The Scientist - 12

Um conto erótico de Pierrot The Clown
Categoria: Homossexual
Contém 2867 palavras
Data: 12/09/2014 02:12:43

Segui para casa pisando em nuvens depois que deixei Rafa em casa, coloquei os fones de ouvido e quase fui atropelada por duas bicicletas e uma velhinha em um carrinho se supermercado, mas e daí? Meu peito explodia em felicidade e eu nem lembrava quando havia sentido aquilo pela ultima vez. Tempos atrás eu me odiaria por protagonizar uma cena assim, boba, apaixonada. Depois de Rafa todas as minhas certezas mudaram de lugar e a unica coisa que eu sabia é que... Não sabia de nada. Com ela eu era imprevisível, clichê, até amável, se ainda me restasse alguma duvida depois de tantos sinais eu seria uma idiota, uma idiota se negasse que estava completamente apaixonada. Cheguei em casa e encontrei meu irmão na cozinha fazendo algum tipo de sanduíche gigante. Ele riu pra mim, pegou o monstro em forma de pão, sentou no sofá e deu continuação no jogo que estava em pause.

- Quer?

- Não, obrigada. Obesidade só depois dos oitenta, aí morro feliz e de barriga cheia, literalmente. - Disse me sentando ao seu lado no sofá e tirando os tênis.

- Não sabe o que tá perdendo. - Ele disse de boca cheia.

- Nojento - Eu disse rindo e levantando pra ir até a geladeira.

- Cade aquela sua amiga gata?

- Que amiga?

- A loira - Ele disse com o olhar focado na tela da tv, tentando vencer o jogo.

- Na casa dela, ué - Ri com sua pergunta enquanto me servia um copo de suco de laranja.

Bebia meu suco e observava Guilherme jogar calmamente até a pergunta que me fez engasgar:

- Essa é só mais uma que você vai machucar ou você gosta mesmo dela? - Disse Guilherme e eu tossi, engasguei com o suco, fiquei sem resposta - Não precisa ficar pálida assim, Al. Mamãe pode ser cega mas eu não

- P... Po... Por que ta dizendo isso?

- Porque suas namoradinhas raivosas quando levam um pé na bunda vem aqui e quem escuta sou eu. Uma vez fiquei ouvindo uma te xingando por duas horas, outra vez uma me deu um tapa e mandou eu... -Me deu um tapinha no braço

- Ai!

- Uma tal de Sarah mandou te entregar.

Eu olhava meu irmão com cara de porta. Sem fala. Sem nada. Ele voltou pro videogame e depois de uns 2 minutos reagi

- Isso... Isso não te incomoda?

- Que? Você gostar de garotas? Claro que não! Não sou mais criança, Alice, e você sempre divide seus bolinhos comigo então eu sempre vou estar aqui por você.

Abracei Guilherme emocionada. Não tinha palavras pra descrever o amor que sentia por aquele meio metro de gente, tão criança mas tão maduro pra idade.

- Alice, me ensina a pegar mina gata que nem você?

- Vai se catar - Disse rindo e bagunçando seu cabelo - Ta no sangue, você é um Heins então, vai por mim, nem precisa fazer muito esforço - Pisquei e sai.

Subi para o quarto, liguei o som baixinho, me joguei na cama e nem preciso dizer em quem pensei até cair no sono, não é?

***************************************

"NÃO SE MEXE, PORRA! JA PERDI A PACIENCIA COM VOCÊ" eu ouvia uma voz distante me dizer enquanto sentia no meu corpo a mesma dor de anos atrás, a dor e o pavor há tempos esquecidos, guardados no mais profundo do subconsciente. Ouvia gritos, vozes, choros, via flashs assustadores e... Ele.

