Olá queridos(as), inicialmente queria agradecer aos leitores que estão acompanhado essa recente história, quero informar que depois postarei outra com a temática de adolescentes (estudantes), realmente verídica, mas por enquanto sou grato pelos comentários que recebi; estou contente e motivado. Obrigado!
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- Aim Patrick ok, disse com raiva - Até amanha, realmente tenho que ir. Sai de sua sala e fui em direção ao elevador..
- Me espera vou te levar.
- Não precisa, dizia alto por causa da distancia. Rapidamente ele fechou a sala e o elevador demorava um ano para subir, ele parou em minha frente e disse: - EU DISSE QUE VOU TE LEVAR PORRA, ENTÃO PARA DE FRESCURA. Eu não acreditei no que ouvi, fiquei só parado olhando ele.
Eu nunca recebi um grito como esse nem dos meus pais, nunca fui pressionado desse jeito, minha feição era de espanto. Assimilei aqueles milésimos de segundos e não podia deixar ele me tratar assim, mesmo sendo meu chefe existe limites, limites enormes. Sua feição depois desse mini surto começava a mudar suavizando ao contrario da minha que estava se enrijecendo, olhei fundo em seus olhos e disse com tom forte mas não exaltado como ele:
- Sr. Patrick, 1° Que falta tremenda de educação em gritar com seu funcionário, 2° Eu tenho pernas e existe transporte publico para isso: locomoção de pessoas, ou seja não preciso de sua carona, 3° Quando se oferece algo não se exige, se a pessoa aceitar a oferta ótimo e se não, ótimo também, no meu caso não quero sua carona; aceite e assim seguimos em frente. Ele me olhou rapidamente e sua feição agora era de tremenda culpa. - Me desculpa Luan, por favor, sou assim mesmo meio impulsivo, odeio quando não aceitam minhas imposições. Dizia com cara de cachorro sem dono. O elevador abriu as portas e eu entrei ele pôs o braço na porta evitando que se fechassem e eu pude terminar de falar:
- Eu não tenho que lhe perdoar em nada Sr. Patrick... - Patrick, me chame de Patrick agora, ele me corrigiu. - SENHOR PATRICK, disse com ênfase e continuei, - Caso você seja assim procure uma ajuda e tente ser mais resiliente, ninguém deve forçar ninguém a nada. Agora por favor preciso ir embora. Ele retirou o braço e a porta fechou, eu que estava em pé em uma postura ereta me joguei contra a parede atrás de mim sentindo raiva e orgulho ao mesmo tempo. Raiva de um misto de sentimentos que ainda não sabia bem o que era, e orgulho de ter pelos menos para mim ter dado um resposta digna a ele. Corri para o ponto e por sorte meu ônibus passou na hora entrei e segui pra faculdade, pus meu fone e ouvia Kid Abelha depois vieram outras cantoras internacionais que não vem ao caso. Cheguei trinta minutos atrasado para aula de Direito Penal a melhor aula pelos menos para mim, me assentei nas primeiras cadeiras e cumprimentei meus amigos
- Oi Ana.
- Oi lindo, atrasou porque?
- Problemas no trabalho.
- Hum, entendi. Depois acenei para Bianca e Douglas seu namorado que estavam mais atrás,Rafael me mandou um beijo e eu apenas ri, Ana ficava me enchendo o saco dizendo besteiras de amiga. Na verdade Rafael era um homem lindo tinha 22 anos e era alto, moreno com cabelos meio raspado que da um puta charme nele, corpo bem definido mesmo, esculpido de academia e olhos incrivelmente verdes, mais que os meus. Já ficamos uma vez em uma balada que saímos depois da Facul, bebemos e ele deu em cima de mim dizendo que sempre me observava mais eu nunca dei bola para ele, bebemos mais um pouco e o resultado foi eu na cama dele no dia seguinte e com uma ressaca horrível mas devo confessar que valeu a pena! Diana tinha um olhar mortal para mim como sempre, ela é louca por Rafael mas ele nem dá bola para ela e a raiva dela vem pra mim, nem me abalo mais com isso. Sorri para Alex, Cristian, Marcelo, Luana e Leila que estavam na parede lateral da sala; e esses são os meus amigos da Facul, tirando Diana claro e acrescentando Gu meu ex. Tivemos uma aula maravilhosa e bem cansativa também, 21:50h o professor liberou.
- Amém irmãos, disse Cristian quando o professor liberou fazendo a sala toda rir. Fomos em direção a garagem da facul, os meninos tinham seus carros tirando eu e quem podia aproveitava nas caronas, minha casa não ficava distante da faculdade mas era meio contra mão então era difícil alguém me dar carona e eu entendia, até se ofereciam mas eu negava para não causar incomodo.
