O casal saiu do pequeno restaurante que situava-se na zona portuária e caminharam, em princípio, sem rumo, buscando um lugar …, uma alcova onde pudessem entregar-se a uma aventura a tanto tempo ansiada, desejada e esperada. E foi assim, caminhando a esmo, que eles deram naquele prédio de construção que parecia datar dos anos vinte ou trinta, com aspecto mal cuidado, mas, por outro lado, guardando em seu frontispício algo de insinuante que lhes acendera ideias de toda a ordem.
Discretamente, eles entraram no quarto daquele hotel fuleiro, que mais parecia ter saído de um conto de horror dos anos setenta. Paredes revestidas com uma tinta óleo cujo brilho não escondia o cheiro embolorado do ambiente. Dentro dele, uma cama de estrado alto, com cabeceira de mogno torneado que há muito tempo havia perdido a cor reluzente e sóbria que lhe concedia a outrora dignidade.
Uma cômoda de mesmo perfil estava encostada no canto oposto ao da alta janela protegida por folhas encabeçadas que emolduravam um mosaico vítreo, cuja irregularidade denunciava os remendos feitos ao longo do tempo. No outro canto, um velhíssimo guarda-roupas cuja única reminiscencia eram os lambris perfilados manualmente, pois o resto já estava servindo de refeição para cupins e traças que se escondiam dos olhos do casal.
Havia ainda uma penteadeira, cujo espelho tinha as bordas enegrecidas e o centro com uma deformidade que refletia apenas imagens embaçadas e um tanto grotescas. O piso de madeira velha rangia a cada passo, e o casal acabou por gargalhar ante a situação inusitada, pois mesmo naquele ambiente desgastado e empobrecido, o que eles queriam era aproveitar seu primeiro momento, juntos.
Calíope olhou para Dante e sorriu um sorriso acabrunhado; estava gélida e trêmula; não sabia como chegara até ali, naquele lugar, com aquele homem, que, a poucos minutos atrás era apenas um ícone em seu notebook. Hesitou desde o primeiro momento, mas depois de vê-lo, belo e garboso, com um ar refinado e gentil, sentiu-se um arrepio percorrer-lhe a espinha, sentindo dominada por ele e sua virilidade insinuante.
Dante aproximou-se dela e segurou-a pelos ombros carinhosamente, levando sua boca em direção à testa dela e beijando-a com ternura. Olhou em seus olhos; aquele olhar hipnotizante, que ela sentia prescrutá-la e despi-la sempre, sem, no entanto, invadir-lhe agressivamente; ela quedou-se mais uma vez dominada por ele.
Dante sorriu paternalmente e, depois, sugeriu que ela tomasse um banho; afinal o calor daquela tarde de sexta-feira estava insuportável e, por incrível que pareça, aquela pocilga tinha um equipamento de ar-condicionado que, acreditem, funcionava! Estendeu a mão, mostrando para Calíope a direção do banheiro e reiterou a sugestão, enquanto providenciava o funcionamento do acessório eletrônico incompatível com o cenário local.
Calíope virou-se na direção indicada por Dante, mas antes que pudesse dar um passo sequer, ele a segurou pelo braço; ela voltou os olhos para seu acompanhante que, com a gentileza de sempre, sugeriu que ela se despisse ali mesmo, para seu primeiro deleite.
Ela sentiu um tremor percorrer seu corpo; o medo de despir-se perante aquele homem que acabara de conhecer …, mas, a bem da verdade isso não era verdade; eles se conheceram pelas redes sociais e depois de muita negociação, ela aceitou o primeiro encontro …, mesmo com medo e ansiedade, ela queria conhecer aquele homem envolvente, de palavras e frases refinadas, jeito de conquistador com classe e que a cativara desde a primeira vez. Calíope sentia-se indefesa na presença dele; ele parecia ter uma espécie de poder de hipnotizá-la, de cativá-la de tal modo que ela sentia-se nas mãos dele …
Não houve tempo, pois, sutilmente, Dante começou a desabotoar o cardigã delicado que cobria sua parceira, revelando uma fina camisa de seda branca, cuja transparência, revelava também o sutiã meia taça de cor preta tão insinuante que Calíope foi capaz de sentir a respiração inconstante de seu parceiro, denunciando seu estado de excitação beirando às nuvens.
