''Brutamontes'' ? parte 11

Um conto erótico de ''atrasado''
Categoria: Homossexual
Contém 4895 palavras
Data: 13/12/2014 13:57:20

Primeiro gostaria de agradecer á Kelly24, Rôh, rewfew, Alê8, Geomateus, Haryan, esperança, Kevina, Drica (Drikita), LipM, KayoB, Ru/Ruanito, M/A, $Léo$;), Alguem93, Monster, coelinho33 e a todos os outros pelos comentários.

Hoje acordei um pouco tarde devido ao cansaço e só tive tempo agora pra dar uma revisada no texto e postar para vocês. Me desculpe a demora

...Quando vi aquele corpo grande, reluzindo com as gotas de água ao sol. Resolvi tomar uma atitude...

...acabei de entrar pra dentro do jardim, ele olhou pra mim e deu um sorriso. Entrei na casa e esperei um momento propício para fazê-lo ir ao quarto ainda com aquele short. ''hoje quem vai cuidar daquele machão, sou eu'', pensei comigo. Pouco tempo depois, escuto o carro entrar na garagem. Tiro as minhas roupas ficando só de cueca, entro no quarto e escondo atrás da porta, chamo por ele como se quisesse falar algo importante; (me lembrando disso não sei como consegui ter uma ideia tão safada, naquela época. Logo eu uma pessoa que só tinha feito sexo três vezes).

Eu: Roberto.

Segundos depois ele entra no quarto, dizendo;

Roberto: fala meu anj...

Interrompe a fala quando não me encontra na primeira olhada. Aproveito esse momento de confusão dele e o abraço por trás, encostando a boca em suas costas e dando mordiscadas, percebi ele se arrepiar e continuei a beijar e mordê-lo suavemente. Enquanto fazia isso, minhas mãos que estavam no seu tanquinho se moveram ambas aos seus mamilos, que estavam durinhos de tesão, eu comecei a massageá-los , a respiração dele ficou pesada, como se estivesse com dificuldades pra respirar e ele continuava sem se mover. Quis saber se ele tinha tesão nisso, pois se arrepiar e uma coisa e ficar excitado de tesão é outra. Uma das minhas mãos ficou no mamilo e a outra descia pela sua barriga em direção à sua virilha, quando cheguei ao umbigo ele sussurrou um;

Roberto: não faz isso...

Em meio a sua respiração que agora estava ofegante, mas não tentou sair. Eu continuei o que estava fazendo, minha mão chegou ao seu pau que estava duro e pulsante, comecei a apertá-lo e massagear e então, perguntei sussurrando;

Eu: fazer o quê? - Dei uma apertada no pau dele e completei- isso.

