Amor Romântico ♡ Cap.10

Um conto erótico de amorromântico
Categoria: Homossexual
Contém 1435 palavras
Data: 20/09/2014 00:43:15

Cap.10

Acordei com umas remexidas na cama. Era ele, que já se levantava. Segurei sua mão.

- Fica mais um pouquinho aqui !- falei, com aquela voz manhosa de sono.

- Eu adoraria dormir mais com você, mas já está tarde, e eu tenho que fazer nosso café- falou, se levantando de uma vez.

- Tá bom- falei, me levantando juntos. Tomamos um banho juntos, com muitos sorrisos e beijos, nada mais quente. Nos vestimos e fomos tomar o café. Ele sempre teve o costume de me olhar durante as refeições.

- O que você vai fazer hoje ?- perguntou, antes de tomar mais um pouco do café.

- Bem, acho que vou estudar a tarde, e a noite vou ficar em casa. Ah, e vou morrer de saudades suas o dia todo.

- Ah, então você aceita ir no cinema comigo a noite.

- Claro que sim, estava mesmo com vontade de ir no cinema, disseram que tem um novo filme em cartaz, que é ótimo- dizia eu, todo entusiasmado.

- Ah, eu acho que deve ser o mesmo que o meu- aquele passeio, nunca aconteceu. Logo depois, de tomar o café, peguei minhas coisas e parti de volta a minha casa. Dentro do ônibus, comecei a sentir um aperto no peito, como se algo fosse acontecer.

- Moço, você está bem ?- uma senhora ao meu lado,perguntou.

- Sim, porque ?- dizia eu, um pouco aflito.

- Você está bem vermelho. Precisa de algo ?

- Não, obrigado. Aliás, tenho que descer nesse ponto. Obrigado pela atenção- falei, me levantando. Ao descer daquele ônibus. O desconforto aumentou. Logo percebi que eu estava com febre. Acabei decidindo não ir pro colégio. Estava lavando um prato, logo depois do meu almoço, quando alguém bate na porta. Prontamente vou atender.

- Olá- digo, logo vendo que se tratava da mãe do Alberto- aconteceu alguma coisa- ela estava com os olhos inchados, toda vermelha- a senhora está bem ????

- Não. É... aconteceu sim. O... Alberto, ele foi atropelado, ele morreu- ouvir aquilo foi como um choque pra mim.

- O que ?- falei, baixinho como quem não acreditava.

- Ele morreu, ele morreu- repetiu várias vezes, para a minha tortura, ou não.

- Não, não pode ser, diz que é mentira, não, não- dizia eu, dando passos lentos para trás. Logo tropecei em uma mesa e cai no chão. Imediatamente comecei a chorar- ele não pode ter morrido. Nós vamos ter uma vida juntos, eu amo ele. Não, Alberto... por favor, não !- dizia, já aos gritos. Logo meus pais chegaram em casa e me viram naquele estado. Depois de ter quebrado alguns vasos, estava jogado na escada, com as mãos no rosto.

- Filho, acabamos de saber o que houve, como está, calma filho- dizia minha mãe, me abraçando.

- Como eu posso ficar calmo- dizia, praticamente sem voz, depois de tanto gritar- ele morreu. Ele me deixou. Estão felizes agora- falei, olhando para eles dois- estão felizes agora, ele não está mais aqui ! Ele me deixou- falei, tirando forças do fundo do poço para gritar. Sai correndo em direção ao meu quarto. Olhar pra aquele quarto só me fez ter mais lembranças dele. Dos seus Abraços carinhosos, dos nossos beijos, do dia em que ali fizemos amor pela primeira vez- porquê ? Porque, porque isso está acontecendo ?- perguntava, tentando achar uma resposta- ainda posso sentir o cheiro dele- dizia, sentindo o meu travesseiro- naaaaaaooooo Alberto !

TEMPO DEPOIS

Lá estava eu, como um viúvo, que havia perdido o amor da sua vida, por uma imprudência de trânsito. Olhei para o caixão, estava prestes a ser enterrado. Seria a última vez que o veria em carne e osso. Vi nossos momentos juntos passarem em flashback em minha mente. Quantos sorrisos, quantos Beijos, quantos Abraços, quanto amor, haviam dado lugar a um momento triste. Nosso relacionamento havia terminado, da forma mais trágica possível. Lembro, de ter visto seu sorriso pela última vez, ao sair do apartamento. Ele parecia ser inabalável, me dava uma confiança incrível.

