Amores, agradeço os comentários e felicitações de melhoras... Já estou respirando normalmente graças a Deus! Também com todo cuidado e carinho que minha Vida tem me dado não poderia ser diferente. Estamos voltando as nossas "atividades" normalmente(hahaha), digamos que estamos a flor da pele. Hoje foi um dia muito difícil, mas delicioso...
A Luisa chegou sábado, me proibiu de ir busca-la no aeroporto, quando ela chegou me ligou dizendo que estava pegando o taxi. Fiquei na sala "assistindo" esperando a minha Vida chegar, parecia uma eternidade. Quando ouvi o virar da chave na porta meu coração foi a mil por hora, uma sensação maravilhosa tomou conta de mim, o corpo arrepiou, fui até a porta e esperei ela abrir para ter a surpresa de me ver assim que a abrisse, quando abriu que me viu, largou tudo no chão e veio para meus braços que estavam abertos esperando-a. Parecia que era a primeira vez que estávamos nos reencontrado. Sabe quando abraça e não quer mais soltar, que o mundo para e ficamos entre beijos, abraços e risadinhas, foi exatamente assim.
- Estava morrendo de saudades meu amor! - falei enquanto segurava o rosto dela e a beijava mansinho
- linda, te amo, estava com o coração pequeno de saudades amor.- Ela falou
- te amo!
Depois de matar um pouco da saudade ali na porta, dei um tapinha na bunda dela, peguei a mala dela, arrastei para dentro. Ela foi direto para o quarto, fiquei na sala com cara de criança, pois sabia que iria receber uma bronca...
- Que trem bagunçado é esse Eduarda?- Ela falou vindo para a sala
(deixei o quarto desarrumado e a Lu não gosta, diz que tem que deixar sempre o quarto arrumadinho)
Fui ao encontro dela, estava de calça legging jeans escura, salto alto marrom, regata(não consegui definir a cor, era tipo preta, mas puxada para o verde, meio indeciso) e blazer preto por cima, cabelos presos, já tinha tirado o óculos, a Lu fica maravilhosa de óculos(ainda mais). A puxei pelo cós da calça para mim, ela estava com carinha de brava, mordi o queixo dela, ela enlaçou minha cintura...
- Desculpa amor, estava ansiosa por tua chegada, não pensava em mais nada!
Eu estava descalça, ou seja, a Lu de salto eu fico olhando para o pescoço dela!
- Amor, tira esse salto, se não vou beijar teu pescoço e tu vai ficar com dor de coluna
Caímos na risada, ela ofereceu o pescoço me provocando, beijei e deixei uma marquinha( ela viu depois), mas foi bem pequena, parecia uma espinha grande estourada. Depois de muito me sacanear ela tira o salto e o blazer, ficamos nos curtindo no sofá, colocamos os assuntos em dia, ela me sacaneava por causa do respirador que eu ainda estava usando, mas aquilo mudaria aquela tarde. Ela fez almoço para a gente, a esta altura já estava de short e blusa, almoçamos, nos curtimos um pouco e as duas fomos para o hospital, para minha consulta. Pedimos um taxi e fomos, a consulta foi ótima, eu já poderia voltar as atividades calmamente, foi bem taxativo quanto ao sexo, que deveríamos evitar algo muito prolongado e que me forçasse demais. Que tribadismo era uma coisa fora de questão por enquanto, nós duas nos olhamos com uma cara que dizia " esse medico deve assistir muito vídeos pornôs, como ele sabe disso?". a vontade de rir era enorme, mas me contive. Já sai do hospital sem o oxigênio extra, nova em folha. Chegamos perto do taxi e as risadas foram espontâneas
- Seu medico é um tarado!
