A cada janeiro, durante os meus primeiros vinte anos, nossa família tirava férias e nos mudávamos para uma casa de praia situada a setenta quilômetros de nossa cidade.
Nem sempre meu pai conseguia férias do emprego e, nestes anos, ficávamos, eu e minha mãe, o mês inteiro, enquanto ele passava os dias úteis na cidade, voltando à praia nas noites de sextas feiras. Graças à perenidade de nossas férias, costume partilhado por outras famílias, fizemos amigos dos quais passávamos o ano inteiro sentindo saudade e, após a virada do ano, era uma festa revê-los para mais um verão juntos.
Quando eu concluí o ensino médio, estava a dois meses de completar dezoito anos e, pela primeira vez, fui veranear com um namorado. Edu era o primeiro namorado que eu apresentei aos meus pais. Estávamos juntos há seis meses e, claro já havia rolado sexo (antes dele, apenas outro garoto que escolhi só para perder a virgindade) e, posso dizer com carinho, estava apaixonada por aquele menino lindo, de vinte e um anos, estudante de engenharia e já empregado como estagiário na área que escolheu.
O Edu era um fofo e minhas amigas, de cara, aprovaram a escolha daquele garoto de rosto e corpo lindos, com os olhos mais azuis que já conheci, mas ele, assim como meu pai, só poderia ficar o final de semana e, por isso, durante a semana, na nossa casa, ficávamos, apenas, minha mãe e eu.
Da nossa turma participavam entre doze a quinze pessoas, variando conforme chegavam ou saiam os velhos amigos ou estes traziam novos amigos para o grupo, mas era uma turma bem animada onde a idade ia dos catorze aos vinte anos e a quantidade de garotas era mais ou menos a mesma de garotos. Andávamos na praia, tomávamos sol, chupávamos picolés, jogávamos frescobol e, de noite, sentávamos na praça para ouvir alguém tocar violão e jogar conversa fora.
Um dia de semana, com o Edu longe, fomos assistir um jogo de vôlei de meninos. Alguns da nossa turma participavam, mas havia outros caras que não conhecíamos.
Quando foi chegando perto do fim do dia, os rapazes foram saindo e, para que o jogo não acabasse, entramos eu e uma amiga minha, uma para cada lado, completando dois quartetos.
No meu time jogava o Luiz, um moreno claro, tipo o Marcos Palmeira, dez centímetros mais baixo que o Edu, cerca de trinta anos que, mais tarde vim a saber, trabalhava em um órgão do governo situado na cidade, onde cumpria expediente das sete às treze horas e era casado, o que o obrigava a se deslocar à capital toda sexta-feira, exatamente o inverso do que o Edu faria naquele verão.
A princípio, o Luiz não me chamou a atenção pois, além de mais velho, era praticamente do meu tamanho (meço 1,70 m), usava aliança e eu sempre preferi loiros de olhos azuis, como o Edu. Além do mais, curtia muito meu namorado para pensar em outro cara.
No entanto, no decorrer do jogo, o Luiz se mostrou um cara superdivertido e atencioso com as “crianças” que jogavam e, assim, acabamos ficando amigos – todo o grupo.
Na quarta-feira da semana seguinte, estávamos eu e duas amigas minhas sentadas na praça quando o Luiz chegou e foi se sentando com a gente. A Marcinha tinha quinze, a irmã dela, Mariana era da minha idade e eram duas garotas estilo recatadinhas. Eu, apesar de não ser muito dada, estava moreníssima, com uma minissaia branca que, se eu tirasse a mão do colo, certamente mostraria minha calcinha.
Percebi, desde o início, que isso chamou a atenção do Luiz, mas ele tentou disfarçar e foi super discreto, o que me instigou a provocá-lo como se nada tivesse notado.
Lá pelas tantas, com mais gente chegando e a turma se completando, estávamos eu e o Luiz lado a lado, dividindo o mesmo banco e, naquela hora em que todos falam ao mesmo tempo e ninguém escuta nada, sussurrei no ouvido dele: - tá suando? (em seguida dei uma risadinha provocante).
Ele pensou na resposta uns cinco segundos e falou: - se eu fosse teu pai, te mandava tirar essa saia indecente e colocar uma roupa maior (também rindo).
- Mas, você não é meu pai, então... (deixei que ele completasse)
- Então eu mesmo tiraria ela, se você deixasse.
Não sei o que me deu naquela hora, pois ainda consegui raciocinar que não poderia fazer ali, nem naquela hora já que a praça ficava em frente a minha casa e minha mãe não poderia notar que eu me afastara das meninas. Então, falei: - amanhã não vai ter vôlei.
Ele entendeu o recado e respondeu: - as quinze estarei na minha casa, esperando você.
Depois disso a conversa transcorreu normalmente e eu fui pra casa tentar dormir, excitada com a expectativa de transar com um cara mais velho, casado, escondido... enfim... era uma aventura excitante.
Dia seguinte, depois do almoço, avisei à minha mãe que iria dar um passeio, procurar as meninas e que voltaria na hora do jantar, como sempre. Coloquei uma calcinha branca de rendinhas, a mesma minissaia, uma blusinha top cor de vinho e um sutiã comportadinho, para guardar meus pequenos seios. Assim, me dirigi à casa do Luiz, que ficava mais próxima à praia em um ponto longe da rede de vôlei – o suficiente para entrar lá sem ser vista. Bati na porta e ele me abriu com um short de surfista, que achei super estranho e só. Sem camisa nem nada, mas cheirava a sabonete, o que anunciava que tomara um banho para me esperar.
