Pronto! Estou de volta.
Sumi por um tempo porque estava correndo atrás pra tentar colocar o DOMINAÇÃO (em ebook) de novo em promoção, facilitando para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ler. Consegui mais um mês por R$ 7,90. Por favor né, quem não puder pagar 7,90 num ebook de sucesso não tá podendo comprar nem miojo.
Sim, todo início tem merchan. Tem porque sou um autor profissional e não sou diferente de ninguém: Pago minhas contas com minha profissão. Então vão bora povo, vamos comprar livros pra que eu possa continuar a escrever, e até a postar DE GRAÇA aqui pra vocês.
A leitura do DOMINAÇÃO, que foi meu primeiro livro, é FUNDAMENTAL para o entendimento do SUBMISSÃO. Simplesmente porque ele é uma sequência, continuação mesmo, do outro.
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Continuando com a nossa história:
Capítulo XIII (primeira parte)
DEMISSÃO II
A chegada de Igor, retornando de viagem antes do tempo previsto, foi mais tumultuada do que habitualmente era. Claro que sua presença na casa mudava todo o ritmo, mas dessa vez não era isso. O clima estava tão denso que poderia ser cortado com uma faca afiada.
César entrou antes que todo mundo, pisando duro, quase tremendo as paredes com seu porte gigante. Passou direto para a ala dos dormitórios, sem mal olhar para os lados. Em seguida, vieram o chefão e sua comitiva. A cara do empresário era de poucos amigos e os que o acompanhavam mal conseguiam disfarçar o constrangimento. Em poucos minutos, aquele que viajara como principal segurança retorna à sala, com toda sua bagagem em mãos. Era evidente que não havia dado tempo de arrumar aquilo tudo. Obviamente ele tinha chegado e já encontrado a mudança pronta. Igor não perdia tempo.
Mais uma vez a fila estava andando. O empresário passou direto para o escritório, sem ao menos olhar para aquele que, até poucos dias atrás, não apenas cuidava da sua segurança pessoal como era seu amante. Do alto da escada, Marcos presenciou a cena e sentiu-se fulminado quando percebeu a encarada de César. Ato contínuo, o grandalhão veio subindo, degrau por degrau, em direção a ele que, sem entender bem porque, começou a tremer, sentindo-se amedrontado. Com alívio, percebeu uma presença atrás de si e logo identificou Sidney.
O diálogo foi tenso, e irônico:
- Pois é “doutor”, chegou a minha vez. Não vou dizer que gostei do tempo que trabalhei contigo não, porque te acho meio mala, sempre com esse jeitinho desprotegido... Não combina com um homão desse tamanho. Mas pelo menos, enquanto não tava comendo o chefe, não corria risco de rodar... – O segurança não fazia nenhuma questão de esconder o tom de deboche que marcava cada uma de suas frases.
O loirão tentou não se dar por ofendido, e sair por cima, com classe:
- Ora César, de minha parte, só tenho a lhe agradecer. Você foi extremamente “profissional” todo este tempo que passou aqui. – A proximidade de Sidney havia lhe garantido o mínimo de destemor para ser cínico com o empregado.
- Tira onda não ô figuraça! Não é por causa desse franguinho de macumba que você tá garantido não. Só não vou me embolar ainda mais com o Big Boss. Tô saindo com carta de recomendação, tá bom demais. Agora abre o olho, porque seu “namoradinho” aí já entrou na fila.
Marcos sentiu o estomago gelar. Namoradinho? O que o grosseirão estava insinuando? Como ele poderia saber de algo, se a única vez que tinha rolado alguma coisa concreta foi durante a sua ausência... Só podia ser um blefe... Ou será que ele vinha dando bandeira do indisfarçável interesse que nutria cada vez mais pelo sósia de Clayton?
Foi Sid quem tomou a dianteiro, e resolveu todo o impasse. Estendendo a mão amigavelmente ao colega, fez as despedidas:
- Vai em paz irmão. Você foi um ótimo companheiro de trabalho, é um grande profissional e com certeza vai se dar bem no próximo emprego.
A firmeza gentil do baixinho cortou todo o clima de animosidade que ainda havia. O gigante aceitou o aperto de mão, fez um aceno de cabeça para o loirão e desceu as escadas, ganhando rapidamente a saída da mansão. O ex-consultor suspirou aliviado, trocando um olhar de cumplicidade com o seu protetor. Aquela atitude, tão firme e máscula, o havia deixado ainda mais encantado pelo homem por quem inegavelmente estava se apaixonando.
A história toda serviu para colocar belas minhocas na cabeça de Marcos. Com a saída de César, quem seria o novo eleito de Igor? E se fosse Sidney? Além de, com certeza, estabelecer uma distância entre os dois, como ele iria se sentir imaginando aquele macho transando com seu marido? De quem teria ciúmes, ou seria um ciúme elevado à potência de dois?
Mais uma minhoca inquieta. Essa “promoção” significava sempre um passo à frente na fila. Ou seja, a sequência seria a demissão do homem ao qual ele estava tão apegado. Outra minhoca: Quem substituiria o baixinho na sua guarda pessoal? Como ficariam as saídas, os passeios, o treino físico...
O frágil grandalhão não estava sozinho nessas divagações. Natural que o sinal de alerta soasse também na cabeça do segurança. A única diferença é que, para ele, isso não era inesperado. Tratava-se somente de mais uma etapa rumo ao inevitável que ele já sabia, logo que se empregara na casa. Ninguém ficava ali pra sempre, e ele nunca tivera a pretensão de ser o primeiro. Assim, o que para um era fonte de desespero e inquietação, para o outro era só a clara noção de que seu projeto necessitava de aceleração.
Este capítulo não acabou. A próxima “PARTE” será a continuação dele.
Bom, isso se vocês comentarem né... Então, vamos lá!