Não havia medo …, não havia temor …, havia apenas desejo que pesava no ar entre eles.
Com o mesmo cuidado de antes, ele desabotoou a fina camisa, deixando a mostra o que antes era apenas uma sugestão: o belíssimo sutiã meia taça que realçava os seios médios de Calíope. Dante fixou seu olhar sedento no busto de sua companheira, mas conteve-se o suficiente para ajudá-la com a calça de tecido mole, presa à cintura apenas por um cinto fino de couro escuro; ele soltou o cinto e levou as mãos até a cintura dela, puxando a calça para baixo.
As mãos másculas de Dante estavam em chamas, e Calíope podia sentir aquele calor incendiá-la como se pequenos ferros em brasa queimassem na superfície de sua pele. Em breve, a calça escorrera pelo corpo esguio de Calíope indo ao chão e revelando mais uma preciosidade para os olhos e para a cobiça de Dante. A jovem estava usando um fio dental cujos fios laterais eram entrecortados por pequenos cristais swarovski que davam um realce quase etéreo em contato coma pele cor de bronze da jovem conviva.
As mãos dele permaneceram pousadas sobre as ancas de sua parceira e os olhares pareciam emitir jatos de luz que ao cruzarem-se explodiam em uma carga energética inexplicável. Dante bem que ousou prosseguir na ajuda à sua parceira, porém Calíope afastou-se sem alarde, deixando claro que ainda não era o momento para excessos.
Ela caminhou até o banheiro e ao entreabrir a porta, sentiu uma vontade incontrolável de soltar uma gargalhada; o interior do ambiente destoava do restante, pois tinha um ar mais moderno e bem cuidado; o piso frio era de um revestimento claro com tons imitando o mármore branco. Todas as louças sanitárias e acessórios eram novas e pareciam muito bem cuidadas.
Havia uma banheira pequena mas de aspecto muito aconchegante e, no lado oposto, um box envidraçado com uma ducha de jato largo e dirigível. Calíope recobrou-se da surpresa e depois de despir-se por completo, entrou no box, acionando a abertura da água com um toque.
O jato inicial, forte e intenso, projetou-se sobre o corpo da jovem que, primeiramente, sentiu um frio impactante que, aos poucos foi sendo aliviado pelo suave aquecimento da água. Calíope banhou-se cuidadosamente, sem, no entanto, prolongar-se sob a água, já que seu coraçãozinho batia acelerado, imaginando o que Dante estava fazendo enquanto a esperava.
Com um novo toque, ela desligou o chuveiro, e apenas depois de abrir a porta corrediça do box, lembrou-se que não havia trazido toalha; sentindo o corpo esfriar muito rapidamente, a jovem vasculhou o ambiente à procura do objeto de seu desejo imediato.
Repentinamente, foi surpreendida com a entrada de Dante, que trazia nas mãos, uma toalha felpuda; ele caminhou até ela com passos medidos, ao mesmo tempo em que apreciava sua deliciosa nudez; por um instante, Calíope sentiu uma vontade quase instintiva de cobrir-se, escondendo sua nudez aos olhos do macho; todavia, no minuto seguinte ela conformou-se já que sabia que era isso que ambos queriam.
Dante aproximou-se dela, envolvendo-a com a toalha, para, depois, apertá-la contra si com um carinho quase paternal. Ela deixou-se abraçar pelo parceiro, sentindo-se protegida de uma forma que jamais antes sentira com outra pessoa …, ele lhe dava confiança e segurança …, como se fosse mais que apenas um amante …, como se fosse seu dono!
Dante tomou Calíope nos braços e levou-a de volta para o quarto; aproximou-se da cama e depositou-a sobre ela com gestos medidos; ficou ereto, olhando para ela por alguns minutos, como se estivesse saboreando a fêmea envolta na toalha de banho.
Calíope esboçou um sorriso tímido, porém, Dante antecipou-se e abriu a toalha, revelando de vez a nudez esguia e bem torneada de sua parceira. Com um tom de voz modulado e contido, ele ordenou que ela se sentasse na beirada da cama, de frente para ele. Calíope olhou para Dante e sentiu-se dominada por uma força exterior que, a partir daquele momento, parecia controlar-lhe a vontade, tendo como centro de comando a voz e o olhar incisivo de seu parceiro.
