Gotas de Júpiter - O Começo - Parte II

Um conto erótico de Escritor Sincero
Categoria: Homossexual
Contém 1952 palavras
Data: 25/08/2014 23:17:45

Diretora Flora: - Inaceitável. Inadmissível. Vocês pensam que estão onde? Na casa da mãe Joana?

Suzana: - Diretora Flora. Tenho certeza que podemos resolver isso sem grandes problemas. (pegando nas costas da diretora e dando um sorriso amarelo)

Diretora Flora: - Ahhh Suzana. Tenho certeza que vamos. Já mandei ligar para o pai de todos.

Kim: - Ei... qual é!!!

Bruno: - Eu não fiz nada... pela primeira vez eu digo a verdade!!!

Ludmila: - Diretora estávamos ajudando alguém.

Thiago: (olhando pro lado direito) – Está vendo como você tem o poder de me meter em encrenca?!! O pai vai pirar... e...

Alex: (dando com os ombros)

Thiago: Alexander!!!! Não fale mais comigo!!!! (gritando e chamando a atenção de todos)

Diretora Flora: - Sabe o que falta na geração de vocês? Palmadas! Esperem lá na frente, já chamo vocês para falar sobre o castigo!! (apontando a saída)

A Diretora Flora era uma mulher pequena, mas com uma voz grave. Como se pegassem um tenor e enfiassem dentro de uma garotinha de 15 anos. Tá... pensamento ridículo. Ela dava medo. Muito medo. Soube depois que ela nem sempre ela era assim, a morte do tal Lucio mudou muitas coisas na escola.

Bruno: - Valeu bobocas. Agora estamos fodidos! E eu não posso ter problemas na minha carreira...

Suzana: - Por favor... que carreira? Jogar futebol na liga júnior não é algo para se orgulhar.

Ludmila: - Suzana. Às vezes você é uma vaca.

Kim: - Vish... vai começar tudo de novo. (olhando para o Thiago)

Thiago: - Como assim? Começar de novo? (questionei olhando para ela)

Kim: (se aproximando do meu ouvido e falando baixo) – Lembra do Lucio que morreu? Bem, os quatro eram amigos desde sempre. A morte dele afetou muito todos. Esse semestre eles voltaram diferente... não sei...

Thiago: - Entendi. (meu celular apita. É uma mensagem do Vitor.)

Vitor Lima diz:

“E aí, meu amor? Se metendo em muita confusão?”

Thiago Vasconcelos diz:

“Só o básico de sempre. Quase destruí o auditório da escola nova”

Vitor Lima diz:

Imagem

Thiago Vasconcelos diz:

“Animado hein. Queria isso aki cmg hj”

Vitor Lima diz:

“Vou estar. Um colega meu ficou doente e adivinha quem se voluntariou para ir?”

Thiago Vasconcelos diz:

“Vc?”

Vitor Lima diz:

“Eu. Te espero no hotel meu amor. Estou entrando no avião”

Thiago Vasconcelos diz:

“Viaja com cuidado e por favor não bate em ninguém”

Vitor Lima diz:

“Sou profissional. Relaxa”

Thiago: (encostando a cabeça na cadeira) – Ao menos uma boa noticia hoje.

Diretora Flora: - Entrem!!! (enquanto cada um passava na porta ela entregava um documento)

Thiago: (mentalmente lendo o documento) – Mal comportamento... blá, blá, blá, suspensão... blá, blá, blá, patrimônio escolar... blá, blá, blá... trabalho voluntário... blá, blá, blá... maravilha.

Diretora Flora: - Avisei aos pais de vocês. E como vocês podem ver... todos trabalharão para mim até o final do semestre. Acho que este ano vai ser no mínimo interessante. Agora podem ir.

Cheguei atrasado no meu primeiro dia de aula. Mas, não fui o único. Ao entrar na sala todos olharam para nós. Baixei a cabeça e procurei a primeira cadeira para sentar.

Professor Adalberto: (tirando os óculos) – Olha só... o quinteto fantástico chegou. (todos da sala riem)

Ludmila: - Professor... não somos mais o quinteto fantástico... o Lucio faleceu ano passado... esqueceu?

Professor Adalberto: - Ohh é verdade. Me perdoem. Você deve ser o aluno novo. Pode se levantar e se apresentar para os alunos.

Thiago: (levantando contra vontade) – Olá. Bem. Me chamo Thiago Vasconcelos, sou de São Paulo e mudei recentemente pra cá.

