Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 3

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 2445 palavras
Data: 21/01/2015 14:10:34

Kevina, merci, chérie. J’espère que tu continues la lecture de mon histoire. Bisous !!!

ale.blm, você é de Macapá? Você estuda francês, cara? Que legaaaaaaaaal! Vamos praticar, então! Kkkk

chacon bebe, fiquei muito feliz em saber que ganhei um leitor assíduo. Uruuuuuuu.

lucaseemerson luscasedavi: Os buracos ainda continuam da mesma maneira, o calor está mais forte do que nunca. Mas, amo minha cidade. Apesar de tudo isso, ela é um ótimo lugar para se viver. Fico feliz que você tenha gostado da minha história.

mille*** Eu realmente estava meio receoso quanto ao tema, mas foi o único que encontrei para resumir minha história com o Thithi. Coloquei em francês pelo fato de nós dois conversarmos muito em francês, quase todos os diálogos que acontecem entre nós dois, são em francês. Claro, aqui eu escrevo tudo em português. Em alguns momentos virão pequenos trechos em francês, portanto, prepare-se para acessar o Google Tradutor. Kkkkkkk

Coco, mon cher, graças à Deus nuca sofri bullying com o meu nome. Na verdade, sempre gostaram dele. Pensam que só por que é francês, que é um nome “chique”. Vê se pode?

Lipe*-* Fico feliz que você tenha gostado. Espero que continue acompanhando.

Bom, muito obrigado a todos pelos comentários. Continuem assim, continuem assim! Kkkkk Mas agora, vamos ao próximo capítulo. Boa leitura a todos!A semana passava em uma lentidão incrível. Nunca vi uma semana demorar tanto para acabar. Eu estava muito confuso. O beijo do Thithi mexeu muito comigo, mas eu tinha medo de começar um relacionamento com ele e de machucá-lo. Eu também tinha medo de me machucar, ele nunca gostou de meninos, ele sempre namorou meninas, será que esse sentimento dele não é passageiro? Será que não é somente carência, visto que ele não está namorando ninguém, nem ficando com ninguém? O que devo fazer? Não posso pedir ajuda para ninguém! É tão difícil quando estamos com uma quantidade muito grande de dúvidas na cabeça e não podemos solicitar a ajuda de ninguém.

Na quarta-feira quando eu cheguei na universidade, a Mãe Jujuba entrou em ação, ela bateu os olhos em mim e disse que tinha algo me incomodando e que eu poderia sempre contar com ela, ela sempre estaria ali para me ajudar em qualquer coisa, mal sabia ela que eu estava em dúvida se eu ficava ou não com o nosso amigo. Com o MEU melhor amigo! Amigo que eu vi crescer ao meu lado. Ai meu Deus, o que fazer?

Eu acho incrível, sabe, como a Jujuba me conhece, acho que ela sente o cheiro do meu sofrimento, só pode! Nesse dia eu estava muito para baixo, não tinha animo para nada, eu não tirava meus fones de ouvido para nada. Eu sou apaixonado por músicas românticas, tenho uma playlist enoooooorme com músicas desse gênero. Sou romântico de carteirinha! (Parece coisa brega, mas eu sou romântico mesmo!) Nesse dia, eu acho que eu escutei todas.

Eu estava sentado em um banco de uma área arborizada do campus, não consegui assisti os dois últimos períodos de aula. Eu estava sentadinho, com meus ósculos escuros e meus fones de ouvido, quando eu sinto alguém sentando ao meu lado.

- Tu não estas bem, não é?

-Não, não estou Dudu.

- Pow, mano, o que está acontecendo contigo e com o Thiago? Vocês não se falaram a semana toda. Eu estou começando a me preocupar com vocês. Ainda é por causa daquela briga na sexta?

- Cara, para te falar a verdade, nem eu sei. Aquela briga puxou a nossa briga. Eu fiquei muito chateado com ele, ainda estou chateado com ele. Nós nunca brigamos, sempre fomos parceiros pra tudo.

