Olá, leitores e escritores do CdC!
Quero inicialmente agradecer a todos pelos comentários, votos e elogios!
FabioStatz, com certeza foi inesperado. Hector e Victor têm uma relação forte demais, e o Hector normalmente não feriria seu protegido. Mas veremos qual foi a causa logo mais.
Chele, o Vic não provocou ASUhAUSHHASuh! Ele só queria que o Hector se divertisse também.
Henrique, agora quem está cheio de dúvidas sou eu. Eu realmente gostaria de saber o que é que você quer dizer, porque parece que você não gostou de algo, de verdade. Se for algo de fato ruim, peço desculpas.
MORENO, cintiacenteno, Ru/Ruanito, Perley, menina7, obrigado pelos comentários!
Boa leitura, pessoal! Sofri com a última cena, e não me acho um profissional nessa área de escrita, então sejam leves nas críticas!
Contato: contistacronico@hotmail.com
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<SIAMESES>
_Foi um corte feio... como você fez isso? – disse o médico de plantão na ala de emergência do Hospital São Lourenço.
_Eu caí... – eu disse antes que Eduardo, que estava ao lado da maca, dissesse alguma coisa.
Eu estava deitado de costas para cima, sem a camiseta, para que o médico desse os pontos necessários no corte de três centímetros nas minhas costas. Junto com ele, estavam outros pequenos cortes de menor importância. Eu sentia apenas formigamento no local onde o médico costurava, devido à anestesia.
_Queda feia... – disse o médico olhando de esguelha para Eduardo – De qualquer forma, creio que vá deixar uma cicatriz.
_Desgraçado... – disse Eduardo, provavelmente se referindo ao Hector.
_Esquece. Tudo bem. – eu disse em um tom apático.
Eu sentia como se tivesse perdido parte de mim. Hector não levou o celular, não levou roupas, não levou dinheiro. Eu estava extremamente preocupado com ele, embora não fosse dizer a Eduardo, que estava furioso com Hector. Sua camiseta estava suja com o meu sangue, assim como suas mãos.
O médico terminou e eu me levantei. Eduardo lavou as mãos e entregou-me seu casaco que ele havia pegado em seu carro. Vesti-o, já que minha camiseta estava muito suja. Resolvemos uns assuntos com papeis na recepção, Eduardo estava sempre muito perto, com o braço envolvendo-me com um receio de que eu me sentisse fraco ou caísse do nada.
_Tá tudo bem comigo, Eduardo. – eu disse para ele enquanto assinava um papel qualquer.
Ele encostou seu rosto na lateral do meu, deu um beijo na minha cabeça, sobre meus cabelos.
_Eu fiquei com medo por você. – ele disse com os olhos fechados e com sua testa encostada na minha têmpora.
Virei-me e dei um beijo leve em seus lábios.
_Mas agora já passou. – eu disse.
Saímos do prédio do hospital e fomos para o carro de Eduardo. Voltamos para meu apartamento em silêncio, eu não sentia disposição para conversas e Eduardo parecia perceber isso. Chegamos em casa e eu vi os cacos de vidro pelo carpete, junto com uma mancha de sangue. Eu me agachei e comecei a recolher o vidro caído, mas Eduardo tocou em meu ombro.
_Deixa que eu faço isso, Vic. Vai descansar. – ele disse com um sorriso carinhoso.
Retribuí o sorriso e me levantei. Dei um selinho nele e fui para o meu quarto. Eu me sentia sujo, então resolvi tomar um banho. Tirei o casaco de Eduardo e deixei-o sobre a cama, assim como a bermuda e a cueca que eu usava. Entrei no banheiro e fui para o box, liguei o chuveiro no quente e entrei embaixo da água. Sentir aquele calor cair pelo meu rosto permitiu que eu liberasse meus sentimentos. Comecei a chorar, primeiro tentando reprimir os gemidos, mas logo desistindo e deixando tudo sair. Encostei-me na parede, sentindo a temperatura fria da parede no meu rosto. A dor que eu sentia por perder Hector parecia com a dor de ter perdido minha mãe. De novo eu me vi com aquele aperto incessante no peito.
