e fomos em direção ao hospital onde meu pai me aguardava, quando chegamos entrei direto, quando chegamos em uma sala aonde fica os parentes dos pacientes daquela ala do hospital estavam minha mãe aquela mulher que dizia ser mãe de meu pai o idiota do Igor e Marcelo que finalmente resolveu aparecer quando me viu veio todo simpático (que falsidade).
- Matheus meu jovem como você esta? - perguntou ele.
- estou bem, estou muito feliz que meu pai esteja aqui - respondi irônico - como você acha que eu estou? soltando fogos de artificio? eu adoro estra em hospital - continuei - e por favor para de tentar puxar o meu saco, por que eu não me esqueci do que você fez comigo em Nova York - todos me olhavam minha mãe levantou do banco que estava sentada.
- o que ele fez filho ? - perguntou ela curiosa.
- ahh eles não te contaram? - falei apontando para os dois - sabe, eles queriam me expulsar do shopping que por acaso é do meu pai, e sabe por que? porque eu simplesmente esbarrei no filhinho dele, e também só por que ele queria, chamaram até um segurança para me colocarem para fora como um saco de lixo, e você ainda me pergunta o que ele fez? e ainda coloca esse ai - falei apontando para Igor - dentro de minha casa, e ainda quer que eu seja seu amigo, se não fosse pelo meu pai aquele dia eles teriam conseguido fazer eu me sentir horrível -falei meus olhos estavam marejados, mas eu não ia chorar na frente de todos eles, Max olhava para Igor com um olhar de fúria por um momento pensei que ele iria partir para cima dele, minha mãe sua expressão era indescritível - e agora se me derem licença tenho que ver o meu pai - falei saindo de puxando Max, se ele ficasse ali acho que não iria dar boa coisa, quando chegamos onde tenho que colocar aquelas roupas para entrar.
- eu vou quebrar a cara daquele imbecil - falou ele bravo.
- ei calma - falei passando a mão em seu rosto - esta tudo bem eu sei como me vingar ou melhor já me vinguei - falei, ele passou seus braços em minha cintura.
- mas eu não, ninguém faz isso com a pessoa que eu amo e fica por isso mesmo - falou ele em um tom ameaçador, e me beijou um beijo calmo.
- depois conversamos agora tenho que entrar ver ele - falei me referindo a meu pai - e por favor não faça nada por impulso - pedi.
- não vou fazer nada - respondeu ele - e não sou impulsivo.
- sou eu que sou, acha que eu me esqueci que ano passado você brigou com o Tomas só por que ele esbarrou em você - falei - mas agora deixa eu ir, e por favor já disse deixa isso comigo ainda tenho um plano contra o Igor - falei e sai deixando ele curioso, de repente a mesma sensação que eu senti mais cedo quando vim visita-lo eu estava novamente, entrei no quarto e ele estava olhando para o outro lado, quando ele viu minha movimentação no quarto virou e sorriu.
- ainda bem que você veio - falou ele.
- pois é fazer o que - eu ainda estava irritado, mas isso não era culpa dele, fechei os olhos respirei fundo - desculpa é que antes de entrar tive uma pequena discussão.
- posso imaginar com quem foi - respondeu ele - desculpa por não avisar que eles viriam junto com nós é que eu decidi de ultima hora que eu queria ficar mais um tempo com você e então pedi para o Marcelo vir para mim passar as informações para ele ficar a frente da empresa - eu o interrompi.
- e por que não pode ser Charles, a já sei tem que ser seu puxa saco oficial - falei irritado, ele sorriu.
- não é isso, é só que....- eu o interrompi novamente.
- você não confia no Charles? -perguntei bravo.
- deixa eu terminar - pediu ele.
- não quero saber, você me chamou aqui para falar daqueles dois? bom se foi isso já vou indo - falei virando-me para sair.
- não, espera por favor - pediu ele - aiii - eu virei e ele estava com uma cara de dor eu voltei para o lado da cama.
- esta tudo bem? onde dói? - perguntei preocupado.
- estou bem, não se preocupa - falou ele sorrindo - foi só um mau jeito.
- tudo bem - falei mais calmo - e ai o que queria falar comigo? - perguntei como se não soubesse o assunto.
- hoje quando você veio aqui eu não estava dormindo e sim sedado - falou ele olhando para a minha expressão de surpreso.
