- Pegou tudo? – Kaio perguntava mexendo a chave do carro no sofá, fazendo um barulho que já estava me irritando.
- Acho que sim... Leva a comida pro carro. Eu vou fechar tudo aqui.
Era sexta, 22h. Naquela tarde nós fomos no supermercado e compramos o que eu julgava ser necessário pra passar o fim de semana na fazenda. Da última vez que fomos quem cuidou da comida foi o Kaio e rendeu apenas suco, pão e presunto. À noite saímos da faculdade direito pra minha casa só pegar algumas coisas minhas pra sairmos imediatamente e não enfrentarmos a estrada muito tarde. Já foi difícil o suficiente convencer o pai do Kaio a dar o carro pra gente viajar à noite, então tínhamos que aproveitar e não perder tempo. O carro do Marcos, que o Kaio usava, era uma Hilux. Dava muito mais estabilidade. Mas o carro do seu Antônio era um Ecosport, era bem menor e o Kaio tinha certa dificuldade pra se adaptar.
Enquanto íamos saindo pela cidade eu fui brincando com músicas que tocavam. “Showdown” da Britney Spears tocou quando íamos chegando num posto de gasolina. Fomos abastecer.
- Igor, vai na loja e compra besteira. Eu vou abastecer. – Ele disse me passando a carteira. Eu desci do carro e rumei pra loja.
Tudo era muito caro. Em compensação os bombons eram muito bons. Eu peguei um saquinho de papel e fui colocando alguns já com medo do preço final. Abri a carteira do Kaio e vi apenas uma nota de R$ 50,00. Eu tinha que me ater a aquele valor, não ia gastar meu dinheiro com bombom... Peguei umas latas de refrigerante, uns pacotes de batata ondulada e fui pro caixa. Olhei pela porta de vidro e percebi que o Kaio já não estava mais abastecendo. Deveria estar me esperando alí perto.
A própria atendente do caixa ficou olhando estranho pro computador quando viu o valor somado. Era tudo muito caro mesmo... Um absurdo. Pela porta de vidro eu vi algumas pessoas numa mesa perto da loja com cervejas e tudo mais. Reconheci algumas pessoas da faculdade.
Coloquei tudo em sacolas e empurrei a porta da loja com o ombro. Fui caminhando olhando para os lados procurando o carro e quando encontrei, Jéssica estava na janela do lado contrário ao Kaio conversando com ele. Eles haviam se viso há meia hora atrás na faculdade, o que ainda mais teriam pra conversar? Que saco! Kaio era muito lesado.
Fui caminhando até chegar atrás dela.
- Com licença. – eu disse cortando algo que ela dizia.
- Ah... Oi!
Eu apenas ri e entrei no carro batendo a porta com um pouco mais de força. Kaio deu a partida no veículo.
- A sessão cinema dos dois amigos promete, hein?
- Nós vamos viajar, meu amor! – eu disse sorrindo. Senti Kaio me olhar estranho.
- Hum... E pra onde vão assim e há essa hora? – ela perguntou e olhou pro Kaio.
- Pra bem longe daqui! – abri um pacote de batatas, peguei algumas e enfiei na boca do Kaio. – Kaio bora! Tá tarde... – olhei pela última vez e soltei um sorriso pra ela. Ela devolveu um com cara de quem não entendeu. Olhou pro Kaio e eles apenas tapava a boca tentando mastigar e com a outra mão manobrava o volante.
Olhei pelo retrovisor e ela voltou pra mesa com um cara. Devia ser o tal namorado dela. Kaio riu depois que engoliu tudo.
- É que o pessoal da faculdade tava naquela mesa, ela tava me chamando pra sentar. Você fica lindo com ciúmes.
- Ela não perde uma, cara...
No caminho fomos escutando algumas músicas e entre elas haviam algumas do Florence and the Machine. Kaio cantava:
“As I move my feet towards your body I can hear this beat
It fills my head up and gets louder and louder
It fills my head up and gets louder and louder…”
Saímos de fato da cidade e entramos na estrada de chão batido. Muito escuro. Eu ia colocando as batatas na boca dele e ele sugava o refrigerante por um canudo.
- Hum... – ele engoliu o refrigerante – Escuta... A gente nunca mais falou sobre eu ir na sua casa e conhecer seus pais.
Eu tive um calafrio e me arrepiei. Fingi não escutar.
