Meia hora depois. E chegamos ao apartamento dele. Mal entramos, e ele já foi me encostando na parede, e esfregando seu pau em mim. Ele chupou o meu pescoço e eu delirava em seus braços. Fazia tempo que eu não era pego daquele jeito.
- Seu safado! Vai com calma. – eu mordi a orelha dele. Na verdade eu estava extasiado e entregue. Cada toque, beijo, passada de língua, meu corpo correspondia de forma louca. Meu pau tava duro e o dele também. Gustavo me arrastou para o quarto, e sem mais delongas, arrancou a roupa, e veio pra cima de mim.
- Você é muito gostoso Guilherme. Como eu tava com saudade dessa boca suculenta. – ele só faltou me engolir, tamanha era a sua sede de desejo.
- Ah é? Então me pega de jeito. Hoje eu sou todinho seu; só seu. Vem cá vem. Deixa eu chupar seu pau.
- Seu puto! Esse teu jeito de safado me deixa ainda mais maluco. Quer pica? Hum? É toda sua... – ele encostou seu pau em minha boca, e eu chupei com muita vontade levando o Gustavo ao delírio. Ele me deitou do lado oposto, e fizemos um 69 fantástico! Quase que eu gozava na boca dele, de tanto tesão que eu estava.
Depois de nos experimentarmos, eu subi em cima do Gustavo, e seu pau entrava com certa dificuldade, mas consegui relaxar e logo em seguida, eu já estava rebolando sobre aquele gato maravilhoso! Aliás, muito gostoso. Comecei a gemer alto, deixando ele ainda mais maluco, e com vontade de socar mais e mais.
- Isso delicia! Rebola nesse cacete. Vai gostoso, rebola.
Eu adorava aquela submissão. Ser controlado na cama... Pedi para que ele desse leves tapas em meu rosto, e mordi todo o seu pescoço.
- Vai cachorro! Soca essa porra! Come gostoso... Não era isso que você queria? Então come!
- Toma safado! Toma nessa bunda gostosa. – ele já havia me posto de quatro e metia pra valer. Entre socadas e longos beijos molhados, eu me sentia nas nuvens.
Mudamos de posição mais ma vez, e eu fiquei de frente para ele. Gustavo estava completamente suado e cheio de tesão. Sua cara de safado, o deixava ainda mais lindo! Nos olhamos por alguns segundos, e ele metia olhando dentro dos meus olhos... Eu sentia seu saco batendo em minha bunda, e o seu pau pulsando dentro de mim.
- Eu vou gozar! – disse ele, arrancando o pau da minha bunda e jorrando seu leite quente sobre o meu peito. – AHHHHHHHHHH! – ele gemeu alto. Eu gozei em seguida, quase sem forças.
Recuperamos o fôlego, e o Gustavo me convidou para um banho quente. Depois ele insistiu para que eu dormisse no apartamento dele, mas resolvi ir para casa.
- Eu te levo então.
- Não precisa Gu. Eu pego um táxi!
- Eu fui te buscar na sua casa e sou eu quem vai te levar para sua casa. OK? E não adianta reclamar.
- Tudo bem então. – eu ri.
No caminho, fomos conversando sobre projetos, o que ele estava fazendo, seus planos, assim como eu também, contei da minha faculdade... Minha vontade em morar fora do Brasil...
- E porque você ainda não foi? Seu pai tem dinheiro e pode te bancar lá na Europa. Estudar em Londres vai te transformar em outra pessoa.
- Eu sei... Mas é que... Não quero ficar pedindo nada ao meu pai. Nossa relação é a das melhores possíveis. E ainda tem os meus amigos... Quem sabe quando eu terminar a minha faculdade aqui? Posso fazer uma pós por lá.
- Então tá meu gatinho. Quando a gente se vê novamente?
- Eu te ligo pra gente combinar. Ok? – eu desci do carro, dei um selinho nele e entrei em minha casa.
Todos ainda dormiam. Me joguei na cama e comecei a lembrar da transa deliciosa com o Gustavo. Fazia tempo que eu não transava desse jeito tão selvagem. Olhei meu celular, e vi uma mensagem de um número estranho...
“Oi. Quero te pedi desculpas por ter te ofendido. Eu não tenho nada contra gays, e para provar isso, queria te chamar para um churrasco na casa de um brother meu aqui no morro do Borel. Pode ficar tranquilo que não via te acontecer nada. Dou a minha palavra. E aí? Topa?”
Enzo.
*****
Eu fiquei estarrecido com a mensagem dele. Nunca eu pude pensar que o viria novamente, não depois do que aconteceu na boate. Um convite para um churrasco? Hummm... Eu nunca fui a um churrasco numa favela. Confesso que a ideia mexeu comigo, e eu também queria pedir desculpas por tê-lo chamado de pobre e bandido. Pensei, pensei, e respondi a mensagem dizendo que eu iria e ainda levaria os meus amigos, apesar de o Victor e a Vivi nem terem confirmado nada comigo.
