(...) Antes de irmos ele começou a puxar um pó branco pelo nariz e me ofereceu. Não aceitei.... depois, pensei melhor:
- Posso levar um pouco pra usar em casa?
- Com esse cuzão gostoso você pode tudo moleque! Toma aí!
- Valeu! – um novo plano já começava a tomar forma em minha menteEu estava em casa sozinho. Minha mãe saiu com algumas amigas do trabalho para ir ao teatro. Com certeza deviam estar doidas atrás de pica. Mulher quando sai em bando só quer uma coisa: macho! Bando de safadas.
Ficar em casa sozinho tinha suas vantagens: podia andar só de cueca ou mesmo peladinho pra cima e pra baixo, podia passar cremes no rosto e no corpo sem minha mãe ficar me olhando com a cara estranha e outras coisas do tipo.
Como eu estava muito tenso e cheio de preocupações decidi relaxar na hidromassagem. Preparei um gostoso banho de espuma na suíte da minha mãe, liguei o som e fiquei cantando feito um alucinado! Para completar bebericava um espumante bem gostoso... ahhhh, a vida tinha bons momentos!
A porta se abriu de supetão e eu me assustei. Soltei um gritinho e deixei a taça cair. O cristal se espatifou.
- Seu doido, você quase me mata do coração!
- Calma, Dioguinho! Não quis te assustar!
- Mas, assustou! Muito! Meu coração tá acelerando até agora! Coloca a mão no meu peito pra você ver! Qualquer hora dessas eu morro mesmo! Você sempre me assusta! Surge do nada!
- Ô lindinho, não fala assim! Fico até triste! Jamais ia querer te assustar de propósito. Desculpe-me, por favor.
- Falando assim, você sabe que não resisto. Venha cá, entra logo na banheira, eu sei que é isso que você está querendo – disse mirando o volume que se formava em sua calça.
Ele tirou primeiro a gravata em movimentos suaves e calmos. Em seguida tirou o paletó. Era um homem forte. Seu peitoral era grande e marcava bastante a camisa. Sua calça revelava um volume provocante. Eu sabia que ali dentro tinha um dos pintos mais gostosos do mundo. Ele tirou a camisa e seu tronco peludo, viril e musculoso ficou totalmente exposto. Era lindo de se ver: seu corpo parecia uma escultura. Finalmente ele se livrou do cinto, da calça e... tcharam.... da cueca! Meu Deus do céu! Que pauzão delicioso! Minha boca salivava só de o contemplar.
- Qual é, vai ficar nessa de fazer tudo em câmera lenta... Entra logo, pow! Tô cheio de vontade já!
- Meu lindinho, eu também! Não aguento mais de tanta vontade de ter você de novo! Eu sou doido por você – dizia ele enquanto entrava na banheira, entre beijos, gemidos e chupadas – Você é lindo demais, perfeitinho demais, eu te amo tanto... – ai, ai, ele sempre dizia isso, eu sabia que era verdade, mas eu não gostava dele tanto assim, o sexo era ótimo, ele era lindo, mas amor! ? Não chegava a tanto...
Ele mordiscava todo o meu corpo com a habilidade que somente um amante experiente - que já currou muitos homens - e mulheres possui. Seu toque tinha a segurança de quem sempre esteve no comando, não apenas da própria vida, mas na dos outros também. Ele era um homem poderoso, isso me atraía muito. Vidas dependiam da decisão daquele homem... E ele estava ali... Comigo... Era meu... Dizia que me amava... Arrancava-me suspiros...