- Igor, eu tô falando...
- Ah... Eu vou marcar um dia aí...
- Você vive dizendo isso. Quero conhecer seu irmão também.
- Você vai. É complicado pegar meus pais em casa ao mesmo tempo... Só reúne a família toda em feriados, essas coisas...
- Sei. Amanhã da fazenda a gente liga pra eles.
Como se não bastasse mais nada, agora essa! Como eu ia levar o Kaio lá pra casa? Minha mãe me conhece mais que qualquer pessoa, ia sacar na hora a minha relação com o Kaio. Meu pai é engasgado com essa coisa de ser gay. Eu fiquei pensando e pensando... Acabei me calando e esquecendo de dar o refrigerante pro Kaio.
- Igor, ainda tem refrigerante?
- Tem sim. – ele dei e ele sugou o canudo.
- Meu amor, não precisa se preocupar. Nós não vamos como namorados, vamos como amigos. Diz que vai me levar pra conhecer a cidade.
- Tá... eu vou dar um jeito.
- E me diz, o que tem lá pra gente fazer?
- A única coisa que tem lá é um clube de um primo do meu pai. Dá de passar o dia lá.
- Nós vamos. Ah, Milena vem segunda.
- Ela me ligou mesmo. Disse que quer sair comigo.
- Pra onde?
- Sei lá... Só disse que tem que ser comigo. – Ele me olhou – Só e somente comigo! O senhor não vai.
O tempo foi passando e passávamos da metade do caminho. Eu me espreguicei no banco e levei a mão para o pescoço dele. Fiquei brincando com o cabelo dele e o cheiro do shampoo exalou no carro. Eu gostava de fazer isso tanto para sentir o cheiro com porque eu sabia que o Kaio sentia cócegas na nuca.
- Igor, para... eu tô dirigindo cara. – falava manhoso.
Eu logo pensei em besteira. Retirei o cinto e me inclinei sobre ele. Cheirei seu ombro e absorvi mais daquele cheirinho bom do shampoo dele. Na certa havia vestido a camisa sem se enxugar direito. Minha mão foi parar em sua entre suas coxas e aproveitei a posição para morder o lóbulo de sua orelha.
Kaio respirou fundo e já começou a estacionar na lateral da estrada.
- Você está muito safado hoje... – ele falou com esforço parando o carro.
Quando senti o ronco do motor diminuir e percebi que o veículo havia parado eu puxei seu rosto com a mão e o beijei. Ele gemeu entre o beijo e eu apertei seu pau com a mão. Massageei o seu membro me divertindo com as mãos dele procurando o fecho do cinto para se soltar. Quando conseguiu se desgrudou dos meus lábios e aumentou o ar condicionado.
- Não quer esperar chegar em casa? – ele falou colocando o ar gelado no máximo.
- Não. – eu respondi bem simples.
Estávamos a semana toda sem ter um contato mais íntimo, tudo por conta do drama de ter que ficar brigando pela sessão de fotos. Que burrada do Kaio aceitar aquilo, cara... Mas tudo bem. Eu tentei esquecer daquilo pelo menos por um minuto e me concentrar no que eu queria mais que tudo naquele momento. Sexo. Afinal de contas, as fotos já haviam sido tiradas e não havia mais nada a ser feito.
Ajustamos os bancos e o carro ficou um pouco mais confortável. Kaio começou a tirar a camisa e eu fiz o mesmo. Nos esprememos nos bancos de trás. Eu rapidamente tirei minha bermuda. Ele por outro lado teve um pouco mais de dificuldade. Nunca se pegue com seu namorado no fundo do carro vestindo calças. Dá muito trabalho tirar. Ele perdeu a paciência e não se importou, voltando e me beijar com a calça à altura dos joelhos. Eu não consegui continuar o beijo e comecei a gargalhar.
- Tira essa praga de mim! – ele disse cansado.
Rindo eu puxei com mais calma até que a calça saiu. Agora eu é quem sentia falta do tamanho do carro do Marcos. Nunca havíamos nos pegado lá, mas que seria bem mais confortável seria sim! Comecei a perceber que eu estava suando. Mas o ar condicionado estava ligado, como era possível? O vidro embaçou rápido e enquanto o Kaio devorava meu pescoço me fazendo cócegas eu ria imaginando coisas. Era meio que uma fantasia minha me pegar com alguém em um carro. Não, mentira, nunca foi... Mas naquele momento estava sendo.
