A primeira vista – Capítulo 07
Eu ia conversar com o Marcos. Que pela cara e o sorrisinho meio preso com toda certeza já estava notando algo entre mim e o irmão. Talvez tivéssemos dado muita bandeira na viagem ou o Kaio deu muita bandeira naquele dia em ir lá pra casa e agora pedir pra ele ir me buscar. O que ele iria dizer? Ia querer saber sobre mim, se sou “boa influência”, se tá rolando algo entre a gente, se planejamos casar? Não... Isso não, né?
Digo, eu poderia recusar a carona e dizer que não precisava mas também poderia ser super mal educado, deixar uma péssima impressão e ganhar um fã a menos. Eu já estava no carro então...
Tirei minha mochila das costas e coloquei no meu colo inconscientemente a abraçando, como se aquilo adiantasse de algo. Eu iria dizer que estava gostando do irmão dele sim e pronto! Ele não tem nada a ver com isso, se ele não gostasse que se dane! Afinal quem tem que gostar de mim é o Kaio e não ele. Mas que arrogância era essa? Minha cabeça estava trabalhando rápido demais e eu não conseguiu controlar no que me focar.
- Igor. – Ele falou me trazendo de volta pra realidade. – Você e Kaio estão cada vez mais amigos, não é?
Ele falou e me olhou inclinando levemente a cabeça pra baixo, como quem olha por cima dos óculos, mas sem óculos naquele caso. Começamos a entrar em uma BR que não leva pra minha casa.
- Sim... É que... a gente gosta das mesmas coisas.
- É. Eu percebi. Foi legal viajar contigo. Todo mundo gostou de você. – Eu fiquei quieto – Eu e o Kaio somos muito amigos, sabe? Desde sempre. Então... – ele parecia estar procurando como falar enquanto eu continuava imóvel olhando pra frente – Ele não costuma esconder nada de mim. – Eu gelei. – Ele vem falando muito em você nos últimos dias e... eu acho que ele está gostando de ti. Gostando mesmo, sabe? Nós dois sabemos o que isso significa.
Eu continuei calado. Talvez porque se fosse falar eu provavelmente gritaria e me jogaria da janela. Mas voltando...
- Igor, o Kaio nunca se apaixonou por ninguém. Você é a primeira pessoa que ele tá gostando de verdade. Ele já havia me dito que gostava de meninos há muito tempo. Então não quero que me leve a mal, você é um cara legal. Só por favor não deixe meu irmão entrar nesse jogo se não for exatamente o que você quer.
Então era isso? Ele queria a prova dos nove?
- Marcos, aonde você quer chegar?
- Quero saber se você gosta dele da mesma forma que ele gosta de você. O Kaio tá apaixonado, Igor. Se você der pra trás agora vai machucar ele da pior forma possível. Sabe o primeiro amor do colegial? O Kaio nunca teve. Você é ele.
- Eu gosto dele. Gosto muito. – Ele ficou esperando por mais – Eu também tô apaixonado por ele. – que vergonha, meu Deus! – A gente se conheceu há pouco tempo, tá se conhecendo ainda mas eu gosto dele.
- Igor, eu não sou tão mais velho assim. Eu tenho quase 26. Eu me apaixonei na mesma idade de vocês. – ficou calado. Eu fiquei esperando o fim. – Eu também estava na faculdade e ela parecia a pessoa certa. A mulher certa sabe? – eu o observava e via a dor que ele sentia ao falar sobre aquilo – Nós estávamos de fato amando. Eu a apresentei pra família, planejava casamento... Só que o tempo passa, as pessoas mudam. Logo eu vi que eu tava idealizando demais. Houve um dia em que eu cheguei na casa dela de surpresa. Eu havia dito que ia viajar, mas não deu certo. Daí fui na casa dele e ela estava com outro cara.
- Putz... – O que a gente diz agora? – O que aconteceu depois?
