Meu Mundo, Meu Universo XV

Um conto erótico de LuHoff
Categoria: Homossexual
Contém 3669 palavras
Data: 28/10/2014 01:55:01
Última revisão: 28/10/2014 22:23:35

Os Anéis de Saturno São Nossos - Ato XV

Toda aquela liberdade e segurança afagavam meu rosto como uma brisa suave e carinhosa, aquela sensação era tão boa e fazia eu me sentir tão feliz por viver aquilo que pela primeira vez na vida eu entendi como era chorar de felicidade.

Ainda de mãos dadas um de frente para o outro senti algo poderoso, uma coisa mais forte que eu, parecia que meu corpo começava a mudar de densidade. Dentro de mim por muito tempo escondi cada memoria boa ou triste do meu passado embaixo de geleiras grandes o suficiente para arranhar meu céu. A presença de Felipe na minha vida trouxe uma nova era, o calor e o brilho dele fez o verão reinar dentro de mim, e assim derreter cada centímetro de gelo do meu antigo eu, me causando um dilúvio. Agora um oceano habitava no meu interior, cada lagrima que um dia esteve congelada vinha a tona de forma incontrolável, como ondas causadas por um maremoto, meu oceano intimo acertava meus olhos frágeis que não conseguiriam represar aquela torrente de lágrimas contidas por anos.

Ver tantas lágrimas enquanto eu sorria assustou o Felipe, na realidade ele não conseguia entender o que acontecia ali.

- O que tá acontecendo Lucas? – Ele perguntou assustado enquanto balançava meus ombros.

- Sei lá, acho que to feliz – respondi rindo e chorando ao mesmo tempo.

- Mas por quê ta chorando? – Felipe me perguntou fazendo uma expressão engraçada como se eu não fizesse sentido.

- Eu não sei, não é por que eu quero – respondi rindo alto e o abraçando forte enquanto ele ficava perdido sem saber o que fazer, se me consolava ou ria comigo.

Sentamos no chão da sacada e eu comecei a contar para ele sobre minhas memorias recém descobertas, e logo Felipe parecia compartilhar de toda aquela felicidade que eu sentia. Permanecemos sentados ali por um bom tempo falando sobre nós dois, nos divertíamos comparando nossa relação do passado com a atual.

Até hoje me lembro dessa cena como se fosse um quadro pintado por nós dois, com a imagem minha e do Felipe sentados um de frente para o outro na sacada, iluminados pelo sol de um dia claro, de mãos dadas enquanto sorriamos juntos de forma inocente sem a menor preocupação com qualquer outra coisa a não ser com o que sentíamos um pelo outro. O mais belo quadro que já vi, mas que jamais foi pintado de verdade.

Aquele dia de fato foi muito importante, a partir dali começaria um relacionamento sério, na verdade teríamos que aprender juntos o que era namorar, nós dois nunca tínhamos namorado antes, não tínhamos a menor noção de como conduzir um relacionamento maduro, e assim começamos a nos basear em relacionamentos de outras pessoas e em filmes para fazer o nosso. Mas sinceramente naquele dia em específicos não nos preocupamos muito com isso, era como se o amor que sentíamos um pelo outro sussurrasse em nossos ouvidos dizendo: “Continuem fazendo tudo que fizeram até aqui, isso será o suficiente.”

O tempo, por vezes nos ajudava mas dali em diante não mais, horas pareciam minutos, dias passavam como horas e logo sentia que todo o tempo do mundo não seria o suficiente para suprir a vontade de ficarmos juntos. Eu e Felipe perdíamos muito tempo planejando como disfarçar nossa relação, não confiávamos em absolutamente ninguém a não ser em nós mesmos, além de Afrodite que era a única que nós podíamos falar sobre o assunto, mas ainda assim eu sentia vergonha e muito pouco me abria, afinal ela era a mãe do meu namorado e eu sabia que dois garotos se amarem como um casal não era normal, bem, isso era o que eu pensava quando eu tinha 14 anos.

