— Vamos ver aquele negócio — disse Renato balançando a cabeça em direção à porta. Felipe pulou da cama para o seu lado, se voltou para mim e acenou com a cabeça. Deu um sorriso e saiu junto a Renato.
Fiquei parado, tentando entender tudo aquilo. Quando Felipe avançou para cima de mim, antes de Renato chegar, a princípio achei que ele fosse me bater, mas agora, percebo que ele iria no mínimo me beijar. Tinha problemas de mais, e não queria mais esse.
E com tudo isso, deixei a lembrança de Bernardo afastada, não porque quis. Precisava fazer alguma coisa em sua homenagem. Precisava descobrir no mínimo onde ele morava, para depois ir até lá e saber onde seu corpo foi enterrado. — Droga! — disse em voz alta limpando uma lagrima que caia pelo rosto.
***
No outro dia, depois do almoço, comecei a colocar meu plano em pratica. O primeiro passo era: conseguir sair de casa e ir até o homem do cachorro quente, tinha certeza que ele saberia me informar onde Bernardo morava. Se ao menos eu tivesse tido aquele encontro com ele, saberia disso tudo...
Mas agora preciso convencer Felipe a sair comigo.
— Está muito chato aqui — disse colocando meu livro sobre a mesa. Felipe estava atrás de mim, deitado no sofá. — Quero fazer algo!
— Renato não disse nada, acho que podemos fazer alguma coisa, ver um filme? — perguntou ele ainda deitado. Coloquei meu braço sobre o encosto da cadeira, o fitando.
— Não aguento mais ver filmes — rebati revirando os olhos. Ele se levantou e me encarou.
— Então... Podemos... — Felipe colocou a mão no queixo. Seu semblante mostrava uma expressão pensativa. — Não há nada para fazermos.
— Bom — me levantei e fui até o sofá. Se Felipe estava ali comigo, era por um simples motivo: usei o amor de Renato (a cosia que ele lhe era mais preciosa), contra ele. O enganando. Então porque não fazer a mesma coisa com Felipe? Usar seu amor. Era típico daqueles caras maus dos livros, que sempre usam todo mundo e que no final acaba sozinho. Poderia até acabar sozinho, mas não seria com esses dois.
— Podemos da um passeio — disse finalmente me debruçando sobre o sofá, fazendo um pequeno bico. O rosto de Felipe estava logo embaixo — ele se deitou conforme eu me aproximava.
— Passeio?! — ele me olhou assustado. — Renato me mata se sair daqui contigo.
Estava na hora de usar meu lado escuro. Ou melhor, usar Felipe.
— Por favor — coloquei minha mão sobre o peito de Felipe, ele ficou ereto e contraiu os músculos. Dei um sorriso e afundei mais um pouco minha mão. Senti seu abdômen se render aos meus carinhos, ficando relaxado. Ele fecho os olhos por alguns segundos e mordeu os lábios. Minhas mãos foram descendo sobre o corpo de Felipe. — Se você me levar para dar um passeio — e aqui, minha mão entrou no short largo de Felipe, ele estava sem cueca —, posso te dar algo em troca.
Pronto! Já tinha conseguido tudo que queria, e se pedisse mais coisas. Felipe com certeza iria fazer.
— Uma hora — disse ele me encarando. — Só podemos ficar uma hora, depois temos que voltar — uma hora seria muito para ficar com Felipe, mas contando o tempo que levaríamos para chegar lá e voltar. Teria que aguentar seu bafo de hortelã só por 30 minutos.
Saímos praticamente correndo do apartamento de Renato. Não seria bom para nenhum dos dois ser pego pelo louco-desgraçado. Como não tínhamos carro, fomos andando.
Felipe pegou na minha mão quando chegamos à avenida que separava o parque e as lojas que o cercavam. Olhei para ele querendo uma explicação, ele engoliu em cego e disse.
