Amor Romântico ♡ Cap.13

Um conto erótico de amorromântico
Categoria: Homossexual
Contém 1687 palavras
Data: 23/09/2014 01:29:44

Cap.13

NO DIA SEGUINTE

NARRADO POR CÉSAR

Ai, como essa aula é um tédio. Eu até estou começando a achar o Luciano uma pessoa legal, mas que as aulas dele são um tédio, a, isso são sim. Enfim, ela logo terminou. Arrumei todas as minhas coisas e fiquei esperando ele terminar de arrumar as dele. Ao terminar, ele olhou pra mim, e sorriu.

- Vamos ?

- Vamos- falei, seguindo-o. Logo entramos no carro e partimos em direção a um restaurante.

TEMPO DEPOIS

Conversávamos alegremente, e ele sorria das coisas que eu dizia, enquanto comíamos.

- Mas você não acha que é verdade ? Aquela coisa grudenta que fica, eu detesto protetor solar (tá, confesso, tirei essa do HEQVS, homenagem :-D )- ele sorria como se fosse a piada mais engraçada do mundo.

- Eu não acredito que você não usa protetor solar por causa de uma frescura dessas. E a sua pele como fica ?

- Ah, ela espera passar o sol, assim como eu, pra tomar banho. E você, tem algo que você não goste ?

- Hum, deixa eu ver, ah, lembrei. Ovo.

- Ah fala sério ?

- Sério, eu não gosto de ovo, sei lá, tem um gosto esquisito, eu não como de jeito nenhum.

- Mas é gostoso.

- Eu não acho- aquela altura eu tinha até esquecido que ele era meu professor. Parecíamos mais amigos da mesma idade.

NARRADO POR LUCIANO

Alguém me ajude ? Eu estou reparando no meu aluno que tem 18 anos ! Eu achei que nunca mais repararia ninguém depois daquele acontecimento. Ele é tão parecido e ao mesmo tempo tão diferente do Alberto. Adoro o jeito que ele se veste, adoro o jeito que ele sorri, te concentra Luciano, você não pode se apaixonar por um garoto que podia ser seu filho !

- Ei, Luciano, você está me ouvindo ?- era ele, me tirando do transe.

- Ah, sim, estou sim.

- Hum, então repete o que eu falei !

- É, acho que você estava falando de mariscos.

- Eu ? Nós já falamos de mariscos. Agora estávamos falando de outros animais.

- Ah, desculpa, é que eu estava pensando em outra coisa.

- No que ?

- Bem. É que eu ando reparando muito em um aluno ultimamente.

- Ah é ? Ele estuda comigo ?- porque ele tem que ser fofo até comendo, Deus !

- Estuda.

- Ah é. Quem é ?

- Acho melhor não falar pra você por enquanto. Acho que você vai se surpreender.

NARRADO POR MARIANO

Aff, agora ele deve estar lá, comendo e rindo com aquele professor mal humorado. Não sei o que foi que ele viu naquele professor pra achar que ele é bacana. Toda vez que eu o vejo ele está com uma cara de quem comeu e não gostou. Agora ele tá, bajulando o meu gêmeo, o meu gêmeo ! Que só eu posso bajular. Só eu !

- Droga, cadê o meu caderno !- já havia revirado as minhas coisas, atrás do caderno aonde havia anotado algumas coisas que o professor de Contabilidade Social havia dito- ai, se eu não achar esse caderno estarei ferrado pra prova de amanhã- já havia revirado tudo e não encontrava. Aonde será que esse caderno tinha se metido !

NARRADO POR LEONEL

HORAS ANTES

- Espera ai Ronaldo, você disse que eu iria poder participar- como sempre Mariano saia correndo da sala. No fundo eu sabia que nunca ele me corresponderia, mas eu, por algum motivo, mantinha as esperanças. Estava todo feliz por que ele havia falado comigo na festa de lançamento do livro ontem. Mas como eu esperava, nem meu nome ele sabia. Mas colocou um apelido em mim, Leo.

- Vou começar a usar, só porque foi ele que colocou- falei, baixinho, sorrindo- como eu sou bobo !- pensava sozinho. Cheguei perto da sua cadeira, ainda podia sentir aquele perfume, com certeza era Malbec, bem amadeirado. Olhei melhor, e percebi que ele havia esquecido algo. Era um caderno. De contabilidade social- nossa, amanhã vai ter prova dessa matéria, ele vai precisar- sai correndo atrás dele, mas não o achei em lugar nenhum. Perguntei ao seu amigo- Ronaldo, você não viu o Mariano por ai ?

- Não. Ele acabou de sair, disse que tinha uma coisa que ele não queria ver, que vai acontecer aqui- o que será ? Bem, isso não importa. Agora, ao menos terei um pretexto pra ir a sua casa, cujo endereço eu sei qual é, por já ter seguido ele diversas vezes. Vocês podem me achar um idiota, mas era assim que eu conseguia ficar perto dele.

HORAS DEPOIS

Bem, logo após o almoço, eu levaria aquilo pra ele.

- Ô mãe, vou pegar o carro emprestado !- gritei, pois o meu estava na revisão.

- Tá, mas chega antes das 17h senão eu vou me atrasar no dentista !

- Tá bom- peguei a chave e o seu caderno e sai. Lógico que eu havia me arrumado um pouquinho né, não iria ver o garoto que gosto todo requenguela. Estava usando uma camisa gola v que eu adorava, um short e um sapato. Estava bonito ! Além do meu perfume ultra afrodisíaco( mentira, eu uso Galbe).

