Boa tarde minhas lindas. Não quis deixá-las esperando tanto tempo. Hoje à noite infelizmente eu não vou poder postar, porque vou sair com a minha princesa para jantar. Talvez amanhã à tarde se eu tiver tempo. É ótimo ler o comentário de vocês. Saber que estão gostando, me deixa feliz, pois estou compartilhando uma experiência de vida muito intensa pra mim. Foi um período difícil, mas que valeu a pena. Um abraço a todas e obrigada pelo carinho.
Continuação:
Sai da piscina pela escadinha, tentando ser o mais provocativa possível. Meu irmão me olhava com um sorriso no rosto e segui até onde estava, resolvi me bronzear um pouquinho, ajeitei a cadeira e deitei de bruços, pedindo que ele passasse mais um pouco de bronzeador nas minhas costas para não queimar. Quando ele veio fez questão de dizer que seja lá o que eu estivesse tentando fazer estava dando certo, porque a garota estava inquieta na cadeira e continuava me secando. Ele terminou de passar e eu fiquei um pedaço deitada relaxando, depois voltei a ajeitar a cadeira para sentar. Peguei uma cerveja e direcionei meu olhar pra ela, não era qualquer olhar, era daqueles que te devoram. Ela continuava lá, conversava com o playboy animadamente e disfarçadamente me olhava através dos óculos. Enquanto eu a olhava, senti outro olhar em mim. Era ele que agora começava a me encarar com um tipo de raiva. Percebendo alguma coisa ela o chamou pra irem para a piscina. Quando eles levataram indo em direção ao chuveiro, não conseguia tirar meu olhar daquele corpo. Meu Deus, que mulher era aquela, bundão, coxas grossas, barriga sequinha e seios maravilhosos. Meu irmão que percebia que não desviava o olhar começou a rir.
Felipe: Tenho que admitir que ela é uma garota muito bem provida de corpo. – ria enquanto falava. – mas você tem que disfarçar mais, porque o garoto ta começando a perceber.
Eu: É difícil, é mais forte que eu sabe? É como se eu ficasse hipnotizada quando ela ta perto. – falei séria, agora olhando pra ele.
Nesse momento, a olhei e enquanto o garoto pulava na piscina, ela estava se molhando no chuveiro de uma forma tão sensual que quase infartei, notei que de leve ela mordia o lábio inferior e me olhava, agora sem os óculos, que havia deixado em cima da cadeira. Tomei um grande gole da cerveja, a olhando com desejo, enquanto o garoto a chamava para entrar na piscina. Ela andava devagar e quando chegou à beirada da piscina pulou dando um mergulho, e logo em seguida ele foi em sua direção e a agarrou, beijando-a de uma forma que era claramente para marcar território. Ela estava agarrada ao pescoço dele e retribuía seu beijo de forma calorosa, não agüentei ficar vendo a cena e me levantei, tomei o resto da minha cerveja em um gole só, eu estava estressada, precisava fumar, vesti meu short e fui até o carro. Peguei o maço de cigarro, coloquei meu óculos e voltei pra onde eu tava. Meu irmão percebendo o que tava acontecendo e que eu ia apelar para o cigarro, chegou perto de mim e tomou a carteira da minha mão dizendo.
Felipe: Beatriz, você não vai resolver seus problemas assim. Relaxa, vamos nos divertir e releva a cena que esta vendo. Você não vai ganhá-la ficando com raiva ou demonstrando isso. Vamos beber e nos divertir, olha a vizinha do 10º andar, te dando mole. – apontava pra uma morena de uns 22 anos que me olhava de dentro da piscina.
Eu: Ta, vamos beber e nos divertir. Não sei o que anda acontecendo comigo. E desencana que eu não vou cair nas graças da gostosa lá não, sabe que não fico com ninguém do prédio, mas se bem que... – parei subitamente tendo uma idéia. - Agora você, bem que podia aproveitar a loirinha que ta com ela, que também não para de te olhar. – comecei a sorrir pra ele, de uma forma sacana.
Felipe: Não tenho frescura igual à você, vou aproveitar mesmo, faz uns dias que não fico com ninguém. Mas me diz ai, o que é que você ta aprontando em Bia? Esse seu sorrisinho. – falou curioso.
Expliquei pra ele qual era o meu plano, que consistia basicamente em provocar a garota que ainda estava agarrada ao pescoço do playboy. Só pra vocês saberem, combinei com ele de irmos para perto das meninas que estavam nos dando mole, ele ficava com a loirinha e eu ficava de bobeira perto da morena, só que sem ficar com ela, porque afinal eu não era doida, não queria que ela ficasse no meu pé depois. Levantamo-nos, tirei meu short e ele a bermuda, e fomos andando em direção ao chuveiro com nossas cervejas nas mãos, ele entrou primeiro e se molhou correndo logo em seguida para a piscina e dando um super pulo, levantando água por todo lado, tirando algumas reclamações da garota e pedindo desculpas a ela logo em seguida. Eu que segurava as nossas cervejas, já que ele havia me entregado a dele para pular, observava a cena enquanto ia até a beirada da piscina para entregar as cervejas a ele, que prontamente colocou a minha na beirada da piscina e foi em direção a loirinha sorrindo e deixando a garota reclamando sozinha. Olhei para a garota de um jeito descarado, aproveitando que o namoradinho dela não podia me ver, pois estava de costas, e como ela estava abraçada a ele, estava de frente para mim dando assim para retribuir meus olhares. Voltei para o chuveiro e me molhei, não estava mais de óculos escuros afinal o sol não estava mais tão forte. Esfriei a cabeça e segui com meu plano, pulei logo na piscina e fui em direção a onde estava meu irmão com as meninas. A morena sorriu, ao me ver aproximando e eu sorri de volta, mas sem segundas intenções. Começamos a conversar e brincar todos juntos, ofereci cerveja às meninas e como a minha já estava acabando fui buscar. Antes de sair, a morena me puxou pela mão e falou em meu ouvido que me queria, para não quebrar o clima e não estragar o plano apenas sorri. De forma instantânea olhei para a garota que agora me olhava de uma forma como se estivesse com raiva. Me deixava confusa a cada dia, o que era aquilo, estava interessada em mim, ou não estava? Precisava saber e logo qual era a dela. Sai da piscina e fui buscar as cervejas, voltei e as entreguei as meninas, sentei na beirada da piscina só com os pés na água, já tinha passado da décima cerveja e não estava mais a fim de voltar para a água. Começamos novamente a conversar animadamente e meu irmão já estava todo sorrisos para a loirinha que também estava toda mole com ele. Estávamos lá entre brincadeiras e risadas quando meu irmão que já estava meio bêbado me olha sério e fala.
