Amor Romântico ♡ Cap.6

Um conto erótico de amorromântico
Categoria: Homossexual
Contém 914 palavras
Data: 15/09/2014 22:33:59

Cap.6

NARRADO POR LEONEL PEREIRA

2 ANOS ATRÁS

- Calma, eu tenho certeza que está tudo bem com você- minha melhor amiga Giovana tentava me animar.

- Eu sinto que não. Porque diabos eu fui transar sem camisinha. Por quê ? E se eu estiver com AIDS. Um soro positivo aos 17 anos. Que droga- falava, a abraçando. Tudo isso por causa de uma irresponsabilidade. A vontade de perder a virgindade. E o assédio do garoto mais bonito do colégio me fez fazer isso. Ele disse pra mim que não sabia que tinha, que descobriu duas semanas depois de nós termos feito aquilo. E agora, eu estou aqui, tendo que fazer o teste, com quase 100% de certeza de estar infectado por esse vírus maldito. Minutos depois, a enfermeira me chama.

- Pronto, aqui está o resultado do seu teste, boa sorte- falou, saindo. Olhei pra aquele envelope, tão branco quanto leite, estava tremendo de tanto nervosismo. Tudo naquele dia indicava que a notícia seria péssima. O tempo estava chuvoso, bem fechado. Não ventava, e eu não conseguia ver a brilhante luz do sol. Tudo o que via era um céu cinzento, que só fazia com que eu me entristecesse mais.

- Você quer que eu abra pra você- Gi perguntava.

- Não, eu mesmo vou abrir- falei, deixando escorrer uma lágrima. Lentamente, comecei a abrir o envelope. Tirei o exame, e comecei a ler.

" De acordo com os testes realizados com as amostras de sangue colhidas do Sr. Leonel Costa Pereira, fica comprovado que o mesmo é portador do vírus HIV, e desenvolve a doença AIDS"

- Não pode ser- Gi me abraçou mais fortemente- não pode ser, não pode ser !- dizia pra mim mesmo, enquanto me debulhava em lágrimas, e desejava morrer.

2 ANOS MAIS TARDE

Aqui estou, fazendo 2 anos desde que descobri que era aidetico. Deste então, minha vida não foi legal. Preconceito, super proteção por parte da família, remédios atrás de remédios. Tomava lentamente meus remédios, enquanto olhava pela janela do meu quarto. Aquele dia seria igualzinho aquele, triste e sem vida. Chovia por fora, e o tempo estava bem fechado. Vesti uma roupa, e me olhei no espelho, como sempre fazia de manhã. Algumas olheiras se manifestavam, muito provavelmente porque costumo ficar acordado a noite toda, estudando. Eu gostava da minha aparência. Bem, eu sou branco, tenho uma pele bem lisa, sou médio de altura, tenho cabelos pretos lisos, um nariz bem afilado, olhos pretos, boca média, e um sorriso que eu sempre gostei, mas que não havia se manifestado a um bom tempo. Meu corpo é bem definido, por dedicar horas de natação, e eu tenho uma bunda bem durinha e grande. Eu sei que chamo a atenção de muitos garotos, e garotas, mas elas e eles se afastam assim que sabem do meu problema. Eu nunca achei alguém que realmente quisesse algo sério. Ai vocês podem pensar, poxa, mas você só tem 19 anos. É, mas quando se é aidetico, solidão é uma coisa que dói muito. Por que nós precisamos de amor além do que as outras pessoas precisam. A maioria das pessoas nos rejeita, tem preconceito. É difícil encontrar um amor, de modo que assim, a solidão é uma coisa frequente. Somos rejeitados até pela própria família. E pensem, um aidetico gay. Essa é minha vida. Rapidamente me arrumei para ir para a faculdade. Eu curso economia. Vocês podem achar estranho, mas eu adoro matemática. Arrumei meu cabelo, peguei um relógio, meu fone de ouvido, e desci. Minha mãe, como todo dia, me esperava.

- Oi filho, como você está ?- falava, vindo com as torradas.

- Estou bem mãe- dizia, com a mesma animação de sempre (IRONIA)

- Tudo bem filho, tome um bom café. Amo você, e eu já tenho que sair, a chave do outro carro está na mesa da sala.

- Ok mãe- nós vivíamos bem. Também, com uma mãe juíza, como é que não se vive bem. Terminei o meu café, e fui em direção ao carro. Logo sai, para mais um dia naquela faculdade.

TEMPO DEPOIS

Sempre estacionava o carro no mesmo lugar. Sai, peguei os meus livros, e fui andando. Alguns olhares inoportunos em minha direção, já estava acostumado. Mas a única pessoa que eu queria que me olhasse, nunca olhou direito pra mim. Não sei se de propósito, ou apenas por não sermos amigos. Só sei, que ele nem notava minha presença, enquanto eu notava cada passo que ele dava. Eu acho ele lindo, e de vez em quando, tenho que forçar a vista, já que ele tem um irmão gêmeo, pra saber se é ele mesmo. Tem cabelos pretos, olhos verdes, usa o cabelo pro alto, com um topete, é encorpado, médio de altura, extrovertido, brincalhão, apaixonante. Eu passava horas olhando pra seus olhos verdes e notando seu lindo sorriso. Mas ele nunca nem se tocou que eu estava ali. Estudávamos na mesma sala, sentávamos perto um do outro, mas éramos quase que estranhos. Seu nome, Mariano. Ele era sempre tão sorridente, enquanto eu sempre tão fechado. Ele podia ter qualquer pessoa que quisesse, enquanto eu não conseguia achar ninguém. Já tinha me acostumado com a ideia de que nunca teríamos nada. Mas eu não parava de ama-lo cada vez mais. Sem nem ao menos conhece-lo de verdade, ou de saber sua cor preferida, eu o amava. Amor a primeira vista ? Talvez. Só queria entender, como ainda posso ama-lo sem ele ao menos me notar. Porque gosto tanto dele ?

Continua

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Comentários

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ameiii como sempre ! estou anciosa pelos proximos.nâo demore.please .beijo seu lindo.

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