— Desculpe fazer isso, parece... É idiota, mas foi atravessando essa rua, que um carro pegou meu irmão, e quero ter certeza que o mesmo não vai acontecer ao sósia dele — realmente era estranho, mas não era idiota, pelo contrario ninguém nunca tinha se preocupado tanto comigo. Aquilo foi o gesto mais fofo que vi em toda minha vida, até aquele momento, é claro.
— Tudo bem — disse sorrindo. Só tínhamos 45 minutos, precisava ser rápido. —, vamos!
Do outro lado, avistei o homem do cachorro quente. Parecia ser ele, mas quando chegamos mais perto era outro cara. Mais jovem, seu filho! Não poderia perguntar sobre Bernardo, com Felipe do meu lado. Estava na hora do passo dois do meu plano: dar um perdido em Felipe, e conseguir conversa com o cara.
O levei para o outro lado do parque, que estava começando a me parecer uma grande praça com muitas, muitas árvores. Do outro lado comecei a conversar calmamente com Felipe. Objetivo: deixar-nos com sede. Deu certo, passou algum tempo e ele reclamou a sede. Felipe se levantou e falou que iria comprar dois refrigerantes. Pulei em sua frente e disse que eu mesmo iria fazer. Ele não gostou muito, tive que usar mais um pouco do meu “poder”. Caminhei até onde ele estava, coloquei minha mão em seu pescoço e comecei a morder sua orelha, e sussurrar que me deixasse ir. Deu certo!
— Volto logo — disse a caminho do homem do cachorro quente. Felipe se sentou de volta no banco. Enquanto andava a ideia de sair correndo e nunca mais voltar passou pela minha cabeça, mas tinha a minha irmãzinha. Se fugisse agora, Felipe ligaria para Renato e eu tenho certeza, que em menos de 2 horas ele já teria feito mal a ela. Fugir não era uma opção, era melhor continuar com meu plano. Agora precisava fazer perguntas ao homem, que realmente, parecia ser seu filho. Ele as ouviu e esperou que eu terminasse, quando me entregou os refrigerantes respondeu em uma voz calma.
— Ele morava na mesma rua que ficava o prédio — olhei para o lugar, depois para o dedo do homem, que apontava na direção oeste —, só seguir aqui e vai achar uma grande casa com um grande portão azul. É a única casa com cor na rua, impossível de não se achar.
— Obrigado senhor — disse lhe dando um pouco mais do valor do refrigerante.
Meu passo um e dois já estavam concluídos. Agora precisava dar um jeito de conseguir o terceiro passo, que era: ir à casa dos pais de Bernardo e perguntar onde ele estava enterrado.
— Precisamos voltar — disse Felipe quando terminou de tomar seu refrigerante. Levantei-me e joguei a minha lata no lixo, ainda estava pela metade, mas não estava nem um pouco a fim de ficar tomando.
***
Assim que chegamos ao apartamento. Fui surpreendido por Felipe. Ele me jogou contra a parede da sala e seguro em minha cintura. Sua pegava não era ruim, nada ruim. Fiquei excitado no mesmo instante.
— Está na hora do meu pagamento — ele se inclinou sobre meu pescoço e ali deu um cheiro gostoso, senti cada fio de cabelo do meu corpo se arrepiar. — meu Enzinho… — suspirou ele olhando em meus olhos. Seus lábios voltaram mais uma vez para minha boca. Agora eu não estava mais parado feito um morto. Eu estava excitado e beijando aquele cara com muito prazer. Mordi seus lábios com um pouco de força, de contra partida ele puxou meu cabelo.
Eu estava ofegante e ele também. Fazia tempo que não me sentia assim. Tão louco por outro cara. Na verdade, passar essa tarde com Felipe fora desse lugar, e descobrir que ele era tão legal quando o meu Felipe, fazia dele um cara sexy, e eu estava desejando muito aquele cara sexy.
