MEU PRIMEIRO GRANDE AMOR

Um conto erótico de Ed97
Categoria: Homossexual
Contém 1597 palavras
Data: 08/09/2014 15:07:23

Oi, pessoal. Eu já fui leitor fanático do site no início do ano passado, cheguei a fazer uma série a qual postei 8 capítulos, até que voltei às aulas e não tive mais tempo de terminar. Agora estou na faculdade. Removi a série porque pretendo revisar, mudar algumas coisas e termina-la. Assim que pronta, vou postar um capítulo por dia.

Bem, esse não é bem um conto erótico. Não tem reviravoltas nem nada. Não esperem algo emocionante. Essa história é completamente verídica. Eu apenas a escrevi porque é difícil pra mim até hoje e achei que escrevê-la ajudaria a esquecer de vez. Sintam-se à vontade pra ler, comentar ou ignorar. Em breve começo a mandar a série que passará a se chamar... Bem ainda vou decidir o nome hehe.

Até o/

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Como definir essa sensação? Medo? Ansiedade? Não sei.

Aos 16 anos de idade eu iria entrar na faculdade, ainda, no turno da noite. Pois é. O curso de Ciências Contábeis só tem aulas à noite na UFERSA (a universidade que eu estava ingressando) e por mais que eu amasse estudar de manhã, não dava mais.

O meu maior medo era: entrar lá e apenas ter pessoas mais velhas, experientes e “vividas” enquanto eu não sabia o que era pagar uma conta. Mas eu precisava me acalmar se não enlouqueceria.

Faltando um dia pra o início das aulas, eu já tão ansioso, fui conversar com uma amiga.

– Olha, não sei o que esperar. Estou nervoso com o modo que vão me tratar. – Eu disse.

– Ed, pensa assim, por mais que tenha pessoas mais velhas, você vai aprender com elas, não é por você ser jovem que você vai ser rejeitado. – disse minha amiga Fer – Olha eu, sou bem mais velha que você e sou tua amiga.

– Sim, verdade, mas ainda sim tenho medo. Medo do desconhecido. – Respondi.

– Te entendo, quando entrei foi assim também. – Ela respondeu. – Mas e a Marina, não tem mais volta mesmo?

Deixa eu explicar. Marina foi um grande amor, quer dizer, na época eu achava que era, mas acho que era mais uma “idealização” de uma amizade. Começamos a namorar e ficamos por quatro meses assim no nosso último ano de escola. Então comecei a “desencantar”, enxergar os defeitos dela. Então cheguei nela e falei que não funcionava mais, que ela não era o que eu pensava. Ela pediu desculpas, disse que tentaria melhorar, mas eu não quis. Realmente não era amor.

– Acho que não. É como eu te disse, aquilo era ilusão. – Respondi.

– Mas ultimamente você tem gostado de alguém? Alguma menina? Ou menino?

– Não, depois dela eu decidi sossegar, mas não posso negar que ultimamente eu estou com muita vontade de pegar um cara.

Eu sou bi. Por enquanto, só poucos amigos sabem. Sempre achei que se eu não me apaixonasse por um homem, não tinha necessidade de me assumir pra família e passar por aquele sofrimento, conversas constrangedoras e tudo mais. Além do mais, nunca realmente GOSTEI de um, atração sexual sentia, mas nunca me deu vontade de namorar e tal.

– Pois então esta é a hora. – Ela disse – Não é a toa que “faculdade” rima com “oportunidade”.

– Exato! Haha

No dia seguinte, fiquei esperando a hora da aula. Quando cheguei, só tinham duas pessoas. Puxei papo e eram bem legais. Uma menina de vinte e poucos anos e outro com 18 (bem gostosinho por sinal).

Aos poucos o pessoal foi chegando. A professora ao chegar pediu para nos apresentar... de pé. Eu já estava morrendo de vergonha. Foram se apresentando um cantor, uma advogada, uma funcionária da prefeitura, um policia federal, um agente penitenciário, pessoas de cidades vizinhas que estavam aqui apenas para fazer o curso... Enfim... Aí se apresentou um analista bancário. Ai... O sorriso dele, o corpo definido meio bronzeado, a forma de se expressar, eu já queria ele. O nome era Flávio. Mas aí tinha vááários problemas. Ele tinha 24 e eu 16. Eu não sabia ao certo se ele era gay, apesar de ele dar pequenos sinais. Ele passava o dia trabalhando em outra cidade e só vinha estudar à noite e os fins de semanas passava em outra cidade; e eu passava o dia sem fazer nada. Eu já achei que não tinha chance. Mas ainda assim, vocês sabem, o coração é teimoso.

Passei as semanas seguintes me aproximando dele. Completei 17 anos um mês após o início das aulas, quando ele me deu os parabéns fiquei me tremendo. E aí pouco a pouco fomos ficando mais próximos, fazendo trabalhos juntos etc.

Daí chegou uma notícia que me abalou, ele chegou dizendo que tinha ganhado uma concorrência pra um cargo em outra cidade. Ele teria de se mudar e abandonar o curso. Eu não acreditava naquilo. Eu não teria mais chance de estar com ele. Ele iria embora um mês depois que avisou.

