Amor Romântico ♡ Cap.14

Um conto erótico de amorromântico
Categoria: Homossexual
Contém 1196 palavras
Data: 23/09/2014 23:46:49

Cap.14

NARRADO POR MARIANO

Eu não podia acreditar que isso estava acontecendo. Eu, ele, beijo. Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, minha língua aproveitava para descobrir cada parte daquela boca que eu sempre desejei beijar. Ele me abraçou, podia sentir seu coração acelerado. Acariciava seu rosto, buscando deixar aquele momento mais inesquecível ainda. Em poucos minutos, ele se soltou. Abri meus olhos e olhei seu rosto, que estava vermelho. Ele olhava pro chão, e lentamente puxava seus braços do meu corpo.

- O que nós fizemos ?- ele indagou, baixinho

- Nos beijamos

- Isso não devia ter acontecido- falou, tentando sair do meu abraço.

- Porque ?

- Nós somos irmãos e...

- Nos amamos. Eu e você nos amamos. Por favor, não faz isso com a gente- ele ergueu o olhar e olhou pra mim.

- O que você acha ? Que a gente vai conseguir ter um relacionamento decente ? Nós nunca poderemos ficar juntos, nem dizer aos nossos pais, ou a qualquer pessoa. Eu duvido que exista pessoas que aceitam isso- ouvir aquilo me fez ficar bravo. O puxei de uma vez e o empurrei pra cima da minha cama. Me joguei em cima dele, deixando nossos corpos colados.

- Mas eu te amo- já estava lagrimando- eu não me importo com o que os outros pensam. Eu quero ficar com você, eu quero ter o seu corpo apenas pra mim, eu quero dormir e acordar com a sua voz, eu não me importo com os outros- sai lentamente de cima dele, e ele se sentou a beira da cama- diga que você não quer !- falei, limpando os meus olhos. Ele ficou calado- eu sei que você quer !- ele chegou mais perto de mim, e me abraçou. Recostou a sua cabeça em meu ombro e me apertou ainda mais.

- Como nós vamos fazer ? Como viveremos ?

- Você me ama ?- falei, puxando seu rosto e olhando nos seus olhos.

- Amo- foi a primeira vez que ele falou aquilo olhando nos meus olhos.

- Então nós daremos um jeito. Podemos morar juntos, mesmo depois de sair daqui, sem falar pra ninguém. Daremos um jeito. Eu só sei que não viveria um dia sem você pra me chamar de Mariano.

- E eu não viveria sem o meu gêmeo- entrelacei suas mãos com as minhas. Ficamos olhando um para o outro por diversos minutos. Lentamente ele novamente se aproximou. Olhou para os meus lábios, lentamente fechou os olhos e me beijou novamente. Agora foi ainda mais carinhoso. Acariciava meu rosto, enquanto eu bagunçava sua franja. Logo ele me soltou novamente, e ficou sentindo o cheiro do meu pescoço, enquanto eu alisava suas costas. Enfim, eu tinha aquilo que mais queria. Um beijo do meu gêmeo.

NARRADO POR ANDRÉ NASCIMENTO

Ai que sono. Eu estava quase desmaiando de tanto sono. Olhei para o relógio, eram 13h15.

- Nossa, eu dormi muito hoje- também, pudera, aquela festa havia acabado comigo. Lavei meu rosto e sai. Olhei pra sala, não tinha ninguém. Abri a porta do seu quarto lentamente, olhei, ele parecia estar dormindo ainda. Fechei, mas antes ouvi sua voz.

- André ?- abri a porta novamente, e vi os seus olhos abertos.

- Desculpa por te acordar !- falei, olhando a bagunça que estava em seu quarto. - Não liga pra isso, e você não me acordou, eu só estava com preguiça de levantar. Entra- ele se ergueu e acendeu a luz. Ele estava o cabelo todo bagunçado. Mas ele estava fofo.

- Nossa, este seu quarto está precisando ser arrumado- falei, pegando a roupa da noite anterior, e guardei no seu armário.

- Não precisa arrumar nada- falou, puxando a sua roupa da minha mão- deixa que eu arrumo mais tarde.

- O que você quer comer ?- perguntei, vendo ele entrar no banheiro.

