Elementary - P.11 - Aviso.

Um conto erótico de Konan_B
Categoria: Homossexual
Contém 3502 palavras
Data: 12/08/2014 17:17:41

Bom, gente eu estou extremamente triste por algo que me aconteceu ontem.

Eu estava escrevendo o conto no Notebook, mas ai caiu uma senhora chuva onde eu moro. Eu fui fazer umas coisas na cozinha e acabei deixando o pc ligado.

Pois bem, deu um trovão daqueles que sai lacrando e quando dei por mim só pude ouvir o barulho de curto e cheiro de queimado. Quando fui ver o meu note tinha explodido. Tipo, explodido mesmo, pegou até fogo. Todos os capítulos da série estavam salvos lá e não tem como recuperar. T.T

:(

Esse capítulo eu escrevi hoje apenas para me despedir por hora. Fiquem calmos, eu vou continuar sim, mas para isso eu preciso reescrever o conto, ou o que eu lembrar dele. Pode não sair do mesmo jeito que era antes, mas também pode ficar melhor. Não sei ainda quanto tempo vai demorar para eu acabar, mas só voltarei a postar quando a história estiver terminada, no mínimo um mês,-as não garanto- então voltarei.

Espero que me compreendam, bjs e até mais.

CAPÍTULO 11: TRAÍDOS.

Abri os olhos e me deparei com a escuridão. Já havia anoitecido e eu me encontrava em um estado de completo cansaço, parecia que não dormia a dias. Meus ossos estavam todos doloridos, até piscar os olhos era doloroso. Levantei lentamente, tentando fazer o mínimo de movimentos bruscos possível e fui em direção a janela. Só agora eu percebera o alto som de tambores e gritos que vinham do centro da pequena cidade. Provavelmente pela festa que iam nos oferecer.

Sai do quarto sentindo meus pés gelidos pela madeira fria do chão. Caminhei entre o longo corredor escuro e ao passar pela terceira porta, à esquerda, quase tive um ataque do coração. Erin estava parada na porta de seu quarto me observando como uma estátua.

- Oh! Erin... Que susto.- Falei pondo uma das mãos no coração e respirando pesadamente.

- Está indo até a festinha de boas vindas?- Disse com o sorriso irônico de sempre.

- Não, quer dizer... Não sei. Acordei agora, estou com um pouco de sede, acho que vou procurar por água.- Respondi pondo as mãos nos bolsos.- Onde estão os outros?

- Estão lá. Já faz uns vinte minutos que foram.

- E ninguém me chamou?!- Confesso que fiquei um pouco indignado.- E você, não vai?

- Não. Eu vou ficar por aqui mesmo, tenho mais o que fazer...

- Hum... Ok. Eu acho que vou...- Fui interrompido por um estrondo forte na direção da festa, parecia uma explosão.

- O que foi isso?- Perguntou arregalando os olhos azuis o máximo possível.

- Não sei. Vem!- Peguei ela pelo pulso e a arrastei até a janela mais próxima.- O que é aquilo?- Era uma visão do inferno. As pequenas casas de madeira estavam sendo engolidas totalmente pelo fogo.

Podíamos ouvir os gritos das pessoas ao longe, más, por mais medonho que aquilo podia ser, os gritos não pareciam se bem de desespero ou medo. Parecia que eles estavam celebrando algo, sem falar que os tambores ainda soavam altos e estridentes da mesma forma de antes.

- Más... O que é isso?- Perguntou Erin.

- Não sei. Más coisa boa não pode ser... Disso eu tenho certeza.- Então ouvi um grito bem agudo e logo em seguida um rouco. Eu sabia de quem era aquele grito rouco, sabia muito bem...

- Enzo!!!- Erin gritou ao meu lado ameaçando pular a janela, más eu a segurei a tempo.- É o Enzo, o que estão fazendo com ele?- E logo depois mais outros.

Meu coração estava acelerado, parecia que ia saltar pela boca a qualquer segundo.

- Vem, precisamos das armas.- Disse a puxando novamente para o centro do corredor e cada um foi até seu quarto, saindo logo depois. Erin já estava com seu arco e flecha em mãos e eu apenas com a minha pequena adaga.

- O que vamos fazer? E se machucaram eles?- Perguntou aflita, já posicionando uma flecha ao centro do arco.