Felipe pegou em minhas pernas. Ainda me prendendo contra a parede, me levantou e segurou assim. Enquanto sua língua deslizava dentro da minha boca, comecei a tirar meu short. Depois de tira-lo. Coloquei minha mão sobre o pau de Felipe. Não usar cueca, deixava o volume bem mais gostoso. Depois de descobrir como fazer, consegui deixar seu short nos joelhos. Sua boca se arrastou até meu pescoço, ele mordia e chupava com força, segurei em seu cabelo e o trouxe de volta, queria muito que ele continuasse, mas um chupão iria trazer complicações.
Felipe e eu ficamos pelados da cintura para baixo, meu corpo estava a uma altura boca. Não foi difícil eu sentir seu pau roçar minha bunda. Não tinha visto, mas a cabeça era um pouco grande, e bem quente. Felipe estendeu sua mão e mandou-me passar saliva na mesma, quando fiz isso ele levou sua mão até meu cuzinho e o melou. Não colocou nenhum dedo, nem precisou. Eu estava aberto e pronto para ele.
— Não grite — pediu ele beijando meu queixo. Minhas pernas estavam abraças a sua cintura, nossas mãos era uma só, pressionada a parede. Ele levou uma mão até seu membro e o segurou com força contra a entrada do meu cuzinho. Senti a cabeça entrar sem muita dificuldade, segurei a dor nos lábios e o deixei fazer o que quisesse comigo.
O pau entrou mais rápido do que esperava, e não era pequeno. Senti que foi muito fundo. Ele voltou a segurar minha mão. Sua boca veio até a minha, coloquei meus lábios nos seus e comecei a chupar sua língua, lentamente. No mesmo ritmo que sue pau começava a entrar e sair de dentro de mim. Aquilo ficava mais gostoso a cada estocada, fechei os olhos. Queria gritar muito, não de dor, mas sim de prazer.
O corpo definido de Felipe roçava ao meu, conforme ele avançava com a cabeça do pau para dentro do meu corpo. Ele tinha pegada, sabia colocar dentro de uma pessoa, e beijava maravilhosamente bem. Seu irmão teve o melhor parceiro sexual que alguém pode querer.
Abri um pouco mais as pernas. O corpo do seu membro deslizou com mais facilidade e com mais agilidade. Isso só fez o prazer aumentar. Segurei em seu ombro, forçando minha bunda bater contra seu colo. Um barulho começo desse toque suave. O corpo de Felipe estava rígido. Seus braços pareciam ser feitos de cimento. É claro que era do peso do meu corpo, mas mesmo com isso. Ele tinha um corpo forte e saudável. Que eu adorava beijar, cada pedacinho.
Coloquei minha boca em seu pescoço. Primeiro deslizei os dentes, depois meus lábios, procurando o melhor lugar para chupar. Quando achei o chupão foi lento, não tinha pressa de soltar aquele belo pedaço de carne. Em baixo, meu cuzinho apertava o pau de Felipe para que ele permanecesse lá dentro toda vez que atingia o ponto máximo. Ele voltou devagarzinho, sentia que ele não queria sair de dentro de mim. Depois voltava com muita sede. Fazendo aquele barulhinho gostoso.
Deixei o pescoço de Felipe a tempo de não provocar nenhuma marca duradoura.
— Estou gozando, nunca gozei tão rápido — disse ele, acho que tinha um pedido de desculpas implícito ali , mas não tinha tempo para ler nas estrelinhas. Meu cuzinho estava se enchendo de gozo, um gozo quente e em grande quantidade. O pau de Felipe ficou parado dentro de mim por alguns instantes, depois, finalmente, saiu. Senti um grande vazio e também o gozo escorrendo para fora do meu cuzinho.
Então disso o obvio. — Precisamos tomar um banho, antes que Renato chegue —. Dei um último beijo em Felipe antes de sair do seu abraço de urso. Enquanto caminhávamos para o banheiro. Ele tirou a blusa e a jogou no meu rosto. Peguei-a, tirando a minha logo depois. Então vi o pau de Felipe pela primeira vez, e era como eu tinha sentido entrar em mim, grande e com uma cabeça clara, sem nenhum cabelo no corpo. Ele era muito mais sexy do que Renato um dia foi.