Acordei suando frio, ofegando, tremendo em meio aos lençóis brancos, por segundos senti um medo aterrorizante de por os pés pra fora da cama, medo de respirar. Olhei rapidamente pela janela, o dia já amanhecia. Corri até o banheiro e me ajoelhei diante do vaso, vomitando. Levantei e me olhei no espelho, os cabelos pregados na testa por causa do suor, os olhos assustados, eu realmente me sentia horrível. Molhei o rosto na pia e suspirei cansada. Tudo aquilo era muito pra minha cabeça. Vesti uma roupa qualquer e saí na rua, a cidade toda ainda parecia dormir, o vento frio queimava em meu rosto e bagunçava meus cabelos. Coloquei as mãos nos bolsos do casaco e segui até a pracinha perto de casa sentindo os primeiros raios de sol me confortarem. Nunca gostei muito da escuridão. Parei no bar da esquina e pedi bebida. Não aguentaria nem mais um segundo sem nenhum alcool no sangue, eu precisava esquecer da vida, de tudo. Sentei no balcão e observei o velho homem ir buscar minha garrafa, gostava dele, ele me ouviu nas noites de dor e corações partidos do passado e nunca me negou bebida, devia fazer isso com todos mas quem liga? Olhei ao redor e vi homens acabados, jogados em todos os cantos, alguns sozinhos com suas bebidas, outros que se esfregavam nas mulheres com seus corpos cansados e fedendo a cigarro. Paguei ao senhor do balcão, abri a garrafa e dei um gole, a bebida desceu rasgando e fiz uma careta enquanto observava aquelas pessoas, bêbadas, perdidas, sem objetivos, com sorrisos em seus rostos que só conseguiam deixar transparecer o quao quebradas todas eram por dentro. Pelo menos não estava sozinha. Virei para o balcao novamente, olhar tudo aquilo me deprimia mais ainda. Minha garrafa ja estava pela metade e o sol já brilhava lá fora quando o dono resolveu fechar o bar. Sentei na calçada e continuei bebendo, sentindo o vento frio congelar toda aquela gama de sentimentos ruins; de repente ouvi uma voz masculina conhecida

- Droga!!! Droga, droga, merda. Não pode já estar fechado, droga de bar.

Levantei o olhar e encontrei o pai de Rafaela. Por um momento fiquei sem saber como agir. Ele também olhou pra baixo e me reconheceu. Ótimo, Alice. Agora que o homem vai te odiar pro resto da vida MESMO. Que se dane, estava cansada demais para me importar com o que quer que fosse.

- Você? - Ele disse com um olhar surpreso.

- Eu. - respondi com um meio sorriso. - Bom dia.

- Você sabe que horas são, garota?

- De manhã, acho.

- Sua mãe sabe o que...

Sua fala foi interrompida por uma caminhonete preta que parou próxima a nós, os vidros abaixaram e revelaram uma mulher de branco dentro dele, com um tom de voz mais frio do que aquela manhã de domingo.

- Seu irmão me pediu pra deixá-lo na casa daquelo amigo hoje mas apareceu um caso de ultima hora... Leve-o e diga que mais tarde me desculpo com ele.

- Ok.

A mulher ajeitou os óculos escuros, fechou o vidro da janela e se foi. Suspirei cansada, passando a mão nos cabelos.

- É, eu acho que ela sabe sim. - Disse rindo sem vontade, em resposta à frase mal completada do pai de Rafa. - O senhor que fica aqui fechou faz pouco tempo. Se bater, talvez ele ainda abra.

- Será?

- Quer? - falei oferecendo a garrafa com menos da metade do líquido. Ele se sentou ao meu lado e balançou a cabeça em negação. Dei de ombros e perguntei:

- Dia ruim?

- Muita pressão - Disse ele com um riso sem graça.

- Posso fazer uma pergunta?

- Bebe pra esquecer ou por que gosta?

- Esquecer da dor. - O homem parecia incomodado.

- Eu também.

- Claro.

- Você ama sua filha? - Disse olhando nos olhos dele e vi susto, supresa.

- C... Claro. Mais que tudo. Na verdade ela é tudo que eu tenho de mais precioso.

