FERNANDO
Por mais que eu quisesse continuar beijando o Stefan, tinha que parar para ter certeza que aquilo não era um sonho.
- Certo. O que está acontecendo aqui? – me afastei dele indo sentar no sofá.
- Eu pensei que você estivesse gostando. – disse o Stefan com uma expressão confusa.
- Oh, acredite, eu amei. Só estou surpreso. Quero dizer, você realmente quis me beijar? – perguntei indicando que ele se sentasse ao meu lado.
- Fernando, você não era o único que tinha os sentimentos oprimidos. – disse enquanto pegava a minha mão. – Eu nunca havia me sentindo atraído por nenhum homem. Nunca me vi sequer beijando um. Mas depois da morte dos meus pais, alguma coisa mudou. Alguma coisa mudou aqui. – disse apontando para nós dois.
- Eu não estou conseguindo entender. – disse apertando nossas mãos juntas.
- Eu nunca havia o visto com outro interesse a não ser de amigo. Mas aí você cuidou de mim e do Marc quando tudo estava mal. E eu não sei, mas eu me vi o desejando e querendo tê-lo. – soltou a minha mão e enterrou sua cabeça em suas mãos. – Eu pensei que isso fosse por causa da minha carência e por está muito grato de que você estivesse me ajudando. Ou então que eu estava me descobrindo. Eu pensei que eu estivesse começando a me sentir atraído por homens também. Eu estava tão confuso e tão errado. Uma noite quando os meus sentimentos estavam uma bagunça, eu fui para um bar gay a procura de achar as respostas para as minhas duvidas, eu me deixei ir com o primeiro cara que me abordou. Foi a pior coisa que fiz. Ele me levou para um canto do bar e começou a me beijar. Quando ele enfiou a língua na minha boca, senti a bílis subir pela minha garganta. Eu só não podia fazer aquilo. Então eu pedi desculpas e fui embora. Foi nesse momento que percebi que eu só me sentia atraído por você.
Oh, eu estava surpreso. Só se sentia assim por mim?
- Por que você nunca me disse isso? – perguntei passando a mão pelas suas costas.
- Eu tinha medo de falar o que estava sentindo e afastar você de mim. - disse suspirando. Ele ainda não olhava pra mim. – Eu não queria o perder, mas isso não importou, no entanto. – deu uma risada seca. – Eu quase o perdi com as minhas ações e escolhas.
- A culpa não foi só sua, Stefan. Eu poderia ter falado também. Eu só estava com medo de lhe perder e não queria estragar a sua felicidade. – me aproximei mais dele pegando o seu queixo e o forçando a olhar pra mim. – Afinal, por que você resolveu se casar com a Violeta?
- Eu não sei se você entenderia. – disse balançando a cabeça.
- Você nem tentou. - beijei sua bochecha e o senti tremer.
- Um dia antes da morte dos meus pais, minha mãe havia me ligado. A gente conversou normalmente e ela começou a ficar sentimental. Dizendo que estava muito feliz pelos dois filhos maravilhoso que tinha. E aí ela me fez prometer que se alguma coisa acontecesse com ela ou o meu pai, eu cuidaria do Marc como fosse meu filho. E que eu nunca desistisse do amor. Que construísse uma família e que deixasse o Marc participar dela também. Até parecia que ela sabia que ia morrer. – escorreu algumas lágrimas pelo rosto do Stefan. – Eu fiquei devastado e só não sabia como manter a minha promessa a minha mãe. Não quando eu o amava. Mas eu sabia que isso seria impossível. O tempo estava passando e eu ainda não havia conseguido dá uma família para o Marc. – ele enxugou as suas lágrimas e olhou pra mim. – O engraçado, é que eu havia encontrado o amor e a pessoa com quem eu queria viver pra sempre, mas ela não podia ser minha.
O meu coração se partiu em mil pedaços com as informações que o Stefan estava me dando. Como eu nunca havia visto isso? Nós dois fodemos com tudo.
- E fiquei muito deprimido quando percebi que não poderia constituir uma família com você, eu já estava me conformando. Eu não tinha coragem de falar a verdade pra você. Eu preferi ter sua amizade. Era melhor do que eu me ariscar e você acabar indo embora. Então a Violeta apareceu na minha vida. Ela foi gentil e amável comigo. Entendeu-me. Ela sabia que eu estava sentindo dor por alguém que não poderia ter. Nós tornamos amigos e quando eu percebi estava a pedindo em casamente. Ela era muito fácil de viver. Havia passado pelo mesmo que eu quando perdeu seus pais em um acidente também. Foi um anjo que apareceu na minha vida. Eu a amava, eu a amo, mas não estava apaixonado por ela. Nunca estive. Então eu percebi que com ela eu poderia ter uma família. Isso é ridículo, eu sei. Mas eu só queria fazer com que o Marc fosse feliz de novo. Que ele tivesse uma família.