Em resposta ele suspirou alto, parei os carinhos e o virei de frente, pra me poder contemplar aquele ''circo'' que fiz ele armar. Coloquei as mãos no seu peitoral e fui empurrando pra cima da cama, ele entendeu que eu o queria deitado e foi se sentando na cama e em seguida se arrastando pra cima dela. Olhei para aquele ''gigante'' lá a minha mercê, e sim eu ia descontar por cada tortura de prazer que ele me fez passar em todas as transas que tivemos. Subi na cama, deitei sobre ele e comecei a beijá-lo, entrelacei meus dedos aos dele pra evitar que ele me tocasse, se isso acontecesse as coisas não sairiam como eu queria que saíssem. Decidi que iria conhecer cada ponto fraco daquele corpo, terminei o beijo e comecei a fazer quase a mesma coisa que ele fez na nossa primeira vez. Passei meu rosto pela barba dele o que me causou arrepios, mas eu não estava ali pra isso então, passei pra orelha dele, mordiscava a ponta, lambia de leve os lóbulo, fui em direção ao seu pescoço e distribui beijos e lambidas por toda a sua extensão, senti sua respiração cada vez mais rápida e seus olhos estavam fechados, curtindo os meus toques. Fiquei um pouco por ali. Em seguida fui em direção ao seu mamilo e quando o abocanhei a reação foi imediata, ele gemeu alto e colocou a mão sobre a minha cabeça fazendo carinho com a ponta dos dedos, e tentou levar a outra mão ao pau, mas eu não deixei. Ao que parecia ele tinha bastante sensibilidade e tesão nos mamilos, claro que quando percebi isso, prolonguei e intensifiquei os carinhos nessa área mordiscando, lambendo, massageando e dando pequenas chupadas, depois de uns momentos nisso percebi uma certa moleza no corpo dele de tanto prazer que eu estava o proporcionado, parei com os carinhos antes que ele gozasse e acabasse com a minha diversão. Desci lambendo sua barriga e cheguei ao elástico do seu short, olhei pra ele que respirava aceleradamente e fui puxando o short vagarosamente e então, o pau dele pulou pra fora, completamente melado de lubrificante natural e com cheirinho característico deliciosamente inebriante, terminei de tirar o short dele fazendo-o levantar o quadril que ele preguiçosamente levantou. Fui em direção ao seu pau e antes dei uma lambida em sua coxa e ele se arrepiou, segurei o seu pau, ele olhou pra mim, catei uma gota do seu próprio liquido e o ofereci, ele puxou a minha mão até sua boca e chupou meu dedo, o que me causou arrepios, recolhi meu dedo e dei uma lambida em toda a extensão do pau dele que gemeu, depois coloquei na boca e passei a chupá-lo com vontade, depois de um tempo para as bolas em seguida para o meu alvo de ataque. Fiz ele levantar as pernas e confesso que ver aquele macho grande, de cavanhaque e cheio de músculos todo aberto e vulnerável a minha disposição elevou o meu tesão a níveis alarmantes, meu pau doía de tão duro e a cueca já estava molhada de pre porra, tirei ela e voltei a minha posição, segurei as pernas dele e caí de boca no anelzinho cor de rosa dele que se arrepiou todo e começou a gemer alto, da última vez sua boca estava ocupada, mas agora não então, ele podia ''dar asas aos seu gemidos'', fiquei acariciando o seu anel com a língua por um tempo e ouvindo aqueles gemidos maravilhosos dele, depois decidi brincar com os meu dedos no cuzinho dele e voltei novamente a acariciar seus mamilos, que começou a respirar descompassadamente , até que ele me surpreende dizendo duas palavras em sussurro ofegante;

Roberto: me fode.

(vocês não tem ideia de como eu fiquei com aquele pedido dele, nem eu sei direito o que senti na hora de tão surpreso que eu fiquei). Não o esperei pedir mais uma vez. Fui pra entre suas pernas passei mais saliva e comecei a penetrá-lo devagar e calmamente, dessa vez entrou mais fácil e nada se rompeu em mim, mas ele franziu as sobrancelhas no inicio da penetração, me deitei sobre ele sem se aproximar escorando uma das minhas mãos na cama e acariciando o seu mamilo enquanto terminava de empurrar meu pau nele, quando entrou todo parei de me movimentar e o esperei dar o sinal pra me continuar e claro mantinha, sua mãos longe do pau que agora dava pequenas pulsadas, depois de um tempo ele deu uma pequena mexida com o quadril indicando que já estava pronto e eu comecei á estocá-lo devagar e depois a aumentar o ritmo, o calor do sol mais o calor dos nossos corpos nos banhavam em suor, parei de massagear os mamilos dele com os dedos e comecei com a boca e enquanto seu pau era pressionado pela minha barriga, com isso os gemidos dele ficaram cada vez mais altos e ele começou a amolecer de novo um tempinho depois ele deu um urro e gozou fartamente sobre sua barriga, enquanto gozava apertava meu pau com seu anel, tirei o pau rapidamente de dentro dele e ele me puxou pra cima com mesma velocidade me dando um beijo e levando a mão ao pau apertando a base retardando o meu gozo e depois dando umas punhetadas rápidas me fazendo gozar fortemente sobre ele. Com isso perdi as forças que ainda tinha e desmoronei sobre ele, que deu um sorriso ofegante e disse;

Roberto: uau...