Passei um tempo ali embaixo da água, apenas descarregando um pouco da minha dor. Tomei meu banho, com cuidado para não abrir meu ferimento. Saí do box e me sequei. Virei-me de costas para o grande espelho do meu banheiro e olhei para trás. Eu via o corte suturado na parte baixa lateral esquerda das minhas costas. Outros pequenos cortes se espalhavam por toda parte baixa das minhas costas. Aquilo não tinha importância. Eu me preocupava com Hector. Não fazia ideia do que havia desencadeado aquela reação violenta da parte dele. O que eu achava mais provável era que ele havia tido uma resposta ao trauma causado pela liberação da sua violência sobre André. Mas eu não poderia ter certeza. Eu precisava falar com ele...
Mas eu sabia que Hector não voltaria. Ele provavelmente se sentiria culpado e envergonhado pelo que fez. Ele precisava saber que eu o compreendia. Que eu o perdoava. Na verdade, quem precisava de perdão era eu. Eu era o único culpado.
Sequei-me com uma toalha, escovei os dentes, fui para meu quarto e vesti uma cueca, um shorts curto de dormir e uma camiseta branca. Deitei-me na cama e fiquei olhando para o teto, pensando em tudo e ao mesmo tempo objetivando o nada. Antes que eu conseguisse dormir, Eduardo entrou no quarto, eu disse que ele poderia usar meu banheiro. Ele tomou um banho rápido e escovou seus dentes. Saiu do banheiro apenas de cueca boxer, então vi seu corpo magro, graciosamente definido e alvo se movia silenciosamente pelo quarto com uma iluminação leve vinda da luz do banheiro ainda acesa.
_Posso pegar um short seu? – ele perguntou.
_Claro. – eu respondi sem muita emoção.
Ele vestiu o shorts, apagou a luz do banheiro e veio até mim, deitando-se junto comigo. Eduardo puxou-me para perto dele e eu senti o calor do seu peito nu, a ponta do seu nariz acariciando minha bochecha, uma das suas mãos segurando a minha. Tê-lo por perto era algo reconfortante, muito embora não desfizesse aquele ardor na alma.
Mesmo assim, aquele aperto no coração pareceu diminuir um pouco à medida em que Eduardo apertava meu corpo contra o seu. E assim, caímos no sono.
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No dia seguinte, eu fui para a escola dirigindo meu próprio carro. Hector havia deixado também seu carro na garagem. Eu imaginava o que ele estaria fazendo naquele momento.
Cheguei na universidade e estacionei o carro no estacionamento do prédio da medicina. Eduardo já devia ter chegado para suas aulas matinais, já que ele havia saído um pouco mais cedo naquela manhã. Entrei no prédio e me dirigi para a aula de semiologia.
_Victor? – disse uma voz máscula atrás de mim.
Olhei para trás e tive uma surpresa ao ver Leonardo parado ali me encarando de forma estranha. Ele estava com o braço direito engessado, mas seu rosto estava sem o hematoma no olho, sua barba estava bem feita, dando destaque à sua mandíbula quadrada máscula e seu cabelo curto e loiro escuro estava arrumado num topete pequeno.
_Leonardo... – eu disse meio incerto.
_Cadê o seu segurança? – ele perguntou parecendo achar a minha solidão muito estranha.
_O Hector... – tentei achar uma explicação para dar, mas não conseguia - ... eu não sei.
Leonardo chegou aproximou-se um pouco de mim, ficando a um metro de distância. Ele olhava-me com certa preocupação.
_Você não pode andar sozinho, Victor. O André tá louco para pegar você e fazer sabe-se lá o quê.
_André? – eu disse em um tom duvidoso – Você voltou hoje para a universidade, Leonardo?
