Camila não teve tempo de responder pois o Psicólogo junto com Capuz 3 invadiram o quarto de Aranha, estavam armados e as fizeram de refém. Do lado de fora do hospital Gabriela estava acompanhada de policiais e Radsha, que após conversar com Diego conversaram sobre o telefonema e decidiram fazer uma denuncia contra a clínica.
O Delegado descobriu a investigacao do exército na clínica e pediu reforços. Um cordão foi feito em volta do muro da entrada principal e no portão dos fundos, assim ninguém fugiria.
- Sai com as mãos para cima ou vamos entrar atirando. - Falou o General Ag.Roy do exército.
Enfermeiros e enfermeiras foram os primeiros a se entregarem, como até que se prove o contrário todos são culpados, saindo eram algemados e levados até as viaturas da policia e exército.
- Vamos invadir. Saia com as mãos para cima, último aviso.
Gabriela temeu pela vida da amiga ao ver o médico com a arma apontada para a cabeça de Camila, na janela.
- Eu quero meu helicóptero no telhado em 10 minutos ou atiro na cabeça da refém! - Sairam da janela.
- E agora? Rad nós têmos que fazer alguma coisa...
- Tipo o quê? Escalar prédios como o Homem Aranha?
- Eu não vou deixar minha amiga ser morta por um médico maluco, quer vir vem, não quer fica aqui me esperando.
- Calma, desculpa pela brincadeira.
- Sem sentido. Agora xiu e vamos pelos fundos.
Com o tumulto dos policiais tentando conter parentes dos pacientes foi fácil ultrapassar a barreira. Uma árvore no fim da rua dava altura em cima do muro, assim elas entraram.
"Se tiver cachorro tamo fudida" - Pensou Radsha.
"Radsha meu amor não de uma de fresca agora..." - Gabriela olhou furiosa para a esposa.
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O helicóptero parou no heliporto do teto em 8 minutos, dos homens armados sairam com as reféns em sua frente de escudo.
- Até que você foi uma ótima agente dupla soldada Aranha, mas eu sempre ganho pois trabalho com os melhores. Logo você vai encontrar com seu amiguinho CapuzSacou a arma e apontou.
Camila deu uma joelhada certeira "nos bagos" do médico, ele se contorceu de dor enquanto Camila corria para Aranha. Gabriela surgiu na porta com Radsha, as duas puxaram Camila e a soldado Aranha para dentro do prédio no momento em que ouviram tiros.
- Não olha agora, tem muito sangue. Acho que o médico de louco precisará de uma plástica pra não estragar o velório, kkk.
- Radsha seu humor negro hoje se superou! Vamos meninas. - Gabriela acabou com a exposição de visitas aos corpos banhados de sangue metralhados no chão.
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Amanda chegou na casa de R.F toda suja de terra, a água da chuva ainda lavava todos os males naquela região. R.F pegou uma caneca e colocou café quente, entregando a ela.
- Você voltou pra casa, filha prodiga.
- Vai me receber de braços abertos e dar uma festa?
- Vamos deixar a festa para o natal na casa da Radsha. Vai tomar banho e por roupas limpas, tem sopa no fogão de lenha.
- Obrigado por me dar uma segunda chance.
- Só nunca mais me ofereça suco de batizado, kkk.
Amanda foi para o banho pedindo perdão mentalmente à Deus e agradecendo por ter tido uma nova chance.
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Gabriela deixou Diego e Aranha cuidar de Camila, ela estava muito fragilizada na ambulância do Siate.
- Ei, Gabriela!? Obrigada por estar aqui depois de tudo. Eu vou pra prisão fica tranquila Radsha vou sair do caminho de vocês, só quero agradecer. Pedir pedão pra voce agora seria querer muito, mas quem sabe um dia você possa nao me odiar tanto. Gabi, cuida dos meus filhotes, nao deixa o Diego estragar ele tanto, soube que ele virou homem responsável e só sai de casa pro trabalho, pra faculdade e pro hospital com os bebês.
- Camila se cuida, fica boa logo. Tenho uma notícia boa pra te dar... Vou ser mãe. A rad e eu vamos fazer fertilização in vitro. Você será titia, amiga.
