A PRIMEIRA VEZ DA NINFETA - O PAPAFIGO - Parte 11

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2862 palavras
Data: 14/11/2014 02:51:06
Última revisão: 23/12/2016 04:31:10

O PAPAFIGO - Parte XI

- Feio, não é?

- Dói? - perguntei, deitado ao lado da loiraça.

Seu ânus exposto era muito vermelho e saliente. Eu nunca tinha visto um cu naquelas condições. Toquei com o dedo aquele cone de carne. Pensava em empurrar aquela saliência de volta ao reto. Ela respondeu:

- Não se preocupe, logo volta ao normal. Sinto apenas uma leve irritação, mas é uma sensação gostosa. Meu marido é quem não suporta me ver assim. Acho que tem nojo, sei lá...

- Quando foi a primeira vez que teu ânus se expôs assim?

- Ah, faz muito tempo. Desde a minha primeira transa. Na época, eu me apavorei, achei que nunca mais voltaria ao normal. Com o tempo, me acostumei. Gozo mais pelo cu do que pela frente.

Eu não poderia me demorar muito, apesar de ainda querer comer aquela loira gostosa outra vez. Estava curioso para meter naquele seu bucetão enorme e ver a sua performance. Mas eu não queria que a mulata policial me encontrasse novamente fora do seu apartamento. No entanto, eu precisava saber:

- Mudando de pau pra cacete, por que você tem tanta certeza que o Júnior não é meu filho?

- A própria Helena me confidenciou isso, tolinho. Antes mesmo de se separar de você, ela já te traía com o feioso rico. Garantiu-me haver abortado vários filhos dele, antes de decidir-se a ter Juninho. Ela ainda te ama, sabia? Mas não aguentava teu pau enorme e você praticamente a forçava a ter sexo.

- É verdade, eu tinha uma inexplicável tara por ela. Só de imaginar seu corpo, ficava de pau duro. Perdia totalmente a cabeça quando a via nua perto de mim. Porém, depois da separação, não sinto mais esse desejo louco. Eu me contenho mais perante mulheres.

- Você não tem culpa. A culpa é da estranha substância que a xoxota e o cu dela libera. Vicia quem a penetra, assim como a deixa louca para ter sexo a toda hora. Infelizmente, seus órgãos genitais são pequeninos internamente, quase infantis.

- O que aconteceu com o amante dela? - eu estava curioso para saber.

- Sumiu. Simplesmente sumiu. Logo depois que Helena se separou dele, levando consigo o Júnior. Às vezes chego a pensar que ela o matou, antes de fugir. Ele era um homem poderoso, não a deixaria ir embora sem que colocasse alguém em seu encalço. Era um sujeito ciumento e muito violento. Desses capazes de matar. Eu via isso em seus olhos, quando me fitava. Cruz, Credo.

- Bem, infelizmente vou ter que ir-me. Nos encontramos outra vez?

- Claro, tolinho. Eu adorei trepar com você, meu gostoso. Basta aparecer mais por aqui. Como sabe, moro no apartamento em frente. Quando estiver neste apartamento novamente, basta ligar o som, mesmo baixinho. A acústica daqui é boa. Escuto bem lá do meu apê. Então, se meu corno não estiver, venho te visitar embrulhada para presente.

***************

Cerca de quinze minutos depois, eu estava no apartamento da policial. Ela não havia chegado ainda. Mas não demorou muito a fazê-lo. Trouxe consigo uns DVDs:

- Tenho novas notícias. Descobrimos quem levou teu filho. Vamos ver se você reconhece quem o fez - disse isso ligando o aparelho e colocando o disco dentro. Logo, reconheci a rua onde ficava a escola do meu filho. Decerto, as imagens foram feitas de alguma câmera de segurança da Polícia, que monitorava a cidade.

- Meu irmão conseguiu essas imagens. Atente para esse carro negro...

- É o carro da mãe dele. Isso significa que foi ela quem o raptou? - perguntei fingindo não estar sabendo que o Júnior estava com ela.

- Sim - respondeu a policial - mais adiante, ela para junto à mulher que estava com teu filho e ambos entram no carro. É fácil imaginar o resto: todos somem e você imagina o sequestro. Sabe onde ela mora?

- Sei, sim. Mas eu não posso ir lá. Estou proibido por Lei de aproximar-me dela.

- Poderá ir lá, se estiver comigo. Mas não precisamos fazer isso. Neste momento, meu irmão deve estar chegando ao endereço dela. Aguardemos sua ligação.