Ele assentiu. Estava explicada a desinformação dele. Resolvi contar a ele:
_Bom... então é bom você saber que o André saiu da ESOM. Até saiu da cidade.
Agora Leonardo parecia verdadeiramente surpreso.
_Como assim? – ele perguntou.
_Ninguém sabe o porquê de ele ter saído. – eu menti, eu sabia bem.
Leonardo olhou-me com uma expressão desconfiada. Ele claramente achava que eu e Hector estávamos envolvidos naquilo. Felizmente, eu era um expert em mentir e parecer muito convincente quando queria.
_De qualquer maneira, você não deveria ficar sozinho. – ele disse parecendo um pouco desconfortável e constrangido.
Eu dei-lhe um sorriso carinhoso e o abracei. Foi um abraço desajeitado pelo fato de ele estar com seu braço numa tipoia, e também porque ele não esperava por aquilo.
_Obrigado, Leonardo... por tudo o que você fez por mim. – eu disse enquanto o abraçava.
Ele hesitou um pouco mas acabou levando sua mão livre às minhas costas.
_E desculpe por ter dito aquelas coisas no hospital. Eu não sabia... – eu acrescentei, lembrando da forma terrível com que eu tratei ele.
_Tudo bem, Victor. – ele disse e desfizemos o abraço – Mas o que houve com o Hector?
Hesitei um pouco, procurando as palavras corretas.
_Nós... tivemos um conflito. – eu disse olhando para baixo.
_Você e o seu fiel escudeiro? – ele disse com um tom duvidoso.
_Eram circunstâncias especiais. – eu disse evasivamente.
Ele me encarou e percebeu que eu não falaria muito sobre aquilo.
_Achei que você não voltaria para a ESOM. – eu disse, lembrando-me de Gustavo, que foi embora após ser espancado pela gangue de André.
_Por medo daquele desgraçado do André? – disse Leonardo com uma raiva clara no rosto só de lembrar do cara – Claro que não.
Eu sorri e disse:
_De qualquer forma, não precisamos mais nos preocupar.
_Supostamente. – ele disse lembrando-me de um perigo que não existia – Não se descuide, Victor. E arranje um guarda-costas.
_Pode não parecer, mas eu sei me cuidar – eu disse com um sorriso confiante.
Ele riu enquanto me olhava dos pés à cabeça.
_Sei disso.
Aline apareceu com Eduardo e correu até mim.
_Vic! – ela chegou até mim e agarrou meu ombros – Você tá bem? Eu não acredito que o Hector pôde machucar você... meu Deus! Por que ele fez isso? Eu nunca imaginei... Meu Deus, o Hector...
“Droga, por que você foi contar, Eduardo?”, eu pensei no mesmo momento.
_Calma, Aline! – eu disse tentando fazer com que ela parasse de falar.
_Como assim machucar? – disse Leonardo, parecendo preocupado.
_Não foi nada! – eu disse virando-me para Leonardo.
_Nada? – disse Eduardo parecendo indignado – Mostra o corte que aquele desgraçado causou!
_Foi um acidente, Eduardo! – eu disse virando-me agora para ele.
_Deixa eu ver, Victor. – disse Leonardo se aproximando.
_Não! Esquece isso! – eu disse tentando parar toda aquela balbúrdia.
Mas era tarde, Aline levantou minha camiseta. Eduardo provavelmente havia contado o que ocorrera e onde estava meu ferimento. Ela suspirou ao ver o corte suturado e os cortes menores, e Leonardo pareceu assustar-se também.
_Victor, o que aquele cara fez com você? – perguntou ele.
_Foi um acidente! – eu exclamei já cansado daquela acusação injusta sobre Hector.
_Vic... – disse Eduardo colocando meu rosto entre suas mãos e fixando meu olhar no seu, como se quisesse que eu caísse na realidade - ... ele te jogou contra uma mesa de vidro.
