Império - Parte 05.

Um conto erótico de Mr. Grey.
Categoria: Homossexual
Contém 1437 palavras
Data: 06/09/2014 00:13:10
Última revisão: 06/09/2014 00:47:53

Império – Nada acaba bem, quando não se está bem. - Parte 05.

* * *

Acorda ao lado de um homem do qual você possa chama de seu, realmente não tem preço. Eu nunca me imaginei, dormi e acorda ao lado de um homem, ou melhor, ao lado do Cláudio, que eu jurava ser heterossexual. O Cláudio é um ótimo parceiro, devo admitir que é meio impossível não ama-lo, depois de algum tempo convivendo com ele, a gente percebe que ele é bastante divertido, carinhoso e também um perfeccionista.

Fazem duas semanas que estamos morando sobre o mesmo teto, bem próximos de completarmos um mês de namoro, como tempo passa voando. A nossa intimidade, durante essas duas semanas aumentou, estamos bem mais próximos, não temos nem mais vergonha de transarmos no banheiro enquanto tomamos banho. Algumas coisas melhoraram, algumas pioraram, mas nada que uma boa cama em uma noite fria de inverno não resolva.

Dei um selinho no Cláudio, e ele acordou, direcionando aqueles lindos par de olhos azuis aos meus. Se fosse pra mim escolher uma das partes preferidas do corpo do Cláudio, uma das primeiras seria o pênis, claro, depois os olhos.

- nossa, se toda manhã for assim, logo, logo estarei casado contigo.

- não vamos apressa as coisas meu amor, não é assim que a orquestra funciona.

- tem razão. – disse ele puxando-me pela nuca e me dando um selinho.

- vou escovar os dentes. – falei se levantando da cama e indo em direção ao banheiro.

Escovei os dentes, lavei o rosto e penteei o cabelo, sempre faço isso por pura mania mesmo, desde de pequeno eu possuo esse habito.

O Cláudio passou por trás de mim e foi até o vaso sanitário, levantou a tampa e tirou o seu lindo pau branco da cabeça rosada pra fora e, urinou. Essa ereção matinal dele me enlouquece, sinto vontade de se abaixa na sua frente e abocanha seu pau, chupa-lo e sentir o seu liquido descendo pela minha garganta, como se estivesse aranhando um pedaço de isopor no asfalto. Mas eu não podia, não pela manhã claro, senão eu chegaria atrasado.

Arrumei um emprego novo, como subcarregado da dona de uma das lojas mais famosas da minha cidade. Que por sinal é uma víbora, víbora não, não ofendermos os animais né mesmo, ela é um ser descomunal. Ela é bastante perfeccionista, o que chega a irritar-me as vezes, quase sempre, e uma tremenda arrogante.

Abrir o chuveiro e me joguei embaixo dele, o Cláudio parou de urina e foi escovar os dentes. Logo ele entrou debaixo do chuveiro também, todo nu com aquele corpo com os músculos distribuídos na medida certa. Me enlouquecendo, sempre, quando a água escorria pelo seu abdômen.

Se ensaboamos e ficamos nos encarando, ele colocou sua mão em minha nuca e me puxou para um beijo. Seu hálito estava refrescante, e o seu beijo tinha gosto de menta. Avancei em seu pescoço e o chupei, forte.

- não, não faz isso. – pediu ele em meio a um suspiro.

- por quê¿ Machuquei¿

- não, eu odeio que me deixem com marcas de chupões. – disse ele irritado.

- desculpa. Eu sempre sei como estraga o tesão.

- tudo bem! – disse ele ligando o chuveiro e tirando o sabão do corpo.

Ficamos calado durante todo o tempo do banho, se criou um silencio bastante constrangedor. Tirei o sabão do meu corpo e se enrolei na toalha, o deixando lá, se eu soubesse que ele odiava isso, eu nunca teria feito isso, uma leve culpa se criou dentro de mim. Eu fiz merda.

Me arrumei e fui até a cozinha toma café, apenas uma xicara de café mesmo, o que acabou de acontecer me tirou o apetite. Sei que eu estou sendo dramático, mas é meio constrangedor você não agrada ao seu parceiro e acaba fazendo algo do qual ele não goste, ou não queira.

Peguei uma xicara no armário e se sentei em uma das cadeiras, enchi ela com café e coloquei leite em pó. Pode parecer meio louco, mas eu amo café com leite, sem açúcar. Isso não é louco, é meio anormal mesmo.