- Você é sua família, Stefan. Você não precisava mais de ninguém para provar isso. – disse o abraçando.
- Eu sei. Eu só estava confuso e querendo me livrar dos sentimentos que sentia por você. Acho que eu acabei me afogando na minha própria mentira.
- Certo. Agora eu estou aqui e podemos começar a nossa própria família. – disse indo o beijar, mas ele me afastou.
- Sabe, eu tenho que o agradecer muito. Eu vou te dizer algo e não quero que me interprete mal. – colocou uma mão em minha bochecha e eu me inclinei para o seu toque. – O seu acidente antes do casamento foi um sinal para toda essa mentira que eu estava vivendo. Eu desejei que alguma coisa acontecesse me avisando que o casamente era algo errado. E foi aí que você entrou em cena.
- Pelo menos eu cheguei a tempo. - eu sorri e me inclinei para lhe beijar
- Você quase morreu, Fernando. – disse sussurrando contra meus lábios.
- Vamos esquecer isso. Agora eu só quero aproveitar o tempo perdido. - o puxei para o meu colo e voltei a atacar sua boca.
O Stefan se escarranchou no meu colo e se pressionou contra mim.
- Tem uma coisa que você não me disse. – disse quebrando o beijo
- O quê eu não lhe disse? – perguntei passando as mãos pelas suas costas
- Você já esteve com outros homens? – ele parecia inseguro quando me perguntou
- Sim, já estive com outros homens. Eu nunca me senti atraído por mulheres, apesar de já ter saído com alguns. Mas eu sempre saí com homens. – eu vi dor em seus olhos. – A gente não estava junto, Stefan. Eu pensei que nunca poderia tê-lo.
- Então você é gay e nunca me contou? – ele tentou sair do meu colo, mas eu o segurei firme. - Eu pensei que você confiasse em mim.
- Eu confio em você. – disse beijando o seu pescoço. – Eu só tinha medo de lhe afastar.
- O meu irmão é gay, porra! Como no inferno eu poderia lhe julgar? Como eu poderia me afastar de você sabendo que eu sou totalmente atraído por ti? – disse com a mandíbula cerrada. Oh, ele estava com raiva. – Você sabe, isso teria poupado muita coisa se você tivesse me contado. Eu pensei que você fosse hetero! E imaginar que eu fiquei todos esses anos te amando em silêncio, por achar que você iria me repreender ou sei lá o quê. – ele olhou em meus olhos com uma expressão magoada. – Você deveria ter me dito.
- Você não pode jogar a culpa toda em mim, Stefan! Eu estava com medo, ok? – agora eu estava muito chateado. Eu não sei como fiz isso, mas quando percebi, nós estávamos no chão.
O Stefan foi o primeiro a fazer o movimento. Ele me beijo duro e forte. Era quase selvagem o seu beijo. Eu passei as mãos pelo seu corpo e puxei sua camisa. Ele fez o mesmo comigo quando quebrei o beijo. Olhando em seus olhos, eu vi luxuria e raiva. Isso era bom, porque eu estava sentindo o mesmo.
Desci os meus lábios para o seu mamilo duro e totalmente receptível a mim. Com uma mão eu fiz movimentos circulares com seu outro mamilo. Ele gemeu e arqueou as costas quando mordi ao redor. O Stefan puxou-me pelos cabelos e devorou a minha boca.
- Desculpe-me. Eu sou um idiota. Mas eu ainda estou com raiva por você não ter me dito nada. – disse mordendo o meu lábio inferior
Eu não disse nada. Ainda não confiava em mim para dizer alguma coisa. Mas eu sabia que eu tinha que fazer algo para que o Stefan acreditasse em mim.
- Eu saí com vários homens, sim. Mas nenhum deles era você, Stefan. Nenhum deles teve o meu coração. Só um homem conseguiu ter o meu coração.
- Quem? – eu o senti ficar rígido contra o meu corpo.
- Você, idiota. – sussurrei em sua orelha e aproveitei para lambê-la. – Eu quero você, Stefan. Eu quero me enterrar fundo em você. Quero fazer você gritar o meu nome enquanto eu gozo dentro de você. – eu desci dando beijos pelo seu pescoço até chegar em seus mamilos novamente. – Eu posso ter o prazer de marca-lo como meu, Stefan?
