Vou mudar o mundo Escrever a nossa nova históriaA enfermeira chamou o médico, ele fez alguns exames, a falta de memória era um fator preocupante, ainda mais pela pancada recebida na cabeça.
- Você sofreu um acidente de moto, saiu fora da estrada, caiu em um riacho com pedras. Menina, seu anjo da guarda teve trabalho. - O médico sorriu. - Bem-vinda de novo à vida.
- Lembro vagamente do acidente... Não foi um acidente, eu tentei me matar. Porquê eu faria isso? Doutor, quem sou eu?
- Calma. Sua memória pode voltar com o tempo, vamos fazer mais exames para ter certeza. Você se chama Hayme, é médica e tem 23 anos. Já é alguma coisa. Usamos seu contato de celular para encontrar seus familiares, só sua madrinha de casamento foi localizada. Está à caminho.
- Então eu sou casada? Será que tenho filhos? Meu Deus deve estar preocupados...
- Você vai ficar bem.
.
.
A polícia foi chamada, juntamente com duas ambulâncias para o Sítio de Mayara. A proprietária se mantinha inconsciente no chão ao lado da cama, Cinthia foi socorrida de imediato.
Eliane foi levada algemada para a viatura policial, pela morte do segurança foi presa em flagranteMinha cliente agiu em legítima defesa própria e de terceiros, a arma ao lado do segurança prova que ele estava mal intencionado.
- E quanto à Mayara? - Perguntou o delegado.
- O mesmo se aplica. Ela estava sobre a vítima Cinthia a ameaçando de morte com uma lâmina, em um momento de distração minha cliente atirou no ombro, sem intenção alguma de matá-la, só conter.
- Vamos tomar o depoimento da vítima, Cinthia. Levem a acusada para cela.
Cinthia relatou o mesmo. Todos envolvidos foram devidamente ouvidos. O advogado de Eliane entrou com um pedido de fiança para liberar sua cliente, mas por enquanto permanecerá na prisão.
- Foi tudo culpa minha. Você não devia estar aí.
- Eu não devia estar aqui, nem você na mão daquela maluca ou a Hayme internado no hospital. Acontece!
- O quê? Hayme no hospital?
- Ela sofreu um pequeno acidente de moto.
- Meu Deus!
- Me ligaram, tentaram falar contigo né, não conseguiram. Chamaram a super madrinha aqui. Ia direto para o hospital, só que aí eu pensei, a Cinthia é doente de amor por essa mulher e não atende um chamado dela (O.o) então tem alguma coisa errada... Um dos seguranças do prédio onde trabalha me falou tudo e ainda me emprestou a arma.
- A gente convive com cada louco!
- Não temas, a super madrinha tem poderes, rsrs. Vai lá pegar sua mulher, antes que algum médico pervertido a sequestre. - Brincou.
- Nós vamos pagar a sua fiança. Acho justo.
- Caramba eu chamei tanto sua mulher de Patricinha amada, pra acabar aceitando dinheiro dela? Não senhora, nunquinha! Eu posso não ser tão rica quanto vocês, mas ainda posso me ligar de uma enrrascada sozinha.
- Mas Liah....
- Nem mais um pio. Olha que eu to algemada, mas ainda posso te dar umas bicudas. - Sorriu. - Quem diria que um amor virtual fosse chegar tão longe?!!
- Você foi peça importante nessa história.
- A cereja do bolo, Kkkk. Falando nisso cadê o bolo e o buquê pra madrinha largada aqui? Quero festa!
- Casar agora? To fora. Tem 14 anos que a gente namora, e ela encasquetou que quer casar agora (8) - Cantou Cinthia gargalhando. - Eu casaria hoje mesmo. Você não tem noção do quanto eu amo a Hayme!!!
- Vai lá, ela precisa de você. Esqueça o que passou, já passou. Mostra pra ela todo esse amor. Que coisa piegas, daqui a pouco vai ter gente chorando aqui. Vai logo!
- Minha amiguinha louca, ty love. - Se abraçaram.
.
.
Hayme foi levada para a sala da psicóloga, empurrada por um enfermeiro na cadeira de rodas. Se sentiu atraída pelo rapaz, o mesmo aconteceu com a médica. Será que era bissexual?
Na recepção Cinthia pediu informações sobre a esposa, o médico lhe explicou a situação, pedindo para ir com calma.
Esperou no quarto enquanto Hayme estava em terapia, porém quando ela entrou esqueceu qualquer recomendação do médico, se agarrou à esposa chorando, tentando beijar sua boca.
- Me larga! Socorro! Saí fora sua maluca! - A empurrou.
- Hayme, sou eu amor, Cinthia.
Hayme olhou bem para ela, sentiu a dor da mulher, mas não se lembrava.
- Eu não me lembro de nada. Saia por favor, minha cabeça dói. - Segurou a cabeça com as duas mãos, gritando.
O enfermeiro achou por bem tirar Cinthia do quarto, chamando rapidamente o médico para examinar a paciente.
- Sangramento interno, preparem a sala de cirurgia, agora. - Ordenou o médico.
.
.
Uma semana depois...
Três dias após a cirurgia Hayme ainda não havia acordado, isso preocupava muito à todos.
Durante um sonho, Hayme lembrou de um dia na praia, estava ela a mulher que lhe chamou de amor no quarto e mais uma gorda engraçada (Liah) tomando cerveja.
- Vocês vão ficar mudas? Será que eu to atrapalhando vocês? - Liah.
- Pára, Liah. - Cinthia.
Hayme não respondeu, olhou para o mar.
- Acho que um velório estava mais animado. Caralho, viajamos milhares de quilômetros e você nada, Cinthia. Hayme que tal eu e você rolando nessa areia? - Liah.
- Tá louca? Te mato. A mulher é minha! - Cinthia.
- Opa, sobrei aqui. E já faz tempo. Fui, vou tomar um sorvetinho.
Não foi 10 minutos estavam se agarrando na areia.
.
- Cinthia?
Hayme acordou gritandobom gente, quem quer sexo no conto levanta a mão. Eu, eu, eu. Até a Cinthia tá cobrando. Calma esse é um conto de amor e superação. Hayme sua candidata Marina Kkkk deu nem graça, ela ganhou ganhando, um belo pé no rabo Kkkk. Gente vote consciente, Dilma 13. Cara eu bebi nesse fim de semana, Vixi mal vi os números na urna, rsrsrs. É isso, bjuuu e até o fim.))