Nosso celulares tocaram quase que juntos mas nem ligamos.
Ele avançou encima de mim e nos deitamos no banco. A cabeça do pau dele ralava em minha perna, quente como brasa, assim como meu membro era pressionado entre nós dois. Os chupões no pescoço me faziam gemer. Eu gosto de chupões mas não no pescoço, porque deixam marcas. Eu puxava o cabelo dele protestando mas isso só o deixava ainda mais excitado. Puxei com mais força mas fui obrigado a soltar assim que senti o toque dele no meu pau. Ele me masturbou e senti minhas pernas relaxar.
Senti o polegar de sua mão deslizar pela minha glande se lambuzando do meu pré gozo e facilitando o deslizar.
- Vem cá. – ele se sentou e bateu nas coxas.
Eu sentei de frente pra ele com as pernas em sua volta. Ele voltou a me masturbas e lambuzar mais o dedo. Me beijou forte. Com um braço ele me abraçou e me trouxe pra mais perto do seu peito. Com a outra mão ele procurou me lubrificar. Enquanto me beijava ele revezava em me masturbar e me lubrificar. Logo já eram dois dedos procurando passagem em mim. Eu gemia coisas desconexas junto com ele e procurava também masturbá-lo.
Ele se deitou no banco e fizemos um 69 rápido. Nunca havíamos feito um 69. É meio difícil chupar alguém ao mesmo tempo em que se é chupado. Eu sentia um prazer enorme e não conseguia manter o seu membro na boca porque queria gemer alto mais que tudo! Me empenhava naquilo que eu nunca achei que fosse ser difícil de fazer. Logo a língua do Kaio saiu do meu pau e subiu até minha bunda. Eu já estava pronto.
Voltamos pra posição de antes. Eu sentei em seu colo e ajustei o membro no lugar certo. Respirei fundo e relaxei. Fui descendo em seu membro e ele acompanhando o ritmo com as mãos na minha cintura. Desci até o fim e passei um tempo alí o beijando. Agarrei em seu pescoço e de vez em quando me mexia. Ele me masturbava e beijava meu peito. Nossos corpos suavam como se não houvesse ar condicionado algum alí. Me debrucei ainda mais encima dele e fui me movimentando apenas com o quadril. Ele passou os dois braços em volta da minha cintura me apertando forte e cheirou meu pescoço. Eu aumentei o ritmo e cada vez que descia ele soltava um gemido. Me sentia preenchido por ele e como o deslizar estava fácil eu me empolguei e fui mais rápido. Olhei pro Kaio e todo o cabelo deve estava bagunçado e suado. Eu limpei o suor da sua testa e ele fez o mesmo comigo.
A gente não parava e enquanto eu subia e descia o olhando no olho levei meu polegar até sua boca, ele chupou me deixando ainda mais doido. Meu pau subia e descia em seu peito, o contato já era suficiente pra me fazer pulsar de prazer. Mas eu também sou de carne e osso, e então eu cansei.
- Não dá mais. – Eu falei cansado com os braços em volta do seu pescoço.
- Pera.
Ele me apertou mais forte com os braços e com esforço me pôs deitado no banco sem sair de dentro de mim. Começou a se movimentar assim que eu repousei as costas no banco. Eu entrelacei as pernas em sua volta e ele não parou até se sentir cansado. Ele ia rápido, parava, rebolava, ia mais devagar, depois acelerava... Me levando até a lua e me trazendo de volta. Os únicos sons alí eram de nossos gemidos, dos nossos corpos em contato e... celulares tocando?
Pela primeira vez desde que a transa começou ele finalmente tirou o membro de mim.
- Fica de quatro pra mim.
Não precisava nem pedir. Eu me posicionei no banco e ele me penetrou me arrancando um gemido. Beijava minhas costas enquanto mantinha as mãos firmes em minha cintura me puxando ao seu encontro. A posição pra ele não era mais confortável, então eu não esperava que aquilo perdurasse por muito tempo. Mas ele aguentou firme. Continuou alí até que as mãos saíram da minha cintura e foram para as laterais da sua bunda. Os músculos da sua pélvis estavam doendo.
- Não aguento isso mais não... – ele falou rindo e limpando o suor e se retirando de dentro de mim.