Eu só dei um sorriso e o abracei, acabamos dormindo. Acordei já era noite, acho que umas 20:30, estava nu e sozinho na cama, completamente melecado e cheirando a porra , olhei para a porta e ele estava lá de pé escorado na porta só de cueca boxer olhando pra mim, sentei na cama, ele deu um sorriso e disse;

Roberto: pra quem nunca comandou uma transa, você se saiu ótimo.

Com esse elogio dele eu corei de vergonha e joguei um travesseiro nele, que o pegou e sorriu, controlou o sorriso e disse depois de uns segundos;

Roberto: tá bom, para de olhar pra mim com essa cara de convencido e vá tomar um banho, você está imundo.

Jogou o travesseiro de volta continuou sorrindo e saiu do quarto. Fui ao banheiro, tomei meu banho, coloquei um short pra dormir, arrumei a cama e fui pra sala, onde ele me esperava com a mesa pronta, quando cheguei ele veio até a mim, me deu um beijo e disse;

Roberto: recupere suas forças, que depois irá me ajudar a lavar a louça seu anjo depravado.

Depois desse comentário, ele voltou rindo pra sua cadeira e eu fiquei constrangido, jantamos e a comida estava deliciosa (nós dois sabemos cozinhar, mas eu não sou tão bom quanto ele, o único problema é que ele tem uma preguiça descomunal pra cozinhar), depois lavamos a louça e fomos assistir um pouco de TV, ele se deitou e eu deitei entre suas pernas, depois disso fomos pra cama. Acordamos tarde no outro dia, me levantei primeiro e fui fazer minha higiene, depois pra cozinha, preparei o café e fui fazer algo que não fazia a tempos assistir vídeos humorísticos no youtube (5minutos, mundo canibal entre outros. eu adorava fazer isso quando estava na minha antiga casa), estava lá morrendo de rir dos vídeos , quando ele chegou e olhou pra mim sério, pausei o vídeo, ele se aproximou e disse;

Roberto: não está esquecendo... O interrompi, coloquei o note sobre a mesinha de centro e subi encima do sofá ficando um pouco mais alto que ele e lhe dei um beijo, dizendo;

Eu: bom dia, grandão.

Roberto: bom dia... Não esperei ele terminar, o beijei de novo (sei lá me deu vontade, e aquela boca convidava a isso) até que ele se afastou em meio a nossa dificuldade de respirar e disse sorrindo;

Roberto: chega, depravado.

Parece que tivemos a mesma ideia porque eu olhei pra ele de cima a baixo e ele fez a mesma coisa, ambos estávamos vestidos de regata branca e cueca boxers só que a dele era azul escuro e a minha era preta, ele olhou diretamente nos meu olhos e disse mordendo os lábios;

Roberto: você tem mesmo, que se vestir assim?

(juro que não consegui perceber essa clara demonstração de segunda intenção)

Eu: não pode? Se você quiser, visto outra roupa. Respondi sério

Ele riu da minha cara e disse.

Roberto: não, e que você fica tão- desceu a mão que estava nas minhas costas pra minha bunda e a apertou, completando- gostoso.

''idiota, só percebeu isso agora'', pensei comigo, corei, mas entrei no jogo dele e falei sarcástico;

Eu: e agora quem é o depravado ein?