Esta não tardou muito. Logo, a mulata estava a atender um telefonema. Depois, me disse com expressão triste no rosto:

- Infelizmente, descobrimos tarde demais. Ela está viajando e levou teu filho junto. Menos mal que não aconteceu o pior: eu estava crente de que ele havia sido sequestrado pela garota misteriosa. Estou decepcionada - disse me fazendo um carinho. Afastei-me dela de modo instintivo. Se ela estava querendo sexo, eu estava satisfeito o bastante por causa da loira. Não iria conseguir foder tão cedo. O pau não levantaria. Por isso, a pergunta dela me pegou de surpresa:

- Você acabou de ter sexo, não é? Sinto um cheiro forte de buceta no ar. Aliás, é cheiro de cu. Tenho certeza.

- Você tem razão. Eu dei uma saída e encontrei uma amiga. Você me frustrou o desejo de comer um cuzinho, lembra?

- Eu pedi para ter um pouco de paciência. Ainda não estou preparada para ceder meu rabo ao teu enorme pau. Não precisava ter se precipitado à procura de quem te satisfizesse de imediato.

- Infelizmente, eu sou assim. Quando quero algo, só sossego quanto tenho.

- Eu entendo. Vocês, homens, são todos iguais. Bem, não há mais necessidade de você ficar aqui. É só aguardar que tua ex volte para casa e traga teu filho junto. Eu voltarei à minha vida besta: tentar novamente encontrar minha filhinha.

Eu não tive palavras para me desculpar com ela. A policial estava muito triste. Agradeci a sua ajuda e desci. Porém, sentia necessidade de ajudá-la em sua procura. Resolvi voltar ao motel onde deixara Dimeia e a mãe. Para a minha surpresa, elas haviam fechado a conta e saído de lá. Peguei o aparelho que a mocinha havia me emprestado e procurei na lista um número de telefone que eu pudesse ligar. Achei um onde estava escrito "mainha". Mas só dava desligado ou fora de área. Resignei-me em voltar ao meu apartamento. Quando cheguei lá, uma visita me esperava na portaria. Era o marido da empregada boazuda da minha ex mulher:

- Esse senhor o aguarda já há bastante tempo - anunciou o porteiro.

- Vim buscar minha esposa - disse o homem com todo o jeitão de religioso.

Adivinhei logo ser o marido da empregada. Disse-lhe que ela já havia ido embora. Menti, dizendo que não sabia para onde ela tinha ido. O homem não acreditou em mim. Queria assegurar-se de que eu dizia a verdade indo ao meu apartamento. Consenti que subisse comigo. Pouco depois, ele estava arrasado, sentado à minha frente, no sofá da sala.

- Ela deu-me a certeza de que eu iria encontrá-la aqui. Pelo visto, me enganou novamente. Ainda bem que o senhor admite que ela esteve neste apartamento. Vocês têm um caso?

- Oh, não, de jeito nenhum - tentei tranquiliza-lo - eu nem a conhecia. Ela trabalha para minha ex mulher.

- E por que dormia aqui?

- Tinha que cuidar do meu filho, pois não levo jeito com crianças. Já procurou no trabalho dela?

O homem estava quase chorando. Balançou positivamente a cabeça. Confidenciou-me que haviam brigado feio e ela ameaçara sair de casa. Achava que havia cumprido o prometido.

- Se o senhor me ajudar a encontrá-la, farei tudo o que me pedir. Eu amo aquela mulher e não sei o que farei da minha vida se perdê-la.

Tive pena do coitado. No entanto, me aproveitei da situação para investigar mais sobre Helena. Perguntei o que ele sabia sobre o seu amante. Aí o cara me fez uma confidência bombástica: sabia onde ele estava. Poderia me levar a ele, se eu quisesse. Em troca, eu o ajudaria a encontrar a esposa. Brindamos ao acordo. Ofereci-lhe uma bebida e ele disse que só tomava vinho. Combinava com seu jeitão de padre. Ficamos por horas conversando e bebendo. O cara era duro na queda. Mas começou a dar sinais de embriaguez. Contou-me a história da sua vida. Disse que havia sido criado em um mosteiro e pretendia ser padre, até conhecer a esposa. Apaixonou-se por ela e abandonou o hábito. Mas não fora feito para a vida mundana e não conseguia satisfazer plenamente a mulher. Também, sabia-se ruim de cama. Por fim, decidimos que iríamos no outro dia visitar o mosteiro aonde fora criado. Lá, encontraríamos o macho de Helena.

****************

No outro dia, bem cedinho, enquanto eu aguardava ser atendido pelos padres no Mosteiro de São Bento, em Olinda, umas crianças se aproximaram de mim. Eram muito bagunceiras, apesar do local sisudo, e pareciam estar felizes. Vieram para perto de nós, quando reconheceram o marido da empregada. Uma menina de uns quatro ou cinco anos de idade se aproximou de mim, curiosa. Cheirou-me as roupas. Depois, perguntou-me de chofre:

- O senhor conhece minha mãe, não é? Esteve com ela, não foi? Eu quero voltar para a minha mãe...