Dante acariciou os seios de Calíope e seus mamilos, imediatamente, entumesceram-se, tornando-se hirtos e pontudos, revelando o estado de excitação da jovem. Ele sorriu um sorriso vitorioso …
A cena era mais que curiosa …, era insinuante; ela, nua, ele vestido com uma formalidade incomum para aquele momento do dia e para aquele local; Dante estava usando terno e gravata pretos com uma camisa também preta, com um ar meio executivo, meio gangster (algo que Calíope adorara desde o primeiro momento em que o vira!).
Depois de algum tempo, ele ordenou que ela ficasse de quatro sobre a cama, com as pernas abertas e seu traseiro voltado para ele; Calíope obedeceu sem muita demora, já que ainda sentia-se possuída pelo tom de comando de sua voz máscula e profunda. Ela abriu as pernas para seu parceiro, e, em poucos minutos, sentiu o toque quente e firme da mão de Dante.
De início, ele prescrutou os grandes lábios da vagina dela que já se encontrava em avançado estado de excitação, com um pequeno filete seminal escorrendo de seu interior e denunciando o quanto ela estava excitada. Dante, com muita habilidade, entreabriu os lábios vaginais, e apertou com cuidado o clítoris de sua parceira, que estava inchado e parecia pulsar alucinado.
Ele massageou o pequeno músculo vaginal e, vez por outra, beliscava-o, fazendo a jovem contorcer-se e gemer baixinho; ela estava adorando o carinho e habilidade com que Dante manuseava seu clítoris, provocando espasmos e arrepios que se sucediam, um após o outro, deixando-a em completo estado de excitação. E não demorou muito para que ela usufruísse do seu primeiro orgasmo daquele dia …, quente e volumoso, a jovem chegou a assustar-se com aquela pequena cachoeira que fluía de suas entranhas.
Foi tão bom e intenso, que Calíope gemeu sentindo-se livre para fazê-lo sem qualquer pudor; todavia, uma forte palmada em suas nádegas fez com que ela compreendesse que agira de maneira inadequada segundo seu preceptor sexual.
Ela olhou por cima do ombro e viu o olhar faiscante e furioso de Dante que, rangendo os dentes, ordenou-lhe que ficasse em silêncio, e que aquele não era o momento indicado para escândalos.
-Você me pertence! – ele asseverou com um tom de voz temperado de mando e vontade – faça apenas aquilo que eu quiser, ou ainda aquilo que eu permitir …, entendeu?
Calíope assentiu com a cabeça, baixando o olhar em plena submissão …, ela não sabia muito bem o que estava sentindo, mas havia uma percepção de que Dante era, de fato, seu dono e senhor, e que ela sentia um afã em obedecê-lo e fazê-lo feliz.
Dante retomou as carícias em sua vagina e sempre que ela se contorcia à beira de um novo orgasmo, mais uma vez, ele aplicava uma ou duas palmadas em suas nádegas; a cada golpe, Calíope sentia a ardência que incendiava a superfície de sua pele macia, mas, concomitantemente, também sentia uma excitação inexplicável que a fazia ter plena vontade de ser, novamente, castigada pelo seu dono e senhor.
Eram sentimentos complexos e, ao mesmo tempo, ambíguos que perpassavam a mente de Calíope, repleta de desejo, excitação, receio, vontade e tudo o mais que a mente humana possa conceber; ela se deliciava com as mãos hábeis de Dante, proporcionando-lhe imenso prazer ao brincar com sua vagina e seu clítoris, e também arrepiava-se sempre que, ao gemer, recebia uma palmada vigorosa, mostrando quem estava no comando …, quem mandava …, quem a submetia!
Orgasmos se sucederam, uns aos outros, enlouquecendo Calíope que continha-se ao máximo para não gritar a plenos pulmões; ela sabia que tal ato redundaria em castigos muito mais agressivos e instigantes. Dante divertia-se em provocar sua parceira, fazê-la gozar silenciosamente, cumprindo sua obrigação como sua escrava. Dominar a vontade de Calíope era o que mais excitava Dante que sentia seu membro pulsar, cuja dureza pressionava o tecido de sua calça, ousando anunciar sua vontade impetuosa de revelar-se; isso era ainda mais delicioso.