Nós dois não tínhamos referências sobre relacionamentos como o nosso, no colégio vez ou outra escutávamos fofocas sobre garotos que eram gays, mas a maioria deles eram bem diferentes de mim e do Felipe, na forma de se portar e vestir. Na verdade eu não entendia nada sobre o assunto, naquela idade eu já sabia muito bem o que era o amor, eu poderia passar horas falando sobre isso, mas homens que gostam de homens eu não sabia nada. Ao meu redor sempre via pessoas falando disso como se fosse um defeito, ate quando não eram preconceituosas tratavam do assunto como um problema, eu já não entendia nada, eu não me sentia um problema e odiaria ser visto assim, e por isso cada vez mais me fechava e menos vontade tinha de contar para alguém sobre nossa relação.

No final das contas sempre era só eu e ele, não havia ninguém para desabafar, dar conselhos, não tínhamos parâmetros sobre o que era normal, coisas como: se passávamos muito tempo juntos, sobre quanto de ciúme um do outro era o aceitável, quando dar presentes, para onde sair, se era certo sair um sem a companhia do outro, como se portar com outras pessoa... Eram perguntas que nós só podíamos fazer para nós mesmos, e assim eu e Felipe acabamos fazendo nosso relacionamento como achávamos que devia ser, sem influencias externas, nosso namoro não tinha conceitos pré-formados era tudo baseado em agradar um ao outro. Sempre que algum de nós fazia algo que irritava o outro quem tinha ficado com raiva deveria avisar ou mandar uma mensagens no celular falando que não tinha gostado e o motivo de não ter gostado. No fundo éramos dois solitários contra o mundo, e para falar a verdade foi a melhor coisa que fizemos, por isso deu tão certo.

A cada dia que passava ficávamos mais próximos, no colégio as pessoas estranhavam isso e até chegavam a soltar piadas sobre os dois inseparáveis, irmãos gêmeos de mães diferentes e namoradinhos, nenhuma delas me incomodava, a não ser namoradinhos que me irritou muito da primeira vez que ouvi. As vezes me lembrava como um dia fui frio e calculista e usava isso a nosso favor, achei que seria interessante brincar com a ideia de “namoradinhos” quando alguém falava isso eu ou Felipe de proposito fingíamos de forma muito forçada que éramos um casal, isso fazia todos rirem daquele absurdo, a final nem eu nem ele parecíamos homossexuais, aquilo soava como uma brincadeira que deixava claro que não devíamos nada, e assim afastava qualquer duvida a respeito de nós.

Para falar a verdade eu adorava esfregar na cara de cada um deles o quanto eram ignorantes, isso me divertia muito, era como uma piada interna minha e do Felipe. Juntos combinamos de corresponder o interesse das garotas que davam encima de nós, mas sempre com a autorização um do outro, era outra piada interna nossa, mas essa era mais para matar de vez qualquer suspeita. O Felipe não gostava nada disso, mas no fundo ele sabia o inferno que seria se descobrissem, e ele também era bem seguro sobre o que eu sentia por ele, diferente de mim que só aparentava ser seguro, mas vez ou outra quando era preciso eu ainda conseguia fazer nevar.

O tempo passava de forma cruel, como se seu único objetivo fosse dificultar meu relacionamento com o Felipe, pois quando juntos as horas passavam em minutos e separados minutos pareciam dias. Até hoje imagino o tempo como uma senhora bem velha, daquelas que fumam muito, nos olhando com deboche e com um sorriso masoquista no rosto, se divertindo com a falta de organização do mundo, em meio disso passava-se um mês. Felipe não escondia a animação por isso, para ele era algo especial uma data importante, eu já não me importava tanto, mas fingia que sim, parecia ser o certo a se fazer. Minha cabeça sempre girou de forma diferente, eu gostava de saber que já havia se passado um mês de namoro, mas na realidade eu me preocupava mais em fazer com que vários outros meses viessem, meio que me importando mais com o futuro do que com o passado.