- Ela é uma ótima menina mesmo - Disse sorrindo e em seguida dando mais um gole na bebida - Quando achar que não consegue, pense nela. Ela realmente se esforça pra o ajudar. E... Sabe, tem uns boatos, saiba que são todos inventados. Sua filha é uma menina de ouro.

- Ah, então são falsos boatos? - Ele perguntou, tomando a garrafa da minha mão e a colocando no chão ao seu lado.

- Sim. - Engoli em seco

- Então esse brilho nos seus olhos que vi enquanto falava dela é falso? - Ele me disse sorrindo calmamente.

- Cara, eu acho que estou bêbada. Vai acreditar no brilho dos meus olhos logo agora? - Disse tentando disfarçar. - Pensei que fosse me odiar, todos odeiam.

- Odiarei se magoar minha filha.

- Como?

- Olha...

- Alice - Completei.

- Alice, nunca fui um homem dado a preconceitos. Sempre amei Rafaela de uma forma fora do comum e acho isso perfeitamente normal. Sou pai dela, ficava feliz toda vez que ela aparecia com um namoradinho em casa. Entenda, sempre imaginei um futuro diferente pra minha filha. Me assustei quando percebi que ela já fazia descobertas por si própria e fiquei perdido, eram novas descobertas pra mim também. Foi dificil pois estavamos todos abalados por um fato... Talvez ela ja tenha te contado, talvez ainda conte. Enfim... Fui precipitado. Quis protegê-la. O mundo é preconceituoso, cruel, muito cruel, e ela é minha princesinha. - Dizia com a voz embargada e meu coração doeu por uns segundos.

- Eu entendo. Perfeitamente. Ela fala do senhor com devoção, tenho certeza que também entende - Disse a ele com um sorriso triste e ele me devolveu outro.

- Sinto tanto por tudo que tenho a feito passar, mas às vezes simplesmente não consigo evitar certas coisas. A propósito, me desculpe por aquele dia...

- Tudo bem, eu também te entendo. Ou entendia até você tirar minha garrafa. Preciso ficar bêbada pra entender mais, pode devolver, por favor?

Ele riu.

- Se eu não preciso você também não precisa, menina. - Dei de ombros.

- tá né - Disse fazendo uma careta de decepção.

- Gosto de você - Ele disse bagunçando meus cabelos e eu sorri. Entendi porque Rafa o adorava tanto apesar de tudo. - Mas se magoar minha filha juro tenho uma espingarda guardada atrás da porta.

- E eu agora sei todos os seus segredos. Eu que sou a bêbada aqui e quem contou a vida toda foi o senhor. - Ele gargalhou e levantou.

- Vai pra casa, menina. Não vai ver minha filha cheirando assim.

- Você nem sabe se sua filha me quer, ué

- Pelo jeito que os olhos dela brilham quando chega em casa e o jeito que me obriga a ouvir sobre a "amiga maravilhosa" que ela fez...

- Ela fala de mim? - Perguntei surpresa.

- E sou obrigado a ouvir - entortou os lábios e eu ri - anotei mentalmente esses dias: falar com a tal amiga e dar um ultimato, se levar meu bebê pra um mau caminho, é uma pessoa morta.

- Você não me assusta - Disse rindo. Ele na verdade era uma figura. Rafaela tinha sorte apesar de tudo.

- Não brinca com a sorte, menina - Ele respondeu divertido. - Hora de ir pra casa. Você também. Não quero minha futura nora bêbada, perambulando pelas ruas em um domingo de manhã.

- Sim, senhor. Rafa me falou que hoje você vai assumir sociedade do seu novo negócio, boa sorte - Disse sorrindo e apertando sua mão.

- Sim, obrigado. Se não estiver bêbada a convido pro almoço de comemoração na minha casa hoje. Rafinha iria adorar. Pago pra ver a cara dela.