MINUTOS DEPOIS

Parei a frente da sua casa, que eu particularmente achava linda. Desci do carro, alguns vizinhos me olharam, devem ser os fofoqueiros. Ativei o alarme e cheguei na sua porta. Estiquei o braço. " Será se eu bato ? Droga, porque eu sou tão medroso quando se trata dele ? Aff, agora eu já vim até aqui, não vou dar meia volta" Toquei a campainha e fiquei esperando, logo a porta abriu.

- Oi- falei, baixo, com um sorriso de canto.

NARRADO POR MARIANO

Quem será que está tocando a minha campainha numa hora dessas. Desci rapidamente e abri a porta. Escutei um oi fofo. Era Leonel. Nossa, tenho que admitir, ele estava bonito e cheiroso, pois eu podia sentir de longe.

- Ah, Leo, como você está ?

- Bem- ficou calado por alguns segundos, olhando pro chão. Ele estava um pouco vermelho. Acho que esse garoto tem problemas de nervosismo- eu, vim trazer isso- e então, ele tira o caderno que eu quase me mato pra achar.

- Mentira que estava com você, ai, obrigado- falei, o abraçando- eu quase me mato pra procurar esse caderno. Aonde você achou- me soltei dele lentamente, até porque estava ótimo sentir aquele perfume. Olhei pra seu rosto e ele parecia ainda mais envergonhado.

- E-é que v-você hav-via esquecido na mesa... Quando saiu correndo com o Ronaldo- ele atropelava as letras, parecia que estava passando mal.

- Você tá bem ?- perguntei, vendo seu rosto corado.

- Sim, porque ?

- É que você tá todo vermelho. Quer entrar ?- ele arregalou os olhos.

- Eu ?

- É. Entra, meu irmão não está e eu estou sozinho. Quer um refri, alguma coisa ?

- Se não for incomodar...- entrou lentamente, e de cabeça baixa.

NARRADO POR LEONEL

Gente, vocês não entendem como eu estava aquele momento. Os meus órgãos estavam fazendo carnaval fora de época, e a bateria era o meu coração, que batucava descompassadamente. Eu sentia que estava corado. Ele havia me dado um abraço bem forte, queria que acontecesse o que ? Havia borboletas na minha barriga, eu gosto muito desse garoto ! Logo ele veio segurando duas cocas em latas. Sentou-se no sofá, eu o segui.

- Sua casa é linda !- falei, pra quebrar o gelo.

- Você acha ? Eu que decorei. Mamãe não gosta muito, ela diz que colorido demais dói a vista dela- realmente, havia muitas coisas de muitas cores espalhadas pela casa, todas de muito bom gosto.

- Isso é frescura.

- Também acho.

- Eu acho legal- por alguns segundos ficamos calados, podíamos ouvir apenas uma música que tocava do MP3 dele- eu não sabia que você gostava dos livros do Felipe- falei, erguendo o olhar e olhando diretamente em seus lindos olhos.

- Eu não gosto. É que o César me arrastou pra lá, então eu fui. Quem gosta é ele. Você gosta não é ?

- Humrum. Me ajuda a esquecer da minha realidade.

- E ela é ruim ?- seus olhos esbanjavam curiosidade e fofura ao mesmo tempo.

- É. Mas eu prefiro não falar sobre isso.

Conversamos sobre muitas coisas. Faculdade, música, filmes, TV, namoros. Foi ai que eu fiz uma pergunta que sempre quis fazer.

- Você está namorando alguém ?

- Não- ele respondeu, seco- e você ?

- Também não- isso significava que eu tinha alguma chance com ele. Não demorou muito e o irmão dele chegou.

- Nossa, Mariano, acredita que eu e o Luciano ficamos um tempão conversando sobre animais. Mas foi intere...- ele parou de falar quando me viu- ah, você está aí. Qual é o seu nome mesmo ?

- Leonel.

- Ah, me chamo César.

- Prazer

- O prazer é meu- acho que ele não havia ido com a minha cara, pois manteve a cara fechada o tempo todo- vou trocar de roupa agora, fiquem a vontade- ele subiu as escadas rapidamente.

- Eu já tenho que ir.

- Já ? Vem cá, você vai me ajudar naquele assunto ?

- Humrum- havia conquistado um motivo pra vir vê-lo diariamente. Estava feliz- tchau- falei, saindo. Eu nem acreditava que havia conversado com ele direito.

NARRADO POR CÉSAR

Mas que droga, agora esse garoto vai estar em todo lugar. É bom que ele saiba que esse gêmeo é meu. Espera ai, o que eu pensei ?

- Você bem que podia ter sido educado com ele né ?- falava ele, entrando no quarto.

- Eu fui educado. Apenas não gostei de ter visto ele cair.

- Ha, você está com ciumes de novo ?

- Tô- falei, olhando meu reflexo no espelho. E logo um segundo eu me abraçou por trás.

- Você não precisa ficar com ciumes, eu já disse que te amo- olhava pro chão, enquanto sentia seu perfume amadeirado invadir minhas narinas.

- Eu acho que sou louco.

- Porque ?- me virei e o abracei, deitando minha cabeça em seu ombro.

- Por te amar desse jeito, que não é o normal- ele puxou meu rosto e olhou nos meus olhos.

- Como não pode ser normal ? Eu não escolhi gostar de você.

- E nem eu de você- ele chegou mais perto. Podia sentir sua respiração. Imediatamente me lembrei daquele selinho que havíamos trocado. Como foi perfeito ! Ele desceu suas mãos pra minha cintura, lentamente sua boca se encaixou com a minha, e selamos o nosso amor, com um beijo mais que perfeito.

Continua

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