- Eles vão se ver comigo.- Falei pondo as luvas e socando o punho esquerdo na mão direita aberta.- Eu vou arrancar fora a cabeça deles!- Só de pensar em ver meus amigos machucados, ou pelo que os deuses queiram que eu esteja errado, mortos. O sangue em minhas veias pulsava cada vez mais rápido, lágrimas já surgiam em meus olhos, e principalmente: um ódio maciço se infiltrava em cada parte do meu ser.

"Aaaaahhhhh!!!!"- Outro grito agudo ecoou por todo o lugar, me fazendo ficar mole, e minhas pernas quase desmontarem.

- Hizel... Se for o que estamos pensando, eles são muitos. Pelo que os gritos indicam, os outros devem ter sido capturados, só nós dois não...

- Ei.- Pûs uma das mãos em seu ombro.- Eu sei que não vamos muito um com a cara do outro, más, dessa vez, precisamos trabalhar juntos. Somos só nós dois agora, e a vida deles depende de nós... Temos que confiar um no outro, pelo bem deles.- Ela me olhou seria e então sorriu.

- Eu confio em você. Nós vamos conseguir, eu sei que vamos.- Sorri de volta e olhei sério para a porta.

- Shi... Eles podem ouvir... Fiquem quietos!- Vozes soavam do lado de fora, e não eram nenhuma das vozes que conheciamos.

Puxei Erin rápido até o meu quarto, e saltei pela janela, fazendo sinal para que ela pulasse também, e eu a peguei no colo, logo depois a pondo no chão.

- Vem...- Falei passando por trás de algumas casas e quando encontramos uma mais alta, pulei para cima dela e ajudei Erin a subir.- Que droga é essa?!- Estava abismado pelo que acabara de ver. Os quatro estavam amarrados em uma imensa coluna de madeira, um ao lado do outro, e as pessoas gritavam e pulavam ao redor.

- Meu irmão...- Erin começou a chorar. Confesso que para o tipo de garota arrogante e de nariz em pé que ela era, aquilo me deixou bem surpreso, e triste também... Eu queria fazer o mesmo, desabar em lágrimas. Más ali não era hora e nem lugar para chorar, nossos amigos precisavam de nós, e um ser desequilibrado por hora já era o suficiente. Eu tinha de manter a sanidade, pelos outros, por mim e por Erin.

- Vamos.- Descemos da casinha e tentamos chegar o mais próximo possível do lugar sem que ninguém nos visse, o que era extremamente difícil, já que tinha gente por todos os lados.

Por sorte conceguimos achar uma rua que dava de frente ao centro e não havia ninguém nela. Estava escura e do centro dela, podíamos ver nitidamente o rosto daquela velha repugnante sorrindo enquato falava algo na frente do enorme tronco, cujo estavam nossos amigos amarrados, como porcos prontos para o abate.

De repente, alguém invade o local, atravessando entre a multidão, e cochichou algo no ouvido da velha.

- O QUÊ?!!! Seus idiotas! Como puderam deixá-los escapar?!!!- Então a velha lançou um tapa na cara do homem.- Encontrem-nos! Precisamos de todos eles, se entregarmos apenas três, ele vai nos matar!- Eles se curvaram e saíram logo em seguida.

- Então, qual é o plano?- Perguntou Erin se aproximando e se abaixando ao meu lado.

- Bom...- Pensei por alguns segundos e passei as mãos no chão, fazendo uma idéia surgir em minha mente.- Já sei.- Levantei, me afastando dela alguns metros e ficando ao centro da rua, na mira certeira da velha.- Erin, quando eu contar até três, eu quero que você retire o maior pedaço de terra que for possível, e levante-o à minha frente.- Ela apenas assentiu sem fazer perguntas e se posicionou na outra ponta da rua, ao qual dava acesso a multidão!

- Urgt!!!- Gritou fazendo uma imensa camada de terra desgrudar do chão e levantar no meio da rua.

- Aaaaahhhh!!!- Corri o mais rápido que pude e saltei, dando um chute com todas as forças na enorme pedra, a fazendo voar como uma flecha em direção a velha.

Caí no chão observando o lance de terra ir vigorosamente contra todas aquelas pessoas e as levar na frente, seguindo até a velha sem perder a velocidade. Foi então que a velha deu uma pirueta para trás, desviando da pedra, que bateu contra uma casa, a destruindo por completo. Uma densa cortina de poeira tomou conta do local, nos dando visibilidade zero.