Desvencilhei-me de suas mãos e saí de perto de Eduardo, Aline e Leonardo com passos rápidos. Hector não tinha a intenção de me machucar naquele dia, e somente eu parecia saber disso. Mas não me restava mais nenhuma solução para aquele problema. Hector havia desaparecido e a única coisa que eu tinha era a marca em minhas costas, simbolizando a nossa separação.
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MAIS TARDE, NO MESMO DIA
Eu estava em meu apartamento, deitado na minha cama em estado letárgico. Eram por volta das 19 horas. Eu estava deitado havia horas, mas não importava. Algo mais doía em meu peito agora: solidão. Saber que Hector não estava na sala ou no quarto ao lado me trazia uma sensação de completo vazio.
O telefone tocou no meu criado mudo, era Eduardo.
_Oi, Eduardo. – eu disse.
_Por que você não apareceu para a aula de astronomia? – ele perguntou, referindo-se a outra aula de núcleo livre que tínhamos em comum.
_Eu não estou me sentindo disposto. – eu respondi sem emoção.
_Vic... – ele ia dizer alguma coisa, mas pareceu mudar de ideia - ...quer que eu durma com você hoje, de novo?
Pensei no quão agoniante seria ficar sozinho durante o resto da noite. Eduardo faria com que a dor amenizasse.
_Sim. – respondi.
_Tudo bem, eu vou chegar logo. – ele disse e desligou.
Em dez minutos, ele estava batendo na minha porta. Admito que, por um momento, esperei que fosse Hector, e por mais que eu quisesse tirar aquele pensamento da cabeça, só parei de pensar na possibilidade quando abri a porta e vi um Eduardo sorridente. Ele veio até mim, abraçou-me e deu-me um beijo.
A noite foi bastante normal. Pedimos sushi, já que eu não sentia disposição para cozinhar, assistimos TV, tomamos sorvete. Era bom ter Eduardo por perto, era reconfortante. Estar em seus braços era aconchegante, mas nada mudava o fato de que algo estava faltando.
Eram 10 horas da noite quando eu disse que tomaria um banho. Fiz minha higiene noturna completa e Eduardo usou meu banheiro logo depois. Enquanto ele tomava banho, fui até o quarto de Hector. Sua cama ainda tinha o lençol um pouco bagunçado, da forma como ele deixou. O quarto tinha o cheiro dele. Seu celular sobre o criado mudo não tinha ligação nenhuma, mensagem nenhuma. Organizei sua cama, como se ele fosse chegar a qualquer momento. Voltei para o meu quarto.
Ao entrar, Eduardo estava de pé só de cueca boxer e secava seu cabelo com a toalha. Olhou para mim e sorriu. Deitei-me e esperei que ele viesse também, e ele se deitou apenas de cueca ao meu lado. Chegou me beijando, primeiramente de forma lenta e leve, com movimentos graciosos de nossas línguas. Percebi um aumento da intensidade do toque e dos beijos de Eduardo. Logo estávamos num estado mais carnal, com seus beijos e sua respiração mais fortes, suas mãos adentraram minha camiseta por baixo e foram para meu mamilo, acariciando sua ponta. Por mais que eu me sentisse mal pela perda de Hector, eu continuava sentindo aquele desejo por Eduardo, aquela vontade de ter ele comigo. Tristeza e desejo lutavam intensamente na minha mente, e meu corpo com certeza estava cedendo para o lado do desejo. Eu já estava bastante excitado quando Eduardo beijou meu pescoço. Eu fechei meus olhos e ofegava com urgência. Ele tirou minha camiseta e meu shorts, ficando nós dois apenas de cuecas. Estávamos com as pernas intercaladas, com a coxa dele roçando na minha virilha e a minha perna roçando na dele.
_Cuidado com os pontos. – eu disse entre seus beijos intensos.
_Eu vou pegar leve. – ele disse sorrindo e imediatamente voltando a me beijar.
