O cheiro daquela mulher me incendiava. Ci e eu somos duas relativas. Nunca existiu essa de passiva e ativa entre nós. Na cama, somos apenas uma. Eu tenho um fetiche por cheiro incrível. Amo perfume e minha mulher é super cheirosa. Quando nossas peles frescas se encontraram, ainda era possível ouvir uma movimentação pela casa. Ela virou para mim e eu coloquei as pernas por cima dela. Nos beijamos com ternura. Um beijo de saudade, de carinho e de amor. Nos afastamos e nossas mãos se entrelaçaram.
Eu: Te amo. Obrigada por cumprir sua promessa.
Ela: E eu tinha escolha? Se eu não voltasse, minha mãe me matava, rs.. Ela é doida por você.
Eu: Hahaha.. eu sei, meu bem. Consegui colocar juízo nessa tua cabecinha oca.
Ela: Mas tu se acha, neh?
Eu: Não. Eu não me acho, eu sou tudo isso mesmo kkkkkkk
Ela: É? - Beijou meu pescoço
Eu: Humrum - Já ficando mole
Ela: Sabia que você é muito gostosa? - Mordeu meu lóbulo
Eu: É? - Arfando
Senti minhas terminações nervosas sinalizarem excitação.
Ela mordeu meu pescoço, e chupou minha pele com cuidado, para não marcar. Suas mãos grandes percorriam meu corpo, e logo passaram a contornar meus seios, me levando a loucura. Posicionou-se por cima de mim e eu pude apertar seu bumbum. Ela me beijava com vontade. Coloquei minha língua em sua boca. Ela chupou como quem degusta uma iguaria rara. Levantei a perna e tive acesso à sua intimidade. Esfregava o joelho sobre sua calcinha. Nos beijavamos e suas mãos já apertavam meus seios. Com dificuldade, larguei sua boca e baixei o corpo poucos centímetros. Seus seios estavam bem acima do meu rosto. Que visão era aquela. Ci tem seios fartos. Abri a boquinha e ela entendeu. Moveu-se e encaixou o biquinho na minha boca. Suguei como uma criança faminta. Que delícia de mulher. Minha língua brincava com o biquinho, a deixando extremamente excitada. Ela caiu um pouco o corpo e afundou o rosto no meu ombro. Mordendo minha orelha e dizendo.
Ci: Momoô... toca minha pepeka pra você ver como estou.
Suguei seus seios mais uma vez e escorreguei a mão do bumbum até sua intimidade. Estava muito molhada. Ela lubrifica muito bem, e eu adoro. Meus dedos pressionaram seu clitóris, e ela gemeu. Uau! Meu corpo tremia só de vê-la assim. A virei rápido, eu queria sentir seu gosto novamente. Minha língua encontrou sua pepeka com saudades, recebendo intensos beijos e lambidas, deixando-a 10x mais molhada. Penetrei a língua bem lá dentro. A senti contrair o corpo. Meus dedos se encaixaram na sua entradinha, posicionei a língua exclusivamente no seu clitóris. Chupei mais e com mais vontade. Quando ela estava quase gozando na minha boca, penetrei dois dedos sem dó. Ela se contorcia toda, e pressionava o travesseiro. Arfava e dizia frases desconexas. Meus dedos deslizavam, entrando e saindo cada vez mais rápido. Senti sua pepeka enxarcar, seu corpo se contraiu e ela gozou. Ali mesmo a limpei, sugando cada gota do seu líquido energizante. Ela tremia. Eu tinha a região da boca molhada. Subi ao seu encontro e a beijei.
Eu: Tá sentindo seu sabor na minha boca, gostosa?
Ela: Humrum... Agora eu quero sentir o seu.
Eu: Tá esperando o que?
Ela desceu para minha intimidade rapidamente.
Sua língua encontrou meu clitóris e ela o chupou com prazer e com certa volúpia. Senti um pequeno desconforto. Mas logo relaxei. Suas mãos apertavam meus biquinhos excitados dos seios. Estava com muito tesão até que escutei um barulho fora do quarto. Ci nem ouviu, mas senti meu corpo ficar tenso. Ela me chupou com mais vontade, e outra vez senti um desconforto. Ela sugava meu clitóris com força, e quando eu ia falar para ela ir com calma, senti seus dois dedos me invadirem de vez. Doeu bastante. Primeiro pela minha tensão, depois por não estar lubrificada o suficiente e por último por estarmos a 6 meses sem sexo.