- Vamos!- Sai correndo entre a poeira sem ver absolutamente nada, apenas tentei seguir o caminho que eu lembrara de onde o tronco estava. Sem ter percepção do local, dei de contra com algo e fui arremessado para trás, levando Erin comigo.

- Onde pensam que vão?- Reconheci a voz da velha, então uma gargalhada macabra soou por todo o local, me fazendo arrepiar.

A cortina de poeira finalmente estava se decipando, e logo a minha frente, pude ver a maldita velha e um homem alto de cabelos vermelhos parado ao lado dela. Ele era bem grande, dois ou três de mim.

- Erin! Cadê você?- A procurei desesperado.

- Em baixo de você...

- Ham... Desculpe.- Me levantei e encarei a velha, que agora usava um vestido azul e vários cordões e pulseiras de contas.

- Parece que vocês foram os únicos que conseguiram escapar...- O homem ao lado dela sorriu, mostrando dentes aterrorizantemente pontudos.

- O que você fez com eles, sua velha nojenta!!!- Erin tentou ir para cima dela, más eu segurei seu pulso, a impedindo.

- Eles estão bem. Por sorte de vocês, eu não posso fazer nada,afinal, precisamos entrega-los inteiros ao rei.

- Ao rei?- Perguntei confuso.- Más vocês não são leais a rainha? Quer dizer, vocês estão na parte de Hounturan ainda.

- Não, não... Nós não seguimos mais aquela vadia. Ela nos abandonou quando mais precisávamos, agora, o rei é o nosso senhor. E para provar nossa gratidão a tudo que ele nos concede, iremos entrega-los para ele.- Falou sorrindo levemente.

Olhei para os quatro amarrados no tronco, e todos estavam desarcordados.

- Sua velha desgraçada! Eu vou dar um soco tão forte no meio dessa sua cara enrugada, que você parar no inferno!!!- Gritei sentindo todo o meu corpo tremer.

- Ai, Hizel!- Erin reclamou tirando o pulso da minha mão e o esfregando.

- Muito bem, chegou a hora de vocês se juntarem aos outros, já falaram demais.- Disse a velha.

- Erin, corre!- Gritei a empurrando para trás, e quando o homem veio em nossa direção, me virei, acertando um tapa com as costas da mão, e ele voou contra uma casa, atravessando as paredes e sumindo no interior da mesma.

- Hizel!- Erin correu na direção do tronco onde os outros estavam e quando a velha ia em sua direção eu entrei em sua frente.

- O seu oponente sou eu!- A velha parou bruscamente, escorregando no chão arenoso e quando ia dar um soco bem no meio das fussas dela, a velha sumiu, fazendo meu ataque passar direto.- O quê?!!- Perguntei sem entender, olhando para os lados a sua procura.

- Aqui!!!- Olhei para cima e a velha caiu sobre mim, me derrubando no chão.

- Más, como...

- Eu não sou uma simples velhinha, garoto!- Disse segurando em meus braços, me forçando a ficar parado.

Eu poderia muito bem joga-la longe com apenas um simples movimento, más foi quando tentei, que senti como se minhas forças estivessem sendo drenadas em uma velocidade absurda.

- O que você está fazendo..?

- O mesmo que fiz com os seus amigos!

- Não, me solta! Aaaaahhhh!!!- Então dei um chute em sua barriga a lançando no ar, e ela simplesmente parou. No ar. Ela voava...- Más, o quê?!- Disse arregalando os olhos.

"Ô velha desgraçada!"

Olhei para Erin e ela tentava cortar as grossas cordas que rodeava os outros, sem sucesso.

- Não! Detenham-na!!!- Gritou a velha para as pessoas que estavam em volta, e essas correram ao encontro dela com facões e lanças nas mãos.

Dei um mortal para trás, me posicionando à frente do tronco.

- Rápido, não temos muito tempo!- Falei pegando minha adaga e lhe entregando.- Eu vou atrasa-los.

- Eles são muitos, você não vai conceguir!