Felipe falava em fazer algo especial assim combinamos que eu dormiria em sua casa, com o tempo foi ficando mais fácil convencer meus pais disso, já éramos praticamente profissionais na arte de moldar a verdade (os fins justificavam os meios). Até que chegou o dia, era um fim de semana e lá estava eu outra vez indo para a casa do Felipe à tarde, bem vestido para embasar a mentira de que iriamos para um show que teria na cidade. Mas chegando lá Felipe também estava bem vestido, me fazendo já não entender mais nada.

- Ué, vamos sair mesmo? - perguntei quando o vi saindo do elevador, enquanto reparava em como ele estava lindo.

- Não foi o combinado? – ele devolveu a pergunta rindo.

- Mas é que... a deixa pra lá – eu disse já meio que desistindo de entender – Você sempre me confunde, eu nunca sei o que vamos fazer de verdade – completei.

- Desculpa namorado, mas é que assim é mais divertido – Felipe falou rindo para mim.

- Divertido pra você que sabe o que vamos fazer – eu disse – Mas tá, pra onde vamos? – perguntei enquanto deixávamos minha mochila no quarto dele.

- Surpresa – ele respondeu.

Eu de fato não fazia ideia do que faríamos, e aquilo me preocupava, não que algo fosse dar errado, mas eu gostava de estar no controle ou fingir que estava, acho que por isso gostava tanto do Felipe, as vezes ele era imprevisível ficando difícil prever sua próxima jogada, mas ele sempre fazia algo que me deixava feliz. Já dentro do táxi, ele disse o local para onde íamos, eu conhecia o lugar, era uma praia, mas eu e Felipe não estávamos vestidos para ir à praia, isso me fez olhar assustado para ele que estava sentado comigo no banco de traz do carro.

- Não faz essa cara, você vai gostar – Felipe disse com bom humor quando me viu fazer uma expressão desanimada e confusa.

Chegando no local percebi que realmente se tratava de uma praia. Felipe deu mais algumas coordenadas ao taxista que parou em um lugar mais afastado, onde havia um restaurante a beira mar que eu não conhecia. Logo ao descer do carro pude perceber o motivo de Felipe estar bem vestido, era um restaurante muito bonito, com taças e vários talheres sobre a mesa, o tipo de lugar onde só se via pessoas mais velhas e nunca só dois adolescentes desacompanhados dos pais.

Sentados próximo a uma grande janela de vidro que dava vista para a praia, eu olhava para Felipe ainda sem entender muito bem pra que aquilo tudo.

- Nossa, que restaurante bonito – eu disse passando os olhos por todo o ambiente – por que você quis vir aqui? – perguntei para Felipe.

- É bonito mesmo, minha mãe que me falou dele e eu procurei na internet – ele disse – quis vir aqui por ser um dia especial, é nosso aniversário não lembra? – ele respondeu com outra pergunta.

- Claro que lembro, só acho que não precisava tanto. Mas eu gostei – respondi de forma amável para não parecer que eu não tinha gostado.

Ficamos algum tempo no lindo restaurante conversando sobre o mês que havia passado, enquanto comemos poucas coisas já que era muito tarde para o almoço e muito cedo para o jantar. Logo Felipe pediu a conta, insistindo em pagar tudo mas não deixei e acabamos dividindo, eu sabia que ele não gostava quando eu fazia aquilo mas eu não achava justo que ele pagasse tudo, isso fazia eu me sentir uma menina.

Um pouco antes do entardecer com o Sol se preparando para se por caminhamos um pouco pela praia. Aquela sem duvida era uma das praias mais bonitas que já tinha visto, olhando para a areia branca e um mar verde-água me pegava perdido pensando se o céu era daquele jeito. Naquele horário já podíamos ter um pouco mais de liberdade ali, era uma praia mais afastada e estava praticamente deserta. Felipe parou de repente se virando para mim:

- Em Lucas eu queria te fazer uma pergunta – ele disse tímido – É que já faz um mês que estamos juntos e quero saber se você quer mesmo continuar.

- Como assim? – aquilo me pegou de surpresa, ele quer terminar? pensei – Por que você tá perguntando isso? – perguntei já sentindo algo doer dentro de mim.

- Só to perguntando, é que as vezes você fica calado e eu não sei o que passa pela sua cabeça – Felipe disse com um jeito triste, não me olhando nos olhos.