Comecei a chupá-lo. Seu pau era grande, grosso e retinho. Era um pau lindo. Muito branco e com a cabeça rosada. Suas bolas eram muito gostosas: grandes, perfeitamente redondas e homogêneas. Era um belo cassete! Merecia ser fotografado e reverenciado pelo mundo. Em minha boca seu pau crescia ainda mais. Minha língua era treinada e sabia tocar nos pontos sensíveis daquele maravilhoso instrumento fálico, levando-o a um êxtase inebriante! Ele acariciava meus cabelos e meu rosto. Dizia palavras doces e amáveis... Tão diferente de todos os outros com os quais saía... Por que eu não conseguia amá-lo? Seria tão mais fácil... Ele era tão bom, doce e gentil comigo... Tão diferente do Luís, cuja ternura e afeto eu tinha que comprar a preço de ouro. Seu pau logo explodiu num gozo formidável, várias golfadas potentes de uma porra farta e adocicada banharam o fundo da minha garganta e fizeram ele se contorcer entre gemidos e espasmos alucinantes. Ele me puxou para um abraço forte. Seus pelos tocavam minha pele e aumentavam minha excitação, nossas bocas se encontraram num beijo delicioso, nossas línguas exploravam cada cavidade alheia e quando se enroscavam não queriam mais se desgrudar. Senti uma pressão em minha coxa. Ele estava duro de novo. Voltei a mamá-lo. Agora ele estava ainda mais duro. Ele me debruçou na beira da banheira e começou a linguar meu cu. Sua língua entrava bem fundo. Era tão potente quanto seu pênis. Eu me remexia e rebolava feito um demônio em sua cara. Sua língua era quente, firme e rígida e me proporcionava sensações mágicas. Ele não aguentou mais: se levantou, mirou e encaixou... Firme e certeiro... Meu cu já estava acostumado com seu pau, não senti dor, apenas prazer, o mais profundo e o mais insano. Ele metia no mesmo ritmo seguro de sempre. Suas mãos me seguravam na medida certa: mostravam que ele estava no comando, eu era dele, mas, simultaneamente, me davam a liberdade necessária para vivenciar cada sensação daquela foda. Sua língua se perdia no labirinto da minha orelha... Gozamos juntos... Foi fantástico... Parecia uma explosão cósmica... O mundo parou e ali só havia nóscorpos nus, entrelaçados, saciados...
Ainda inebriados pelo gozo, ficamos ali, nos tocando, nos beijando, vivendo uma realidade efêmera, que em breve chegaria ao fim, nossos encontros eram sempre rápidos, furtivos... Aconteciam ao acaso... Mas, eram sempre memoráveis. Eu queria tanto amá-lo... Queria mesmo! Mas, quem é capaz de mandar no coração...
- Dioguinho, eu não vejo a hora de ter você só para mim, o tempo todo... Para sempre!
- Você sabe que isso não é possível...
- O que eu quero eu sempre consigo! – E com essa frase de efeito ele terminou de se vestir e foi embora.
Eu fiquei ali, feliz, curtindo o relax que sucede a um gozo delirante. Mas, logo eu me lembrei do Luís e, por extensão, da Manoely... logo a vida voltou a ficar feia, eu voltei a beber e me perdi de novo nos meus pensamentosFaremos um trabalho em equipe para que compreendam melhor o tema da aula de hoje. Separarei a turma em grupos de três e vocês deverão fazer uma apresentação para toda a classe na próxima aula - dizia a nossa professora – Luís, Patrícia e Diogo vocês serão o primeiro grupo a se apresentar. Enrico, Luclécio... – a professora não conseguiu terminar a frase porque foi interrompida.
- Peraí! Eu não vou ficar nesse grupo não! – Disse Luís com visível mal humor.
- Posso saber o motivo? – questionou nossa professora com certo cinismo.
- Porque eu não sou viado! Não ando com viado! E se tiver algum viado no meu grupo eu vou comer ele na porrada!
- Para a diretoria AGORA! – gritou nossa professora.
Luis se levantou e saiu. A classe toda ria. Meu rosto queimava de vergonha. E meu coração de tristezaEstava no banheiro lavando o roto para conter minhas lágrimas. Ouvir o Luis dizer aquilo tudo, na frente de todo mundo, foi muito destrutivo. Estava arrasado.