Estava marcado. Próximo sábado, eu iria para a tal favela novamente. Eu me fiz um monte de perguntas, do tipo: Como seriam os amigos dele? E a mãe dele? E as pessoas? O que eu vestiria?
*********
No dia seguinte,acordei com uma dor de cabeça horrível. Tomei um café forte pra amenizar a ressaca.
- Bom dia família!
- Bom dia meu filho. Só vai tomar um café preto? Eu mandei a Solange fazer um bolo de laranja delicioso.
- Vou ficar só no café mãe.
- Pelo visto a noite ontem foi boa né? – meu pai estava se arrumando para o trabalho, mas antes, a nossa batalha tinha de ser travada, senão os dias não eram normais.
- Sim, pai! A noite foi ótima. Nossa, melhor impossível! Quer que eu detalhe sobre ontem?
- Nem se atreva seu moleque! Me respeite e respeite a sua mãe também! De quem era o carro que parou ontem na nossa porta?
- Chega de perguntas querido. Você vai chegar atrasado.
- Mãe, a senhora sabe que eu respondo tudo... O carro de ontem pai,é do meu ficante. Bom, ficante segundo o dicionário, são aquelas pessoas que se relacionam sem ter nenhum tipo de compromisso sério. – o meu senso se humor tirava ele do sério.
- A minha vontade é transportá-lo para os Estados Unidos. Deixar você morar com a sua tia.
- Eu iria adorar. Eu vou logo avisando ao senhor, que lá, o número de gays é bem maior do que aqui no Brasil. Eu ia me perder nas noites americanas.
- Olha seu! – ele partiu para cima de mim, mais eu fui mais rápido e corri para o meu quarto.
- Beijo paizinho... Bom trabalho. Te amo baby.
***************
- Você viu como ele me trata?
- Querido, no dia me que você aceitar o nosso Guilherme de coração aberto, vocês serão felizes. Já não basta o Arthur ficar implicando com ele? Ser gay não é ser doente.
- Eu fico chocado, como você concorda com as perversões do seu filho. O Arthur é o meu único orgulho! Agora eu preciso ir.
******
- Alô! Vivi? Fala aí gata!
- Oi Gui. Ontem você não me ligou. Tudo bem?
- Tudo ótimo amore! Tenho babados para contar.
- Sério? Então me conta logo.
- Ontem eu fui pra balada com o Gustavo, que eu conheci na tua festa. Lembra?
- Sim, claro. E aí? Ficaram de novo?
- Meu amor, não só ficamos como fizemos outras coisitas más. Ele me levou ao apartamento dele, e... Bom, o resto você já sabe.
- Arrasou viado! Eu acho o Gustavo um tesão!
- Pois é. Eu também acho. – rimos. Mas tenho outro babado... Lá na balada, o cara que me ajudou na favela...
- O tal de Enzo?
- Ele mesmo. Amiga, ele tava com uns amigos, e esses amigos armaram uma confusão na entrada da boate... Mas graça a Deus e ao Enzo, tudo foi resolvido. Ele aconselhou seus amigos, a irem embora, e todos obedeceram.
- Nossa! Ele é o chefe?
- Não sei. Bom, acabei discutindo com ele tudo porque eu cometi a maior burrice da minha vida: eu dei um beijo nele.
- O quê? – a voz da Vivi do outro lado da linha parecia que eu havia cometido um crime.
- Nós dois discutimos e ele me mandou uma mensagem pedindo desculpas e me convidando para um churrasco na favela.
- E é óbvio que você não vai né?
- Não só vou, como você e o Victor também irão.
- Nunca! Nem vem com esse papo, porque não piso os meus pés naquele lugar nunca mais. Guilherme o que deu em você, de ficar com amizade com este cara? Acorda! Você pode se meter em enrascada.
- Eu sei que ele não ruim. E chega dessa gente chata! A gente só sai com patricinhas e mauricinhos... Temos que conhecer o outro lado da vida, da simplicidade... E algo me diz que este churrasco vai ser muito bom. Olha só, eu sempre fiz favor e me arrisquei por você e pelo Victor... Agora eu quero ver, se vão me deixar ir sozinho até a comunidade.
- Tudo bem. Eu vou. Mas depois não diga que não avisei.
Fiquei feliz com a decisão dela. Logo depois liguei para o Victor, que não quis aceitar, mas de tanta insistência, acabei vencendo. No fundo, eu estava contente. Gosto de conhecer pessoas novas, e eu queria ter a amizade do Enzo.
CONTINUA...