- Então você quer terminar? – eu disse logo de uma vez, não querendo prolongar toda a tristeza que viria – Pra isso que me trouxe aqui hoje Felipe, pra terminar? – eu continuei perguntando juntando o resto de frio que tinha dentro de mim.

Aquilo não fazia sentido algum, eu pensava que ele estava feliz, por que do dia para a noite ele mudou de opinião? E pra que um dia romântico se no final aquilo que iria acontecer? Aquelas perguntas na minha cabeça começaram a me fazer sentir raiva, naquele momento eu queria poder parar o tempo e impedir que aquilo acontecesse mas eu não tinha esse poder, minha única alternativa era fingir que não me importava.

- Calma Lucas, eu só to perguntando porque eu não sei exatamente o que você quer – Felipe respondeu tentando segurar minha mão mas me afastei.

- Não sabe, como não sabe? Eu passo o dia inteiro com você, eu disse que queria namorar, me casar com você ate disse que te amo. E você não sabe? – eu disse não escondendo que estava irritado – Eu quero ir embora – falei me virando querendo ir para minha casa, mas Felipe me impediu.

- Ei para e escuta, só escuta, você não tá me deixando falar – ele falou sério olhando para mim – eu não quero terminar, você tá entendendo tudo errado, só perguntei se você quer mesmo continuar por causa disso – Felipe disse enquanto tirava do bolso uma caixinha preta.

Naquela praia onde ventava muito, em uma tarde onde o Sol começava a se por, de frente para mim ele abriu a caixinha e me mostrou, dentro dela tinham dois anéis. Eu sabia o que aquilo significava, mas fiquei calado ainda triste com a ideia de que ele queria terminar.

- Foi por isso que te trouxe aqui. Lucas quer namorar de verdade comigo? – Felipe perguntou sem jeito, como em cenas que eu já tinha visto em filmes.

- Poxa Felipe, você me deu um susto – falei tímido, com a voz rouca e passando a mão nos meus olhos tentando disfarçar as lágrimas – claro que quero, mas eu pensava que eu era seu noivo – completei demonstrando que estava com vergonha da confusão que eu tinha feito.

- É mesmo, Lucas você quer se casar comigo de verdade? – ele corrigiu rindo e me olhando de forma carinhosa. Ele parecia confiante e seguro, mas no fundo eu consegui perceber em seus olhos marejados que Felipe não era tão seguro quanto pensei, ele me olhava como se implorasse para ser aceito, o que fez eu me sentir culpado por ter atrapalhado seus planos de um aniversario de um mês perfeito.

Por todo aquele sentimento contido entre nós eu me desliguei do mundo, dentro de mim era como se nada importasse a não ser demonstrar o quanto o amava. Eu precisava me desculpar e faria ali o que fosse preciso, eu não me incomodaria com mais ninguém a minha volta, eu seria eu mesmo. Assim o abracei com muita força encostando minha cabeça no seu ombro, aos poucos fui beijando seu pescoço enquanto repousava minha mão sobre o rosto dele e o beijei. Naquele momento nada me impediria de fazer aquilo, não me importei se alguém veria ou se minha atitude causaria problemas, eu só queria demonstrar que o amava como casais normais fazem.

- Aceito – eu respondi com meus lábios encostados aos dele.

Agora definitivamente a tormenta no meu oceano intimo passara, finalmente a calmaria tomava conta de mim. Aos poucos eu podia sentir como se o mar dentro de mim agora fosse um espelho d’agua tranquilo, que ia recuando como se por efeito da maré baixa, revelando assim uma linda e ensolarada praia de areia branca como pó de mármore, onde eu e Felipe caminhávamos juntos. Aquele paraíso era perfeito e seria meu maior símbolo, ele representaria nossas juras de amor eterno, para sempre na minha memoria estaremos lá eu e Felipe trocando aliança diante de algo muito maior, que nos concedia graças e abençoava nosso sentimento. Foi o que nós sentimos naquele momento, estávamos tão felizes com aquilo que de fato ali era o Céu, com o próprio Deus celebrando nosso casamento, que dava sua benção e nos confortava como se dissesse que aquele tipo de amor era certo sim. Como um sopro divino ecoando dentro da nossa alma com os dizeres “Sem Culpa” nos sentimos normais, e sem culpa nos beijamos em publico pela primeira vez.