- Mano, deixa eu te falar uma coisa: tu amas o Thiago, ele também te ama, dá para gente ver isso. Vocês são irmãos desde sempre, não deixa isso morrer.

- Eu sei, Dudu, eu amo aquela anta mesmo, ele é mais meu irmão que meus próprios irmãos, eu conto mais com ele do que meus irmãos de sangue. Mas eu estou com algo entalado na garganta, cara. Não tô conseguindo conversar com ele.

- Antoine, cuidado, cara, não deixa a amizade de vocês morrer. Vocês dois estão sofrendo, pra que ficar sofrendo por algo tão banal.

Quem dera que fosse banal. Tanto os meus sentimentos quanto os do Thithi estão confusos. Nós não temos certeza de mais nada, a única coisa que temos certeza é que nossa amizade precisa continuar firme apesar de tudo.

Nós ficamos em silêncio por um longo período, então o Dudu resolveu quebrar o silêncio.

- Antoine, se tu amas de verdade o Thiago, tu vais saber superar essa briguinha besta de vocês. Vive a vida, cara! Aproveita, nós nunca sabemos quando pode acontecer algo de ruim com quem a gente ama. Não perde mais tempo. Volta logo a falar com o Thiago. Até por que se vocês não voltarem a se falar eu vou dar uma surra de Peão-roxo nos dois, viu?

Gente, Peão-roxo é uma planta, na verdade tá mais para mato mesmo, aqui do norte. Quando eu era pequeno, minha mãe sempre me dava uma surra com esse Peão-roxo, é um negócio que parece que vai arrancando nossa pele, a gente sente tanta dor que parece que a gente vai ter um troço só de levar uma ripada com um galhinho da planta.

- Credo, Dudu! Peão-roxo, não! Tá doido, mano! - Falei sorrindo.

- Claro, só assim vocês param com essa viadagem de vocês.

Mal ele sabia que realmente era viadagem. A gente estava sofrendo por que eu não sabia se que queria ou não ficar com ele.

- Cara, vou te deixar ai pensando, mas se vocês não voltarem a se falar até sexta, a surra de Peão-roxo vai rolar, viu?

- Beleza, cara. Vou pensar mais um pouco, mas eu acho que eu já sei o que fazer.

O Dudu foi embora e me deixou sozinho, fiquei mas um tempinho ali e depois fui almoçar. Enquanto eu almoçava no Restaurante Universitário, algo não saia da minha cabeça, o Dudu disse que a gente nunca sabe o que vai acontecer de ruim com as pessoas que a gente ama, pra quê perder tempo com coisas bestas? Nós já estamos sofrendo, por que não tentar algo? Eu gostava do Thithi, isso eu tinha certeza, senão aquele beijo não teria mexido tanto comigo. Eu só preciso descobrir o quanto eu gosto dele. E isso eu só posso descobrir ao lado dele. Mas e nossa amizade, como fica? Quando amizade é da vida toda, a gente fica com medo de que aconteça algo que estrague tudo. Mas se ela é da vida toda, ela é sólida. Nada pode abalar! Essas dúvidas ficaram pairando sobre a minha cabeça durante todo o horário do almoço.

Quando eu cheguei no trabalho, ele já estava lá. Ele me olhou e sorriu, eu senti algo que não sei explicar. Minhas pernas tremeram, meu coração acelerou. Eu senti uma vontade enorme de ir lá falar com ele. Mas eu ainda não podia, eu precisava ter certeza do que eu ia fazer. Eu já sabia, mas eu precisava ter certeza, eu não podia pôr tudo a perder. Então, eu só devolvi o sorriso para ele.

Passei a tarde inteira escrevendo um artigo, não tive tempo para pensar em nada. Cheguei em casa nesse dia muito cansado. Acho que toda essa situação com o Thithi estava refletindo no meu corpo, eu me sentia exaurido. Cheguei tirando a roupa e entrando no banheiro, tomei meu banho e me deitei, não jantei. Eu tinha comido uma besteirinha na universidade, então estava sem fome. Eu me joguei na minha cama e todos os pensamentos do dia voltaram a pairar sobre minha cabeça. Eu fiquei pensando até adormecer.