(bicha – alguém diz tossindo – poucos alunos riem)

Professor Adalberto: - Silêncio. Seja bem vindo Sr. Thiago. Pode sentar. Alunos, este ano estarei lecionando Literatura para vocês. E estaremos lendo o

livro ‘Dom Casmurro’ é um romance escrito por Machado de Assis. Alguém pode me ajudar a distribuir os livros?

Kim: - Eu!!

Professor Adalberto: - Claro Kim.

(Puxa saco – alguém disse tossindo)

Depois de alguns poucos minutos o sinal tocou e o pesadelo chegava a metade. Sempre me senti desconfortável quando mudava de escola e isso aconteceu quatro vezes na minha vida. O emprego do meu pai não permitia morar em um único lugar. Estava sempre viajando ou criando projetos jurídicos. O sonho dele é que eu e Alex façamos faculdade de direito, tenho pena dele.

Minha mãe era pianista e ela sempre apoiou meu sonho de virar músico, meu pai ficava maluco, mas nunca falou nada. Pelo contrário, pois, estudei nas melhores escolas de música e quando morava em São Paulo participava de vários recitais. Toquei até com a minha mãe certa vez. Infelizmente é caro levar um piano de calda para os lugares, então me contento em tocar um teclado elétrico, mais mesmo para não perder o ritmo.

Pego meu lanche na cantina e procuro um lugar sossegado para comer meu sanduiche de salame. Esse horário é primordial para mim. O Alex chama de frescura, eu considero isso o ato de alimentar o corpo. Sento de baixo de uma árvore, a única coisa boa do Madre Tereza era a arborização. O lugar muito bonito dava espaço para piqueniques entre os estudantes. De repente o sol é coberto por uma silhueta familiar.

Ludmila: (sentando ao meu lado) - Posso sentar?

Thiago: - Claro... pode sim.

Ludmila: - Loucura né? No primeiro dia a gente pegar uma suspensão.

Thiago: - Demais. Ei... não quero ser indiscreto, mas vocês e o Lucio eram grandes amigos?

Ludmila: (respira fundo e se ajeita) – Sim. Eu, Suzana, Bruno e Lucio éramos amigos desde o jardim de infância, mas no nono ano começamos a nos distanciar. No final do semestre passado quando entramos na escola sentimos aquele cheiro horrível. O Bruno entrou no banheiro masculino e ainda conseguiu ver o corpo. Eu e a Suzana não tivemos coragem.

Thiago: - Que chato.

Ludmila: - E você Thiago? Fala mais sobre você.

Thiago: - Bem. Tenho 17 anos, vivo viajando por causa do meu pai, toco piano e gosto de ouvir boa música.

Ludmila: - Que legal. Eu sei tocar violão. A gente pode marcar algo qualquer dia desses.

Thiago: - Quem sabe. (sinal toca)

Ludmila: - Vamos. Agora temos aula de arte. A professora Samira é a melhor de todas.

Entramos na sala e todos olharam para mim. Acho que não existem muitos alunos novos no Madre Tereza. Sento na minha cadeira e a professora Samira entra. Ela é uma mulher gordinha que cheira muito bem, pois, seu perfume invade toda a sala. Ouço algumas pessoas cochichando e rindo. Olho pra professora e observo que a mesma está com os faróis acesos. Me controlo para não rir também.

Professora Samira: - Alunos. Que bom estar começando mais um ano ao lado de vocês. Alguns rostos já me são familiares, outros preciso conhecer. Este ano, temos um projeto magnífico. Como todos sabem, os alunos do primeiro ano são os responsáveis pelo Baile de Junho e a diretora já me informou que temos o comitê. (pegando uma anotação) – Bruno Ferreira, Suzana Guliver, Ludmila Ramos, Thiago Vasconcelos e Kim Nakamura, por favor, venham aqui na frente. Estou tão ansiosa.

A gente levanta meio incrédulo. Afinal a responsabilidade de fazer uma festa é grande. A única que parece animada com a situação é a Suzana. Nem organizar minhas roupas eu sei, imagina tomar conta de um baile. Formamos uma fila meio desordenada.

Suzana: (pegando papel e caneta) – Professora tenho ideias maravilhosas. Teremos música, comida de qualidade e...

Ludmila: - Isso é ridículo. Eu não mereço.

Todos nós falamos juntos.

Professora Samira: - Gente... sem briga... vamos voltar para a aula.

Eu simpatizei com a professora Samira e acompanhei o resto da aula com atenção. Finalmente o sinal havia tocado e eu estava livre da escola. Finalmente... veria o Vitor. Avisei ao Alex que iria passar no shopping e envio uma mensagem para o meu ficante/namorado.