- Deixa isso comigo.- Falei sem nem saber ao certo o que iria fazer. Olhei para o chão e depois encarei-os vindo em nossa direção. Eu nunca tinha feito aquilo antes, nem sabia se ia dar certo ou se eu apenas ia acabar com o meu próprio braço. Olhei novamente para o chão e então, procurei concentrar o máximo da minha força no braço direito, e lancei-o contra o chão. Senti meu corpo inteiro tremer, e um surto de adrenalina percorrer cada veia do meu corpo, me dando ainda mais força; foi ai então que como uma onda, milhares de placas de terra começaram a despedaçar e desgrudar do chão, indo com força e velocidade ao encontro daqueles que nos atacavam, os levando com violência e lhes esmagando contra as casas nas laterais, destruindo as mesmas. Era como um tsuname de terra.

O único, a única, que se safou foi a velha que ainda flutuava alguns metros de onde estávamos e me fitava com os olhos esbugalhados e a boca aberta.

- O quê você..?- Soltou em um tom tão baixo que quase não entendi.

- Viu só? O próximo vai ser na sua cara.- Falei respirando pesadamente, tentando não desabar ali mesmo. Apesar das luvas me protegerem do impacto, sentia uma forte dor no ombro ao qual usei o braço para desferir o golpe. Arya me disse que minha força ainda aumentaria muito mais, más, só com aquele tanto eu já havia feito tal coisa que seria praticamente impossível para qualquer um, imagina quando eu atingir o ápice.

- Você!!! - Uma voz vindo de trás me chamou a atenção, e quando olhei, o homem de cabelos vermelhos estava vindo em minha direção. Seu rosto pingava sangue e junto com ele, uma cara mais medônha ainda demonstrava o puro ódio que estava sentindo. Em um movimento cansado e desageitado, me virei para ele e quando ele ia me acertar com uma faca, uma flecha lhe atravessou a testa, de trás para a frente, o fazendo cair no mesmo instante. Erin estava parada atrás dele com o arco nas mãos, ainda na mesma posição.

- Obrigado.- Falei fechando o olho direito pela dor no ombro. Ela apenas assentiu e continuou a cortar a corda, que parecia inquebravel.

- Agora é só você e eu.- Falei direcionando meus olhos de volta a velha, que serpentiava no ar com seu longo vestido azul.

Corri em sua direção e quando ia a acertar, ela novamente desapareceu.- Droga!- Aquilo já estava me irritando seriamente.

"Como acertar algo que não se pode ver e nem tocar?"- Pensei observando bem ao meu redor.

Foi ai então que senti algo duro em minha bochecha esquerda, e fui jogado ao chão pelo que parecia um soco. Olhei para o local e não havia nada. A velha não estava em lugar nenhum.

Me levantei rápido me pondo em posição de ataque e algo me atingiu a barriga, me fazendo cuspir sangue. Logo depois, um em minhas costas e outro em meu queixo. Tentei atingir os locais de onde vinham os golpes, más não acertava em nada.

"E agora? Como eu vou vencer essa velha, se eu não posso vê-la?"- Coloquei as mãos na barriga e me ajoelhei.

"Ela dá ao usuário a habilidade de enxergar o oculto se olhar entre o espaço ao meio da lâmina"- As palavras de Ian, quando explicou para quê a adaga servia vieram em minha mente, me trazendo a solução.

- Erin!- Ela já havia conseguido cortar as cordas e os quatro estavam deitados no chão, desacordados.- A adaga!- Ela me olhou apreensiva e lançou a faca em minha direção, e logo a peguei, pondo entre meus dedos. Eu não podia deixar que ela identificasse o meu plano, então fingi que apenas estava me preparando para o ataque e pûs a adaga à frente do meu rosto, olhando entre a fina linha que separava a lâmina. Imediatamente a velha surgiu diante dos meus olhos, com algum tipo de aura esverdeada ao seu redor, ela ainda flutuava.- Pode vir, sua velha do inferno.- Falei desviando o olhar dela, para que não percebesse que eu havia lhe visto. Quando ela se lançou em minha direção, fingi que ia para o lado oposto e quando ela chegou perto o suficiente, joguei a adaga com força ao seu encontro. A adaga atravessou o braço direito dela, a fazendo gritar de dor. Nesse milésimos de segundo, ela ficou visível de novo e então lhe dei um soco na barriga, a fazendo voar ao encontro de uma das únicas casas que ainda sobraram, e ela se chocou contra a porta, fazendo a mesma arrancar do local e ela caiu no centro do que eu achava ser uma sala. Ela rapidamente começou a se levantar e sem perder tempo, corri em sua direção, saltando para dentro da sala.

