve, levantou-se, beijou minha bochecha e sussurrou no meu ouvido:
- Não acredito que passou-se todos esses anos e eu havia deixado-te passar.
- Hahaha. Tudo bem, pare de ironias, dou-te café da manhã.
Sentei-me e ela veio em meu colo e deu-me um beijo no queixo. Alisei seu rosto enquanto a encarava e ela segurava minha mão e nos beijamos, um beijo doce, tenro e apaixonante. Tomamos café, trocamos carícias e então fomos tomar banho. Como queria ter ela outra vez em minha boca, porém já estava atrasada. Colocamos a roupa (ela colocou uma minha) e saímos, a deixei em seu trabalho e ela saiu sem se despedir, eu apenas ignorei no momento e então fui para o trabalho, dezenas de clientes loucos atrás de mim, fui ao fórum fiz meu serviço, nada muito novo... Chamei Téo (amigo de infância com quem trabalhava) para bebermos algo. Pegamos cada um o seu carro e fomos, no meio do trajeto olhei para o lado de modo basicamente normal e vi aquela mansão... Uma das "humildes" casa da família de Juliana, decidi passar lá para ver como estavam as coisas ( e ver a Juliana ). Chegando lá a senhora Ellen veio correndo abraçar-me e dizendo:
- Ai, minha filha! Quanta bravura a sua. Salvou minha neta.
- Não foi nada, senhora Ellen. E por falar na Juliana, como ela está?
- Ah! Minha filha, aquela ali não para em casa. Disse que essa noite tem que fazer trabalhos de faculdades na casa de um amigo ( ela fazia faculdade de medicina ).
- Esses jovens... Haha. Mas e a senhorita, como está?
- Não fale assim! Você também é jovem. Haha. Eu vou muito bem, obrigada.
Despedi-me e fui. Como ela tem a audácia de fazer isso? Nem sequer responde minhas mensagens (havia mandado algumas durante o dia). Então fui ao bar, sentei-me na mesa com Téo e fomos beber. Então reparo que uma linda donzela de cabelos morenos, olhos escuros, lábios carnudos e com um corpo detalhadamente voluptuoso que se escondia em um minúsculo vestido, encarava-me. Cheguei-me ao teu lado e disse:
- Uma noite muito fria, para um corpo tão quente.
- Nem tocaste-me e já sabes?
- Sei bem sobre temperatura.
- Então aceita passear nesta fria noite com este corpo quente?
- Prefiro passear neste corpo quente, nesta fria noite.
Saímos, peguei o carro e levei-a até o motel, entramos no quarto.
Agarrei-lhe pela cintura e mordia seu pescoço, ela apertava-me, beijava-me mordia. Nossas roupas sumiram quase que queimadas pelo nosso fogo. Deitei-a e acariciei seu corpo, fui até suas coxas e a beijava, acariciava, via-lhe se contorcendo de vontade e a beijava subindo, passando pela aquela barriga definida e seios robusto e auréolos bem rosados, sugava-os e apertava-os, mordia-lhe, beijava e sentia suas mãos em meu corpo, arranhando-me e apertando-me. Virei-a de costas e beijei sua nadega! Como era linda! Mordia-a, apertava.. Então ela levantou o tronco, dobrou os joelhos e deixou aquele monumento feminino em minha cara e disse:
- Chupe-me.
Então penetrei dois dedos de uma vez e beijei suas costas, continuei no movimento de vai e vem, até virá-la outra vez. Desci beijando todo o seu corpo e parei bem ali... Na fonte do prazer. Não tive dúvidas... Ela estava completamente molhada, brincava com a minha língua e os dedos dentro dela e então ela gozou e desabou, puxou-me e beijou-me de leve, eu a abracei por trás e dormirmos.
Estava tudo perfeito, só não era ela... Como sentia a falta da Juliana. Por que eu? Por que ela? Por que nós? Por que não ela aqui hoje?
Obrigada pela recepção carinhosa. Decidi publicar a segunda parte já agora. Dicas, sugestões, críticas... apenasumaescritora@outlook.com (propriamente criado para tal finalidade). Beijos.