O empurrei, dando um soquinho no braço dele, que foi rindo tomar o café e eu voltei aos vídeos, ele terminou o café e veio se sentar ao meu lado no sofá, não demonstrando interesse pelo que eu estava assistindo, eu estava com os fones e então não ouvia nada (gosto de usar fones no último volume, mesmo que seja prejudicial) ele começou a olhar pra mim e a passar a mão no corpo se insinuando, tirou a regata e quando fez isso minha atenção foi desviada do computador para ele, que sorriu vitorioso por roubar a minha atenção e saiu indo pro banheiro de visitas vagarosamente, só pra prolongar a minha visão sobre a tatuagem, meu pau começou a ficar duro e eu já tinha tirado até os fone só para focar mais nele, chegou perto da porta tirou a cueca ali mesmo me dando o privilegiada visão de cada músculo daquela bunda se mostrar com o movimento que ele fez, meu pau já estava duro e pulsando, ele entrou no banheiro olhou pra mim, deu uma piscadinha e fechou a porta. ''pronto acabei de liberar o lado devasso dele, espero que isso não se torne um problema'', pensei comigo. Minutos depois, ele saiu do banheiro completamente nu se secando e olhando pra mim com cara de safado e minha atenção voltou de novo á ele e o meu pau a se animar novamente, ele percebeu a minha atenção e disse;

Roberto: controle-se, lobão kkkkk.

Terminou de falar e foi pro quarto, fiz uma negativa com a cabeça e voltei aos meus vídeos, para tentar acalmar os ‘’nervos’’. Depois de uns poucos minutos ele voltou arrumado pra sair, tirou um dos meus fones e disse;

Roberto: estou saindo pra comprar umas cervejas, vai comigo ou quer ficar?

Eu: vou ficar. Respondi

Roberto: pois então aproveite que ficar e seque o chão pra mim e também prepare alguns petiscos pra nós.

Assim que disse isso, tirou o notebook do meu colo e me puxou para beijá-lo o que na verdade não era isso, ele me beijou e desceu a mão ate meu pau, que ainda estava meia-bomba depois do showzinho exibicionista dele e o apertou, parou o beijo sorriu e disse;

Roberto: desse jeito vou acreditar, que você passou de assexual para maníaco por sexo.

Usei toda a minha força para empurrá-lo e dizendo com sarcasmo;

Eu: vá logo comprar suas cervejas, seu alcoólatra.

Ele pegou a chaves do carro sobre a mesa, me deu um selinho e se virou pra sair e é claro que eu não perdi a oportunidade de dar um tapa na bunda dele, que saiu rindo. Ouvi o carro sair e fui arrumar a casa, depois de um tempo escuto o celular tocar e não era o meu, fui ao quarto e vi que Roberto tinha esquecido o celular, o problema é que quem estava ligando era o pai dele (tinha o nome no visor), e eu fiquei no clima de indecisão se atendia ou não, acabei atendendo o diálogo, foi mais ou menos esse;

Voz: alô, filho.

Eu: não, sou um amigo dele?

Voz: amigo?- falou em tom que parecesse surpreso, mas logo voltou a falar normal- e qual é o seu nome?

''porque ele que saber o meu nome?'', pensei comigo. Mas respondi

Eu: Clever.

Voz: então, Clever onde está o Roberto?

Tive que inventar algo coerente não demonstrar que Roberto tinha me deixado sozinho em casa.

Eu: tá tomando banho.

Voz: tudo bem. Quando ele sair do banho, diga á ele pra me ligar.

Eu: tudo bem.

E então a linha foi desligada. Percebi que voz do meu ''sogro'' era (é) incrivelmente parecida com a do Roberto só que mais grave, ou seja, herança de família. Terminei de arrumar tudo, fiz os petiscos e ele chegou com suas compras e foi colocar na geladeira, aproveitei pra falar com ele;

Eu: seu pai te ligou. Falei casualmente.

Ele continuou fazendo, o que estava fazendo e perguntou em tom mais casual ainda;

Roberto: você atendeu?

Eu: sim.

Respondi. o engraçado é que ele parecia não se importar se eu tinha ou não falado com o pai dele. Achei isso estranho, mas não comentei.

Roberto: e o que ele queria?. Quis saber.