- MORRA!!!- Gritei girando e acertando um chute reto bem no meio da cara dela, a imprensando contra a parede e sua cabeça explodiu, jogando sangue e miolos para todos os lados e em minha perna. Deu até para ouvir os ossos quebrando.

No mesmo momento, meu estômago revirou e eu corri para fora da casa; caindo de joelhos ao chão e comecei a vomitar.

- Hizel...- Ouvir aquela voz era tão bom. Parece que todos os problemas do mundo acabaram de sumir, assim como a velha desgraçada. Olhei para trás e Enzo estava sentado ao lado dos outros me olhando. Eles tinham uma cara de sono tão fofa, que dava vontade de apertar a bochecha de todos e fazer aquela voz irritante de quando se fala com uma criança.

Limpei minha boca e fui caminhando ao encontro deles, trocando as pernas pelo cansaço. Aquela sensação de que meu corpo ia se quebrar em pedaços a qualquer segundo tomava conta de mim, eu mal conseguia manter os olhos abertos. Minhas costas e ombro pareciam ter sido esmagados, várias marcas de cortes se espalhavam por toda extensão de mim, o ato de traição ainda me fazia embrulhar o estômago. Eu só queria chorar, chorar, chorar e chorar mais ainda.

- Hizel, você está bem?- Perguntou Erin se levantando e me encarando.

Apenas a ignorei, era como se não tivesse força nem para mexer os olhos, aquela velha conseguiu sugar bastante da minha energia, eu me sentia um morto-vivo, meu corpo se mexia, más minha mente estava longe. Passei por ela e me joguei à frente de Enzo, caindo em seus braços. Ele me abraçou forte e comecei a chorar desesperadamente, me encolhendo em seu colo.

- Calma, pequeno... Vai ficar tudo bem...- Disse ele acariciando meus cabelos.

- Eu senti tanto medo...- Falei e logo depois uma sessão de soluços tomou conta de mim. Sim, eu senti muito medo. Más não foi medo do que eu teria de enfrentar, era medo de perdê-los. Apesar do pouco tempo de vivência, eles já eram como uma família para mim, e eu os amava profundamente.

- Shi... Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você...

- Todos nós estamos.- Reconheci aquela voz fina e suave de Bloondie.

- Nossa... O que aconteceu aqui?- Agora era Christopher quem indagava.

- O Hizel. Ele fez isso. Foi ele quem salvou vocês... Ele foi incrível.- Erin disse se abaixando e pondo uma das mãos em meu braço esquerdo.

- Nós, fomos incríveis...- Falei juntando o restante de energia que ainda me mantinha acordado.

- Fala sério, eu não fiz quase nada. Eu só cortei as cordas, só. Você fez todo o trabalho duro.

- O quê?!- Me levantei um pouco a encarando.- Você me salvou. Se não fosse você eu estaria morto agora. Eu não ia conseguir desviar do ataque dele, ele ia me acertar em cheio, você que o parou. Obrigado.- Disse sinceramente agradecido.

- Não tem de quê. Más sério, você me surpreendeu.- Ambos sorrimos e eu deitei a cabeça novamente no peito de Enzo.

- Estão todos mortos?- Bloondie perguntou enquanto observava as imensas camadas de terra maciça jogadas em cima de vários corpos desacordados.

- Não sei. O Hizel fez tudo isso com apenas um golpe.- Erin se levantou também observando o estrago do local.

- Nossa... Onde você vai parar, hem?- Christopher me olhou fazendo uma cara engraçada. Apenas sorri forçadamente e fechei os olhos, sentindo o doce e incrível cheiro de Enzo.

- E a velha, Hizel?- Ian perguntou me fazendo abrir rápido os olhos.

- Vai lá ver...

Eles foram em direção a casa e ao passarem pela porta, só pude ouvir os gritos.

- Vamos embora, eu não passo mais nem um segundo nesse lugar!!!- Erin gritou correndo em nossa direção com Christopher, Bloondie e Ian logo atrás.

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Comentários

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Amei continua assim surpreendendo a cada novo conto.

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caraca a cada dia melhor, tem whatsapp? manda para meu email rafaelsenairo@gmail.com

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Belo conto, meus pesames pelo pc. Você botar mais detalhes de tripas e sangue como nesse capitulo, belo capitulo

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Ah, que pena. Estava adornado os contos. Bom, faça o que tiver de fazer. Reescreva e poste para nos. Abraço.

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Muito bom! não demore, vá postando os que vc escrever.

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