No dia seguinte eu amanheci indisposto, não quis ir à Universidade. A aula era de francês VI, então não me preocupei. Eu me levantei, fiz minha higiene, tomei meu café e sai de casa. Eu precisava de um lugar para pensar, então eu fui à Orla. O rio Amazonas, com toda a sua imensidão me acalmava, o vento forte que batia sempre afastava meus maus pensamentos, sempre clareava minha mente. Então foi para lá que eu fui.

Eu me sentei ao lado da Fortaleza de São José, eu tinha visão para o rio de lá. Senti o vento, a grama, o sol que nesse horário, 8h, já estava forte. Passei quase toda a manhã lá, em um determinado momento tive que me esconder debaixo de uma arvore, senão eu ia torrar debaixo daquele sol. Eu pensei no que eu ia fazer. E depois de muito pensar eu tive certeza de que a atitude que eu ia tomar era a correta. Agradeci ao rio, à São José, à natureza por terem me ajudado. Às 11h eu fui para casa, eu sabia o que ia fazer, mas só falaria para o Thithi amanhã, na sexta feira.

Eu passei o dia em casa, como eu ainda estava finalizando um artigo, eu não precisei ir à Universidade no horário da tarde, eu ia trabalhar em casa mesmo. Às 16h eu finalizei meu artigo, como não tinha nada para fazer, dei uma baita faxina na minha casa, terminei lá pelas 20h, a casa ficou um brinco. Amo quando a casa fica assim, me sinto bem, me sinto leve.

A sexta chegou, fiz todo meu ritual matinal, sai de casa rumo à Universidade. Chegando lá, eu encontro meus amigos todos reunidos. Só faltavam Thithi e eu. Quando me aproximei percebi que todos me olhavam de cara feia, e por incrível que pareça, o Dudu estava com o tal do Peão-roxo na mão. Mate-me de vergonha, meu pai! Eu ri horrores daquela cena. Ninguém entendia por que eu ria tanto. Eles começaram a gritar comigo e eu rindo feito um louco. A cena que me veio à mente, foi o Dudu correndo atrás de mim pelo campus, como minha mãe fazia, quando eu era pequeno, na rua de casa.

Foi só depois de chorar de tanto rir que eu me acalmei. Todos queriam saber se eu não votaria a falar com o Thithi. Por incrível que pareça, eu virei o vilão da história e o Thithi o coitadinho. Vê se pode?

Eu não dei papo para nenhum deles, entrei na minha sala e me deparei com o Thithi sentado na cadeira dele, eu fui e sentei ao seu lado. Ele abriu um sorriso enorme.

- Nós podemos conversar hoje à noite? - Perguntei a ele.

- Podemos, sim! Na tua casa?

- Não, em casa não.

- Onde então?

No bairro da minha casa tem uma pracinha que vive sempre vazia, então eu marquei de encontrá-lo lá.

- Pode ser na pracinha perto de casa?

- Pode, sim! Eu passo para te pegar em casa, tudo bem?

- Não precisa, Thithi! Eu vou andando, é pertinho de casa.

- Eu faço questão, eu te pego às 20h, pode ser?

- Pode, pode sim!

Como eu vi que ele não ia me deixar ir sozinho, aceitei logo a “carona” que ele ia me dar. Enquanto nós conversávamos, eu percebi que meus amigos estavam na porta, todos nos observando. Quando Thithi e eu terminamos de conversar, eles fizeram a maior festa dentro da sala, até o professor comemorou. Que vergonha!

A farra não demorou muito, não! Logo, logo o professor expulsou a Jujuba e o Carlinhos da nossa sala e mandou todos se sentarem, pois a aula já ia começar. Meus amigos pensavam que já estava tudo bem entre Thithi e eu, mal eles sabiam que nós só iriamos conversar à noite.

- Aeeeee, era por isso que tu estavas rindo feito um maluco, não era? - Perguntou-me a Jujuba na hora do intervalo.