- Que máximo!
- Chega de papo, Camila você agora pertence a mim, o General de 10 estrelas que tirou o cu de trás da mesa pra metralhar o doutor maluco.
Todos riram e disseram:
- Faroeste caboclo.
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Um mês depoisJá temos o resultado.
- Então doutora? - Radsha estava apreensiva.
Gabriela estava sentada ao seu lado inquieta.
- Gabriela... Você está grávida de duas semanas, parabéns!
- Uruuuuuuuhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - Radsha pegou Gabriela no colo, beijou na boca, colocou no chão e beijou a barriga. - Mamãe te ama, meu amor.
- Precimos ir Rad, o exame de DNA...
- Claro, vamos.
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-Positivo, ela eh minha mãe.
Radsha estava em choque.
- Que ótimo, meu amor.
Gabriela abraçou Radsha, depois foram ao quarto da paciente mãe de Radsha. Ela estava tomando um suco, o calor castigava.
- O exame de DNA... - Radsha entrou para a mulher. - Positivo.
- Quando vi a marca eu soube que seria positivo, é uma marca de família muito antiga.
- Porquê você me abandonou?
- Radsha eu não vou contar uma história mirabolante pra você se sentir bem com seus pais adotivos. A questão é que eu não tinha dinheiro e não podia te deixar numa lata de lixo, te deixei em frente aquele abrigo pra crianças. Te vendo hoje, foi a melhor coisa que eu fiz por você.
- Você é uma mulher insensível, fala como se me deixar a própria sorte fosse a melhor coisa do mundo. E se meu pai adotivo fosse um bêbado pedófilo e me machucasse e abusasse de mim?
- Eu não podia voltar atrás, eu tinha que cuidar de mim. Eu mal sabia quem era seu pai, ia pedir ajudar pra quem!?
- Vamos sair daqui, amor. Essa mulher não merece seu amor, Rad. - Gabriela tirou Radsha do quarto, ela estava chorando. - Não fica assim, amor. Agora você já preencheu algumas lacunas na sua vida e pode ver que você nao perdeu nada.
- Tem razão. Isso me faz lembrar a musica do Slipnot "You sold me out to save yourself
And I won't listen to your shame
You ran away - you're all the same
Angels lie to keep control
My love was punished long ago
If you still care, don't ever let me know
If you still care, don't ever let me know". (( Você me vendeu para se salvar
E eu não ouvirei a tua vergonha
Você fugiu - vocês são todos iguais
Anjos mentem para manter o controle
Meu amor foi punido há muito tempo atrás
Se você ainda se importa, não me avise
Se você ainda se importa, não me avise))
- Agora nós vamos ter nossa famí lia e eu jamais vou deixar você abandonar nossa filha pra ficar dias aqui de plantão ou por qualquer outra coisa.
- Isso nunca vai acontecer, Gabriela. Meu amor, eu não sei o que seria da minha vida sem vocês.
Se beijaram apaixonadas.
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"Deixa no jeito a cerveja geladinha, de garrafa ou de latinha,
Chame a turma da vizinha
Avisa lá que eu vou...
O meu carrão
Vai voando pela estrada
Vai rasgando a madrugada
Avisa logo a mulherada
Que é pra lá que eu vou...
Ponha sal grosso
Na picanha maturada
Chame a rapaziada
Prá jogar uma pelada
Avisa lá que eu vou...
Eu tô xonado
Coração tá de bandeja
Eu tomo pinga com cerveja
Ouvindo moda sertaneja
E é prá lá que eu vou...
É prá lá que eu vou
É prá lá que eu vou
Tem picanha, tem gatinha
Mulherada tá na minha
E é prá lá que eu vou...
É prá lá que eu vou
É prá lá que eu vou
Tomar uma com limão
Prá matar a solidão
E é prá lá que eu vou..."
O radio da caminhonete de Antenor ia cantando enquanto ele dirigia rumo a casa da nora e da filha, no banco detrás Amanda e R.F levavam os presentes sorrindo e cantando junto com Bruno e Marrone.
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- Pronto o Peru está quase pronto.