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Como sempre, obrigado a todos que continuam lendo e acompanhando minha historia, não vou cansar nunca de agradecer, isso é realmente importante para mim. Bem essa parte fala sobre formalizar o que sentíamos um pelo outro, eu era um pouco inseguro sobre meu relacionamento com o Felipe, talvez ainda fosse um reflexo do passado. As coisas realmente aconteceram como contei, com menos detalhes já que ficaria muito grande, nessa época eu morava em uma cidade litorânea e era bem comum pessoas pedirem em namoro ou casamento na praia, mas isso eu descobri depois daquele dia.

Desculpa pelos erros e obrigado a todos, sempre e sempre.

Se quiserem falar comigo: luhofff@gmail.com

LaaLah

Sori

Ru/Ruanito

Muito obrigado de verdade por continuarem lendo, adoro o comentário de cada um de vocês.

Sori – Nossa, obrigado mesmo espero que também tenha gostado dessa parte. :***

Geomateus – Poxa, fico feliz que você ainda esteja lendo, mt, mt obrigado mesmo :***

Natsu421 – Serio? oO Fico feliz de verdade por ter gostado, desculpa pela parte da tristeza que você sentiu, mas é que tenho que contar tudo, as vezes a vida não é tão boa quanto gostaríamos :(( Obrigado mesmo :***

Alê8 – Nossa cara, seu comentário mexeu mesmo comigo. Obrigado pelo que disse, mas na realidade não acredito que eu tenha talento para isso, acho que o que eu escrevo aqui tá mais para um diário escrito atualmente sobre memorias antigas, tipo revisitando meu passado. Espero que tenha gostado dessa parte e muito obrigado mesmo :*****

prireis822 – Muito, muito obrigado mesmo prireis822, Pri(posso chamar assim? rsrs) acho que você ta certa, foi como eu disse na maioria das vezes não prestamos muita atenção em tudo que acontece enquanto ta acontecendo, mas acho sim que a atitude da mãe dele me deu força e me ajudou a me sentir seguro. Obrigado por tudo que você disse sobre conseguir imaginar a cena, eu tento detalhar bastante para tentar passar para quem lê algo parecido com o que senti, mas sempre fico insatisfeito não sei se consigo fazer isso muito bem. :*****

Junynho Play - :’)) serio?? Obrigado pelo que disse sobre ser fã, mas não precisa disso não cara ser um bom amigo é bem mais importante para mim. Sobre meu passado é verdade, sofrendo eu aprendi coisas boas e ruins, aos poucos eu deveria escolher quais sentimento continuariam dentro de mim, é assim com tudo mundo né? Obrigado sempre e sempre :****

LiCem – Eu percebi que vem lendo e comentando os Atos antigo da minha historia, e sobre sua duvida de ler ou não seu comentário: Claro que li varias vezes seus comentários, eu leio tudo cara, quando eu digo que escrever aqui é importante para mim é verdade. E Obrigado pelo seus comentários mas não precisa se sentir obrigado em comentar não, tipo eu adoro os comentários e leio todos milhares de vezes mas não precisa se sentir obrigado. rsrsrs Bjo mt grande pra você, espero que continue lendo e mt, mt obrigado por tudo que disse :*****

Quin – Com inveja? Rsrsrs Fica não cara, o amor acontece para todos, ainda não sei como sua historia termina(acabei de ver agora que você postou Como me tornei um "Romântico Não Praticante" (Parte VI) FINAL, terminando aqui vou ler e comentar), mas sei que sua vida continua e vai continuar por muito tempo, então esperança que vai dar tudo certo, tenho certeza disso. Poise sobre maturidade, tive que aprender cedo sempre tive muitas perguntas sem respostas, então comecei a pesquisar ou criar as minhas próprias respostas para as minhas perguntas, isso me ajuda muito. Rsrsrs será que sou um bom namorado?? Rsrsrsrs Obrigado por tudo que disse, e pelo e-mail gostei de verdade do que você escreveu lá :DDD você é um fofo cara :******