- Sim, oh, merda. Sim! – disse enterrado a sua mão pelos meus cabelos me segurando contra os seu mamilo.
- Você gosta disso? – perguntei passando os meus dentes pelo seu mamilo e depois o puxando com os meus lábios.
- Sim! – eu poderia jurar que o Stefan estava pronto para gozar só com isso.
Eu desci pelo seu corpo lambando cada lugar com a minha língua. Eu lambi seu umbigo o fazendo ofegar. Eu sorri com o meu efeito sobre o Stefan. Eu queria esse homem tão mal e implorando para que eu o fodesse. Abri o seu jeans os abaixando rapidamente quando avistei o meu desejo carnal. Parece que o natal chegou cedo pra mim.
Terminei de tirar os jeans do Stefan enquanto o olhava. Ele era tão lindo. Um copo construído para ser amado. A pele do Stefan era tão branca e macia como a seda. Os seus olhos eram de um castanho brilhante e os seus lábios estavam inchados dos beijos que havia lhe dado. Ele estava sorrindo pra mim.
- Vai ficar só me olhando ou vai terminar o que começou? – perguntou passando a mão pelo seu duro pênis e arqueando uma sobrancelha pra mim.
Eu estava de joelhos entre as pernas do Stefan. Eu desci para abocanhar o seu pênis. Ele ainda estava com a cueca, mas eu não me importei. Continuei o lambendo. Já continha uma mancha de pré-sêmen e eu estava louco para prova seu sabor. Tirei a sua cueca do caminho e colocou a cabeça de seu pênis em minha boca.
- Oh, meu Deus! – o Stefan ofegou
Eu passei minha língua ao redor da cabeça do seu pênis e depois deslizei a carne pela minha boca. Eu fui da base à ponta, descendo para as suas bolas. E que bolas! As chupei com volúpia arrancando cada vez mais gemidos do Stefan. Deus, eu estava amando esses sons. O meu amante não era nada silencioso. Voltei a beijar a sua virilha e subi pelo seu corpo até chegar em sua boca. Foi um beijo duro, usamos línguas e dentes. Eu rapidamente tirei todas as minhas roupas e me posicionei entre suas pernas deixando nossos pênsis se tocarem. Comecei um movimento de vai e vem com as nossas carnes duras. Sabia que estava sendo áspero com ele. Era a sua primeira vez. Mas eu estava com raiva. Raiva por nós termos perdido tempo, por sermos idiotas e pelo o Stefan jogar a culpa em mim. Eu o queria tão mal. Eu queria fazê-lo entender que só existiu ele. E eu precisava provar isso.
- Stefan, eu preciso mais de você. – disse descendo minha mão por sua bunda e passando a ponta do meu dedo do meio pelo seu buraco. – Eu preciso de você.
Olhei em seus olhos e vi algo que não conseguia entender. Continuei assaltando o seu buraco, não quebrando o ritmo com os nossos pênis.
- Está tudo bem, amor? – perguntei passando o meu nariz pelo seu pescoço.
- É normal eu está nervoso? – perguntou passando as mãos pela minha bunda.
- Eu não vou te machucar, Stefan. – e foi aí que eu percebi que tinha que colocar a minha raiva de lado se queria fazer essa noite especial para o Stefan.
Levantei-me e o puxei junto comigo.
- Por que você parou? – perguntou olhando para o meu pênis. – Nossa, você é grande. – ele percebeu que tinha falado isso em voz alta e corou.
- Do tamanho certo para você, bebê. – ronronei pegando o meu pênis. – Agora, lidere o caminho para a sua cama.
O Stefan sorriu e girou em direção ao quarto. Eu era um maldito homem de sorte. Olhando para a formosa bunda do Stefan enquanto eu o seguia, sabia o que tinha que fazer.
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Oi, gente! Tudo bom? Bom, esse capítulo foi muito difícil de escrever. O Stefan e Fernando ainda são complicados pra mim, eu nunca sei quando tudo pode mudar entre eles. Mas por ora, eles estão bem e felizes. Espero que isso dure, pois nunca se sabe quando uma certa pessoa pode chegar e estragar tudo. Vocês estão com saudades da Violeta? Bom, eu sei que estou. Em breve ela irá fazer alguma coisa. Então gente, eu percebi esses dias que estou com vários contos em atraso. Tipo, eu não sei o que aconteceu aqui, mas acho que minha conta bugou e não estava mais vendo os perfis. Triste, mas eu estou tentando ler todos. Eu estou até pensando em parar de escrever até que eu acompanhe todos. Pessoas lindas, obrigada pelo carinho e apoio que vocês estão me dando. Isso é muito importante. Escrever tem me ajudado bastante. Obrigada por vocês me aceitarem e obrigada por fazerem parte dessa minha loucura. Beijos no coração de cada um. E me desculpem pelos erros.