- Eu te amo Alberto- dizia, enquanto as lágrimas escorriam de meu rosto, e a terra era jogada sobre seu caixão. Agora tudo que havia restado eram lembranças ao vento. A partir dali não fui mais o mesmo. Deixei de ser um garoto extrovertido. Me fechei, pra tudo e todos. Não saia mais de casa, vivia com olheiras por não conseguir dormir direito. Aos poucos fui melhorando. Mas continuei mal humorado. Nunca mais amei ninguém de verdade. Fiz Letras na faculdade. Mudei-me para o apartamento dele. De algum jeito, me fazia bem estar ali. Guardei todas as suas roupas e fotos. Visito seu túmulo todos os anos. Nunca o esqueci. Hoje estou aqui, totalmente amargurado. Ai vocês me perguntam, do que você não gosta na sua vida ? Sua profissão ? Não, eu amo ser professor, nasci pra isso. Seu apartamento ? Lógico que não, meu apartamento é super fofo. E então ? Não gosto de ser amargurado. De estar sozinho. De me sentir na solidão. Deve ter sido algum carma, pra isso ter acontecido comigo. Claro, já fiquei com outros homens, mas nunca foi o mesmo. Eu nunca mais amei ninguém, como o amei. Mas nos últimos tempos, um aluno em especial tem chamado a minha atenção. Ele se chama César. Ainda está no primeiro ano da faculdade, segundo período. Porque ? Não sei. Ele é bonito ? É. Não sei porque, ele tem alguma coisa em especial. Será se é a paixão por livros ? Não sei. Mas logo tentarei descobrir uma explicação. Hoje, tenho 35 anos. Não me acho feio. Na verdade, não mudei muito. Continuou loiro, com longos cabelos lisos, com olhos azuis, sou branco, alto e magro. Me acho bonito. Mas mesmo bonito, existe uma barreira que não me deixa engrenar relacionamentos.Não sei muito bem o que é, mas estou disposto a mudar, ou tentar. Cansei de ficar sozinho.

NARRADO POR MARIANO FIGUEIREDO

Eu estava começando a entender melhor o que sentia pelo meu irmão. Era algo como um amor. Um amor puro e carinhoso. Não amor de irmãos, amor de namorados, envolto de desejos e vontades. De algum modo ele retribuía todo aquele amor que eu sinto por ele. Muitos vão dizer, isso é errado. Mas é errado amar alguém ? Você escolhe amar alguém ? Eu não escolhi amar meu irmão desse jeito. Eu não escolhi ter vontade de abraça-lo, de beija-lo, de protege-lo a todo momento. Eu apenas, o amo. Eu estava ainda mais feliz porque ele disse que nunca ficaria longe de mim. Sorria involuntariamente.

- Ei cabeça de vento, o que você está pensando tanto aí ?- ele perguntou, dando um peteleco na minha cabeça.

- Estava pensando em você- disse, fazendo ele sorrir.

- Então deixa a minha imagem descansar e termina de lavar essa louça, ou mamãe vai te arrancar o coro.

- Bem que você podia me ajudar, olha o estado dessa pia- ele sorriu novamente e me abraçou.

- Oooo coitadinho dele-falou, beijando meu rosto- tá, me dá o pano que eu ajudo a enxugar- puxou o pano do meu braço e começou a ajudar. Estava feliz por estar perto dele.

TEMPO DEPOIS

Estávamos abraçados na cama dele, bem cobertos, jogando vídeo game, como um casal feliz.

- Ah não, assim não vale, você sempre corre pela direita e fecha tudo, me fazendo bater- dizia ele com um bico na boca, após perder mais uma corrida no vídeo game pela milionésima vez.

- Ownt, que biquinho fofo !- dizia eu, puxando seus lábios e fazendo ele sorrir- tá, eu deixo a gente jogar um jogo que você saiba- ele sorriu.

- Que tal Mortal Kombat ?

- Tá bom, mas eu tenho que ir lá na sala pegar- falei, o empurrando levemente para sair de cima de mim. Logo me levantei e fui em direção a sala. Logo peguei o jogo e já estava voltando, quando mamãe me parou no corredor- oi mãe.

- O que você está fazendo ai ? Não vai dormir ?

- Estou dormindo aqui- falei, fazendo ela lançar um olhar diferente. Logo ela retornou ao quarto. Ouvi alguns gritos- o clima está pesado lá- dizia eu, acariciando os cabelos do César. Olhei para seu rosto, e foi ai que percebi que ele já estava dormindo. Lentamente o tirei de cima de mim e o deitei na cama. Tirei sua camisa e seu chinelo, e fiquei olhando para seu rosto. Passava o dedo pelo seu corpo. Porque eu tinha que me atrair tanto pelo meu gêmeo. Olhei novamente para o seu rosto, ele era um fofo dormindo. Lentamente cheguei próximo a sua boca, e dei um selinho demorado nele. Me afastei em seguida e o cobri um pouco mais . Com certeza o amava.

NARRADO POR CÉSAR

Eu não estava dormindo.

Continua

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Comentários

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Chorei aqui com esse capitulo!! Cara seu conto esta maravilhoso. Continue logo!!

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que historia triste a do luciano .chorei aqui . mas que esperto o cesar em .rs só quero ver onde isso vai dar.beijo lindo

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