Eu estava na metade do café, quando o Cláudio entrou na cozinha. Eu o encarei e abaixei a cabeça, essa não será a nossa primeira e nem a última discursão, todo relacionamento tem disso, mas alguns chegam até serem doentios demais.

Na semana passada, eu e ele havíamos discutido porque um cara no shopping estava me secando com os olhos, e ele colocou na cabeça que eu estava dando maior mole, querendo me atira no braços do cara., um ciúme besta de sua parte.

Levantei-me da mesa assim que terminei de toma o meu café, o silêncio ainda continuava a reina entre nós, e isso estava ficando mais assustador que American Horror Story.

- você está com raiva de mim¿ - perguntei quebrando o silêncio.

- não, não estou. – disse ele seco.

- está sim, ah, qual é. Eu não vejo motivos para você fica irritadinho por causa de um chupão, qual o problema que você ver nisso¿ Se eu soubesse que você não gostava, eu não teria feito, se você me conhecesse saberia disso.

- você quer o que¿ Estamos juntos a pouco tempo, fazem nem duas semanas e...

- fazem sim, fazem duas semanas que estamos juntos. – falei interrompendo-o.

- tá, sim, agora me deixa continuar. – ele fez uma pausa. – merda, eu esqueci.

- tudo bem, não que fala, não fale. – falei lavando as mãos e saindo da cozinha.

- ah, e o irritadinho aqui vai sair hoje para procura um emprego. Sabe, antes que você comece a passa tudo o que gasta comigo na cara, antes que você... – disse ele em um tom alto de voz para que eu escutasse. Ele estava mesmo querendo me tira do sério, idiota.

- antes que você deixe de ser um idiota, e antes de você ficasse ciente de que eu nunca faria isso. Você é um grosso, arrogante e idiota, seu retardado. – quase gritei a última frase em sua cara. Peguei a chave do meu carro no centro e sair de casa, rumo ao meu novo emprego.

Eu não gostava quando o Cláudio acordava assim, mal humorado, tendo essas crises de menino adolescente. Se ele pensava que eu iria fica calado, pois ele se enganou, eu precisava avisa-lo de que ele estava sendo um idiota, retardo e arrogante, se ele continuar dessa forma eu não sei se daremos certo futuramente, porque eu não tolero esse tipo de coisa.

* * *

- tem alguém ai querendo com você – avisou Cintia, uma das atendentes da loja em que trabalho. Mas diferente dela, eu sou subcarregado de nossa chefe.

- era só o que me faltava. – falei assim que visualizei quem era. Fui em direção a ela, e a chamei atenção para que ela me observasse.

- olá Kleber, não é mesmo¿ - perguntou ela.

- primeiro eu quero saber como descobriu onde eu trabalho, e o que você está fazendo aqui.

- calma ai flor, uma coisa de cada vez. Os gays são sempre assim¿ Não saem da defensiva¿ Você que sempre saber demais, mas nada sabe.

- eu não entendo a forma da qual você tenta dialoga comigo, seja direta. Caso você não tenha percebido, eu estou em meu ambiente de trabalho não posso ficar batendo boca com a filha do meu namorado.

- nossa viado, você é mesmo destruidor, já o chama de namorado, agarrou o bofe de jeito, eu sempre soube que meu pai amava um cuzinho de bicha apertado.

- meça as suas palavras, ou eu posso te expulsa daqui a tapa.

- creio que você não faria isso.

- por que não¿ - perguntei erguendo as sobrancelhas.

- porque querido sou eu quem vai te colar pra fora daqui.

- o que¿ Não estou entendendo o seu ponto de vista, explique-me, seja gentil pelo ao menos uma vez na vida.

- olha, eu juro, vai doer mais você do que em mim, é claro. – ela riu debochadamente e continuou. – eu tenho dois presentes para você. O primeiro é este pen-drive, com ele você descobrirá coisas assustadoras e que ficara de queixo caído, e vai entender o que o meu pai anda fazendo nessas tais buscas de emprego. – ela me entregou um pen-drive preto. - O segundo, bom, para um pouco e pensa viado, é uma mera coincidência não¿ O nome de sua chefe ser o mesmo nome que o da minha mãe, e olha a surpresa, essa loja foi passada para o meu nome a quase quatro dias, e mais outra surpresa. – ela fez um “oh” levando a mão a boca. – você está demitido.

Eu não estou acreditando que isso está mesmo acontecendo. Alguém ai, por favor, me belisca, isso só pode ser um sonho, sonho não, um pesadelo.

* * *

Desculpe-me pelos erros de ortográfica.

Beijos!

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Comentários

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Continua logo,estranho ele tê se irritado por causa dos chupoes?

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