Irish – Então, tive que aprender cedo a ser... :/ na verdade minha psicóloga me ajudou muito nisso, ela que me ensinou essa técnica de me colocar em 3ª pessoa e ver se minhas atitudes aram aceitáveis, isso depois do Matheus, isso realmente me ajuda muito até hoje. Obrigado sempre por tudo que disse, escutar isso de alguém que admiro tanto como você é algo praticamente inacreditável, gosto tanto de você sua linda, milhares de abraços em você ainda seria pouco. Adoro você também viu!!! :************

Rewfew - E você em Lucas do Mauro, de virgem, com olhos um de cada cor, que gosta de cozinhar, que não gosta de cafeína, detalhista, super sincero, perfeccionista, que faz parte de 1% da população que não usa waths e com fetiches(ok, só um né? :p), geminianos também são detalhistas :pp rsrsrsrs Bem, tenho conhecido você aos poucos, te disse que já te respeitava como escritor e venho cada dia mais te respeitando como pessoa, espero um dia ser corajoso como você, eu acredito sim que sua intenção sobre o que você disse no seu conto era ser honesto, você parece sim ser melhor do que muita pessoa que já conheci pessoalmente. Sobre seus comentários já te disse que gosto muito deles, e agora sei que mesmo não entendendo deve ser alguma coisa engraçada que eu provavelmente não peguei. Falando nisso: “como que se posta a continuação da metade da sua cara aqui?”????? rsrs Obrigado por sempre comentar aqui, e pela paciência de continuar lendo. Adoro você também Lucas do Mauro :******

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Comentários

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Drago*-* - Que bonitinho Drago, você gosta do seu amigo rsrsrs eu queria poder ajudar, mas coisas assim de "amor platônico" como você disse eu não entendo nada, é uma situação estranha pq se você contar pode perder o amigo né? o Final não entendi muito bem "dependendo da sua resposta eu conto uma coisa importante que você deve saber já que muita gente já deve saber" Não sei o que é mas agora fiquei curioso, e muito, me diz!!!! :***

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Bem a primeira pergunta eu não tendi, só digo que tu erro (outro escritor querido chuto 25, ve se pode '-') e a segunda hmm, tem muita coisa mais vo falar aqui uma coisa que eu queria muito dizer na cara de um amigo mais não digo senão so espancado até a morte (sério '-') : Querido você é um retardado, maldito, idiota, folgado e desgraçado que se acha e quase nunca realmente é um amigo de verdade mas... Ainda assim é um bom amigo e como posso dizer... Eu te amo (Nessa parte eu enfartava), bem, é isso, caso eu não morra pelo enfarte você ja pode me matar *-* (Tentem não espalhar curiosos e você Lu) agora como brinde vou explicar : Ele é hetero (eu acho, conheco a pessoa a 5 anos e parece que não foi nem metade disso), ele não tem pavio (se irrita por qualquer merda) e como é obvio ele é mais forte que eu e seguindo o segundo motivo eu tava morto... Isso é o que chamamos de Amor Platonico( acho ) mas segundo a ciência e qualquer um que tenha a mente aberta : NADA é IMPOSSÍVEL! Pronto falei e dependendo da sua resposta eu conto uma coisa importante que você deve saber já que muita gente já deve saber... Bye Bye :-*

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Drago*-* - PARABÉNS Dragooo!! ^.^ que bom que voltou, eu tava com saudade. Poxa obrigado mesmo pelo que você disse, mas não, não acredito que as pessoas pagariam para ler ou ver o que escreve(to falando sério, não to querendo ser modesto não) principalmente com essa temática, poucas pessoas falam isso mas Brokeback só fez sucesso pois os atores são bonitos, obvio que a historia é a melhor parte do filme, mas isso para quem consegue sentir de fato a historia, a maioria das pessoas queriam ver outra coisa... Sobre sua idade acho que 17 ou 18, pq? (a primeira pergunta!!) A segunda "pergunta": Me fala alguma coisa que você gostaria de falar para alguém mas não tem coragem!!!(não precisa falar o nome da pessoa, claro rsrsrs) kkkkk Que bom que minha historia ta te ajudando esse é mesmo meu objetivo, como eu disse no primeiro Ato: a unica coisa realmente certa é amar :*****