Ainda sim tentei aproveitar “nosso” tempo. Uma vez fomos jantar eu, ele e um amigo dele. Aí esse amigo dele citou uma “namorada” ou ex. Daí eu achei melhor desistir.

Duas semanas depois ele disse que faria uma viagem de uma semana pra fazer um curso. Aí aconteceu a melhor coisa que poderia acontecer.

Eu já estava ficando deprimido, ficava me lamentado sempre, quando a Fer me disse a real:

– Ed, o que aconteceu contigo, cara? Você tá sempre triste. Isso não é porque o Flávio vai embora, é a dúvida se ele te corresponde ou não. Fala logo com ele! Se ele disser “não” não importa, ao menos você não via ficar o resto da vida se perguntando se daria certo ou não.

Aquilo me abriu os olhos. Agradeci a Fer e liguei pra ele.

– Oi Flávio. É o Ed, vamos jantar amanhã antes de você viajar?

– Vamos! Chama o pessoal. – Ele respondeu.

Meus amigos mais próximos já sabiam que eu estava a fim dele, então não quiseram ir. Assim, fomos apenas nós dois.

Fomos lá, sentamos. Conversamos e conversamos por horas. O pior: música romântica ao vivo tocando ao fundo. Eu respirava, contava até 3 pra falar tudo pra ele, mas travava. Num momento eu pus minha mão na mesa então ele também colocou ao lado da minha, encostando bem de leve. Não sabia ao certo se aquilo era um sinal, mas me encorajou. Eu tinha deixado minha moto em casa e fomos no carro del. Depois de meia noite ele chamou pra irmos embora. Quando paramos na frente da minha casa eu respirei fundo, olhei pra ele e disse:

– Cara, eu estou gostando de você. Muito.

Ele parou e ficou olhando pra frente, sorrindo sem saber o que falar. Eu pedi uma resposta.

¬– O que você quer que eu fale? – Indagou – Eu não sei o que dizer. Eu já tive um relacionamento gay, mas no momento eu não estou preparado pra me assumir.

– Mas não é isso que estou pedindo. Eu gosto de você desde que lhe conheci, quero uma chance, não precisamos nos assumir agora.

Ele continuou parado, me olhando. Então decidi tomar a atitude. Cheguei perto e o beijei. E que beijo! Ficamos lá assim por 20 minutos. Então me deitei no seu ombro e ficamos conversando. Então ele me pegou por trás, acariciando meu abdômen, meu peitoral, mordendo minha orelha e eu já estava com o pau duro como pedra. Quando não aguentei mais, peguei a mão dele e coloquei na minha calça, ele tirou o cinto e abriu o zíper, começou a bater punheta pra mim. Eu estava louco! Aí que eu abaixei e abri a calça dele e comecei a fazer um boquete nele enquanto batia punheta nele também. Ele acelerou em mim, acariciando mais meu peitoral e eu gozei feito louco. Em seguida continuei fazendo boquete nele mais rápido até ele gozar na minha boca. Depois levantei e o beijei ainda com o gozo dele na minha boca. Ficamos de conversar quando ele voltasse e saber como ficaríamos.

Quando ele retornou da viagem, começamos a namorar. Ele ia desistir do cargo da outra cidade e continuar morando aqui. Me assumi pra minha família que aceitou de boa (só minha mãe que fez drama mas logo ficou normal). Já a mãe dele não. Ela dizia que queria se matar. Isso o destruiu.

Com tudo isso, ele não conseguiu suportar a pressão, decidiu aceitar o emprego de novo.

Decidimos aproveitar o tempo que ainda tinha. Certa vez fomos a uma praça que tinha uma escada e em cima tinha uns assentos. O ambiente era bem escuro, só estávamos nós. Ele começou a abrir minha calça e eu parei. Disse que era perigoso, que devíamos ir a um motel ou algo assim, já que nossas casas sempre tinham gente. Eu não queria só aquilo, eu queria chegar até o fim, queria transar com ele. Ele disse que não podia, que ele poderia ser preso porque eu era menor de idade. Eu disse que não dava, assim não. Então ficamos nos beijando, mas aí eu não resisti e começamos de novo, numa praça pública, podendo aparecer alguém a qualquer momento, eu peguei o pau dele e ele o meu. E ficamos lá, por uns quinze minutos até que gozamos juntos.

Esses são os nossos momentos que gosto de lembra. Ficamos namorando por quase dois meses, então ele foi embora. Foram os dois meses mais intensos que vivi. Nunca o disse porque não achei que ele sentia o mesmo, mas ainda no início, eu já o amava. Ele fala comigo às vezes, mas tento não falar muito pra não ficar lembrando, despertar esse sentimento e sofrer.

Flávio pode não saber, mas ele foi meu primeiro grande amor.

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Comentários

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Li só pra chorar 😞😭

nossa..

galera daqui da CDC sou autor, mais parei justamente pelo fim do meu relacionamento..

quem quiser meu whats (09881065168)

lembrando quero amigos apenas..

q eu possa conversar e jogar conversa fora..

nada de sacanagem;! Se vierem com essas coisas .. Eu bloqueio na certa..

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Que pena nao ter durado...Triste mesmo.

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Cara, muito lindo e romântico! Eu adorei em todos os sentidos.

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