Bem gente, mais um capitulo (um dos últimos) E vamos lá! Desculpem pelo meu lamento no texto anterior, mas é verdade, os comentários nos ajudam e nos deixam mais propícios a criar rápido.(Pelo menos comigo é assim)
Sobre a demora em postar, eu realmente peço desculpas a todos! Mas não foi por querer. Passei por tanta coisa em 20014 que parece que envelheci uns quinze anos nesses 300 e poucos dias. (Sai de casa, por que minha família não aceitou minha sexualidade, descobri que meu namorado me traia com meu melhor amigo, e de quebra tenho que lidar cm faculdade e emprego) Sei que são desculpas bobas, mas realmente perdão.
Obrigado a todos que comentaram. (cês viram? Postei até mais rápido) obrigado mesmo.
E para finalizar, após terminar esse conto aqui, vou sumir por aqui. Só devo voltar em 2015 (longe, eu sei rs) Com dois contos novos. (Estes serão publicados ao menos dois capitulos por semana) (esse periodo que vou me afastar é para criar logo o maior numero de capitulos)
Então me aguardem em 2015. Por que vou lacrar o cu das inimigas com concreto (me senti um travesti agora)
O REI E SEU SERVO
APAIXONADO POR UM DEMÔNIO
Ambos serão carregados se sexo, e muita sacanagem devo informar.
OQUE VOCÊS ACHARAM??
O FRUTO Cap. 27
:::::::::::::::::::::::::: VERSÃO DOS GÊMEOS.::::::::::::::::::::::::::::::
- Sem ressentimentos? – Matheo provocou.
- Pelo quê – Marcus o desafiou.
- Ele vai me escolher. - Matheo desafiou o irmão.
- Por que você acha isso? – Marcus perguntou.
- Eu o beijei e ele retribuiu com paixão. – Matheo se vangloriou.
- Se for só isso, pare. – Marcus o cortou. – Eu também o beijei e ele também retribuiu.
Matheo o olhou incrédulo.
Marcus o ignorou e saiu caminhando pela trilha rumo à mansão. A tensão entre eles era palpável. Marcus decidiu esclarecer tudo logo.
- Eu o beijei de surpresa, tudo bem? – Marcus falou alto movimentando as mãos. -Mas sim, ele retribuiu.- finalizou.
Matheo apressou os passos ficando lado a lado com o irmão.
- Eu também o surpreendi. – falou baixinho. – Mas ele retribuiu. – falou mais para si do que para o irmão.
Não que ele se sentisse traído “Mas deveria! Droga! Marcus o beijou e ele retribuiu.” Mas incrivelmente Matheo não se sentia traído. Era como se fosse algo natural para ele.
Marcus também achava o mesmo, mas jamais admitiria isso para o irmão. “Eu deveria estar aos murros com ele agora. Mas não consigo sentir ciúme, isso é normal?”
Ambos estavam voltando do lago. Eles haviam acabado de eliminar um grupo de “Darcus Caninus” que haviam sido atraídos pelo poder do fruto. Eles caminhavam lentamente pelo bosque.
Marcus parou e virou-se para o irmão.
- Claro que haverá ressentimentos, seu idiota!- Sentou-se em uma pedra e continuou. - Eu o amo e sei que você o também o ama. Por mais que me odeie admitir isso. – falou.
Matheo sentou-se ao seu lado.
Os dois tinham consciência de que precisavam se acertar. Afinal um deles se casaria com o grande amor do outro. Matheo lembrou-se da sua juventude e da promessa que fizera a ele mesmo prometendo jamais se apaixonar “É irônico, na verdade” Sorriu para si mesmo. “Eu realmente estou pensando em casar?” E se só isso não fosse tenso o suficiente, ele e seu irmão tinham se apaixonado pelo mesmo garoto. “Onde mesmo eu comecei a gostar de caras?” Se perguntou.
Mas oque mais incomodava os gêmeos era a sensação de afastamento que só aumentava entre eles. Para Matheo, Marcus apesar de ser sempre “certinho” era seu melhor amigo e a única pessoa capaz de colocar um pouco de juízo na sua cabeça. E para Marcus, não seria fácil conviver sabendo que ser para ser feliz ele tiraria a felicidade de Matheo. Mas ambos sabiam bem lá no fundo que isso era inevitável.
-Hei. – Matheo falou sentando-se em frente ao irmão. - Nós precisamos mesmo dessa conversa. – Falou serio.
Marcus o olhou surpreso. Era praticamente impossível fazer Matheo dar atenção a algo. Dor e ciúme o inundaram. Ele sabia que Matheo estava sendo assim por David. E doeu. Marcus mal conseguia admitir que amava o garoto, quando Matheo decidira criar alguma responsabilidade. Marcus também não deixou de admirar o pequeno garoto “Aquela coisinha branca e linda foi capaz de por um pouco de juízo na cabeça dura do meu irmão”. Marcus sorriu.
- Oque foi? – Matheo perguntou desconfiado.
- Você. – Marcus admitiu.
Ele sabia que essa conversa serviria para esclarecer as coisas sobre oque ambos sentiam por David, e isso não o assustava mais.
- E se ele te escolher? – Marcus perguntou ao irmão.
Seu irmão o olhou surpreso. Respirou fundo e falou;
- Eu realmente quero fazê-lo feliz. – um sorriso bobo brotou em seus lábios. –Eu quero me redimir por feri-lo. E quero que ele seja feliz. Seja comigo ou com você. – Matheo olhou para o irmão. – ele merece isso. – Finalizou.
Marcus também achava isso, e estava orgulhoso do seu irmão pensar dessa maneira.
- Também concordo com isso. – Marcus falou. – Mas e quanto a nós? – perguntou fazendo um gesto que ia dele ao irmão.