- Quem é sua mãe, garotinha? - eu indaguei tentando ser carinhoso com ela.

- Não lembro o nome dela. Mas reconheço seu perfume. Está espalhado em suas roupas – afirmou, me surpreendendo com o seu português correto, como se fosse uma adulta.

- Sua mãe é loira? - perguntei, lembrando-me da gostosona que eu havia estado com ela no dia anterior.

- Não, minha mãe é bonita como eu.

Olhei com mais atenção para ela. Então, uma imagem me veio à cabeça. Era muita sorte! Eu acreditava ter encontrado a filha da mulata policial. Nesse momento, porém, apareceu um padre idoso. Cumprimentou efusivamente o marido da empregada de Helena, depois dirigiu-se a mim:

- Bom dia, meu filho. O que posso fazer por você?

- Estou à procura de um sujeito, padre. E esse senhor me garantiu encontrá-lo aqui.

- E por que o senhor há de querer encontrar-se com esse homem? - disse o religioso me convidando a caminhar com ele pelo amplo pátio, afastando-nos do marido da funcionária de Helena.

E eu fiz um breve resumo dos últimos acontecimentos. Contei-lhe que fui casado com Helena e que esse homem havia sido amante dela. Falei-lhe também da mulata policial e da sua procura pela filha. Ele franziu o cenho. Mas não interrompeu minhas falas. Só ao final das minhas lamúrias, me disse:

- Encontramos esse senhor que procura à beira da morte. Tinha sido apunhalado várias vezes. Recolhemos todas as crianças que encontramos em sua residência e as trouxemos para cá. Algumas, devolvemos aos seus pais. Outras, mais bebês, não souberam dizer onde moravam antes. Não queríamos envolver a Polícia e a retemos aqui no convento, enquanto não encontramos seus pais.

- O senhor que eu procuro não pode ajudá-los a descobrir as suas procedências? - indaguei.

- Ele foi apunhalado também na cabeça. Alega ter perdido a memória. Porém, tem uma doença rara que nos interessa o estudo, além de que algumas dessas crianças precisam dele para sobreviver.

- Como assim? - demonstrei curiosidade.

- Infelizmente, sou proibido de falar sobre esse assunto com pessoas alheias ao nosso convívio. No entanto, se o senhor reconheceu alguma dessas crianças, poderá assumir um termo de responsabilidade e devolvê-la a quem pertence. Mas terá que esperar pelo parecer do abade mor.

Fiquei feliz. Iria fazer uma surpresa enorme à mulata policial, devolvendo-lhe a filha querida. Aí, o celular em meu bolso tocou. Era a mocinha tarada. Pedi licença para atender:

- Precisamos de você com urgência. Minha mãe está muito mal.

- Estive onde deixei vocês. Disseram-me que já haviam deixado o local.

- Foram orientados a dizer isso para todos que aparecessem nos procurando. Volte aqui e diga-lhe a senha: papafigo.

Pedi desculpas ao marido da empregada e ao padre que me atendia e disse que precisava ir-me com urgência. Entenderam minha aflição sem me fazer nenhuma pergunta. Fiquei de passar no outro dia pelo mosteiro para saber da decisão do abade mor, já que não me deram nenhum número de telefone para contato. Pouco depois, eu dizia a senha a uma moça na portaria do motel. Deixaram-me entrar sem problemas. Até me indicaram exatamente em que quarto elas estavam.

- Ainda bem que você veio. Mas receio que tenha chegado tarde demais – disse-me a mocinha, aflita.

De fato, a mãe já estava morta. O corpo estendido na cama já começava a exalar um fedor diferente. Não fedia a cadáver e sim a bílis. Sua pele estava bastante enrugada e seu rosto mostrava-se todo encaroçado. A jovem abraçou-se comigo, soluçando. Eu não sou muito bom para consolar pessoas, mas dei o meu máximo. Pouco depois, ela adormeceu recostada ao meu peito. Devia ter passado toda a noite em claro, cuidando da mãe enferma. Deixei a mocinha recostada numa poltrona do quarto e fui falar com a direção do motel. Eles já sabiam do acontecido e demonstraram muita solidariedade conosco. Só depois, descobri que o motel pertencia à mãe de Dimeia e todos sabiam da sua doença. No entanto, a anciã se resolvera a partir dessa vida. Cuidariam dos funerais sem que a mulher precisasse passar por uma autópsia.

Quando voltei ao quarto, Dimeia estava desperta e esperando por mim. Disse-lhe que o pessoal cuidaria de tudo e ela me agradeceu. Depois, tirou totalmente as roupas e acercou-se de mim:

- Hoje eu quero perder minha virgindade. Preciso disso. E eu quero ser sua.