- Qualquer coisa.

- Hum, então vou fazer carne, é mais rápido.

- Tudo bem- eu já ia saindo, quando ele segurou o meu braço.

- André ? Você quer ir no cinema hoje ?

- Você vai ?

- Se você for eu vou.

- Só nós ?

- Sim. Vamos ver aquele filme novo de comédia. Vamos vai ?

- Tá. Eu vou sim com você. Agora deixa eu ir lá fazer a comida- sai do seu quarto, por algum motivo feliz. Estava sorrindo. Eu acho que estava sentindo algo pelo anjo que havia me salvado.

NARRADO POR CÉSAR

Mariano estava fazendo o nosso jantar. Eu estava um pouco confuso. Não por duvidar do meu sentimento. Sim, pois tinha medo do que aconteceria conosco. Se dependesse de mim, ficaria com ele pra sempre. Mas somos irmãos. Muitas pessoas iriam querer nos separar. Além disso, ele pode se apaixonar por outro. Seria muito mais fácil pra ele se gostasse de outro. Eu não sobreviveria sem o meu gêmeo. Mas enfim, tinha o beijado. Enfim, nosso sentimento estava selado. Sorria. Seu perfume ainda estava no ar. O Malbec que ele usava, deixava todo o ambiente perfumado. Eu gostava dele mais do que pensava. Enfim, desci as escadas, e vi ele se matando pra fazer o jantar.

- Quer ajuda ?- perguntei, sorrindo ao ver o seu empenho.

- Não. Eu estou...- de repente o extrato de tomate cai do balcão, melando todo o chão-... bem- ele suspirou- ai, eu sou um desastre na cozinha- falou, sentando no chão, olhando para os próprios pés. Cheguei perto dele, e acariciei o seu rosto.

- Não me importa que seja um desastre na cozinha. Te amo mesmo assim- falei, puxando seu braço e o levantando. Logo ele me abraçou.

- Como é bom ouvir que você me ama !- me arrepiei, com seu nariz no meu pescoço.

- Agora deixa eu ver como está isso aqui, pra ver se dá pra salvar o jantar- falei, olhando para as panelas.

TEMPO DEPOIS

Eu consegui salvar o jantar, e ele estava ótimo. Agora estávamos deitados no meu quarto, assistindo TV. Ele estava entre as minhas pernas, enquanto eu acariciava o seu cabelo.

- Eu adoro esse ator- dizia ele, de braços cruzados.

- Você está com frio ?- perguntei

- Um pouquinho.

- Quer um abraço ?- ele olhou pra mim, sorrindo.

- Claro que sim- falou ele, se levantando e chegando ainda mais tempo. Eu o abracei fortemente, enquanto ele acariciava meu braço- eu vou poder dormir aqui né ?

- Claro que sim, quero dormir sentindo seu cheiro maravilhoso.

- Enfim, eu estou feliz.

- Porque ?

- Porque você está retribuindo o meu sentimento- falou, saindo do meu abraço e me beijando.

NARRADO POR FELIPE

Estava com muita vontade de sair sozinho com ele. Ele estava lindo como sempre. Usava uma camisa azul de botão um pouco apertada, um jeans, e um tênis, com seu cachos lindos, e aquele sorriso no rosto que me conquistava a cada dia.

- Felipe, você tá bem ?- parei de devanear ao ouvir sua voz.

- Tô, porque ?

- É nossa vez.

TEMPO DEPOIS

Ríamos a bessa dentro da sala de cinema, assim como todas as outras pessoas.

- Mas que gato endiabrado é esse ?- ele perguntava, sorrindo.

- Parece com um que uma prima minha tinha- por insistência dele, estávamos dividindo um pacote de pipoca. Fui tentar pegar, mas foi quando ele também colocou a mão. Nos tocamos, causando arrepios em meu corpo. Lentamente olhei para seu rosto, ele olhava pra mim. A minha surpresa foi quando ele segurou a minha mão.

Continua

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Comentários

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seu conto cada dia que passa fica melhor ! aqui uma sugestão. voce poderia fazer com que o luciano se apaixonasse pelo leonel que tal? beijo seu lindo

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