Repentinamente, Dante cessou as carícias na vagina de Calíope, afastando-se a uma distância apenas suficiente para que ele pudesse aprecia a cena: Calíope, de quatro, com a bunda arrebitada e as pernas abertas, exibindo sua vagina que brilhava ante a iluminação natural que ainda vertia para dentro do ambiente, refletindo a umidade seminal que escorria sutilmente por entre as partes internas das coxas da fêmea.
O homem estava extasiado com o prêmio que Calíope representava para ele; ele rememorou as conversas ocorridas entre ele e a jovem, onde o tema recorrente era o universo BDSM; o sonho dela era ser escravizada por um Dom (“Dominador”), um senhor, um dono de suas vontades e de seus desejos. O macho alfa, poderoso e indomado que, ao mesmo tempo em que acaricia, também sabe punir, submetendo a escrava às vontades daquele que possui seu corpo e também sua alma.
De fato, Dante havia sido premiado com Calíope, pois ela era tudo que um dominador podia sonhar em ter como sua escrava predileta; dócil, bonita, sensual e de uma submissividade eloquente, porém sem exageros. Seu rosto quase juvenil e com sutis toques angelicais, tornavam Calíope o mais inquietante exemplar feminino, capaz de fazer homens digladiarem-se por possuí-la, porém poucos capazes de conquistá-la em sua íntima vontade de ser submetida.
Dante estava em transe, apreciando a sua mais nova conquista feminina e imaginando, melhor sonhando, quais as possibilidades que se descortinavam para ambos. Um breve “estalo”, fez o sujeito sair daquele mundo de sonhos e cair na mais doce das realidades …, uma voz suave e aveludada parecia propagar-se dentro da mente de Dante.
-Meu senhor …, posso pedir uma coisa? – o tom de voz de Calíope era quase um sussurro repleto de mansidão cativante tomando conta do ambiente.
Dante olhou para ela que mantinha-se firme naquela posição em que permanecera ao longo de todo o tempo em que sua vagina tornara-se brinquedo nas mãos dele e depois de respirar profundamente, acenou com a cabeça assentindo com o pedido dela. Calíope prosseguiu com o mesmo tom sereno e inocente.
-Posso …, por favor, retribuir o presente que o senhor me deu?
Dante, tomado por uma surpresa repentina e inesperada, hesitou em responder, mas a curiosidade em saber o que seria a tal retribuição, mais uma vez, assentiu com um gesto, permitindo que sua parceira agisse como quisesse.
-Mas, preste bem atenção! – asseverou ele com um tom de voz agressivo e forte – se cometer algo que me desagrade, o castigo será iminente.
Calíope ficou em pé, medindo cada gesto e cada ato meticulosamente, pois não queria, de maneira alguma, tornar-se vítima da ira de seu novo senhor e amo. Ela caminhou até ele e, delicadamente, ajoelhou-se a sua frente; Dante, não esboçou qualquer reação, quedando-se a observar o comportamento de sua presa que, por sua vez, agia cuidadosamente, esmerando-se em satisfazê-lo ao máximo.
As mãos delicadas dela pousaram sobre a braguilha da calça de Dante e com movimentos medidos, dirigiram-se até a cintura, onde desafivelaram o cinto e desabotoaram a calça, que, depois de descer o zíper com uma suavidade impressionante, acabou por escorregar em direção ao solo. Calíope olhou para o volume que se projetava, ousadamente, para a frente, quase rompendo os limites da cueca boxer preta, e seus olhos pareceram faiscar com o que via.
Calíope tocou o volume com as duas mãos, sentindo-lhe a pujança e amassando-o carinhosamente; em seguida, ela puxou o último empecilho que a separava do pênis, fazendo com que a cueca liberasse o enorme membro duro, de glande inchada e de cujo ureter marejava o prenúncio de uma gota brilhante, denunciando o incontrolável estado de excitação do macho.
A jovem ficou hipnotizada com aquele membro duro, grosso e de dimensões quase alucinantes; ela sempre sonhara com um homem cuja potência fosse algo digno de filme pornográfico dos anos setenta, somado a uma belíssima aparência e um cavalheirismo sem retoques; e Dante, agora, mostrava-se ser tudo isso …, e muito mais!