- Olha, não precisamos ter pressa. Eu compreendo a tua ansiedade, depois de todo esse tempo virgem, mas eu queria que esse momento fosse inesquecível para você. E agora, não estou preparado para te oferecer prazer. Os últimos acontecimentos têm causado um furor na minha vida. Apesar disso, tenho boas notícias.

E contei que meu filho havia ligado. Contei da doença de sua mãe que, certamente, era a mesma da mãe de Dimeia. A mocinha, então, se resolveu a me contar mais um segredo:

- Dona Helena era amicíssima de minha mãe. Haviam sido criadas juntas, na casa do Grande Papafigo. Porém, depois que minha mãe me pariu, e resolveu fugir da casa dele pois não aguentava mais ter trigêmeos ou quadrigêmeos a cada gestação, convenceu a amiga a fugir também. Isso ainda demorou vários anos até dona Helena ganhar coragem. Eu ouvia a conversa das duas às escondidas. Dona Helena, nessa época, estava grávida. Então, decidi ajudar as duas. Peguei um punhal, aquele que você me viu matar o jovem garçom com ele, e apunhalei várias vezes o Papafigo. Eu sabia que ele era meu pai, mas nutria um ódio muito grande por ele. Deixamos ele agonizante e convencemos todos os empregados da casa, muito deles seus próprios filhos que eram usados como cobaias em suas experiências por reterem uma quantidade maior da substância vital para nós em seu corpo. Saqueamos a mansão onde estávamos confinados e deixamos o monstro lá, agonizando. Soube, depois, que dona Helena, com pena dele, voltou para tentar salvá-lo, mas ele já tinha desaparecido da mansão. Desde então, vivemos todos com medo de sermos ainda perseguidos por ele, que nunca foi capaz de perdoar seus inimigos. Depois disso, vivíamos cada um por si até que minha mãe começou a usar o dinheiro roubado do monstro para comprar restaurantes e motéis. Aos poucos, os outros foram nos encontrando e se reunindo a nós. Eu comecei a rondar escolas, atraindo vítimas para que se alimentassem. Depois de alimentados, vendíamos as crianças ainda vivas para os padres, de modo que continuassem as suas pesquisas. Até que os padres começaram a capturar nossa gente. Viraram nossos inimigos. Desde então, estamos sempre em guerra com eles.

- Você chegou a raptar alguma criança? – perguntei, já sabendo a resposta.

- Sim. Raptei inclusive a filha de uma policial e vendi para os padres. Desde então ela vive me perseguindo, mas eu consigo sempre despistá-la. A pobre ficou louca e vive maltrapilha pelas ruas. Às vezes me olha como se me reconhecesse.

- Você também se alimenta do fígado dessas crianças? – dessa vez, temi a resposta.

- Não. Minha mãe descobriu que, se a menina ainda é virgem, não precisa da substâcia vital. Necessita apenas de esperma masculino. Se bebe, passa a sede. No entanto, aumenta a ânsia de trepar. Felizmente, eu tenho conseguido me conter. Mas já não estou aguentando. E morro de curiosidade de saber como é dar uma foda gostosa.

Ela falou isso já abrindo minhas vestes. Seus seios minúsculos estavam empinados. Arfava exageradamente. Parecia que ia ter um treco. Então, não mais me contive.

Nosso primeiro coito foi puramente animal. Agressivo. Até violento. Tentei as preliminares mas ela queria ser possuída urgente. Jogou-me no chão do motel e montou sobre mim. Liderou o coito. Enfiou-se em minha enorme pica, sem se preocupar com a perda violenta do cabaço. Ria-se feliz, quando percebeu estar toda ensanguentada. Chegou várias vezes ao orgasmo só de eu mamar-lhe os peitinhos. Esfregou a buceta ensanguentada em minha cara e obrigou-me a chupá-la. Quase sufoco com seu sangue, mas ela queria mesmo era gozar. Ofereceu-me a bunda várias vezes, mas eu preferia esperar que ela já estivesse satisfeita em dar a buceta pela primeira vez. Rocei a pica em sua regada, mas quando ela ficava ansiosa, eu metia na sua xana novamente. Ela se referia à nossa foda como “à cabidela”, rindo muito dessa observação. Até que, finalmente, caiu exausta sobre mim.

- Não. Pare. Eu não aguento mais gozar. Pare, por favor. Deixe-me descansar um pouco – pedia-me, resfolegando.

Aí, bateram à porta do quarto. Eram os funcionários do motel, querendo cuidar dos funerais da mãe dela, que jazia sobre a cama.

FIM DA DÉCIMA PRIMEIRA PARTE

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