Eu: quis saber onde você estava, eu disse que estava no banho e pediu pra ligar pra ele.

Respondi. Ele sorriu e foi pegar o celular no quarto e eu voltei a assistir meus vídeos. Ele voltou já falando ao celular, passou por mim e foi pra cozinha, e sentou de modo que eu pudesse vê-lo, eu estava de fones e por isso não podia ouvir nada do que ele dizia e também porque gosto de dar privacidade, caso ele queira. As vezes ele ria, outras olhava pra mim e piscava, depois de uns dez minutos de conversa, ele desligou o celular, pegou duas latinhas e um prato de petiscos e trouxe pra mim, resolvi não fazer desfeita e beber pelo menos uma latinha com ele. Desliguei o note e disse rindo;

Eu: vou beber, mas não pense em abusar de mim.

Ele disse fingindo descontentamento, com a minha descoberta;

Roberto: estraga prazeres, acabou com a minha ideia.

Depois de rir desse comentário dele, fomos jogar ps3, enquanto jogávamos bebi três latinhas de cerveja e parei, ele continuou bebendo. Depois de um tempo paramos e fomos almoçar, depois voltamos a jogar novamente, ele já tinha parado de beber, jogamos até umas 1 hora da tarde até que ambos ficamos sonolentos, desligamos o jogo, tiramos as regatas que estávamos vestidos e deitamos um oposto ao outro. Dormir um bom tempo até que sinto a perna dele roçar a minha de forma constante e suave, abri os olhos e ele estava olhando pra mim com um sorriso no rosto em meio a penumbra do crepúsculo da tarde, consertou o corpo e veio em minha direção deitando aquele corpanzil sobre o meu e dando selinhos em mim, que evoluíram a um beijo bem longo e foi parando aos poucos, em seguida ele desceu um pouco e pousou sua cabeça sobre meu peito e disse;

Roberto: isso é tão...- parou como se estivesse escolhendo uma palavra-... perfeito.

Fiquei sem reação com o que ele disse, mas recobrei os sentidos e perguntei;

Eu: o que é tão perfeito?

Roberto: viver com quem se ama e saber que isso durará para sempre.

Não consegui falar mais nada. No meu silencio ele pareceu entender que eu não tinha palavras para retribuir o que ele disse, depois de um tempo ele se levantou e foi tomar banho e acender as luzes. Eu fiquei um pouco deitado e o esperei tomar banho depois que ele saiu do banheiro eu fui tomar meu banho. O resto da noite foi normal, jantamos e começamos a conversar sobre assuntos sem importância, arrumamos tudo e fomos dormir. No outro dia de volta a rotina, fomos pra academia e graças a Deus eu já tinha me acostumado aos olhares dos meus colegas de academia. Alonguei e comecei a fazer as minhas séries, algum tempo depois Daisy veio até mim, me fazer uma pergunta que eu achei um pouco cômica;

Daisy: e então, como é morar com o primo mal-encarado? Pelo visto vocês se dão bem.

Como disse, achei cômico isso, ''como assim, primo?'', pensei comigo.

Eu: primo?

Perguntei em um tom que demonstrasse surpresa.

Daisy: é primo. Sua irmã me disse isso quando a encontrei numa festa outro dia.

''então, elas inventaram isso'', pensei. E com esse pensamento resolvi botá-la a par dos acontecimentos a chamei na sala de alongamento e contei tudo pra ela sobre a minha relação com o Roberto (exceto as partes do sexo) e a decisão da minha família sobre a minha opção sexual. A reação dela foi típica desse tipo de amigo, ela ficou horrorizada com as atitudes da minha família e me deu a maior força no relacionamento. Depois de uns poucos minutos de conversa ela fez uma pergunta típica dela;

Daisy: e então como é a vida pós neutra?