- Eu quase fui preso por que quebrei feio a cara do cara. Depois sofri amargamente durante um tempo. Graças a Deus eu conheci a Milena. Digo, a gente já se conhecia na graduação mas fomos nos aproximando e acabamos nos gostando. Ela já gostava de mim mas não investia porque me via com namorada. Me ajudou e me deu o amor que eu precisava. Terminamos a faculdade, eu arrumei emprego e ela também e hoje estamos juntos preparando o casamento.
Tudo isso rolando e a gente perambulando por aí sem destino aquela noite...
- Você a ama né?
- Você não imagina o quanto. Na verdade, na época demorou muito pra eu finalmente decidir admitir que a amava. Hoje eu não me imagino com mais ninguém.
- Isso é muito legal. – eu estava chocado. Pra quê ele tava me dizendo aquilo? Era tipo um ultimato: “Não traia o meu irmão!”
- Igor, só quero pedir uma coisa. Eu experimentei o melhor e o pior dos dois mundos. Tanto do amor como da dor. Por favor, esteja certo do que você queira com o Kaio, não quero vê-lo passar pelo o que passei de forma alguma. Se eu sou sensível, o Kaio é duas vezes mais. Pode parecer frescura mas quem ama de verdade sabe que essas situações geram uma dor que não se deseja pra ninguém. Não é tão fácil seguir em frente quanto as novelas fazem parecer.
- Eu não tô entendendo... Eu não vou trair o Kaio.
- Não é isso. Quer dizer, também é isso. Eu quero dizer pra você não iludir o meu irmão. Se você vai entrar nisso que seja de cabeça como ele tá querendo fazer. É a primeira vez que ele tá apaixonado e deve tá sendo o máximo pra ele. Se ele se decepcionar vai ser terrível...
- Não se preocupe... A gente se gosta.
- Certo. Eu tenho certeza disso. – ele disse com um sorriso tranquilizante – Obrigado por tá fazendo meu irmão feliz. Eu tinha medo dele ficar solitário depois que fui embora.
Rodamos mais um pouco.
- Nós estamos onde mesmo?
- Indo pra sua casa. O passeio foi bom pra conversar. Não parei em nenhum lugar porque tô sem a minha carteira. Peguei o carro só pra deixar Milena e você em casa. – Ele riu.
Chegamos no prédio.
- Marcos obrigado pela carona e pela conversa. Eu não vou desapontá-lo.
- Não, não vai. – ele sorriu confiante.
Ele me deu um abraço meio desajeitado por estarmos no carro e eu desci. Só após entrar no prédio ele saiu, como de costume.
Tá vai... Não foi tão terrível assim, foi? Eu entrei estranhamente calmo em casa, toei um banho e fui me deitar. Recebi uma mensagem do Kaio.
“Pedi para o meu motorista particular deixar vossa excelência em casa. Ele cumpriu todas as ordens?”
“Não. Seu motorista me deixou foi numa balada do outro lado da cidade, não posso falar. Vou entrar agora. :p”
“O que??? Mais que droga... Quando a gente quer o serviço bem feito tem que ir e fazer você mesmo! Mas sério, foi mal falhar contigo. Não vai acontecer de novo.”
“Tudo bem. Seu motorista é bem simpático. E lindo também.”
“Ok. Acho que depois dessa vou demiti-lo.”
“kkkk”
“Dorme bem. S2”
“Você também. S2”
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ALGUNS DIAS DEPOIS...
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Mecha com toda a minha vida, mas não atrapalhe o meu sono. Ele é sagrado! Oito horas da manhã meu celular toca. Eu sempre durmo com ele desligado, mas como fiquei trocando mensagem com o Kaio devo ter acabado esquecendo.
- Alô...
- Igor? – Era o Kaio.
- Sim...
- Meu Deus que voz é essa? Eu te acordei foi?
- Foi... – coloquei um pouco de irritação nessa palavra - Você tá aqui na porta é? – Eu já fui logo levantando...