- Então até amanhã pessoal, dizia Douglas e Bianca que entraram no carro as pressas se beijando.
- Eita, isso é pressa de ir pra casa ou ir pro motel? Disse Cristian o mais ousado do grupo, rimos e eles logo saíram. Todos estavam entrando em seus carros e Alex se oferece para me levar, digo que não precisa.
- Entra ai seu besta, vai mofar no ponto, ontem deve ter ficado bastante tempo esperando heim?
- Não, Gu me levou para casa ontem, vocês já tinham ido.
- Hum, eita eai tiraram o atraso né? Disse Luana.
- Que nada, passado é passado, disse logo, Rafael estava entrando em seu carro e parou em minha frente:
- Bom então quem vai te levar hoje sou eu!
- Eita, tá requisitado heim Lu, disse Ana e ri de vergonha.
- Vamos gente, estamos atrapalhando a pré foda dos garotos vey. Vamos logo! Cristian sempre ousado. Rimos e eu entrei no carro, Rafa podia ter mil pensamentos sacanas por trás dessa gentileza dele mas hoje não estava muito bem para transar de novo. Fomos conversando sobre a aula pelo caminho e quando chegamos ele me pediu um beijo como agradecimento. Ah, um beijo não ia matar ninguém né? Encostei meus lábios com o dele, aquela boca carnuda e vermelha dele sabiam beijar muito bem, logo senti suas mãos grandes apalpando minha cintura e resolvi parar.
- Aim, não tô muito no clima Rafa, e já está tarde, amanhã acordo cedo para trabalhar...
- Lu, para de besteira, relaxa não te trouxe só pra dar uma rapidinha contigo, realmente quis te trazer e caso você resolvesse me dar, eu não ia recusar né. Ri da cara dele e sai do carro. - Até amanhã, beijo.
- Vem dar aqui o beijo, ele pôs a cabeça pra fora do vidro.
- Ah, já dei, agora deixe de fogo e vá logo. Ele riu e disse: - Ah Luan, você ainda vai casar comigo.
- Sonha, sonhar faz bem e é de graça, entrei rindo e fui direto para o meu quarto, arranquei minhas roupas e me joguei no chuveiro, depois me veio a mente que uns dias atrás eu estava reclamando da minha vida estar monótona, mas agora estava começando a ficar bem corrida, bem diferente; só não sabia ainda se essa diferença seria ser boa ou ruim. Fui me deitar de novo pensando em Patrick, sua cara de bobo depois da sua explosão comigo, sua pegada tão quente quando me prensou na porta, seus beijos maravilhosos, não nego que fiquei duro e logo depois lembrei de Rafa ele é um negro pra ninguém botar defeito, se bem me lembro ele tem uma pica maravilhosa mas mesmo assim Patrick ainda estava na minha mente, dormi pensando nele.
PI PI PI PI PI. Hora de acordar, banho, dentes, passar a roupa, café, beijos nos papitos e ponto de ônibus. Peguei o ônibus lotado cheguei no escritório 6:45h subi para o meu andar, Edu ainda não tinha chegado, fui logo arrumar a sala de Patrick e ouço o elevador chegando no andar era Leon, ele entrou na sala e ficou surpreso ao me ver.
- Luan? Chegou cedo hoje!
- Bom dia Sr. Leon, cheguei sim, disse sorrindo.
- Então vim pegar uns papéis aqui na sala do Patrick mas como você está arrumando já já volto.
- Pode pegar Sr. Leon não atrapalha em nada. - Não pode terminar ai, logo volto, ele saiu da sala e deve ter subido para o seu escritório. Depois de 1min mais ou menos o elevador abre de novo, sera o que era Leon de novo, mais já? Abri a porta e dei de cara com Patrick, ficamos parados nos olhando pensando mil coisas. - Oi, Bom dia, eu disse que brando o gelo. - Bom dia ele respondeu ainda estávamos um frente ao outro e quando vi ele simplesmente já estava com seus lábios grudados aos meus, fechei os olhos e fui para outra dimensão, era tão bom beija-lo, tão bom sentir seu perfume, tão bom sentir seu toque forte, tão bom sentir seu calor, abracei seu pescoço e o puxei para mais perto. Estava no céu, mas voltei para a terra instantaneamente quando ouço um: - O que é isso aqui? Vindo de Leon. Abri os olhos imediatamente e soltei Patrick, estava morto de vergonha, sem saber o que fazer, Patrick tinha um rosto de culpado e eu de envergonhado e Leon nos olhava incrédulo.
Continua.... :D