Mandei ela, calar a boca e voltei a sala de exercícios, onde ela continuou me zoando com piadinhas sarcásticas de vez em quando ela olhava pra Roberto e sorria, e ela sorria de volta um pouco tímido. A segunda pessoa á saber do meu relacionamento amoroso com o Roberto foi Karine que também me apoiou, ela dizia ter um filho e jamais faria o que ''eles'' fizeram comigo ao seu filho, não importa a sua opção sexual. No meu trabalho parece que todo mundo já sabia, mas como eles não tem intimidade para perguntar qualquer coisa pra mim exceto assuntos de trabalho, eles não me perguntaram nada. Fora isso não aconteceu nada demais durante a semana e nem nas próximas, o mês de maio se foi e já estávamos no primeiro final de semana de junho, nesse meio tempo não vi nenhum integrante daquela família eu estava achando isso estranho, mas também estava achando ótimo, não os encontrar. E então, quando está tudo as mil maravilhas a vida faz questão de lembrar as suas raízes. Naquele sábado acordei primeiro do que ele, fiz minha higiene e depois fazer um café, aproveitei para olhar a despensa da casa e também a geladeira, ambas estavam completamente vazias, então, resolvi chamar Roberto pra fazer umas compras. Voltei ao quarto e ele estava coberto dos pés a cabeça, não entendi o porquê daquilo estava até fazendo um pouco de calor e olha que era 8 horas da manhã, o chamei de forma normal;

Eu: acorda preguiçoso, vamos ter que fazer umas compras.

Roberto: só mais cinco minutos.

Falou ele fingindo voz de sono e eu percebi que era mentira e arrastei o cobertor de cima dele que estava de bruços e nu (como já disse ele ficou um pouco devasso, depois que eu tomei a atitude de querer que ele fosse passivo. Isso significa que a todo momento ele dava um jeito de fazer algo erótico pra mim provocar, andava sem camisa pra me fazer ver a tatuagem, ou as vezes só de cueca ou nu, toda vez que ele fazia o meu controle sobre mim diminuía e nós acabávamos transando), foi difícil me controlar com aquelas costas grandes e tatuada, e aquela bunda grande e redonda ali , mas me controlei e disse fingindo autoridade;

Eu: há não Roberto, levanta já dessa cama. Seu ninfomaníaco.

Roberto: tá bom, seu chato- disse ele rindo, se levantou, me deu um selinho e depois me abraçou mais forte e completou em tom safado- bem que você poderia vir tomar banho comigo.

Senti seu pau rijo encostar em mim e o empurrei para o banheiro do quarto, fechando a porta e a trancando por fora e dizendo;

Eu: você só vai sair dai quando estiver limpo e com esse ''negócio'' baixo, senhor Roberto.

Eu sei foi crueldade, mas se eu não fizesse isso nós íamos chegar muito tarde na feira (pois é aqui também há uma feira, apesar de muita gente ir há um sacolão incluindo o Roberto, eu gostava mais da feira por ter alimentos mais naturais e também porque tinha que comprar uns ingredientes para fazer algo um pouco diferente do habitual), e não iríamos encontrar nada que fosse muito bom. Depois de uns quinze minutos ele bate na porta, indicando que está pronto, quando a abro ele vem em minha direção de toalha e braços cruzados, para bem na minha frente e diz;

Roberto: vai ter volta.

Passou por mim e foi se arrumar, eu fui pro banheiro tomar banho e logo após me arrumar, confesso que fiquei preocupado com o que ele fosse fazer, mas com o tempo esqueci. Fomos para a feira, quando tinha alguém por perto agíamos normal, não escondíamos nada de ninguém, mas nenhum de nós ainda tinha coragem de dizer ou fazer algo em público que pudesse demonstrar que éramos um casal (até aquele dia). Eu fiquei escolhendo alguns legumes e pedi pra ele comprar uma carne em um açougue próximo, fiquei algum tempo no mesmo lugar comprando algumas verduras e legumes, terminei a compra e quando fui sair pra ir embora, dou de cara com a ''líder da família A.M e aquela (desculpem por usar essa palavra) ‘’desgraça’’, que um dia considerei meu padastro. Eles me encararam e por mais que eu quisesse sair dali, meu orgulho falou mais alto, ''eles que saiam'', pensei e os encarei do mesmo jeito que eles, até que Roberto surge, antes do tempo que eu calculei que ele chegaria e diz;

Roberto: aqui está a carne meu...