Ela pensava que eu estava rindo por que eu cheguei e eles estavam lá armados contra mim e eu já tinha decidido voltar a falar com o meu amigo, eles pensavam que eu estava rindo da cara deles. Bom, de certa maneira eu estava mesmo.

- Na verdade, não era por isso, não!

- E era pelo quê, então?

- Vem cá, fui só eu que percebi que o Dudu estava com um galho de Peão-roxo na mão?

- Ué, ele me disse que era por que ele ia fazer uma peça sobre uma obra literária amapaense na turma de vocês hoje.

- Jura que ele falou isso? - Eu comecei a rir de novo.

- Claro, moleque! Tá duvidando de mim? - Falou ela com raiva e me dando um peteleco na cabeça.

- Claro que não, Jujuba. Eu estou rindo por que ele me prometeu uma surra de Peão-roxo caso eu não votasse a falar com o Thithi. Ai, quando eu cheguei e vi aquela montanha com um galho de Peão-roxo na mão eu não aguentei.

- Mentira que ele te prometeu uma surra?

- Prometeu, sim! - Eu já estava chorando de tanto rir.

- Essa porra é doida! Mas eu concordaria com a surra, pelo menos assim vocês parariam com essa viadagem de vocês.

Nós ficamos conversando mais um tempinho. Ela me perguntou se estava tudo bem entre Thithi e eu. Claro que eu disse que tudo estava resolvido, mas que nós iriamos voltando ao normal aos poucos.

O dia passou voando, logo a noite havia chegado. Fui para casa, tomei meu banho, me arrumei. Eu estava bem arrumado e bem cheiroso. Na verdade, eu vivo cheiroso, o cheiro para mim é fundamental. Ainda bem que o Thithi é cheiroso também.

Ele chegou em casa às 19h30, acho que o bichinho não estava se aguentando de tanta curiosidade. Ele chegou todo arrumado também, muito, mas muito cheiroso. Assim é que eu gosto!

Para não prolongar o sofrimento, eu resolvi ir logo com ele até a pracinha. Chegando lá, ele fez questão de abrir a porta do carro para mim. Juro que eu quase ri daquela cena: meu melhor amigo abrindo a porta para mim como se seu fosse seu namorado. Ele ficou meio chateado com a minha atitude, acho que cortei o barato do cara.

A pracinha era linda, tinha muitas arvores e muitas flores, nós sentamos em um banco embaixo de uma arvore, estava bem escuro ali, a única iluminação era a de uma arvore próxima. Nessa pracinha, assim como em todas as praças da cidade, as arvores possuem refletores de cores diversas (rosa, roxo, verde, azul, etc) isso dá uma elegância muito grande às praças da cidade.

Nós sentamos, e ficamos em silêncio, eu estava selecionando as palavras certas para dizer o que eu precisava dizer ao Thithi. Eu podia sentir a tenção que emanava dele.

- E então? Tu pensaste? Chegou a uma conclusão? Tu aceitas ficar comigo, e caso dê certo, aceitas namorar comigo?

Espera aí? Namorar? Que história é essa? As palavras que eu estava selecionando foram todas embora, e agora? O que eu faço?

Continua...

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Comentários

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Cara a cena do Dudu com peão-roxo foi muito massa kkkkkkkkk.

Je suis en train de tomber amoureux!

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kkkk Pode deixar,quem sabe ñ aprendo algumas palavras! Vc ñ tem apelido ñ?? Adoro os comentários que vc faz em off rs são d

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Même si tu aimes les chansons romantiques...

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Juste une question aimes-tu le rock français?

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Nao, eu sou do Amazonas é que esse o primeiro conto da região norte q eu pego rsrsrs pois e faço curso de inglês e francês, minha mãe fala francês desde de pequena! As vezes tento falar francês com ela e ela me humilha kkkkk ah estou amando seu conto

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Sim. Eu também amo essa cidade, apesar de não ter nascido ai. Amo mt meu antigo colégio, o inigualavel forte, e a orla. Nem me fala nos buracos, sofria mt no onibus que vai pro Jardim I. Mas td bem. O seu conto e otimo. 10

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