Lu Huf: Meu Flash! *-* Como a gente pode adorar tanto alguém que a gente nem conhece pessoalmente? Pois é, eu adoro de paixão você. Já sabe, você tá eternamente no meu coração. <3 Obrigada mais uma vez pelas palavras e carinho. E saiba que tudo o que digo em relação a sua escrita é verdade. Você é um escritor nato, meu gatinho. E a sua história é uma das melhores coisas que eu já li aqui na casa. Graças ao bom senhor, que a CDC é repleta de escritores maravilhosos e incríveis. E você é um deles, Lucas. Se sinta orgulho pelo o que você tem e é. Pois eu sou muito grata por ter conhecido você e a sua história. Obrigada mais uma vez por tudo. Então, o Marc se martiriza demais pela morte dos pais. Ele tem que ter muita força de vontade para sair desse mar de autodepreciação. Eu torço muito por ele. Lucas, obrigada por continuar lendo. Obrigada por me acompanhar e me apoiar. Eu sempre serei grata a isso. Ah, e claro que eu me caso com você! Mas só se você prometer nunca me esquecer e que você irá cozinhar pra mim. KKKKKKKKKK Adoro você, meu Flash. Estava com muitas saudades de você também. <3 <3 Beijão! Já respondi o e-mail, certo?
Rose Vital: Rose, minha querida! Obrigada. Eu já estou bem melhor. Me recuperando com o tempo. Então, eu não consigo entender essa coisa de traição. Tipo, se você não está mais feliz no relacionamento, por que não diz a seu companheiro? Por que não terminar o relacionamento amigavelmente? Eu acho muito baixo uma pessoa que chaga a esse nível. Eu não perdoou de forma alguma! Eu espero que o Cristian encontre o verdadeiro amor. O Marc e o Eduardo são duas pessoinhas maravilhosos. Eu tenho uma certa queda pelo Eduardo. Ele é apaixonante! O Marc ainda via ter que reavaliar muito coisa ainda. Agora o nosso casal sensação; Stefan e Fernando. Eles são teimosos, irresponsáveis, mas totalmente amáveis. Eu espero que eles aproveitem muito essa nova chance que eles estão se dando. Pois a Violeta tá por aí. Minha querida, muito obrigada por continuar a embarcar nas minhas loucuras. Eu fico muito feliz por isso. Um grande abraço e um beijo.
Kyryaq: Olá, querida! Muito obrigada. Eu estou me recuperando aos poucos. Então, eu também tô torcendo que o Marc e o Eduardo consigam ser felizes. Pois o Eduardo, como já percebemos, está totalmente disposto a tudo pelo Marc. Eu acho que ele o ama de verdade. Eu ainda não sei a finalidade do Caio e Cristian, mas tudo é possível. Bom, tem o Oliver agora, né! Talvez ele seja o que o Cris estava precisando. Não sei... Muito obrigada por continuar lendo! Beijos.
Irish: Minha amiga! Estava com saudades de falar com você todos os dias. :'( Muito obrigada, eu estou me recuperando ainda. Então, eu gostei da música. Ela é muito expressiva. Então, obrigada pelas palavras. Que bom que você tá gostando. Realmente tá me ajudando muito escrever. Eu penso que você tem razão quando diz que escrever é uma terapia. E pode deixar que não irei desistir dele. Eu só não sei o que fazer com tanto conto acumulado. Eu tô pensando em parar de escrever até que coloque todos em dias. Concertar essa bagunça que ocorreu aqui. :'( :'( :'( Obrigada por está aqui nos meus devaneios, minha querida. Adoro muito você, viu! E parabéns pela sua obra. Está cada dia mais incrível. Muito obrigada por tudo, mulher sábia. Um grande beijo e abraço. Respondi o e-mail e aproveitei e mandei as fotos, ok? P.S: percebi esses dias que um dos nossos personagens têm o mesmo nome; Fernando. Só que o meu é ruivo e o seu loiro. Combinação perfeita.<3 <3 Eu nem tinha percebido isso antes. Sou lesada.