No passado de Gabriela...
- Vai ser nesse fim de semana.
- Amanda eu não, eu posso passar o resto da vida presa.
- Eu não quero ser estuprada por meu padrasto. Depois que minha mãe morreu morar naquele lugar se tornou um inferno! Ele bebe e depois quer me acariciar.
- Chama a polícia, você é menor de idade.
- Gabriela você não entende, ele parece um santo pra sociedade, mas aquilo lá é o Diabo em forma de gente. Vai dar tudo certo, minha linda. Depois será só você é eu. - Encostou Gabriela em uma árvore e a beijou.
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- O quê foi?
Radsha e Gabriela se beijavam e Gabriela viu Amanda no mato.
- Pensei ter visto uma pessoa nos observando.
- Não tem ninguém aqui além de nós. - Beijou o pescoço de Gabriela, mordeu e sugou.
- Rad... Pára...
- Gabriela o quê foi? Fala comigo.
- Alguém pode ver, aqui não. Se você quer vamos voltar pro quarto.
- Se eu quero? Quer dizer que você não quer? Que eu saiba sexo é feito à dois. - Saiu da água.
- Rad eu...
- Você?
- É complicado.
- Ok. Quando você se descomplicar e quiser saber de mim, eu vou estar arrumando minha mala.
- Não fica brava, amor.
Radsha vestiu a roupa, montou no cavalo, saindo sem falar nada.
Gabriela mergulhou, quando voltou à superfície Amanda estava à margem da lagoa.
- Aff! Que susto!
- Que gostosa!
- O quê você tá....? Ain...
Amanda entrou na água e espalmou a mão na buceta de Gabriela.
- Você ainda geme tão gostoso. - Amanda sussurrou no ouvido de Gabriela.
- E você ainda é a mesma puta. - A empurrou e mandou a mão no rosto da prima. - Fica longe de mim e da minha mulher.
Radsha viu tudo.
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Camila estava sonhando, em seu rosto uma expressão feliz. De sua sala o Psicólogo via um monitor com 24 telas individuais, deu zoom na do quarto de Camila.
- Abra a 7 e bata nela até ela acordar. - Desligou o rádio-transmissor. - Aqui não é uma colônia de férias, ninguém paga para trancar seus loucos aqui para vocês ser felizes.
Capuz 2 abriu a porta de ferro, ele e capuz 3 entraram munidos de dois cacetetes e começaram a bater em Camila, principalmente nos braços, barriga e costa. Ela acordou gritando, caiu do colchão, bateu o nariz no chão e sangrou.
Capuz 1 entrou e se colocou na frente dos homens impedindo baterem mais.
- Ela não vai aguentar muito tempo mais.
- E o quê te importa? Sai da frente. (capuz 2)
- Você não vai matar ela na minha frente. (capuz 1)
Se encararam, capuz 3 apenas observava.
- Ok. Meninos, pra fora. Capuz 1 está certo, meninas são mais fracas mesmo. Leve ela para a enfermaria e cuide dela capuz 1.
Capuz 1 sorriu, o 2 fez um sinal no pescoço indicando que o 1 estava morto.
"Vou cuidar de você, menina." - Capuz 1 carregou Camila nos braços para a enfermaria no pátio 3.