Deitei de novo no banco e o enlacei com as pernas. Ele voltou a bombar e eu a me masturbar. Senti o gozo vindo e não aguentei. Gozei e ele logo em seguida gozou também na minha barriga. Eu fiquei todo sujo.
Ele foi com dificuldade até o porta luvas e tirou de lá um rolo de papel toalha e me limpou.
- Baixa os vidros! – eu pedi.
Ele abaixou e enfim um pouco de vento correu. Ele terminou de se limpar e eu estava exausto. Alguns minutos depois eu criei coragem e fui me vestir.
Ele sentou do meu lado e me deu um beijo.
- Você é demais! – ele disse satisfeito. – Agora sim eu inaugurei meu carro! – rimos juntos.
- Seu carro?
- Meu pai me deu esse carro. Inauguramos em alto estilo.
- Kaio, acho melhor a gente ir. Tá muito escuro aqui.
Kaio vestiu apenas a cueca e a calça sem fechar botão nem nada e saímos dalí de volta pra estrada. Eu liguei o som do carro e senti meu coração parar de bater por um segundo. Eram nada menos que 1h da manhã! Havíamos saído da cidade às 22h. Quanto tempo aquela transa havia demorado?
Mais uma vez o celular do Kaio tocou e eu lembrei que o meu havia tocado. Fui checar. Havia uma ligação do pai e outra da mãe do Kaio. Kaio atendeu o celular dele e logo tratou de desligar o carro. O silencia tomou conta de tudo e me deu um medo terrível.
- Oi pai! – tentando parecer natural – Já, já sim... Estamos na fazendo há um tempo. É que eu esqueci de avisar e também a rede de celular tá muito ruim aqui. Eu sei... Desculpa. Não... Estamos bem sim, não precisa se preocupar não. Foi descuido nosso. Boa noite. – ele desligou e imediatamente ligou o carro.
- Por um fio, cara!
- Vamo que já tá tarde demais e vai chover. Você é um pouco pervertido, sabia?
- E você nem gosta disso, imagino eu...
Rumamos pra fazendo e a chuva aumentou muito. Chegamos lá e após estacionar o carro fomos correndo pra casa debaixo de muita chuva. Apesar do lugar onde o carro fica ser perto da porta de entrada da casa, chegamos ensopados!
- Mais que merda! Merda! – ele gritava e ria enquanto abria a porta.
Entramos em casa e arrumamos a comida na geladeira. O temporal estava muito forte. Uns trovões que faziam você tremer quando estourava no céu.
- Meu Deus, você tá sem camisa... Vai tirar essa roupa molhada e tomar um banho. Enxuga bem esse cabelo. Eu vou ver se faço algo quente pra ti.
- Porque?
- Você pode gripar.
Ele fez cara de pouco caso e foi pro banheiro já baixando a calça e a cueca alí mesmo na cozinha. Jogou de qualquer jeito alí no chão e saiu.
- EI! – eu gritei. – Volta! Cata essas coisas aqui!
Ele voltou pelado e com cara feia. Recolheu tudo, me deu a língua e foi pro banheiro.
- Tá falando que nem mamãe... Quero ver a gente quando tiver casado! – disse e entrou no banheiro.
Por um momento eu imaginei e até ri.
Preparei um chá daqueles de caixinha pra ele. Eu nem sabia do que era, só fui colocando açúcar até ficar gostoso e esperei esfriar um pouco.
Ele saiu do banheiro de toalha e com o cabelo pingando.
- Tu ainda não secou esse cabelo?
- Que tem? Eu não vou gripar... E eu vou secar com o que mesmo?
Fui até ele e tirei a toalha da cintura. Ele entendeu errado e já veio com as mãos na minha cintura.
- Assim eu gosto mais. – ele sorriu.
Eu joguei a toalha encima da cabeça dele e comecei a secar o seu cabelo. No fim, eu sequei, mas também desgrenhei toda a cebeleira do menino.
- Pronto. Vai se vestir e volta pra beber esse chá quente pra não gripar. – Bati na bunda dele com a toalha e sai pro banheiro piscando o olho pra ele.
Quando voltei pra cozinha, Kaio estava na mesa tomando o chá como recomendei.
- Isso é chá de quê?
- Mate, eu acho. – peguei a caixinha e vi que era mate mesmo. Só que estava vencido. Minha boca se abriu inconscientemente.
- O que foi?