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Oi my love seu maior fã apareceu novamente (vai dar treta muahahahahah *-*) desculpa por não comentar no anterior, meu dia-a-dia ta muito bagunçado, e to começando a sofrer um pouco por dormir pouco, nossa pelo que você tinha respondido a gente tem muito em comum heim, e eu sou bipolar mesmo cara, mais num nível bem baixo, preocupa não... Cara esse conto pode virar livro e filme de romance porque é muito perfeita sua história (Obs.: Nem começei a elogiar ainda,sei bajular alguém). Cara dia 23 foi meu niver cade meus parabéns ? E deixa eu perguntar, quantos anos se acha que eu tenho ? E outra se quiser perguntar algo sobre mim pode perguntar, to de bom humor hoje e como eu gosto muito de ti eu vou responder no máximo duas, ler esse conto e conversar com você está ajudando nós dois ^-^

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Disponha!, mas ainda insisto, você conhece o "Clube dos Autores"?, depois que você terminar, ou se há não estive pronto -você pode ta colocando aos poucos aqui-, formate bem bonitinho, faca uma capa, e suba la, não paga nada basta ter uma conta, que eu terei o maior prazer de comprar, tanto a versão impressa quanto o ebook.

#ficaadica

P.s pro livro, a parte de relações mais intimas, você da uma maquiada, digamos que terá uma classificação para menores de 10

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Lu quem te namora precisa ir quebrandp essa tua casquinha aos pouquinhos. Você é como uma jóia protejida. Todo tesouro escondido precisa de um mapa e você vai mostrando o caminho com as suas atitudes, contudo as suas poucas palavras escurecem o caminho, fazendo com que o seu principe enfrente os seus próprios medos e tenha a coragem de caminhar até encontrar o seu amor que é a verdadeira luz dessa jornada. Te amar parece ser um desafio, mas é também uma aventura romântica.

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Legal que fui eu que contei tds meus problemas para vc mas o terapeuta sou eu rsrsrs eu entendo isso sobre os nomes, meu nome é Lucas mesmo mas o do mauro não é mauro ( se é que faz sentido isso... ) tipo o meu amigo que eu me inspiro nele para escrever eu acho chato falar o nome, eu já pedi antes mas ele disse que não quer então tudo bem, eu coloquei mauro porque o meu melhor amigo da faculdade tem esse nome ( mas eu não vejo ele daquele jeito não...) eu simplesmente perguntei para ele "mauro posso usar seu nome como protagonista de uma história? " e ele deixou kkk só que ele não lê ela (graças a deus kkkk) pelo menos eu acho que não '-' então, Imagine Dragons é minha banda favorita, minhas músicas favoritas deles são América, Amsterdam, Emma, Bleeding Out (até minha mãe já decorou a letra dessa música de tanto eu ficar cantanto em casa kkk e olha que as letras deles são bem cabulosas) e Warriors (essa foi mais pelo jogo que peguei gosto), mas eu gosto de todas kkk sem exceção nenhuma de todos os álbuns, olha parando para pensar até que faz sentido o negócio com o gatinho02 (bjo seu lindo) kkk por mais surreal que pareça o jeito de chegar na conclusão, eu nem lembrava que tinha personagem com heterocromia no conto dele mas foi bem legal descobrir isso por você kkkk sobre os fetiches tenho uma história que talvez vá gostar para te contar, aconteceu com o meu irmão (pra ver como é de família isso kkk ) ele é hétero e mais velho que eu, ele me falou que surtou quando foi pegar uma garota, tipo, na hora do flap flap juntos ele disse que o rosto dela parecia tão lindo que deu vontade de lamber... e ele enfiou a língua no nariz da coitada... ele disse que depois disso virou um fetiche dele isso kkkk (credo que nojo...), então, como seu terapeuta tenho que saber,muito estresse ultimamente? seu intestino tá funcionando certinho? kkkkk não creio que to te perguntando isso kkk acho que flash da may lee ja serviu para você kkk mas não liga não se eu te chamar de lindo, tesão, fofura minha, essas coisas kkk \o/#abraçaeuaqui