Ao longo desses meses, nos masturbamos algumas vezes por telefone. Mas era sempre difícil. Por vezes caiamos no choro, ao findar. Então foram raras mesmo.
Ela percebeu que parei de dar sinais de excitação e meu corpo estava tenso. Ela parou e me olhou.
Ci: Amor, tá tudo bem?
Eu: Mais ou menos.
Ela: O que houve?
Veio subindo em minha direção.
Eu: Não sei. Acho que estou tensa.
Ela: Não sentiu prazer?
Eu: Mais ou menos, amor. Desculpa.
Ficamos em silêncio e o clima morgou. Olhamos pro teto por algum tempo. Deitei no ombro dela e seus braços me envolveram. Seu coração batia acelerado.
Eu: Desculpa.
Ela: Não precisa pedir desculpa. A culpa foi minha.
Eu: Ham? Como assim?
Ela: Eu não deveria ter ido embora. Sou burra. Perdi minha mulher. Não sou mais capaz de te dar prazer.
Eu: Hey! Dá pra parar com isso?
Ela ficou em silêncio.
Eu: Tô tensa, ouvi barulhos, não tava lubrificada o suficiente, e só.
Ela respirou fundo e virou rapidamente pegando algo.
Ela: Queria te dar isso.
Olhei direito e mesmo escuro vi uma caixinha em forma de coração. Senti o meu acelerar no peito. Ela abriu e havia duas alianças de ouro. Nossas alianças de noivado. Eu já estava chorando.
Ela: Mas como vamos noivar desse jeito?
Eu: Que jeito, meu amor?
Ela começou a chorar: Mah, eu não te dou mais prazer. Como acha que estou me sentindo?
Eu: Meu amor, para com isso. Acha que só estou com você por sexo? E se Deus nos livre, sofressemos um acidente, deixando vc imóvel? Por acaso eu deixaria de te amar por isso? Que raios de mulher vc acha que sou? Isso acontece e não vejo nada de anormal.
Ela me abraçou chorando: Tive tanto medo de te perder, amor. Tanto. Isso é um sinal de que te quero pra sempre na minha vida. Sei que você vai querer casar com a da sua vó...
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Gente, após a morte da vó, a regra da familia dizia que a aliança passaria para a filha mais nova. Mas minha tia já havia casado. Por sequência, viria a neta mais velha. E essa também já havia casado. Ninguém tinha dúvidas que a aliança da vó deveria ser minha e quando meus tios me deram, fiquei super emocionada, porque nem lembrava disso. Tem um significado todo especial para mim e já havia dito a Ci que queria me casar com ela.
Ci:... mas até casarmos você pode usar essa.
Eu: Claro, meu amor. Claro que sim. E quando casarmos eu quero fundir as duas: a da vó e essa. As duas tem um significado muito especial para mim.
Ela abriu a caixinha e eu estendi a mão direita.
Ci: Mah, desde o dia que lhe vi pela primeira vez, eu lhe quis. Mas você sempre foi um sonho impossível para mim. Agora que nossos caminhos se cruzaram, eu quero fazer você a pessoa mais feliz do mundo. Deus sabe o quanto te amo. Essa aliança é simbolo do meu amor e da minha fidelidade.
Colocou no dedo anelar e beijou minha mão.
Óbvio que eu estava chorando
Eu: Ci, você apareceu quando eu caminhava para um abismo. Lhe devo mais que meu amor. Lhe devo minha liberdade. Você me ensinou a enxergar que ser lésbica não altera minha personalidade, nem anula quem eu sou. Você sabe que enfrentei esses dilemas quando... enfim... Quando aconteceu tudo. Você me ensinou que o melhor jeito de ser feliz, é ser humano. E como diz a música daquela pastora lésbica: Quanto mais humano, mais feliz. Terei que te agradecer eternamente por você me ensinar a voar e a ser livre de mim mesma. Eu te amo! Aceite essa aliança como símbolo do meu amor e da minha fidelidade.
Ela estendeu a mão, eu coloquei a aliança e beijei sua mão. Nos beijamos outra vez. Um beijo doce, cheio de amor e de entrega. Ela estendeu o braço e eu encaixei a cabeça entre o ombro e o pescoço dela. Amamos dormir assim. Sentindo seu cheiro, adormecemos em paz.
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Gente... devendo agradecimentos, eu sei. Prometo resolver isso logo! Mil beijos.