- Não! Não tô! – Eu caí de volta na cama bufando de raiva. O que diabos ele queria aquela hora? Pontos a menos comigo? – Eu sempre acordo esse horário, pensei que você também... Desculpe... Só queria dar bom dia. – Ele falou sem jeito. Nessa hora eu lembrei do Marcos “Se eu sou sensível, o Kaio é duas vezes mais.”
Respirei fundo e decidi ignorar a raiva que eu sentia daquele ser me acordou! Não era muito difícil depois de escutar o que ele acabou de dizer. Bocejei tão alto que meus olhos até lacrimejaram.
- Hum... seu lindo. Bom dia. Como você tá?
- Com saudade. Quase não te vi nos últimos dias. Desculpa, tava trabalhando com meu pai. Preciso falar com você. O que vai fazer hoje à tarde?
- Sair com você, eu presumo.
Ele riu.
- Sim. Te pego às 4.
- Não pode ser mais cedo não? É que eu logo após as 5 preciso me preparar pra faculdade. Não vai dar tempo de trocar um beijo sequer...
- Vai sim, confia em mim... Não posso ir mais cedo mas fica pronto as 4h em ponto!
- Tá.
O dia passou e pouco depois das 4 da tarde o Kaio estava na minha casa a pé. Desci quando abri a porta do prédio ele tava sorridente e estranhamente bem vestido e perfumado. Eu lembro que ri só de olhar pra cara dele sorrindo nesse dia.
- Vem, vamo dar uma volta.
A gente saiu a pé mesmo. Descemos a rua e logo chegamos na casa dele. Era linda. Grande. Entramos e logo dei de cara com um jardim lindo. Já havia visto aquelas casas mas nunca tinha entrado em nenhuma daquela rua. Pareciam ser todas grandes. Enquanto ele fechava o portão pesado eu fiquei observando o jardim. Era muito bem cuidado mesmo.
- São orquídeas. Minha mãe cuida de cada uma como filhas. Dá até nome.
Entramos. Havia uma pequena área com cadeiras ao ar livre e finalmente a porta em si da casa. A sala era bem grande, principalmente porque a cozinha era americana. Não porque tinha balcão que dividia sala/cozinha mas porque a planta era americana.
- Que casa bonita. – Ele sorriu e me pegou pela mão - Cadê todo mundo?
- Ah... Meus pais viajaram... Meu irmão foi dormir na casa da Milena... Não devem voltar antes de amanhã à tarde. A casa é nossa! – vindo me beijar – Já fazem dias que a gente não passa um tempo junto.
Fomos pro sofá aos beijos. Kaio estava diferente. Ele tinha mais atitude. Os beijos eram mais quentes. Era impressão minha ou estava fazendo calor? Eu sabia bem o que aquilo significava.
A respiração quente no meu pescoço, o cabelo sendo afagado por minhas mãos, os beijos mais demorados... Espera, isso foi uma mordida na minha orelha? Eu comecei a ficar nervoso. Então, ia acontecer? Porque eu nunca havia passado dalí com outros caras. Ele parou de repente. Eu estava quase sem ar e vermelho de vergonha.
- Preparei uma coisa pra gente. Vem ver. – Levantou e me puxou.
Chegamos na sala de jantar e tinha uma mesa com um jantar posto.
- Meu Deus... – eu disse desajeitado.
- Pra gente! – Ele riu e me puxou pra mesa.
Ele trouxe uma garrafa de vinho da cozinha. A gente começou a comer e beber um vinho muito forte. Eu que gosto de vinhos achei muito forte mesmo! Era algo fabricado no Rio Grande do Sul e numa passada de olho rápido eu pude perceber na embalagem que continha 17% de álcool. Eu nunca havia tomado um vinho – ou algo – tão forte na vida.
Ele se surpreendeu quando provou o vinho.
- Meu pai que me deu esse vinho. Disse que está na adega há milênios... Assim fica melhor. Eu não sabia que era tão forte.
- Está bem forte mesmo. – eu falei fazendo careta. Não era acostumado com álcool. Não sou, na verdade.
A gente foi comendo e batendo papo. Eu colocava algumas coisas na boca dele. O papo e o vinho foram rendendo algumas risadas. Até que terminamos.
- Acho que nosso relacionamento tem uma coisa séria com jantares, sabia? – ele falou.
- Definitivamente tem.
Relacionamento... Relacionamento... Essa palavra é mais usada quando se tem algo sério com alguém, não? Porque eu não via o que eu tinha com o Kaio como um relacionamento-relacionamento sabem? A gente tava se gostando, se conhecendo e tava sendo legal. Mas ele não havia me pedido em namoro. Mas porque ele tinha que pedir? Eu também não o pedi em namoro. Quem ia pedir quem em namoro então? Ele estava esperando pra eu fazer isso? Porque se fosse, ia demorar um pouco. Digo, ia demorar sim!
Ele ficou me olhando imóvel enquanto eu terminava o meu vinho com mil e uma loucuras rolando pela minha cabeça. Normalmente quando penso muito eu esqueço de onde estou, o que estou fazendo e fico com aquela cara de quem está voando sabe-se lá Deus por onde.
- Igor... – Eu acordei.
Lembram do nosso beijo no carro? A cara que ele fez sério antes de me beijar? Então, aquela cara apareceu. Não consegui terminar de beber o vinho quando olhei pra ele.
- Kaio, não gosto quando você fica sério assim.
- Por quê?
- Me deixa apreensivo.
- Espera aqui. – Ele saiu e subiu a escada. O calor começou a aumentar por conta do vinho e logo eu já estava me abanando. Ele começou a demorar, ou talvez fosse só minha ansiedade. O tempo começou a fechar e as nuvens fizeram tudo ficar abafado. Iria chover muito pelo jeito. Me assustei com uma gota de suor correndo pela minha testa e parando na minha sobrancelha. Peguei um lenço e me enxuguei.
Ele voltou todo suado por ter corrido pela escada após beber o vinho.
Pegou a cadeira e sentou mais perto de mim.
- Igor, eu pensei bastante ultimamente sobre nós dois. Eu contei pro Marcos da gente, espero que não se importe. – eu acenei – Eu tô gostando mesmo de você. Então... pra alguns é cafona pedir assim mas eu quero ter você como meu namorado. Aceita?
Eu fiquei parado o observando meio assustado pelo o que ele disse. Mas eu estava alí, sentado do lado dele e escutando aquelas coisas então ia até o fim. Apesar de que a palavra “Aceita?” me dava um certo medo. Me sentia como num altar, não sei... Ele definitivamente poderia ter evitado usar a palavra “aceitar”. Mas eu estava apaixonado então...
- Eu preciso responder? – peguei o rosto dele e puxei de encontro ao meu. A gente se beijou e ele ria entre os beijos. – Você é lindo.
Ele puxou do bolso algo.
- Olha, o joalheiro me cobrou quase o dobro por eu ter tanta pressa. Ele disse que só ia me entregar amanhã porque são de ouro e é difícil de gravar nomes tão pequenos em ouro com uma espessura tão pequena assim. E também ele não costuma trabalhar fim de semana. – Ele abriu a caixinha e eram duas alianças. Meu Deus, eu me dei conta de tudo agora! Agora era pra valer! Aquilo me assustou de uma forma que só eu sei até hoje.
Eu olhava com os olhos arregalados para as alianças. Ele sorria animado. Pegou minha mão – que assim como todo o meu corpo estava inerte diante daquilo – e disse:
- Tem meu nome dentro. – inclinando a aliança e eu vi seu nome seguido de Azevedo. Colocou a aliança e ficou admirando. – Ah... sabia, você tem os dedos finos. Serviu certinho!
Eu olhei dentro da outra aliança e havia o meu nome dentro. Era surreal! Eu fiz o mesmo processo. As alianças reluziam como ouro novo! Eu sempre preferi prata a ouro, porque é mais discreto. Mas quem no mundo ia dizer uma coisa dessa com um cara lindo daquele todo derretido te pedindo em namoro? Tudo bem, vamos de ouro então.
Dessa vez fui eu que o beijei com mais força. Nem lembrava mais de faculdade. A gente levantou e saímos nos beijando pela sala de jantar até chegar na sala de estar e subir a escada. Lá encima havia um corredor com e entramos no quarto dele.
Ele tinha muitas revistas e livros. Tinha um aquário perto. Todo branco com um carpete azul. No meio do quarto havia uma parede de vidro bem fosco, não dava de ver nada do outro lado, só borrões. A gente foi caminhando agarrado e ele apontando as coisas. Tinha uma estante cheia de brinquedos antigos. Ao passarmos da parede de vidro havia a cama enorme dele, a porta para o banheiro e uma escrivaninha. Era um quarto lindo. Mais pro fundo do quarto uma porta que dava pra uma sacada bem legal. Só não tinha uma vista melhor que minha sacada porque a casa dele ficava na rua de baixo.
A gente saiu pra varanda e o vento frio começou a correr por conta da chuva que cairia logo mais. Aliviou bem mais o calor do vinho. Eu via que o pescoço dele estava todo molhado já.
Ele ainda me abraçava por trás. Ficamos conversando sobre algumas coisas
Começamos a nos beijar. O pescoço do Kaio tinha um cheiro tão bom. Só que não era o mesmo cheiro que sentia no carro quando saia com ele.
- Kaio, qual o seu perfume?
Ele exitou um pouco.
- Tenta chutar.
- Não faço a mínima ideia.
- Não é perfume. É meu shampoo. Todo mundo pergunta, eu não sinto ele cheirar assim tão forte.
- Isso é um shampoo? – Eu cheirei o pescoço dele. – É muito bom.
Continuamos naquela brincadeira de beijos e o quarto escureceu por conta do tempo fechado e também porque já era fim de tarde. Ele fechou a porta do quarto e ligou o ar condicionado. Eu sentei na cama. Ele fechou a porta da varanda e deixou só a luz da rua entrar. Voltou a me beijar já passando o braço em minha volta e me puxando mais pra cima da cama.
Aquilo tava tão bom. Tirei minha camisa, ele me deitou, se ajoelhou no meio das minhas pernas e tirou a camisa da forma mais sexy possível. Ele não estava se exibindo, mas aquilo foi sexy pra mim. Cada expressão, cada movimento era sexy pra mim. Ele ficou me olhando meio sério.
Eu fiz algo errado? E agora? Qual o próximo passo?
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E aí pessoal?
Já assistiram "As Vantagens de Ser Invisível"? Acabei de terminar de assistir e é muito bom. Super recomendo. Me identifiquei com o protagonista sobre o meu comportamento no ensino médio. Mas deixando meu ensino médio chato de lado, vamos às respostas de vocês.
Higor Melo: Sinceramente eu acho que se tivéssemos assistido o pior dos filmes de terror também teria dado super certo!;) hahaha
Irish: Adicionei umas coisinhas a mais. :)
Drica (Drikita): Não há um tom de vermelho pra descrever! kkkkkk Acho que foi um dos momentos de maior constrangimento da minha vida!
Takahashi: Que bom então! Vou tentar estar aqui todos os dias também.
Leo.Ribas: Awn que lindo você. Obrigado! Ainda bem que você gosta. Se eu posso dar uma dica: Uma boa ortografia já é o começo de tudo! Eu até gosto dos contos de alguns contista aqui mas se não tiver bem escrito na hora eu perco o interesse. Os extras (entonação dos personagens, adendos sobre feições, reações ou situações) você melhora com o tempo e prática.
Agatha28, Kevina, Junynho Play, esperança, Alê8, prireis822, guisandes, Geomateus, Drica Telles(VCMEDS), love31: Muito obrigado por cada comentário.
Abraço a todos vocês.