- Melissa não vai ficar trabalhando não, pode ir saindo dessa cozinha. - Sorriu. -Vem comigo, preciso de ajuda lá no quarto.
As últimas palavras foram faladas no ouvido da amiga. Radsha a levou para o quarto, tirou da bolsa duas passagens e mostrou para Melissa.
- Eu pensei em comemorar meu casamento e a vinda da nossa bebê com uma viagem para o Canadá.
- A Gabriela vai ficar louca. Que legal!
- Descobri que o sonho dela é ir para o Canadá. Será que ela vai gostar?
- Que pergunta! Eu vou me sentir sozinha aqui.
- Ow, não fica assim. A gente volta logo, são só duas semanas. Peraí. - Pegou uma caixa no guarda-roupa. - Toma. Esse é seu presente de natal.
- Ah, menina, não precisava.
Melissa ficou com semblante de interrogação com as réplicas na mão.
- kkkkkkkkkk. Sei que você não é crianca pra brincar de carrinho ou montar cidade, e seus filhos já estão grandinhos. São réplicas que simbolizam as reais, pois não dá pra trazer o carro do seu filho aqui em cima, ou a faculdade que sua filha vai estudar, muito menos o apartamento que vou dar pra você e seu marido.
- Você está brincando ne?
- Claro que não. Voce foi uma ótima funcionária nessa casa e uma ótima amiga, minha maezona, ja passou da hora de eu te dar um apartamento para você ter seu cantinho socegada com seu marido e filhos. Seu filho já está se tornando um homem e a carteira dele esta quase na mão então é lógico que ele quer um carro. E a sua menina, confesso que estou sendo egoísta, pensei nela trabalhando na minha clínica quando pegar o diploma de médica. Ei, nao chora. Pensei que você ia ficar feliz. - Abraçou Melissa.
- É muita felicidade, não cabe em mim. Eu nunca imaginei receber tanto amor de você minha menina, agora isso tudo eu já acho absurdo. Eu conheço meus filhos, eles vão se sentir o máximo. Eles já enchem a boca pra falar que moram nesse prédio luxuoso.
- Melissa, seus filhos não tem vergonha de você. Eles te amam.
- Obrigada. Muito obrigada mesmo por tudo.
Gabriela entrou e viu a choradeira, as duas abraçadas, ficou assustada.
- Cadê meus pais? Alguém ligou... Por isso voces estao chorando... Foi um acidente na estrada! - Sentou na cama com a mao no peito, puxando o ar com forca.
- Calma meu amor, seus pais estão bem. Ligaram faz pouco tempo, seu pai parou em um mercado pra comprar bebidas.
- Ufa. Então...?
- Vou descer pra falar com meus meninos. Mais uma vez obrigada Rad, que você receba em dobro e seja muito feliz.
- Igualmente.
Melissa saiu.
- O que houve aqui?
- Demiti a Melissa.
- Porque Rad?
- Amor ela ja trabalha pra nós a muito tempo, ela praticamente passa 24h aqui. O marido dela falou comigo, ela chega sempre muito cansada em casa e lhe nega carinho. - As duas riram. - Resolvi comprar um apartamento pra eles, dei um carro pro filho dela e vou bancar a faculdade da filha dela.
- Que coisa feia formando uma médica pra trabalhar pra voce amor, rsrs. Quero nem imaginar o meu presente de natal...
- Quem disse que você vai ganhar presente? Pensei que nossa filha já fosse um grande presente.
- Engraçado só falamos que será menina e se for menino?
- Vai ser menina. Quando eu te contei o sonho eu sabia que ia se realizar. Não que eu seja uma grande medium, mas eu sonho com coisas que vão acontecer. Tipo eu não tenho controle de repente eu durmo e sonho com algo que vai acontecer no futuro. Embora isso seja um dom, as vezes me da medo pois pode ser que o futuro não seja bom e se eu contar a pessoa tentará mudar o futuro que ainda não aconteceu. Nunca se pode ir contra a natureza, coisas muito ruins acontece.
- Agora ela vai me dizer que faz chover dinheiro, eh só o que falta kkkk. Te amo. - Se beijaram.