Trocadas meia dúzia de palavras, nos agarramos no sofá e percebi que, se o que ele fazia era beijo, teria que arranjar outro nome para o que os meus antigos namorados fizeram antes. Como era delicioso ficar sentindo aquele cheiro, de olhos fechados, com as suas mãos a me apertar firme, levantando minha blusa, soltando meu sutiã, mexendo com os mamilos duríssimos... praticamente eu não fazia nada. Submissa aos seus carinhos e torcendo para ele me guiasse ao paraíso.
Não sei bem quanto tempo demorou essa introdução, mas sei que, em dado momento, quando só me restavam a saia e a calcinha, Luiz, delicadamente, me empurrou na direção do centro que ficava à frente do sofá e mandou – a palavra correta é esta mesma: mandou – que eu apoiasse os cotovelos no móvel que ficava à altura das nossas canelas. Enquanto obedecia, ele levantou minha saia até a cintura e puxou minha calcinha deixando ela enrolada no tornozelo esquerdo.
Elogiou minha marquinha de biquini, deu tapa educado na minha bunda e começou a afastar as nádegas. Eu, praticamente de quatro pés em sua frente, nas suas mãos, ficava completamente aberta, meus dois buracos que ele, ainda sentado do sofá, curvando-se para a frente, chupava, lambia e enfiava a língua alternadamente, misturando sua saliva ao meu mel, que começava a escorrer.
Quando percebeu que eu estava “no ponto”, como ele mesmo disse, levantou-se do sofá, arriou sua bermuda e, sem cerimônias ou camisinha, enfiou seu pau na minha boceta. Embora seu pau fosse menor do que o do Edu, tal era o estágio de excitação que vi estrelas quando tocou meu corpo por dentro.
Luiz metia firme e ritmado, me deixando gemer e, algumas vezes, até gritar de tesão. A partir de uma certa hora, começou a dedilhar meu clitóris, me fazendo gozar séculos antes dele.
Feliz por me dar prazer, Luiz perguntou se eu queria descansar e, por não conseguir segurar as pernas firmes, tive que aceitar que ele me carregasse até a sua cama (de casal), onde me deitou de cara pra cima e, sem pedir licença, se colocou entre as minhas pernas, joelhos dobrados em posição ginecológica, voltando a me penetrar com vigor. Sua cara era de puro tesão e parecia sorrir por dentro, com a conquista de uma menininha tão nova. Seus músculos contraiam de tal forma que, com o esforço, uma gota de suor começou a escorrer da sua testa. Ele, mordendo os lábios, então, perguntou: - não queria me ver suado?
- sim... acelera... e me deixa lamber seu suor...
Neste momento, ele saiu de dentro de mim, me colocou de joelhos na cama, trocamos um abraço apertado com mais beijo de língua. Fiquei ensopada com o suor dele e, findo o beijo, abaixei a cabeça lambendo seu peito depilado, abdomem... até chegar naquele pau delicioso.
Não gosto de sexo oral com gosto de boceta, mas não aguentaria ele me comendo o tempo todo sem vê-lo gozar e, assim, comecei a tocar uma punheta nele (ele ajoelhado na cama) enquanto, deitada de bruços, passava a língua na cabeça do pau.
Talvez notando que eu não tinha muito jeito e, ao mesmo tempo, se excitando com a visão da minha bundinha virada pro teto, Luiz me comandou as minhas posições, de novo, colocando um travesseiro sob meu ventre. Brincou com o indicador na minha boceta, subiu até meu cuzinho e lambeu com afinco. Discretamente, deu aquela cuspidinha maldosa e, sem falar nada, começou a enfiar um dedo, depois dois... quando sentiu que havia espaço e não haveria resistência, se ajeitou e colocou seu pau dentro de mim. Dessa vez, ele não pensou no meu prazer, apenas bombou forte e ritimadamente até encher meu rabinho de esperma e, então, deitou-se ao meu lado, com seu pau molhado, pingando leite.
Conversamos e namoramos como um casalzinho por cerca de uma hora e, percebendo que estava por escurecer, tomei uma ducha, ajeitei o cabelo com uma escova da mulher dele e fui pra casa, jantar.
Nessa noite, o Luiz não apareceu na turma. No dia seguinte, viajou à capital e o Edu veio, reclamando que as férias estavam demorando demais, pois lamentava que na casa dos meus pais não conseguíamos fazer amor... eu comigo, pensando: - que alívio!
Nas três semanas seguintes, dei que nem gente grande, para o Luiz, de segunda a quinta e namorei na praça, como uma adolescente bem criada, com o Edu, da sexta ao domingo. Minhas amigas, até onde eu sei, nem desconfiaram pois, várias vezes, jogávamos vôlei e saíamos mais cedo, deixando todos pensando que fui pra casa dormir, enquanto estava levando ferro em todos os buracos. Aprendi a chupar um pau, adorei o gosto do esperma e gostei muito de ter tido um professor tão carinhoso, mas, após às férias, perdi contato com o Luiz. Namorei o Edu mais três anos. Depois dele, houve uma curta fase de "ficantes", até que comecei a namorar um colega de faculdade, noivamos, como manda o figurino e estamos casados há sete anos. Posso dizer sem constrangimentos que, fora esta vez, nunca traí ninguém. beijos e podem comentar (mnandalivre@gmail.com)