- eu sei que você não estava dormindo - respondi sorrindo.
- como? - perguntou ele confuso.
- você deixou uma lágrima escapar e supus que você estivesse escutando tudo o que eu disse - falei.
- e era verdade tudo aquilo que você disse? - perguntou ele com um pouco de receio.
- pai - falei pegando em sua mão - eu estou disposto a tentar dar uma chance para nós dois como pai e filho, sei que não fui um bom filho e....- ele me interrompeu.
- você é um ótimo filho - falou ele.
- não neste ultimo mês eu não fui, agi como uma criança mimada e eu odeio esse tipo de coisa, vamos tentar ter uma boa relação, não custa tentar - falei olhando para ele que sorria.
- eu vou conseguir ou melhor vamos - respondeu ele sorrindo - eu só queria ter certeza que você me perdoou, pela minha ausência e quer que tenhamos uma convivência, por que eu te amo - falou ele - você e sua mãe são as coisas mais importantes da minha vida.
- eu sabia - falei sorrindo - que reconciliação rápida hein, mas não quero saber os detalhes sórdidos de vocês - continuei - eu também te amo pai e vou tentar de todo jeito para sermos amigos - falei - ah uma coisa para começarmos.
- o que? - perguntou ele curioso.
- manda Marcelo e Igor o mais rápido possível de volta - falei bravo.
- mas eu não posso, ele tem que ficar aqui e me ajudar - falou ele eu larguei a sua mão - entenda por favor, não quero que você fique chateado comigo - pediu ele.
- tudo bem, eu não estou morando mesmo mais em casa eles que fiquem a vontade lá - falei bravo.
- outra coisa que queria te pedir, é que volte para casa - falou ele - e quero que me perdoe por hoje, eu não queria fazer aquilo, não sei o que me deu quando vi já estava com a mão levantada - falou ele com os olhos marejados meu pai não tinha essa de não chorar, ele chorava sim na frente das pessoas por quem ele amava, virei me de costas para ele, não queria que ele me visse corando ao lembrar aquela cena.
- podemos mudar de assunto, não quero lembrar sobre o que ocorreu hoje mais cedo - falei tentando esconder o tom de voz de choro.
- me perdoa por favor - pediu ele.
- tudo bem - falei ainda sem olhar para ele, resolvi mudar de assunto - você já viu quem esta lá fora?
- não, quem? - perguntou ele curioso.
- sua mãe - respondi virando para olha-lo vi sua cara de surpreso.
- o que ela esta fazendo aqui? - perguntou ele um pouco alterado.
- veio te ver o que mais - respondi.
- como ela ficou sabendo? - perguntou ele curioso.
- vem perguntar para mim? eu nem sabia que tinha ou melhor não tenho avó paterna - falei.
- pelo que eu estou vendo você já teve uma pequena conversa com ela - falou ele sorrindo.
- conversa? - perguntei sorrindo - foi discussão mesmo.
- eu sabia - respondeu ele sorrindo sem humor
- quem mandou ela bater na minha mãe - falei.
- ela o que? - perguntou ele quase gritando e bravo.
- sim ela bateu na minha mãe por isso nós discutimos ou melhor eu discuti pois nem deixei ela falar - falei e ele me olhou.
- se eu conheço você pelo pouco que convivemos este mês, você não mediu palavras - falou ele desconfiado.
- desculpa se eu não consigo dizer o que os outros querem ouvir, mas é que falsidade comigo não cola - falei bravo ele levantou as duas mãos como se rendesse.
- calma, não quero brigar - falou ele rindo - não estou bravo com você por falar o que pensa para ela é só queele abaixou a cabeça.
- eu sei que você não quer ver ela depois do que ela fez - falei voltando para seu lado.
- não é que não quero ve-la é que...- eu o interrompi.
- ainda dói o que ela fez né - falei ele me olhou surpreso - nem precisa perguntar, eu sei que você sente falta dela, mas é difícil de se perdoar eu mesmo não perdoaria minha mãe se ela me expulsasse de casa e não entendesse a minha decisão de ficar com a pessoa que eu amo - falei a ele, ate que alguém entra no quarto - o que você quer? -falei e......
TA AI MAIS UM PARA VCS ESPERO QUE GOSTEMVOTEM E COMENTEM BJS