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Após beijos e abraços quando todos chegaram, Amanda pediu para Gabriela a acompanhar até outro comodo onde pudessem falar à sós por alguns minutos. Radsha teve medo, todos sabiam da gravidez de Gabriela e ela temia pela vida da filha.
- Fica tranquila Amanda não fará nada com a prima, só quer pedir pedão por tudo. - Disse R.F à Radsha.
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- Diz.
- Gabriela eu quero pedir pedão por tudo. Te trouxe um presente.
Gabriela abriu a caixa, era um livro.
- O Canadá - Turístico.
- Ainda é um sonho distante.
- Talvez nem tanto agora que casou com uma milionária. - Riu. - Era pra ser uma brincadeira. Aquela imensidão de gelo, você e sua esposa em um chalé na montanha gelada, fim de tarde, sentadas em um tapete em frente à lareira, você lendo pra sua doutora um livro de romance em Inglês, vinho e queijo...
- Parece um sonho! Eu podia ser muito feliz neste cenário.
- Nesse local há espaço para o perdão?
- Talvez. Até onde tem gelo aparece sol e aquece o coração. - Abraçou a prima. - Bem-vinda de novo ao seio da família.
- Que frase clichê mew.
Amanda bangunçou o cabelo da prima e voltaram para a sala brincando.
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Camila foi levada para à sala de visitas, eram 22:45h, devido ao horário só podia ser uma pessoa; Aranha.
- Oi.
- Oi! - Camila quis abraçá-la, o policial bateu na grade.
- Sem toque.
- Ok. - Camila sentou. - Isso é pra mim?
- Sim. Acho que comer chocotone você pode, rsrs.
Camila pegou o pedaço que Aranha lhe deu, antes de morder ela viu a aliança.
- Isso é...
- Uma aliança. Você não me respondeu então resolvi tentar outro método, tipo, coloque ela no 4° dedo da mão direita e eu vou saber que sim.
- Coloque você, por favor.
Soldado Aranha olhou para o guarda da prisão, ele estava emocionada com a situação, permitiu este contato.
- Um beijo rápido?
- Tem câmeras, soldado. - Guarda.
- Ah... - Reclamou Camila.
- Bem rapido, ok. - Autorizou o guarda.
Camila beijou entusiasmadamente sua namorada.
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Duas horas da manha o pessoal se recolheu ao quarto de hospedes para descansar, Radsha e Gabriela ficaram mais um pouco ajeitando as coisas. Tinha bagunça pra todo lado, Gabriela inclusive queria saber como uma azeitona foi parar na ponta da estrela da árvore de natal.
- Ain esses meus parentes...! Olha onde você foi se meter, meu amor. - Gabriela beijou a esposa.
- Agora vou te dar seu presente de natal.
- Arham você mentiu pra mim, bb.
- Não não eu só disse que você estava querendo presentes demais.
- Hum. Cadê? Me dá me dá.
- Fecha os olhos.
- Tá bom.
- Você está vendo. Fecha os olhos direito amor, assim não vale.
- Mas é chata, ô meu deus. Pronto não to vendo nada.
- Estende as mãos. - Colocou a passagem na mão dela. - Pode abrir.
- Não acredito! Não vamos pra Ottawa no Canadá????
- Sim. Depois pra Toronto, Vancouver e por último Montreal.
- Rad... Rad isso é... INCRÍVEL!!!!!!
- Você queria ver a neve não é? É inverno no Canadá. Vamos dia 02 de Janeiro. Huum... Strip.
- Eu pensei no que te dar de natal, mas daí eu fiquei meio assim... O quê dar pra uma pessoa que já tem tudo? - Enquanto falava ia tirando a roupa, quando tirou a calça Radsha gritou emocionada.
- É de verdade?
- Sim. Doeu muito, mas você vale.
Radsha envolveu o corpo da esposa, tocando a tatuagem com um coração e o nome dela na virilha de Gabriela.
- Te amo.
- Eu te amo mais.
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FIM.
FELIZ NATAL À TODOS E UM PRÓSPERO ANO NOVO!!!!!!!!!!!.
