Cap.4
O que vocês iriam perguntar agora, se tivemos uma lua de mel. Bem... Não foi uma lua de mel. Foram mais umas férias de verão do que uma lua de mel. Decidimos ir pra casa de praia do pai dele, em Cabo Frio. Pedimos pra que todos os funcionários fossem embora, só pra podermos bagunçarmos mais.
- Uauu, 1 semana de férias, enfim- dizia eu, me escorando na parede.
- Perai, não entra em casa ainda.
- Porque ?
- Porque você tem que entrar carregado- ri.
- Não, Cadu, não faz isso, naaaaoooo- quando vi ele já me carregava, como se eu fosse hiper leve- você não precisava ter feito isso- dizia eu, rindo e com o coração acelerado.
- Precisava sim. Tradição é tradição. Não se esqueça que agora somos casados- sorri.
- É claro que eu não vou me esquecer disso- dizia eu, pegando minhas coisas e subindo as escadas- aonde eu vou ficar ?
- Aqui- disse ele apontando pro quarto dele.
- Com você ?
- Qual o problema ? Quantas vezes a gente já não dormiu no mesmo quarto, na mesma cama, e até abraçados-sorri.
- Ainda queria saber se você me abraçava dormindo ou fazia de propósito- ele ficou todo nervoso- tá, eu fico aqui com você. Mas se eu te pegar de cueca, com o pau duro, e me abraçando de novo, te jogo daqui de cima- ele riu.
- Como se você não gostasse !- ri. Estava com vontade de provocar ele.
- Gostar dessa coisinha ai ? Hahaha, faça me um favor !- ria de um modo descontrolado. Mas me assustei quando senti ele me abraçar, e me apertar de uma vez contra seu corpo.
- É coisinha ? Mas faz um estrago enorme !- engoli a seco. Fiquei todo vermelho. Nunca tinha sido abraçado tão forte assim. Podia claramente sentir seu pênis, mesmo mole, se encaixar no meu ânus.
- Tá bom, não é coisinha. Vamos parar, se não vai acabar virando lua de mel mesmo- ele riu.
TEMPO DEPOIS
Estávamos deitados a beira da praia, olhando pro céu.
- O céu está bem aberto hoje né ?- olhei pra ele, continuava olhando pro céu.
- Humrum- olhou pra mim em seguida, e ficamos cara a cara, olhando um pro outro.
- Faz um favor pra mim hoje ?
- Qual ?
- Não ronca- ele riu.
- Você sabe que eu não ronco- disse, se levantando levemente, e pondo o peso do corpo sobre o braço.
- Isso vai ser uma verdadeira loucura- ri
- Já dissemos sim um pro outro, e já até trocamos alianças- dizia, olhando para a dele- não tem como voltar atrás.
TEMPO DEPOIS
Estávamos deitados, lado a lado, na cama, assistindo um filme que passava na TV. Era um filme bem animado, por isso não conseguíamos dormir.
- Ela vai acabar morrendo se for por ai- eu dizia, em seguida veio o barulho de tiro- não disse !- estava com um pouco de sono- acho que eu já vou dormir !
- Eu também- ele desligou a TV e virou pro mesmo lado que eu- Gabe- sua voz saiu fofa.
- O que ?
- Será sem tem chance de rolar algo entre a gente- meu coração acelerou.
- Não sei Cadu. Talvez- falava sério, apesar de eu nunca ter visto Cadu de outro jeito que não fosse o de amigo.
- Gabriel
- O que ?
- Posso dormir abraçado com você ?- virei de lado e olhei pra ele.
- Porque ?
- É que eu gosto de dormir abracado com algo. Geralmente Abraço o travesseiro, mas ele não cabe aqui- apertei os olhos.
- É por isso que toda vez que você dorme na mesma cama que eu, acordo sendo encoxado- ele riu- tá vai, pode me abraçar, só não arranca pedaço por favor- senti sua leve mão me abraçar, e ele chegar mais perto. Não era nada ruim dormir abraçado com ele. Sentia sua respiração em minha nuca, tremia.
- Boa noite meu marido- ele riu em seguida.
- Boa noite- fiquei pensando em toda essa doidera que tinha acontecido. Um casamento arranjado com meu amigo, uma nova casa, uma lua de mel com cara de férias, tudo isso estava sendo bem esquisito. Mas devo dizer, eu estava gostando
NO DIA SEGUINTE
Quando acordei, não tinha nenhum braço sobre mim. Acordei feito zumbi, batendo em tudo pra tentar achar a luz. Logo a achei. Olhei ao redor, não vi ninguém. Vesti um roupão, limpei o rosto, e desci lentamente as escadas. Senti cheiro de comida de longe, fazendo meu estômago roncar. Andei lentamente, e vi ele fazendo um omelete. Olhei pra mesa e vi diversas coisas.
- Vai ser assim todo dia ?- ele olhou pra trás e sorriu.
- Nos dias em que eu estiver com disposição sim, nos outros, talvez- cheguei mais perto e o abracei- o que foi, gostou dos Abraços de noite foi ?- sorri
- Não. Apenas me deu vontade de te abraçar- ele começou a acariciar meu braço- você vai ser um ótimo marido.
Continua
Gostaram ???? Desculpem pelo tamanho, mas ando meio ocupado.