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rewfew - Então Lucas, pode me chamar como quiser(mas pega leve comigo pfv, algo me diz p eu ter medo da sua criatividade rsrsrs). O nome do Felipe? não, não é Felipe, eu já disse para uma pessoa por e-mail o nome dele, mas por aqui não da. Tenho medo de trocar os nomes sim. Mas e sobre o que eu falei do gatinho02 alguma coisa faz sentido? E sobre você e o mauro, qual o nome de vocês? Sobre você esqueci de falar sobre Imagine Dragon, você gosta mesmo? Eu já conheço a algum tempo, você gosta de Amsterdam né? eu gosto de demons, bleeding out, hear me e radioactive(gosto das outras também, mas mais dessas) Detalhista ok!!? E não mude de assunto não Lucas do Mauro, e os fetiches??? rsrsrs to brincando :p Para as pessoas que comentaram aqui, eu queria dizer que tenho conversado com o rewfew por aqui pelos coments pois estou fazendo "terapia" com ele, ele é tipo "meu terapeuta" rsrsrsrs por isso tantas perguntas e respostas... Mas se alguém quiser que eu responda algumas coisas aqui nos coments pode perguntar que eu respondo sem problema, adoro falar com todos. :*****

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Lucas, vc pode me chamar de Pri sim pq esse meu apelido, meu nome é Priscila. O Ato de hoje foi lindo, que pedido romântico. Fiquei muito feliz por tudo ter dado certo. Acredito que esse mes de isolamento foi nescessário para seu autoconhecimento e para acabar de vez com todo o medo e angustia que possa ter restado e para enfim ser livre para amar sem se importar com que os outros possam pensar. Obrigada pela suas palavras e por ser essa pessoa tão linda e sincera. Nunca se subestime pq você tem talento para escrever sim nos passando toda emoção sentida atravéz das sua lindas palavras. Bjos :)

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Mas eh claro q preciso comentar,seu conto eh magnifico(eh o minimo de elogio por falta de palavras pra descrever seu conto).Seu conto me prendeu de uma maneira q vc nem imagina.Ainda não li esse ato.pq ainda estou lendo os outros,mas quando terminar de ler,virei aqui comentar.

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Ler seu conto, hoje, foi como terapia, me senti muito bem e parece que todos os problemas se foram. Eu gosto muito do jeito que você escreve porque eu sinto emoções fortes e, neste principalmente, eu senti todo o calor especialmente depois dos dias de cão que estou enfrentando. Muito obrigado por isso. Eu estava desencontrando com o momento em que você postava o conto, só vi o post de hoje.

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Caramba, que lindo que foi isso. Ao vivo deve ter sido uma cena de cinema, de cartao postal. Arrasou, amigo! O Felipe me parece tao fofo e perfeito que seria uma pena ele sair da sua vida como o outro :/. Puxa, suas metaforas como sempre sao um show à parte, naturais, precisas, nada forçadas. Como o senhor acha que nao tem talento? Tem, sim, nao se subestime. Tava vendo aqui em como vc eh querido por seus leitores. Acho que eles (nos) sentimos sua energia de cara legal, de alguem que com certeza teriamos o privilegio ( e temos) em ter como amigo facilmente. Voce eh amado por todos nos, viu? *-* Nunca se esqueça disso. Abraçao de urso em voce, meu irmao! Te adoro!! :)

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\o/ kkkkk tu éh uma graça msm flash da may lee, não sei se eu continuo chamando vc assim ou de Lucas do Felipe... prefere como? Aliás o nome dele é felipe msm? não precisa falar o verdadeiro se não for e não quiser, é que você já comentou antes que morre de medo de trocar os nomes.

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