Thiago Vasconcelos diz:

“Ond tá meu mô?”

Vitor Lima diz:

“Hotel Oriente. Rua Dr. Desembargador Silva, 140, Centro”

Thiago Vasconcelos diz:

“Copiei”

Cheguei no hotel e subi para o quarto do Vitor. Ele estava apenas de cueca Box. Fica um tesão. Entrei e fui direto para o banheiro. Sempre davam para ele os quartos com hidromassagem. Enchi a banheira com sais e entrei. O Vitor pegou refrigerante e algumas frutos para comermos. Não havia almoçado ainda. Ele entrou e eu sentei no colo dele. Sentir a respiração do Vitor no meu Pescoço era sensacional.

Thiago: - Opa. Alguma coisa acordou aqui em baixo.

Vitor: - Teu pau acordou... ei... hoje quero experimentar algo novo.

Thiago: Aí meu Deus... o que é?

Vitor: - Calma. Queria apenas que você chupasse de baixo d’água. Pode ser?

Thiago: - Claro. (mergulhando.)

Vitor segurou com as duas mãos na borda da banheira e gemeu alto. De baixo da água não escutava nada. Me concentrei em dar prazer ao meu homem. Logo o pênis dele estava ereto e eu sugava com dificuldade. Emergi e o beijei na boca.

Thiago: - Só você pra me fazer esse tipo de pedido.

Vitor: - Continua vai... dessa vez... usa a língua. (abaixando minha cabeça)

Usei todas as minhas habilidades aquáticas para satisfazer o Victor. Ficamos brincando na banheira por um bom tempo. Logo decidimos ir para a cama. Ele deitou e eu subi de quatro na cama. Beijei os pés dele, continuei beijando os joelhos e mordi as coxas dele. Peguei seu pênis com as minhas mãos e beijei carinhosamente a cabeça que estava latejando.

Passei a língua várias vezes na cabeça do pênis do Vitor. Ele deu um riso abafado. Abri minha boca e deixei ele me foder. Ele comia minha boquinha loucamente, algumas vezes a base do pênis arranhou nos meus dentes, mas isso não impediu dele continuar. Levantei o pênis e comecei a lamber os ovos, bem depilados por sinal.

Vitor: (puxando o cabelo de Thiago) – Caralho. Que gostoso meu amor. Sabe que eu adoro foder a tua boca? Deixa eu meter de novo.

Vitor me transformava. Geralmente eu sou calmo e penso muito nas coisas. Com ele é diferente, eu me entrego, ajo como se não houvesse amanhã. Estávamos os dois, suados e entregues ao sexo. Meu corpo parecia ser o dele. A pele molhada deixa tudo ainda mais sensual.

Thiago: (levantando e centralizando o pênis do Vitor, introduzindo lentamente em seu ânus) – Caralho!

Vitor: - Puta que pariu... assim que tu gosta vadia? Cavalgar no pau do teu macho? (ele perguntou me dando um tapa forte no rosto.

Thiago: - Isso. Bate na tua vadia.

Não parava o vai e vem. Estava um pouco ardido, pois não passei o lubrificante. Me apoio no peito cabeludo do Vitor, sentir aquilo faz meu tesão dobrar. Ele me suspende no ar com uma brutalidade que seu pênis me penetra completamente, grito de dor. Mas, ele não para e continua a penetrar sem qualquer pena. Seguro no pescoço dele e tasco um beijo demorado. Gozamos três vezes naquele dia. Deitei ao lado dele e dormi.

Quando acordei eram 21h40. Levantei correndo e fui pra casa. Quando cheguei meu pai já estava me esperando com o sermão pronto.

Hélio: - Eu nem sei por onde começar Thiago. Primeiro recebo uma ligação da diretora falando que você e seu irmão destruíram um patrimônio da escola. E agora você me chega quase meia noite em casa?

Thiago: - Pai... veja bem... eu...

Hélio: - Pensei que o Alex que fosse o desmiolado da família. Mas, vi que você também quer ir por esse caminho. (entregando-me um papel).

Thiago: - Um cheque? De quatro mil reais?

Hélio: - Entregue para a diretora. Veja se pelo menos repara parte dos estragos que vocês fizeram.

Droga. Meu pai já trabalha tanto para manter a casa. Acho que eu preciso recompensar ele de alguma forma. E agora? E esse Alex!!! Droga... mil vezes droga!!!! Deito na cama e vejo minhas fotos com o Vitor. Dou um grande sorriso antes e dormir.

Curtiu de verdade? Vote e comente. Quero saber a sua opinião.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive escritor.sincero a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários