A notícia da morte de ZÉ Lúcio, abalou a família Freire Duarte, D. Abigail tomou todas as providências com relação a seu sepultamento e exigiu do delegado plantonista, que o caso fosse rigorosamente apurado. Leonardo Freire passou o dia em sua cobertura num dos bairros mais nobres do recife e uma leve suspeita tomou conta do seu pensamento...
_ Primeiro o Gerente da Thermas, agora o Zé, que era frequentador assíduo de lá, juntamente comigo e ... É isso mesmo, e? E quem? O quê? Sua cabeça começou a latejar...
Eduardo apesar de lamentar a morte de um dos funcionários diretos da família, pois o mesmo trabalhava diretamente na mansão localizada no Bairro da Jaqueira, não teve tempo de lamentar muito não, tinha compromissos em Salvador e Porto Alegre e só voltaria no final da semana pra casa.
Jean foi o primeiro a saber da morte do cara, por conta de um programa televisivo sensacionalista que abordava esse tipo de reportagem com audiência altíssima.
_ Denis, Heitor, vem cá galera, lha o que ta passando na TV. E os dois correram até a sala.
_ Sabe o cara que vivia lá na Thermas com o Léo Freire, pois ta dizendo aí que ele foi encontrado morto hoje pela manhã.
_ Tu tem certeza disso, cara? Perguntei enquanto olhava pra Tv.
Até que a foto dele foi mostrada e logo depois a sua imagem morto em cima da cama amarrado.
_ caralho meu, é ele mesmo. Quem será que matou esse cara?
_ Ele tava ontem comigo lá na Thermas, eu trepei com esse cara ainda ontem e ele me deu uma gorda gorjeta pelos serviços prestados. Falou Denis ainda sem acreditar.
_ Você tão pensando o mesmo que eu? Perguntei olhando para os dois que me olharam de volta.
_ Eu não tô pensando nada, falou Jean.
_ Nem eu, emendou Denis.
_ A Thermas é a chave do mistério. Olha só, primeiro o Gerente, agora um frequentador que ainda ontem foi lá uma última vez. Querem apostar quanto como vai ter outra morte envolvendo alguém por lá? Acho bom os dois tomarem cuidado.
E depois que o programa terminou, cada um de nós saiu pra resolver a vida, afinal de contas nossa caminhada continuava.
NUMA CIDADE PRÓXIMA A FORTALEZA
O Sargento Juarez, saiu de casa cedinho naquele dia. Tomou café na companhia de D. Auxiliadora, avisou à esposa que não viria para o almoço e como sempre fazia todos os dias, pegou sua arma e bateu a porta da frente da casa com toda a força.
O trajeto era sempre o mesmo de todos os dias, uma rua secundária que dava nos fundos do quartel da PM onde ele trabalhava. A caminhada até lá durava algo em torno de 15 minutos, só que nesse dia ele não completaria esse percurso.
Assim que o Sargento passou em frente à escola Municipal e chegou no cruzamentos da Avenida principal com a tal rua em que estava, uma moto ocupada por dois homens se aproximou dele e o garupeiro sacou uma arma e efetuou dois disparos.
A cena foi tão rápida que Juarez não teve tempo de reação e seu corpo foi caindo em câmera lenta, deixando no chão a grande mancha de sangue que saia tanto do seu olho esquerdo como de sua nuca.
EM JABOATÃO...
_ Preciso falar com você, Heitor.
_ Pode falar Vó.
_ Termine seu almoço e depois vá lá no quintal pois estarei te esperando,
Ela então saiu e eu continuei a almoçar sossegadamente. Devo confessar que comi o mais rápido possível pois mais uma vez a curiosidade foi mais forte que qualquer outra coisa. Levei o prato até a pequena pia da cozinha, lavei, enxuguei e guardei. Assim que terminei d escovar os dentes fui ter om minha querida Vó Rosália lá no quintal.
Assim que ela me viu, me deu um lugar na sua rede para que nossa conversa tivesse início:
_ Você sabe que desde o dia que botei o olho em você, que o amor voltou ao meu coração... Tenho minha família, filhos, netos e voltei a te encontrar. Você meu filho foi alguém que sempre me ajudou e que agora me deu a oportunidade de fazer o mesmo por você. Devo te dar uma notícia muito ruim... Seu pai foi morto hoje cedo, lá na cidade que vocês moravam. Ele ainda vai voltar por aqui muitas vezes, diferente de mim que estou na última vida que tenho que viver... E de você também que quando for sua hora, nunca mais voltará.
_ Essa notícia sobre o meu pai me pegou de surpresa Vó. Eu devo fazer uma confissão...
_ Não precisa meu querido... Você nunca teve culpa, se em todas as oportunidades que ele teve junto a você, ele não soube aproveitar. O amor que você tinha por ele, jamais foi retribuído. Ele nunca te deu chance, e bem sabemos que você tentou muito amar, ou mesmo se aproximar dele. Aquela com nome de Santa vai se sentir mais aliviada agora, e seu amor, saberá que você já escreveu pra casa e que a carta foi desviada. Só que não haverá volta pra casa ainda. Você tá determinado a cumprir a promessa que se fez quando resolveu cair na estrada e conhecer o mundo.
_ A senhora acha que eu deveria voltar?
_ O seu coração quer essa volta? Será que hoje, você seria capaz de largar tudo o que ta fazendo aqui pra voltar pra casa? Tenho certeza que não meu filho. Hoje sei que você irá chorar escondido de nós... Mas também sei que amanhã, será um outro dia e aí você saberá como fazer a diferença.
E a rede balançou na sua cadência, trazendo um grande descanso e paz ao meu sono.
VIDA QUE SEGUE...
Naquela mesma tarde, o corpo do motorista dos Freire Duarte finalmente foi sepultado na presença de uma 25 pessoas. Léo Freire e sua mãe foram duas delas.
Assim que terminou o sepultamento Leonardo foi para seu escritório e lá trabalhou normalmente o resto da tarde.
No começo da noite, os amigos Denis, Jean e Heitor apesar de estar triste com sua perda, saíram para mais um dia de trabalho.
Heitor chegou ao apartamento de um cliente que lhe chamava pela quarta vez... O programa de hoje seria diferente, uma vez que outros dois amigos do cara participariam da festa...
_ Olá Heitor, entra e fica a vontade. Disse o dono do apartamento.
_ Boa noite a todos, falei olhando diretamente para os dois que já estavam nus e se masturbando sentado no sofá.
J. como era chamado o dono do apartamento disse olhando para os amigos...
_ Agora vocês verão o que é ser chupado por um verdadeiro profissional... Pode começar Heitor.
E sem ter tempo nem pra pensar, comecei a tirar minha roupa e fiquei completamente nu. Ajoelhei em frente ao moreno e me curvei em direção a sua jeba que era de bom tamanho e comecei a chupá-la. O cara fechou os olhos e colocou as mãos atrás da cabeça, se expondo o mais que pôde. Segurei suas bolas para que sua pica ficasse mais em evidência e lentamente a fiz sumir dentro de mim. O outro cara que estava sentado, começou a chupar os mamilos do cara que eu chupava e continuou a se masturbar, J. apenas olhava a cena já punhetando o grosso cacete que tinha entre as mãos.
_ Tá vendo Santos como ele chupa magistralmente?
_ Devo confessar que ele é realmente muito bom... Aaahhhh, que gostoso garoto... Engole tudo, bem fundo... Isso...
_ Quero provar dessa boquinha gulosa também, garoto. Disse o outro cara.
_ Calma Carvalho, deixa ele mamar mais um pouco, já já ele será todo seu...
O Carvalho, era um negro mais escuro que eu, e tinha a a pica maior entre os três amigos. Assim que soltei o Santos, avancei em sua direção e ele tratou de se acomodar melhor no sofá. Antes que eu começasse a chupar seu cacete, J. foi até onde o Santos estava e levantou suas pernas para poder lamber seu cu que piscou muito ao ser acariciado...
_ Puta que pariu J. essa tua língua ainda vai me matar, tesão do caralho...
Santos falou isso já olhando a pica enorme de Carvalho sumir em minha boca...
_ Puta que pariu, que garoto guloso... Onde você achou esse cara J.?
_ Num anúncio de jornal... Tá vendo como ele vale o preço que cobra?
Fiquei nesse apartamento por duas horas e meia e fodi o cu dos três com gosto e vontade. Santos foi quem mais sofreu por ser virgem e Carvalho o que mais gozou enquanto era fodido por mim e tinha os mamilos chupados pelos amigos. Recebi dinheiro combinado e mais uma gorjeta.
Estava andando pela orla de Boa Viagem pensando em nada e em casa ao mesmo tempo, quando um carro possante parou perto de mim e o motorista falou:
_ Eu sabia que um dia a gente voltaria a se encontrar.
Eu apenas fiquei olhando o rosto de Léo Freire e pedi a Deus que ele me tornasse invisível...
_ Você vai me pagar, só que eu ainda não sei como... Eu tenho uma suspeita muito forte de que você esta envolvido com as morte do gerente e do meu motorista Zé Lúcio... Isso me transforma na próxima vítima, só que você não vai conseguir me derrubar, tá ouvindo? Eu mato você antes disso.
_ Eu não sei do que você ta falando.
_ Sabe sim e posso ver que tá morrendo de medo. Pelo visto meu irmãozinho não poderá fazer nada por você, né mesmo?
_ Não preciso da proteção de ninguém pois sei resolver as minhas coisas. Se você não reparou, eu sou do mundo e a vida que tenho me torna mais forte a cada dia terminado. Agora quanto a você, não passa de um covarde e um monstro com cara de anjo. Você não me assusta mais, cara.
_ Fica esperto Jimmy, ops, Heitor, né mesmo? Fica esperto Heitor, você tá na minha mira... Quando eu acabar com você, você vai desejar nunca ter cruzado meu caminho e vai lamentar ter me esnobado e humilhado.
_ Eu não fiz nada disso, cara. Segue tua vida, teu caminho e me esquece...
_ Não dá mais, agora virou uma questão pessoal...
Ele voltou a entrar no seu possante carro e saiu com toda a calma me deixando perdido em pensamentos vãos.
E sem que eu esperasse, um choro triste me pegou de surpresa e a visão dos recifes na praia lá embaixo ficaram embaçados pelas lágrimas que derramei na calada da noite.
" Mais uma vez Vó Rosália acertara nas suas premonições..."
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O dia foi longo e aproveitei ao máximo a minha Praia do Futuro. Desejo a todos vcs a melhor das semanas e que nunca esqueçamos de agradecer a Deus pela vida. Beijo em vossos corações... Nando Mota.