Os Sonhadores
Confissões
Felipe AlvesNão tinha a mínima vontade de levantar da cama, estava cansado e com sono, tinhamos ficado conversando/beijando até de madrugada, depois o deixei na portaria de seu prédio e fui para casa.
O dia estava perfeito não havia sol, o céu estava coberto por uma grossa camada de nuvens, mas o tempo não estava frio, estava bem quente, tudo com um toque a mais de branco.
Estava de frente para o espelho, naquele banheiro de mármore em tons bem claros, encarava aquela figura no espelho, um homem pálido, com olheiras escuras que davam um contraste bizarro con seus cabelos ruivos, mas com tudo esse cansaço ele tinha um enorme sorriso em seus lábios.
Tomar café em casa atualmente era uma coisa triste e deprimente, dois anos antes a casa era bem diferente, a mãe sempre acordava mais cedo para ajudar nossa empregada a fazer o café da manhã, agora o Theodore tinha ido estudar em um colégio para padres no interior.
Theodore era o tipo de irmão mais velho que todo mundo queria ter ele era o mas popular na escola, ele era o que dava as melhores festas, ele ficava com as melhores garotas e também tinha os melhores amigos, só que ele não tinha limites as vezes ele se metia em encrencas, exagerava um pouco aí meu pai o mandou para o meio do mato, longe de tudo, ele só vem em casa no natal.
Nossos pais sempre viajando, a empregada só vim pela manhã para preparar o café e manter as coisas arrumadas, eu praticamente vivia sozinho, tomei meu café bem rápido e me vesti mas rápido ainda ia passar na casa do Rafael para ver se consigo "casualmente" dar uma carona a ele.
Estava andando com o carro bem lentamente pela rua dele quando vi ele sair do prédio acelerei e parei ao seu lado, dei uma leve buzinada e sorri para ele abaixando o vidro, ele sorriu e passou na frente do carro indo para o lado do carona, ele entrou com seu sorriso timido e fechou a porta.
-Bom dia Criança
-Bom dia Sr Felipe
-Que isso garoto, sou eu, lembra ontem a noite, nos dois...
Falei isso me aproximando dele, apoiei minha cabeça em seu ombro, ele se afastou de imediato.
-cara eu não sou gay, eu não sei fazer isso oque, eu não sei, vai devagar ok
-ok ok meu príncipe, mas você se arependeu de alguma coisa?
-Não, eu gosto de você, só que não sei explicar, eu gosto de você do jeito que um homem gostaria de uma mulher.
-Entendi, relaxa que você ainda continua sendo homem ok, eu também gosto muito de você loirinho.
Podem me chamar do que quiser, mas eu estava totalmente doido por aquele garoto, quando ele disse isso eu queria abraçar ele é disser que iria explicar tudo o que ele quisesse saber, oque eu ia fazer dele o garoto mas minado do mundo.
Enquanto dirigi até a corretora ele ficou calado e parado feito uma pedra, ele olhava para min as vezes timidamente, não era como se eu estivesse sozinho ali no carro, então até chegar na corretora oque foi em menos de 5 minutos eu cantarolava "logo eu" do Jorge e Mateus, claro que era uma indireta para ele, que intendeu eu acho, sei que ele ficou vermelhinho de vergonha, a cada minuto aquele jeito inocente me conquistava mais e maisMas um aí! Desculpa a demora, Quem tá gostando Comentá ai!