Ele não terminou a frase, porque deve ter percebido aqueles dois na minha frente. Eu, claro fiquei mega feliz com o que ele disse e quase o agarrei ali mesmo só pra dar um beijo naquela boca gostosa, por ter dito aquilo. Mas continuei assistindo maravilhado a expressão deles quando mudaram o olhar de mim para o Roberto e depois pra mim, ''minha mãe'' pela primeira vez demostrou raiva e a ''desgraça'' ficou com mais raiva ainda. Resolvi colocar mais fúria neles dizendo;

Eu: vamos, amor.

Baixo, mas não tanto só o suficiente pra nós quatro ouvir, segurei na mão do Roberto e o tirei dali antes que ''eles'' nos matassem fulminados com o olhar. Terminamos de comprar, fomos ao carro guardar as compras e em seguida ir embora. No carro ele ficou olhando pra minha cara de felicidade e perguntou;

Roberto: aquelas pessoas eram, quem eu estou pensando que eram?

Eu: eram.

Respondi já imaginando o que ele queria dizer.

Roberto: e porque você não disse que íamos encontrá-los, tinha ido mais arrumado.kkkkk

Falou ele fazendo piadinha.

Eu: hahaha faça quantas piadinhas quiser, hoje nada pode tirar a minha felicidade.

Roberto: é bom, saber disso. Sabia?

Disse ele com cara de sapeca.

Eu: é?

Perguntei.

Roberto: é.

Confirmou ele. Chegamos em casa, arrumamos as compras e sei lá me deu um tesão incontrolável e eu comecei a beijá-lo ali mesmo na cozinha e quando eu já estava no nível máximo de excitação ele parou o beijo e disse;

Roberto: eu disse que ia ter volta.

Falou e saiu dos meus braços eu até tentei argumentar, mas não teve jeito ele estava irredutível. Mas transamos naquele mesmo dia. As semanas seguintes passaram-se incrivelmente rápido, dia 22 de junho sexta feira quando acabamos de acordar pra academia, ele foi logo dizendo;

Roberto: quando chegar, hoje do serviço, arrume suas coisas, passaremos o são João na fazenda.

Eu: tudo bem.

Falei concordando e graças a Deus o feriado era domingo então, ganharíamos a segunda de folga devido a ressaca de comemoração, isso era ótimo. Percebi um sorriso no rosto dele, e fiquei desconfiado e perguntei;

Eu: o que está aprontando, grandão?

Roberto: nada- deu mais um sorriso e completou- quero que leve sungas, tem uma fantasia que eu quero realizar.

Eu: não acredito que você está me levando pra fazenda só pra realizar uma fantasia.

Ele só riu. Nos arrumamos e fomos pra academia, tudo correu normal, quando cheguei ele já estava dormindo, arrumei as coisas que ia precisar, arrumei a bagunça da casa, pra quando chegar não ter que arrumar nada. Jantei, tomei banho e fui dormir. No outro dia ele me fez acordar as 5:30 da manhã, estranhei isso, mas ele me disse que queria passar mais tempo na fazenda, concordei. Arrumamos nossas coisas e partimos pra fazenda, quando estávamos no meio da estrada ele me disse;

Roberto: amor, eu preciso te falar uma coisa.

''amor?'', pensei comigo ''há algo de muito estranho aí’’,pensei. Olhei pra ele sério e perguntei;

Eu: vamos lá Roberto, desembucha, o que você quer me falar?

Roberto: então, é que minha família está na fazenda.