Rolamos e ele me colocou por cima, após o que ele alisou minhas costas, não encostando em meus machucados, adentrando minha roupa de baixo e apalpando minhas nádegas. Ele levou seu dedo médio a boca para lubrificá-lo e voltou ele para dentro da minha cueca, dessa vez enfiando apenas a ponta de seu dedo dentro de mim em um vai e vem lento. Dei um leve gemido entre nossos beijos. Minhas mãos foram para dentro de sua roupa de baixo também e eu massageei seu pênis ereto lentamente.
Ele finalmente tirou minha cueca, saiu de baixo de mim e tirou a sua. Manteve-me de barriga para baixo enquanto se colocava por trás de mim entre minhas pernas, que ele havia aberto. Eu antes estava pensando em chupá-lo, mas ele parecia ansioso para penetrar em mim. Ele inclinou-se sobre mim, senti seu membro entre minhas nádegas. Sua boca chegou pertinho do meu ouvido:
_Camisinhas?
_Criado mudo. – eu disse.
Ele esticou a mão, abriu uma gaveta, vasculhou seu interior com o tato e pegou a embalagem quadrada. Ele se pôs de joelhos e colocou o preservativo. Inclinou-se novamente sobre mim, senti toda a frente do seu corpo encostada em minhas costas. A mão que ele usava de apoio segurava uma mão minha, e a outra ele usava para posicionar seu pênis.
_Pronto? – ele disse antes de beijar a lateral do meu pescoço de forma gostosa.
Respondi com um “uhum” que mais era um gemido. E assim, senti a dor típica da penetração. Eduardo foi até o fim lentamente e fez o caminho de volta também lentamente. Fez esse movimento por um momento, até começar a acelerar. Pelo fato de o seu corpo estar colado ao meu, sentia seu abdome roçar nos meus pontos em seus movimentos de investida, mas eu já não me importava mais. Com um uma mão, eu massageava meu próprio pênis, e com a outra eu apertava o lençol sob nós dois. Chegou em um ponto em que Eduardo separou nossos corpos e se posicionou de joelhos, continuando dentro de mim e segurando meus quadris com as duas mãos. Assim, ele aumentou a intensidade e a frequência das investidas, puxando-me contra ele ao mesmo tempo, com a força dos seus braços. Ele ofegava com um sorriso enquanto gotas de suor brotavam de sua pele em alguns locais. Um barulho de choque corporal vinha a cada investida de Eduardo.
Após alguns instantes, Eduardo começou gemer mais alto e, logo após, deu um urro e inclinou-se para frente, pressionando meu quadril contra si com força, então eu soube que ele havia ejaculado. Eu também estava quase chegando lá, mas antes, Eduardo, sem sair de dentro de mim, virou-nos, ficando por baixo e eu por cima, mas ainda de costas para ele. Eduardo se recostou na cabeceira da cama. Uma mão sua começou a bater uma para mim enquanto a outra alisava meu abdome e meu peito. Ao mesmo tempo, ele beijava meu pescoço e mordia minha orelha por trás. Sentia seu pênis ainda dentro de mim, agora num intermediário entre ereção e flacidez. Aquela era uma situação excitante, e o meu orgasmo veio na forma de um jato forte e volumoso que atingiu meu abdome, peito e chegou até o meu queixo.
Eduardo e eu ficamos ali, parados. Eu estava ofegante e Eduardo passava sua mão nos locais onde meu gozo havia caído, espalhando-o um pouco. Ele sorria com satisfação e eu também abri um sorriso.
Aqueles minutos de máxima intimidade com Eduardo haviam sido ótimos. Ele havia sido atencioso e delicado o tempo todo. De certa forma, senti meus sentimentos por ele tornarem-se mais fortes, agora que havíamos conhecido um ao outro da maneira mais íntima possível.
Além disso, foi esse o único momento do dia em que eu pude esquecer-me completamente do meu protetor, da minha metade...
<Continua>