- Aê leke, eu vim te pedir desculpas! – o Luís havia entrado no banheiro e se posicionado do meu lado – Pow, tu tá ligado que a gente não pode dá bandeira, né! Eu tinha que disfarçar, tu entende né... Já pensou se a turma saca que a gente tem um lance... – eu olhava para ele e não conseguia dizer nada – Koé, melhora essa cara!
- Você me humilhou na frente de todo mundo! – eu disse olhando-o com fúria.
- Ah, nem vei leke! Eu apenas agi assim pra manter nosso lance em sigilo! Fiz isso pro seu bem! Pow, é tão difícil entender assim?
- Eu não entendo e não quero entender. Eu quero ficar sozinho. Sai daqui! – disse quase chorando de novo.
- Não vou te deixar sozinho não! Koé, resolveu dá uma de machinho? – ele começou a apertar meu braço e ficou me encarando de cara feia – Vem cá comigo! – ordenou ele enquanto me levava para dentro de uma cabine do banheiro.
- Nãoooo, eu não quero!
- Eu não perguntei se você quer, eu falei pra você entrar ai!
- Eu... eu... - o choro e a tristeza não me deixavam articular as frases direito – eu não... dinheiro... tô sem...
- Hoje é seu dia de sorte, leke! Pra você ver como a gente é brother, hoje é cortesia! – num gesto ágil ele me empurrou para dentro do reservado e me sentou no vaso. Botou o pau pra fora e enfiou na minha boca. Entre choro e soluços eu comecei a chupar. Fiquei um pouco sufocado e engasguei – Koé, esqueceu como se faz? Mama gostoso e rapidinho, logo entra alguém aí e aí fudeu... – concentrei-me e chupei. Ele gozou rápido e guardou o pau – Dá um tempo aí e sai depois. Quando arrumar uma grana me procura, ok? E sem ficar de manha na próxima vez.
Sentado ali no vaso, com a boca cheia de porra, eu chorei de novo. Chorei de raiva. Chorei de amorMais tarde, porém, meu humor melhorou... Através de uma denúncia anônima, o Diretor descobriu que um aluno estava levando cocaína para a escola e usando-a escondido. A escola virou um circo. Os pais do aluno apareceram. O Conselho Tutelar apareceu.... Expulsão na certa... Enquanto isso acontecia eu ria... Eu disse aluno? Ops... Quis dizer aluna... Seu nome era Manoely... Ai, ai, como eu sou bandida!!!
(...)
Mais tarde, depois de ter sido chamado, fui na casa de Tio Jorjão. Ele me recebeu com as grosserias de sempre. Fui para a cama, levei minhas palmadas. Chupei seu pau, bebi sua porra, dei o cu e saí dali feliz com meu dinheiro.
Corri para a casa do Luis e transamos apaixonadamente. Ao menos eu transei apaixonadamente... Agora sem a piranha da Manoely talvez eu voltasse a ter paz na minha vida...
Quando estava indo embora da casa do Luís, um carro que surgiu do nada quase me atropelou, gritei e corri assustado, mas consegui chegar na calçada. Ainda atordoado, senti meu celular vibrar, era uma mensagem: “Lindinho, está muito difícil viver longe de você. Em breve ficaremos juntos para sempre, acredite em mim. Te amo. F.” Ah, eu gosto de receber mensagens assim, quem não gosta?! Mas, eu ia gostar mais se fosse o Luís que tivesse mandando... rsrsrs...
A lua estava linda, eu estava com o cu aberto... a vida estava boa! Mas, apesar dessa plenitude, eu sempre tive um sexto sentido muito aguçado, acho que todo viado tem... Sentia que alguém me espreitava e me observava escondido, era uma sensação que me deixava arrepiado!
Acelerei o passo e cheguei rapidinho em casa. Lanchei, tomei banho, dei um beijo na minha mãe, rezei e dormi. Mas, continuei com aquele incômoda sensação, sentia que alguém me observa... mas, quem? ? ?