- Nada... Já bebeu todo? Tava bom? – eu perguntei sem jeito.
- Tava. Docinho do jeito que gosto. – ele sorriu pra mim.
Eu preferi não contar. É que o Kaio e muito enjoado sobre vencimentos de produtos e tudo mais. Ele é paranoico, não compra nada que falta menos de um mês pra vencer e por aí vai. Se eu dissesse que o chá estava vencido ele iria dizer que ia morrer, ia inventar uma dor de barriga, ia dizer estar doente, enfim...
Como já era tarde fomos pro quarto dele e após trocar todas as cobertas a gente foi dormir. Os raios lá fora eram tanto que o quarto todo iluminava de vez em quando. Não consigo lembrar o que conversamos aquela noite. Nenhuma palavra sequer me vem à cabeça.
Kaio me abraçou colocando a cabeça no meu peito como de costume e eu fiquei fazendo cafuné nele. Dormimos agarradinhos pra amenizar o frio, não que houvesse calor que fizesse a gente se separar!
“Como eu era bobo...”, eu pensava. “Realmente não havia porque ter ciúmes do Kaio. Ele me amava e era totalmente meu não era? Digo, ele nunca ia permitir que alguém encostasse nele, não é? Que besteira isso de ciúmes da Jéssica aquela semana...”
Eu ri sozinho ao pensar nisso e o apertei contra mim. Pegamos no sono.
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Alô gente!
Renan46a: Aind bem. Acho que fica suave porque eu só narro o que me vem à cabeça. Se você tivesse aqui sentado comigo, eu ia contar tudo do mesmo jeito.
MikePedroB: Não posso te responder porque isso do contato com a Jéssica se responde em mais uns capítulos pra frente. Mas sobre as cenas de ciúmes, ah, hoje é mais tranquilo. Apesar de todo ser vivente nesse mundo ser apaixonado pelo Kaio quando o conhece, eu tento relevar isso. QUando ele percebe que não gosto ele logo corta o que tiver rolando. A mesma coisa sobre o ciume dele comigo. A gente tá num estágio de relação em que só o olhar diz tudo. Eu olho, ele percebe, e corta o que a outra pessoa estiver tentando fazer. Isso vice e versa.
ale.blm: Faço da resposta acima a sua também.
oPAKO: A resposta acima vale pra você também. Isso prova o quanto a gente evoluiu. Hoje isso jamais rolaria! Esses tombos servem pra gente crescer e amadurecer o relacionamento. Pergunta se o Kaio toparia uma parada dessa de novo? Nem morto! "Demais Pra Mim" só vem depois desse! Não tem jeito.
AntônioToni: Shhhhh! Sem spoilers!
Drica (Drikita): E imagina que a Jéssica é só o começo da temporada. Tem muita água pra rolar ainda kkkk.
Jhoen Jhol: O Kaio já recebeu a proposta pra ensaio de outras coisas. É um inferno. Ele não topa - graças a Deus! - e esses convites só me tiram a paciência. Não adianta, esse tipo de coisa não rola mais. Quem quiser apreciar a beleza dele que veja na rua, no supermercado, no banco, na padaria, no trânsito, na faculdade... COmo uma pessoa qualquer. Mas nunca mais na vida em ensaio nenhum! Ele ficou sim mais popular. Só que ele é meio tímido e isso não rolou muito bem depois... Sim, o Kaio é assumido para os pais e algumas primas desde sempre e eles nunca tiveram problema algum com isso. Como eu narrei, eles até me receberam super bem como namorado e isso é até hoje. E eu sou pra minha mãe desde sempre também. Vou falar mais disso nos próximos capítulos.
Geomateus, kelly24, Ru/Ruanito, Docinho_, esperança: Sempre aqui! Obrigado pelos comentários.
Estou tentando ser fiel e postar todos os dias. Desculpem se o conto sai tarde demais. É que quando eu coloco o conto no ar é como uma loteria. Tenho que rezar pra ele ser aceito. Porque as vezes há o problema que houve com o capítulo 1. Vocês sabem, aquilo do site não reconhecer como inédito, identificar a primeira versão e proibir a republicação... Isso acontece muito. Daí lá vou eu editar e reescrever um bocado a mais pra poder postar. Tipo hoje, por isso as vezes vai ao ar tarde. Mas vamo que vamo...
Boa noite! Até o próximo. Abraço.
kazevedocdc@gmail.com