Ela levantou seu olhar chocando-se com os olhos injetados de tesão de seu parceiro; Dante não se movia, na falava nada …, apenas olhava para a doce Calíope aos seus pés, submissa, angelical, obediente e sequiosa de sexo.
Sem desviar os olhos de seu parceiro, Calíope aproximou seus lábios na direção do enorme membro que pulsava à sua frente; ela olhava para Dante enquanto seguia em frente, até que o inevitável e também ansiado aconteceu; ela chupou delicadamente a glande protuberante de seu parceiro, da mesma forma como uma colegial o faz com um sorvete: gulosa, mas sem exageros. Em seguida, ela prosseguiu, engolindo centímetro por centímetro aquela enorme peça de carne dura e latejante.
Dante, por sua vez, sorvia cada momento como se ele fosse único e sentia-se premiado por ter encontrado uma garota como Calíope …, tudo que um Dom deseja de uma sub encontrava sentido naquela menina-mulher, dócil, suave e, ao mesmo tempo, insinuante e excitante. Enquanto ela abocanhava seu membro grosso e duro, ele acariciava seus cabelos, até o instante em que, tomando-os por um rabo feito com as mãos, ele passou a puxá-los para trás, aliviando e tensão e permitindo que sua sub continuasse chupando e lambendo sua rola pulsante.
Calíope dedicava-se à arte de proporcionar prazer ao seu parceiro que, segundo ela imaginava, em breve, poderia tornar-se o seu senhor …, algo que ela ansiava a muito tempo …, pertencer a alguém; alguém que fosse, ao mesmo tempo, seu dono, seu senhor, seu protetor, seu tutor …, o provedor que lhe daria tudo o que quisesse, mas que, também, saberia castigar quando isso fosse necessário.
Ela sugou e lambeu aquele pênis majestoso, fazendo seu parceiro jogar a cabeça para trás e gemer como louco. Dante estava saboreando cada segundo de prazer que Calíope lhe proporcionava com o melhor sexo oral a que fora submetido nos últimos tempos.
Repentinamente, ele puxou os cabelos de sua fêmea, obrigando-a a interromper o que estava fazendo e olhar para ele. Ele se inclinou para ela e ambos se beijaram com muita sofreguidão; Dante saboreava aquele beijo como o primeiro que dera em uma mulher que ainda chupava sua rola e Calíope retribuía como uma escrava obediente deveria fazer.
No instante seguinte, Dante estava deitado sobre a cama, semidespido, com Calíope sobre ele, prosseguindo em seu intento de chupar e lamber seu parceiro até que o orgasmo o premiasse. A destreza da jovem denunciava não uma larga experiência na arte, mas, por outro lado, revelava o imenso prazer com que ela se dedicava a chupar e lamber o membro duro e pulsante.
Ambos se perderam …, sem noção de tempo e espaço, apenas deliciando-se com um sexo oral executado com dedicação; Dante acariciava os cabelos de Calíope que, vez por outra, interrompia sua tarefa, para encarar os olhos de seu parceiro, tentando, de alguma forma, interpretá-lo.
E nesse clima, o orgasmo sobreveio …, quente, intenso e viscoso, enchendo a boca da jovem que tentou de todas as formas sorver todo aquele volume de sêmen, porém, logo vencida com a carga escorrendo entre seus lábios. Dante arfava, enquanto espasmos cada vez menos intensos percorriam seu corpo, denunciando que sua virilidade estava vencida.
Calíope deliciou-se com o orgasmo de Dante e depois de algum tempo, quedou-se inerte e vencida pelo cansaço. Então, eles adormeceram …
Horas depois, em frente ao hotel, Dante embarcava sua parceira em um táxi, orientando o motorista quanto ao seu destino. Eles se olharam um olhar que não parecia ser uma despedida, mas que também não parecia ser um até breve …
Enquanto o veículo se afastava, Calíope voltou-se para trás e ficou olhando enquanto a silhueta de Dante se tornasse um borrão distante engolido pelos primeiros véus da noite que avançava inexorável; e no fundo de seu coração ela ansiava para que aquele não fosse o primeiro e único encontro entre eles …
Ela pensava que, finalmente, sua busca havia terminado e que encontra, finalmente, o seu Dom, seu amo e senhor …, aquele a que ela renderia toda a obediência e todo o prazer.