Quase surtei quando ele disse isso, a família dele estava na fazenda. Fiquei perplexo e falei alto;

Eu: QUÊ ?!?

Roberto: pois é eu ia te falar antes, mas se eu falasse você não ia querer vir.

Respondeu ele.

Eu: eu não acredito nisso você, vai me levar pra conhecer a sua família sem que eles não saibam nada sobre a gente, você é maluco por acaso?

Falei ainda incrédulo.

Roberto: eles já sabem, eu já contei pra eles, eles só querem conhecê-lo. Respondeu ele calmo

Eu: me conhecer, quando foi que contou pra eles, e porque não me falou nada?

Roberto: é te conhecer e eu só não te contei nada, por que você não perguntou. Falou ele.

Eu: isso não é desculpa Roberto, você devia ter me falado. Falei.

Roberto: não precisa ficar com raiva, eles não são tão maus assim, você vai gostar deles, mas se não quiser ir nós voltamos pra cidade agora mesmo.

Como já estávamos naquele ponto, decidi seguir em frente.

Eu: não, já estamos aqui então, vamos em frente, mas se acontecer algo que eu não goste, virei embora mesmo que seja a pé. Falei sério.

Roberto: tudo bem.

Eu não estava com raiva dele, mas essa pequena discussão, me deixou um pouco aborrecido, chegamos a fazenda, onde eu vi dois carros encostados um Pajero e um Hilux. Ele desceu do carro e pegou as nossas coisas, eu estava receoso de descer, mas já estava ali fazer o quê né. Acabamos de chegar e a porta da frente se abre e de lá sai um rapaz, branco mesma cor que o Roberto, mas só que ele tinha cabelos loiros e penteados em estilo arrepiado devia ter uns 1,80 cm pesar uns 75kg e era totalmente definido provavelmente de academia, usava regata e short de jogador de futebol, aparentava ter uns dezenove anos. Veio correndo em direção ao Roberto o abraçando dizendo logo em seguida;

Rapaz: e aí mano, estava morrendo de saudades.

Roberto: eu também senti sua falta, irmão.

Disse dando um sorriso e o abraçando mais forte, e então perguntou;

Roberto: onde está o papai?

Rapaz: está tomando banho.

Falou ele se separando do abraço e em seguida me percebendo ali, estendeu a mão e disse um ''e aí tudo bem?'' e eu me limitei a apertar a mão dele e responder um ''tudo''. Depois ele se virou e pegando a bolsa do Roberto e foi em direção a porta dizendo;

Rapaz: vamos pra dentro mano- olhou pra mim e completou- você também, pirralho.

Falou ele e continuou andando em direção a porta, encarei Roberto que sorriu de nervoso e o seguiu. ''isso não vai prestar.'' pensei comigo...

..;continua...

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Comentários

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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Moleque abusado kkk... Nos conte mais. Estou anciosa, esperando o resto.

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Vamos, entre logo, pirralho (rsrs)! Não demore, chéri!

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Confesso que prefiro o Rob de ativo kkkk me julguem! Mas eu sei que 'um dia da caça e outro do caçador' então eu entendo que possa a ver um acordo tácito entre eles. Por fim, não demoraaa mega curioso pra saber como foi encontrar com a familia do Big Rob haha

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Otimo espero que voce nao demore um seculo pra postar a continua

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Rôh eu não convidei nenhuma amiga, pra ir lá em casa no dia que eu me assumi. Sophia era (é) minha irmã.

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ai roberto te jogou pros leões completamente hahaha, não demora a voltar. abraço.

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Só não entendi uma coisa no cap. anterior. Você havia chamado sua amiga na sua casa pra almoçar mas do nada ela desapareceu na hora da confusao :/. Agora quero ver com vai se sair com a família do namorado rsrs

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Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk só esperando a fogueira e o clever sendo jogada nela no meio da praça pública e a família do roberto festejando

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