- Amor, fiquei com uma vontade imensa de rir, puta que pariu, deve ser o maior punheteiro
risoos infinitos
- Porra, " Meninas, tribadismo é uma coisa fora de questão, forçará muito da Eduarda", Oii? serio que eu ouvi isso?- Ela falou imitando o jeito do medico e sendo irônica no final
Rimos mais um pouco e entramos no taxi. Acho que passamos umas duas horas no hospital, entre exames para ver se estava tudo OK e recomendações médicas. Na volta para casa passamos por um restaurante de comida japonesa, somos apaixonadas, pedimos para o taxista fazer o retorno e ficamos por lá. O engraçado foi quando entramos, a Lu entrou na frente, passei direto para o banheiro, estava com a bexiga estourando, ela ficou me esperando na porta, quando saio encontro o garçom todo se querendo( meu irmão fala isso, morro de rir) para o lado dela e quem aparece com cara de "apenas observo você secando minha esposa"?! fiquei ao lado dela, ele imediatamente olhou para nossas mãos, foi natural, cheguei perto e ela entrelaçou nossas mãos.( andamos de mãos dadas sempre ou abraçadas, mão no pescoço, cintura, essas coisas.)
- Mesa para duas - interrompi o momento "sofrência" dele( meu irmão que me ensinou também!)
Ela me olhou com cara de " Te amo mais por isso". Sentamos, ele não quis mais nos atender, ficou #chateado, veio uma mulher nos atender. Pedimos e aguardamos. Chegou, comemos e como sou uma pessoa muito boa, fiz questão de chama-lo e agradece-lo por ter nos recebido tão bem e ainda dei gorjeta, vou para o céu depois disso. Nos despedimos do pessoal, da moça que nos atendeu, também demos gorjeta para ela, pedimos um taxi e assim que ele chegou partimos. Chegamos exaustas, é muito chato ficar em hospitais, chegamos por volta das oito. Quando entramos no elevador do prédio, tinha uma mulher dentro, entramos e eu fiquei na frente da Lu que me abraçou, automaticamente demos um selinho.
- Vocês são um casal? - a mulher perguntou
Levamos um susto, atrapalhou o momento romance, olhamos juntas para a moça
- Sim, somos casadas! - a Lu respondeu
- Engraçado!
- Uai, porque é engraçado? - A Lu perguntou já com cara de poucos amigos!
"Fudeu"- pensei
- Desculpa se pareceu ofensivo, não foi minha intensão!! É que sempre vi por aqui casais do tipo, uma um pouco mais masculinizada e a outra feminina, nunca vi duas totalmente femininas. Aqui no prédio tenho duas amigas que moram juntas, mas não são casadas ainda.
- hmm - a Luisa balbuciou
- Poderiamos marcar com elas amor, para socializar! Você curte?- falei para a Lu
- Curto sim, mas queria alguém como vocês, mais femininas, sabem? - a mulher respondeu
A Lu me olhou
- Acho que ela perguntou sobre a socialização, não se você curtia mulheres!- a Lu falou
A guria ficou toda envergonhada tadinha
- Acho que começamos errado, meu nome é Diana, o seu eu sei que é Eduarda, a sindica nos informou, mas e o seu!?
- Luisa, esposa dela! - falou ríspida
- Bem Diana, acho que você não está procurando no lugar certo ou não desenvolveu seu gaydar direito! Confesso que o meu apitou quando entrei aqui, sabia que você curtia- tentei ser simpática
Chegamos no nosso andar, nos despedimos e descemos a Lu estava com cara de poucos amigos, entramos em casa ela jogou a bolsa o blazer e entrou direto para o banheiro. Fiquei na sala, tirei o sapato o blazer e fiquei assistindo. Ela passou para a cozinha, ficou arrumando nossa bagunça, fui ajuda-la. Ficamos caladas na cozinha o tempo todo, quando terminamos, ela me chamou para o banho. Fui toda animadinha, achando que iriamos matar a saudade, mas foi o contrario. Entrei no banheiro ela estava só de calcinha, voltei para o quarto tirei a roupa fiquei só de calcinha também, ou vi o barulho do chuveiro
- Me espera amor! - falei indo ao banheiro
continua...