Muita coisa tinha acontecido desde que minha esposa Janice voltou pra casa após um período em que ela me largou. Eu credito isso a instabilidade emocional que ela sofria sendo perfeitamente justificável dizer que ela estava fora de si quando praticou certos atos sexuais com outros homens.
Era o corpo que estava presente em toda aquela depravação. Mas sua alma estava ausente e me pertencia. Assim, tê-la de volta não era uma questão de perdoá-la, pois ela não tinha culpa do que fazia, mas sim compreender a situação sob um prisma de um homem sábio.
Confesso que me excitei as duas vezes em que fiquei em frente aos amantes, me sentindo mais constrangido do que humilhado por ser obrigado a participar passivamente ao que o amante sujeitava minha esposinha a fazer.
Enfim, isto tudo é passado.
No momento estamos atravessando o Atlântico num luxuoso navio, vindo de Lisboa. Janice tem se mostrado encantadoramente tímida, ao mesmo tempo gentil.
Sua beleza encanta as pessoas e noto que ela escolheu um guarda-roupa clássico que, embora não lhe favoreça as exuberantes curvas de seu corpo, a deixa tremendamente elegante.
Mesmo assim lhe é difícil esconder aos olhos ávidos masculinos os seios fartos e as nádegas (bastantes cheias pro meu gosto) quando vai a piscina.
Fico imaginando os donos dos olhos ávidos se tivessem presenciado os seios fartos e branquíssimos de grandes aureolas rosadas de minha esposa envolvendo o imenso cacete do amante, como eu presenciei.
Ou então, quando num outro momento em que ela me cavalgava beijando minha boca com violencia e o amante lentamente lhe penetrou o apertado anus pra acomodar um cacete da grossura de uma lata de cerveja.
Tento esquecer essas cenas, mas não adianta. Estão gravadas em minha mente como cicatrizes feitas a fogo. Eu me conformo, pois esses amantes em que participei do ménage a trois, nunca mais foram vistos e nosso segredo está garantido. Posso dizer que fico excitado quando essas lembranças vêm a minha mente.
O que me incomoda é quando o amante tem um nome e me conhece. Isto aconteceu a primeira vez que ela me traiu. Na verdade, ele se aproveitou da momentânea debilidade mental de minha esposa para fazê-la ceder aos seus instintos bestiais. E este homem se dizia meu amigo!
Fico martirizado em imaginar o que este canalha obrigou minha esposa fazer pela primeira vez, deixando marcas em sua alma que fez ela procurar por anônimos amantes pra satisfazê-la no que este maldito ex-amigo a viciou.
Mas, o pior ainda estava pra acontecer. Eu tive que recorrer a este canalha quando ela me abandonou por um negro do Suriname. Meu coração doía tanto e a saudade era por demais dolorosa.
Eu só podia ter lembranças dos dois constrangimentos que ela me fez passar em frente aos seus bem dotados amantes, esperando que sua loucura passasse e ela voltasse comigo pra casa.
No primeiro momento de sua fuga eu fiquei desapontado e muito magoado. Como ela podia fazer aquilo comigo, mesmo depois a que me submeti perante os amantes dela para que se satisfizesse?
Mas, meu coração ditava que Janice não estava em seu normal estado mental quando fugiu. Tenho certeza que ela quis voltar pra casa quando ele foi obrigado a abandoná-la devido a esposa ter descoberto o “affair” deles.
Entendi o seu desespero ao pensar que eu jamais a perdoaria, o que deve ter alterado seu estado mental novamente e desde então ela só se satisfazia com no mínimo dois machos malvados ao mesmo tempo, abusando do seu maravilhoso corpo.
Agora imaginem estar em meu lugar, tendo que procurar seu primeiro amante, responsável pela relação de amor e ódio por parte dela, para que a livrasse das mãos dos homens para os quais ela se entregava.
Ele cumpriu a palavra. Mas só entregou minha esposa um mês depois.
Ela me confessou que o canalha a fez participar de orgias colossais a bordo do iate dele, como moeda de troca junto a políticos e a empresários com os quais ele tinha negócios.
Embora odiando tudo aquilo que ela disse ter sofrido, afirmava que tinha sido bem tratada e que no final ganhou uma joia no formato de uma pera valendo quase quinhentos mil dólares e que era para ser usada introduzida no anus, ficando o broche cravejado de diamantes fixado na extremidade da pera de ouro, do lado de fora, a mostra como um lampejante olho azul.
Eu me fascinava com aquela joia me encarando, apertada entre as polpudas nádegas de minha esposinha. Volta e meia eu pedia para que ela usasse quando saíamos.
Nos bailes ou recepções só eu sabia que ela tinha apenas o vestido lhe cobrindo o corpo. Eu sentia as unhas dela quase perfurando meu braço através do tecido do paletó, me excitando fortemente.
Certa vez Janine me contou que o canalha sempre pedia que, no meio da multidão, ela naturalmente levantasse o vestido até a cintura e permanecesse assim até ele ver o brilho azulado entre as polpas de sua bundinha.
Meu deus! Como alguém pode ser tão cruel assim submetendo uma inocente mulher casada a esse vexame. Eu me torturava por não poder evitar minha terrível ereção enquanto imaginava tal cena humilhante a que minha esposa era submetida.
Então, minha querida Janine veio me salvar desse calvário. Por duas vezes, em diferentes ocasiões, ela se apressou alguns passos a minha frente por entre as pessoas e lentamente levantou o vestido.
Eu tinha vislumbres de sua alva e robusta bunda enquanto as pessoas passavam entre mim e ela, parecendo não perceberem a seminudez de minha esposa.
Em seguida, com as mãos em cada nádega, ela as afastava e ajuntava. Eu encarava com aflição e ereção fora do controle, aquele grande olho azul piscando pra mim.
Não havia presente maior do que aquele. Minha esposa fazendo pra mim, com amor, o que o amante lhe obrigava a fazer.
Agora eu sei que ela está feliz por me considerar que a satisfaço com todo meu amor e que jamais me trairá novamente.