- Eu realmente não sei. – Matheo olhou para as arvores a sua frente.
O silencio caiu sobre os irmãos e os únicos sons ouvidos eram o da floresta e da respiração de ambos.
- Só sei que se ele decidir que eu posso fazê-lo feliz, eu tomarei isso como minha missão. Todos os momentos da minha vida de agora em diante serão para fazer aquele garoto irritante feliz. – Matheo concluiu e chegou a uma conclusão. Uma gargalhada alta saiu de sua garganta.
- Oque foi? – Marcus perguntou atento.
- Droga. Eu falei algo que só você falaria “tornar isso minha missão”. hahahahaha. – O sorriso continuava em seu rosto. – E você Marcus? E Se você tiver essa dadiva? – Matheo perguntou.
A resposta veio mais fácil do que Marcus achou que seria:
- Eu vou amá-lo. Todos os dias o farei se sentir querido. Serei o mais romântico e meloso possível. – Desta vez foi Marcus quem gargalhou – Que merda. Hahahahah. Estamos de personalidades trocadas? – Perguntou.
Ambos riram.
Por um simples momento Marcus queria que ele não tivesse se apaixonado por David. Era praticamente palpável a diferença de seu irmão. Matheo sempre foi rebelde, arisco e não havia nada na terra que o fizesse agir com seriedade. “Como o amor pode mudar alguém assim? Tão rápido?” Marcus pensou.
Matheo olhou para o irmão. Ele sempre considerou Marcus uma maquina. Um ser que rinha gelo no lugar do coração. Marcus sempre agiu de maneira correta, nunca deu ouvidos aos seus sentimentos e era isso um dos motivos do afastamento deles. “Obrigado, David por dar ao meu irmão um coração” Matheo agradeceu.
- Posso ser sincero?- Matheo começou. As próximas palavras o machucariam, mas ele precisava falar. Precisava que o irmão soubesse disso. Ele precisava.
Marcus assentiu e esperou.
- Bem... Se... Se ele me escolher, eu não quero te perder. Não quero perder meu irmão. – Matheo falou enquanto coçava os olhos escondendo as lagrimas.
- Eu nunca vou deixar de ser teu irmão. – Marcus falou. – Mas será difícil para mim, ver vocês juntos. Eu... – Marcus suspirou. – Essa coisa de ser sentimental, não é fácil. – Falou tentando quebrar o clima pesado que se instalou entre eles.
- Eu sinto o mesmo. – Matheo falou. – Eu realmente não quero ver vocês juntos. – falou.
- Mas eu aceitarei e farei o que precisar para ajuda-lo. – Matheo devolveu. – Se você quiser eu posso ir embora... Eu... – Matheo baixou a cabeça em derrota.
- Nem se atreva! – Marcus rugiu. – Ele nunca me perdoaria por deixar você ir embora. – Marcus levantou-se e foi em direção ao irmão.
- Deixe de bobagem. Ele nos mataria se ouvisse nós nos lamentando assim. Deixe que ele escolha. E aí veremos. – Marcus finalizou.
Alguns momentos de silencio se passaram e Marcus seapou-se do seu irmão indo em direção a pedra em que estava sentado.
- Vamos. - Esperou o irmão limpar o rosto. – Vai chover em breve e eu não quero me molhar. – Falou estendendo a mão para o irmão. – O vô Caius vai nos matar se molharmos o seu carpete. – falou sorrindo.
- Vamos – Matheo devolveu.
Eles voltaram para mansão. Cada um com seus pensamentos próprios. Mas dois pensamentos em comum: primeiro: eles amavam o fruto, eles amavam David. E segundo: Eles fariam tudo para fazer o garoto feliz.
::::::::::: fim da versão dos gêmeos::::::::::::
Eu olhei os gêmeos pela janela do meu quarto. Eles vinham brincando e se empurrando, como duas crianças travessas. Mesmo de longe a beleza de ambos era notável. “Droga! Eu tenho que me decidir...” David pensou triste.
...
No outro dia na mesa do café:
Toda a família estava reunida, Caius sentado na cabeceira da mesa, no lugar de patriarca. Do lado esquerdo estavam os gêmeos, sentados juntos e conversavam animadamente sobre algo. Olhei para o outro lado, Klaus e sua esposa estavam sentados do outro lado da mesa, em sua frente estavam o Senhor Allan e sua esposa. Igor estava ao lado e Irina mais a frente e Daniel estava ao meu lado. Ele evitava me olhar. Lembrei-me da nossa conversa de mais cedo.
:::::::::: Mais cedo::::::::::
- Você não pode! – Daniel gritou.
- Eu não vejo outra saída. – Falei triste.
- claro que há. Voc... – falou desesperado
- NÃO HÁ. – gritei interrompendo-o. – Eu não quero fazer ninguém sofrer. – lagrimas desciam pelo meu rosto.
Daniel pareceu que ia me falar algo, mas simplesmente me abraçou forte. – Eu não aceito isso. E sei que eles também não. – falou.
:::::::::::::::::::: Voltando para a mesa do café :::::::::::::::::::::::::::
Daniel estava com as costas curvadas. Ele remexia o prato intocável. Em nenhum momento ele olhou-me. Eu tinha uma noção do motivo da sua tristeza. Afinal ele foi o primeiro, a saber, da minha escolha. Tomei coragem, respirei fundo e falei firme.
- Bem... – Minha voz saiu como um guincho na verdade. “droga! Cadê a minha determinação?”. – Eu tenho um anuncio a fazer. – falei com minha voz ficando cada vez mais fraca.
- Eu já escolhi... - Tomei ar e falei com toda a minha convicção.
- Eu escolho...
Continua.