- Pode deixar, vou sim. Até mais - Me despedi e virei as costas para ir embora quando ele me chamou novamente.

- Alice?

- Sim?

- Muito obrigado por hoje. Se não fosse por você eu estaria estragando os próximos 10 anos do meu futuro nesse bar agora mesmo enquanto minha filha orgulhosa por pensar que eu estaria sobrio dorme tranquila no quarto.

- Agradeça ao dono do bar, ele que fechou mais cedo. Eu te ofereci bebida - Ele riu.

- Não, você me fez enxergar coisas novas e deu o empurrão que eu precisava pra finalmente ser um pai melhor pra minha filha e um homem de verdade, não um que se esconde atras de vicios. - Ele disse apanhando a garrafa que tinha me roubado e jogando-a no lixo.

Eu fiquei sem saber o que dizer então apenas assenti com um meio sorriso no rosto.

- Ah, Alice... Se chegar cheirando assim na minha casa não te deixo entrar. - Ri - E mais... Essa conversa nunca existiu, ok? Peço pra Rafa te ligar fazendo o convite. Agora vou voltar pra minha casa e dar uma de chef, tentar fazer nosso café da manhã. Até.

Acenei e observei o homem indo embora, com passos leves, como se tivesse tirado um peso das costas. Me senti feliz por Rafaela. Resolvi fazer o mesmo que o pai dela, fui até a padaria e comprei besteiras, acordei meu irmão com um café da manhã digno de novela. Passei a manhã entre brincadeiras e sorrisos com meu irmão e no inicio da tarde o deixei na casa do amigo.

Me sentia leve depois da conversa com o pai de Rafa mas minha mente ainda era perturbada pelo pesadelo da noite anterior. Sentia uma angústia, dor no peito há tempos esquecida. Me obriguei a parar de pensar naquilo, passado é passado, não ficaria nem um pouco feliz em desenterrá-lo. Me joguei no sofá e fechei os olhos, podia sentir o inicio de uma dor de cabeça quando ouvi a campainha tocar. Levantei, fui até a porta e a abri dando de cara com Rafaela na minha frente.

- Ei - Ela disse sorrindo e me beijando.

- Hey, entra. - Disse também sorrindo e fechando a porta após sua passagem.

- Tava fazendo o quê aqui sozinha?

- Só deitada, e você? O que me proporciona a honra de sua visita? - Ela riu enquanto se aproximava de mim, colocando os braços ao redor do meu pescoço.

- Só vim pra ver se a guria do sorriso mais lindo do mundo aceita almoçar na minha casa hoje - Ela disse quase sussurando, com os lábios praticamente encostados nos meus.

- Sobe comigo? - Perguntei.

- Alice, o almoço daqui a pouco.

- Rapidinho vai

- Ah, não... Não faz essa carinha. Okay. Eu vou. - Ela disse. Sorri e a beijei.

Deitei Rafaela na cama e a beijei. Lentamente, provando cada pedacinho da sua boca, sentindo o gosto doce e viciante que só encontrava nela. Nossas roupas se perderam no caminho para o quarto, éramos apenas nós duas e os lençóis como testemunhas. Ela gemia de prazer conforme minha boca explorava seu corpo e eu me derretia. Passaria a vida inteira ouvindo aquilo. Os gemidos se intensificaram quando minha boca se concentrou no meio de suas pernas, suas mãos ora bagunçavam meus cabelos, ora me arranhavam nos ombros. Seu corpo tremeu, se contorceu sobre a cama, ela atingiu o ponto máximo do prazer mas eu ainda não estava satisfeita, queria mais e mais. Sempre mais. A beijei enquanto segurava seus braços acima de sua cabeça, nossos dedos se entrelaçaram e seu corpo queimava embaixo de mim, minha boca se concentrava em seu pescoço, eu lambia, chupava, mordia, ela gemia, fora si. Soltei uma mão e desci acariciando seus seios enquanto a beijava, desci até o meio das suas pernas

- Alice, por favor... - Ela ofegava em minha boca.