Felipe: Minha nossa Bia, o que foi isso no seu pescoço e no seu ombro? – falava alto o suficiente para o pessoal todo ouvir. Fiquei com vergonha e olhei na direção do casal, eles estavam se beijando, mas quando ouviram o meu irmão, olharam diretamente pra mim, principalmente ela, que olhava fixamente para as marcas. Todos esperavam uma resposta. Deixei a vergonha de lado e usei aquilo para provocá-la.
Eu: Ah Felipe, deixa de ser escandaloso, isso são só vestígios da noite de ontem. – falei piscando pra ele.
Felipe: Pelo menos um de nós teve uma noite produtiva em? – ria descaradamente e continuou. – Espero para o seu bem que papai e mamãe não vejam isso.
Não continuei o assunto. Queria ver qual a reação dela, olhei em sua direção e seu olhar estava mudado, não era raiva, não era desejo, era outra coisa que eu não conseguia decifrar. Eu continuava sentada a olhando, quando o vi a chamando pra fora da piscina. Ele saiu e sentou na cadeira e quando ela saiu, ele a puxou para o seu colo. Ele beijava sua boca e passava as mãos nas suas costas, descia a mão para a bunda dela e apertava. O beijo deles estava intenso e ele já começava a descer a boca pelo seu pescoço, ela jogava a cabeça um pouco pra trás e me olhava, com um olhar escuro. Aquela garota queria o quê de mim? Me enlouquecer só podia. A raiva já subia pelo meu corpo, minhas mãos suavam. Vi ele descer a mão pela coxa dela e ficar alisando. Ela não parava de me olhar e aquilo tava me deixando muito incomodada. Minha cerveja que estava quase cheia, ficou vazia em poucos segundos. Queria era que o efeito do álcool me pegasse pra eu não ligar pra nada daquilo. Resolvi levantar e pegar outra cerveja, levantei e quase cai dentro da piscina. Meu irmão riu de mim zoando com a minha cara. Fui beber sentada na cadeira que era melhor. Tomei mais umas duas vendo eles se agarrarem. Ê sofrimento, mas eu olhava pra ver se assim eu caia na real, mas parece uma coisa, quanto mais maltrata mais a gente quer. Já estava quase decidida a subir pra casa quando a vejo levantar do colo dele e ir em direção ao banheiro que tinha na área de lazer, mas não antes de olhar bem dentro dos meus olhos como se quisesse me dizer algo. Entendi aquilo como um sinal, mas também né, já tava bêbada o suficiente que até um tapa seria um sinal. rs. Levantei disfarçadamente, sem que ninguém percebesse que eu tinha ido atrás dela, fingi que não tava passando bem e fui ao banheiro. Estava bêbada, mas tinha consciência das minhas ações e desejos e ainda conseguia ficar em pé direitinho se ninguém me fizesse fazer movimentos muito bruscos. rs. Enfim, quando entrei no banheiro ela saia de um dos reservados e estava indo em direção da pia para lavar as mãos, quando viu pelo espelho que eu estava parada, atrás dela observando-a. Percebi que dessa vez foi ela quem ficou tensa e não conseguia tirar o olhar do meu, estava claramente nervosa e ficou ainda mais quando percebeu que eu me aproximava devagar. Fiquei atrás dela, bem próxima, dava pra sentir o seu cheiro, meu Deus como ela é cheirosa. Olhávamo-nos pelo espelho quando ela foi virando aos poucos. Ficando de frente pra mim, foi inevitável não olhar diretamente para a sua boca que já começava a morder o lábio inferior, a deixando ainda mais linda. Ela ia falar algo, mas não deixei, não sei se foi o álcool ou o desejo, ou até mesmo a mistura dos dois. Agarrei-a de uma vez e beijei sua boca, era um beijo intenso, cheio de desejo. Eu já queria aquilo à dias. No inicio ela não retribuiu, mas depois ela se entregou. Era um beijo quente, gostoso, provocativo. Ela mordia meu lábio, e eu invadia sua boca timidamente com a minha língua, que era bem recebida. Fui acalmando o beijo entre nós, queria sentir melhor sua boca, que é muito macia e tem um gosto doce. Nosso beijo era envolvente mais calmo, tinha desejo e algo mais, eu alisava sua nuca, passava a mão em seu rosto de leve, sentia seu coração bater descompassado e o meu seguindo o mesmo ritmo. O beijo parou de repente com ela me olhando séria, parecendo um pouco confusa até. Olhava dentro daqueles olhos que são tão lindos, era irresistível, ela olhava pra minha boca e depois para os meus olhos. Não dava para definir o que eu estava sentindo naquele momento. Era algo único, parecia que eu estava no céu. Eu ia falar, mas ela se antecipou.
Continua...