- Pede

- Alice... - Disse meu nome gemendo e meu coração bateu tão rápido que achei que fosse entrar em colapso ou algo o tipo. - Quero te sentir dentro de mim

A voz dela saia com dificuldade, eu a penetrei. Senti seu corpo tremer violentamente embaixo do meu. Ela mordeu meu lábio com força e suas mãos que bagunçavam meus cabelos passaram a arranhar minhas costas com força e apertar minha bunda, até que senti seu corpo relaxar. O beijo se tornou calmo, carinhoso, quase um afago aos lábios, doce como açúcar. Nossas testas estavam coladas e eu ainda em cima de Rafaela. Ela abriu os olhos e me encarou como alguém com muita fome encara um cheeseburguer, ou como um fã adolescente encararia seu ídolo, não sei, não sou romântica o suficiente para comparações assim. Ela tirou os cabelos que estavam grudados na minha testa e pôs atrás da orelha. Me beijou mais uma vez.

- Que foi?

- Como assim?

- Tô com feijão no dente? - Perguntei e ela riu.

- não, por que?

- Você tá me encarando toda estranha, ué

- Não tenho culpa de você ser linda.

Acho que fiquei vermelha. Ela se aproveitou e riu da minha cara.

- Rafa, e o seu pai? - Perguntei me deitando ao seu lado.

- O que tem?

-Você me chamou pro almoço hoje, quero saber se não vou ser expulsa da porta.

- Meu pai anda estranho, mas de uma forma boa, sabe? Hoje de manhã ele insistiu em conhecer a minha famosa "amiga" e eu nao tive como fugir. - Ela disse sorrindo.

- Fico feliz por você.

Percebi pela primeira vez, enquanto Rafaela estava deitada em meu peito e eu acariciava seus cabelos, o quanto aquilo me assustava. Aquele mesmo antigo medo arrebatador de ter e perder, confiar e cair, tentar e não conseguir. O medo de me permitir sentir tanta coisa, medo medo e mais medo.

- Que foi? - Ela perguntou de repente, me assustando.

- O que?

- Você fica pensativa do nada. - Ela se apoiou nos cotovelos, ficando de bruços na cama e olhando pra mim meio de lado.

Eu nada respondi, apenas passei os dedos em sua nuca e fui descendo até a parte interna das coxas, sentindo a pele macia e alva se arrepiar. Beijei suas costas e perdemos mais meia hora ali entre carícias.

Por mais que já tivesse conhecido o pai de rafa mais cedo, eu estava nervosa. Ela apertava minha mão e eu achava tudo aquilo maravilhoso e assustador. Ela tocou a campainha, a porta foi aberta. Bom, foi aberta pela ultima pessoa que eu desejaria ver no mundo. O garoto abusado da praça.

***

Gente, desculpem a demora. Eu estava meio sem tempo e sem ânimo devido a uns acontecimentos, mas enfim, aí outro capítulo. Não me matem, prometo não demorar mais tanto assim. 

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Comentários

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Ain ñ demora não,seus contos são D !!!

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Poxa, que maldade comigo. Achei que tinha desistido de nós, que saudade absurda de tu guria. Volte logo, ppr favor *-*

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nao demora mas tava com sdds da sua historia

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Não demore tanto, pelo amor de Deus kkkk Alice é tão doce e tão cheia de amor contido, espero que ela transborde tudo isso na Rafaela :D

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Ótimo o jeito que vc escreve... sempre...

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Sou fã de mais, e o jeito como escreve é muito bom, vê se não some, continua *-*

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Meu amor vc escreve tao bem :') fico ansiosa por cada capitulo novo. Eu amo vc. E, ah, nao demora de postar o proximo. ❤️

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Caramba como vc escreve bem! Já estava sentindo sua falta! Não demore tanto a continuar... *_*

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Ta otmo problemas teos todas mas nao demora tnto ta otmo

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