“Escolham suas batalhas, mas não escolham muitas.Tenham uma mente aberta; só assim as coisas novas chegarão a vocês. E, por último, mas nem um tiquinho menos importante: Nunca se arrependam.”
Passei a noite em claro, apenas o observando e pensando. Levantei da cama antes das 6hrs, e fui até a cozinha. A casa estava no maior silêncio. Só era possível ouvir os pássaros cantando na rua. Resolvi eu mesmo preparar o café para todos. Liguei a TV e peguei alguns ingredientes para fazer algo que eu me deliciava: pão de queijo. Sim, eu amo pão de queijo, e minha mãe me ensinou a fazer há algum tempo.
Fiquei com receio em ligar o liquidificador a essa hora da manhã, iria acordar todo mundo. Mas era por uma boa ação. Coloquei os ingredientes na jarra e liguei. O barulho não era tão atordoante. Minutos depois já estava no ponto para assar.
Por volta das 7 horas, a última formada ficou pronta. Retirei do forno e coloquei em uma vasilha, colocando de volta no forno, já desligado, para permanecer aquecido. O cheiro havia se espalhado por toda a casa.
Fiquei assistindo TV por um bom tempo, até que vejo Lilly descer as escadas.
- Thomaz? Tá fazendo o que aí acordado há essa hora? – perguntou desconfiada.
- Tô sem sono.
- Ai que demora da mãe levantar pra fazer meu café! – disse, colocando as duas mãos sobre o rosto.
- Tem café na garrafa e pão de queijo no forno, é só pegar... Se quiser. – digo, sem tirar os olhos da TV.
- Ué, e quem fez? – perguntou ainda mais desconfiada.
- Eu, ué. – disse isso e fiquei quieto.
Lilly pegou alguns pães de queijo e colocou sobre o prato, em seguida pegou uma xícara de café e sentou-se a mesa comigo.
- E o seu amigo? – perguntou, antes de morder um pedaço do pão de queijo.
- Tá dormindo, acho que ele vai embora depois. – respondo.
- Hum, Thomaz, eu ouvi um barulho ontem à noite – ela faz uma pausa para tomar um gole de café -, uma voz, um gemido, sabe.
- Um gemido? – perguntei, fazendo-me de desentendido.
- Sim, tipo esses que você dizia ouvir de madrugada vindos do meu quarto, lembra?
- Ah, olha eu não sei de nada. Talvez tenha sido a mamãe e o Heitor...
- Ele não dormiu em casa, e era a sua voz. Diz o que aconteceu naquele quarto antes de eu entrar.
- Não aconteceu nada! – falo em tom alto.
- Eu pensei muito antes de entrar naquele quarto, para que eu não visse novamente aquela cena nojenta que vi quando você tinha 13 anos.
A cena da qual Lilly se refere, é que quando eu tinha 13 anos, esqueci de trancar a porta do quarto e quando Lilly entrou eu estava me masturbando e gemendo na cama. Desde então ela me zoa.
- Tá – eu disse apenas isso – Tomara que você se engasgue com isso aí.
Ela apenas sorri.
Ficamos em silêncio por mais um tempo, só ouvia-se o som da TV.
- Vou lá em cima. – digo, saindo da mesa.
- Nem volta. – diz Lilly, com um sorriso bobo no rosto.
Entrei no meu quarto e Will ainda dormia. Sorri ao vê-lo dormindo, e dei um selinho nele. Peguei a roupa do trabalho e fui tomar um banho. Ao sair do banho e retornar ao quarto, vejo William acordando.
- Bom dia dorminhoco. – digo, calçando o tênis.
- Bom dia, meu lindo. – ele se espreguiça, fazendo-me ver cada músculo seu esticado.
- Fiz um lanchinho, vamos lá embaixo... – chamo-o para descer.
- Espera. – ele coloca a camisa e caminha até eu, dando-me um selinho – Vamos.
Desço com o William, e Lilly sorri.
- Bom dia, William. – diz ela.
- Dia. – ele a cumprimenta com um abraço rápido.
- Aproveita aí. – digo, colocando algumas coisas na mesa.
Lilly fita Will por alguns segundos, e depois desvia os olhas para mim, depois a ele novamente, e assim sucessivamente, várias vezes e com um olhar curioso. Sento-me ao lado de William, e a encaro também.
- Bom, eu vou acordar o Eduardo. – diz, levantando-se.
Lilly nos deixa. William limpa a boca com um guardanapo, segurando um sorriso.
- Foi você que fez isso? – pergunta, olhando nos meus olhos.
- Sim. – disse.
- Você é bom.
Sorri.
Fui para o trabalho e William me acompanhou, levando seu material e uniforme na mochila. Emprestei uma calça que ficava um pouco solta em mim, mas que serviu direitinho nele, uma camisa e um moletom.
- Nos vemos na aula então. – disse a ele, antes de entrar no supermercado.
Will iria ao ponto pegar o ônibus para ir embora.
Fui embora do trabalho às 11h, cheguei em casa e almocei algo que minha mãe havia preparado, tomei um banho e fui pra escola. Tinha prova hoje e eu sabia pouca coisa. Will chegou atrasado novamente e acabou perdendo a prova. A aula correu normal, conversei um pouco com o William, muito com a Juliane, e passei o intervalo com o William no jardim. Ficamos praticamente o intervalo todo nos beijando e trocando carícias na grama.
- Awn, que fofos vocês dois! – diz Juliane, aparecendo do nada.
- Senhor amado! – falei, podia jurar que era outra pessoa, que tivéssemos sido pegos no flagra (e fomos, tecnicamente).
- Oi, Ju. – cumprimentou Will.
- Oooi. – ela senta-se ao meu lado.
William sorri e eu fico olhando pro nada.
- Finjam que não estou aqui, podem continuar. – diz ela, sorrindo.
- Até parece. – brinquei.
William deitou na grama e me puxou para cima dele, vi os olhos da Juliane arregalarem ao fazer isso. Beijei William, e Juliane ficou de vela.
- Tuuuudo bem, eu vou deixar vocês aí. – diz, levantando-se e saindo do jardim.
William olhou pra mim e começou a rir, nos beijamos novamente.
- Por que está chegando atrasado? – pergunto.
- Porque perdi o ônibus e o carro fica com a mãe e ela trabalha, então não tem como me trazerem.
- Aí você vem a pé?
- Isso, mas até que eu sou rápido. – brinca.
No fim da aula cada um foi pra sua casa, por mais que eu quisesse que Will dormisse na minha casa novamente.
Passei o resto da tarde/noite trocando mensagens com Will. Hoje todos estariam em casa, então minha mãe havia preparado um “jantar especial”, do qual eu não pretendia participar, mas fui convencido por Lilly e Eduardo a comparecer. A mesa estava toda organizada, com pratos que minha mãe só usa para cerimônias casuais, e talheres que eu nunca havia tocado. Apesar de ser um “jantar especial”, foi como todos os outros, ninguém disse uma palavra e só ouvia-se mastigadas e batidas de talheres nos pratos. Me mantive trocando mensagens com Will durante o jantar e isso pareceu incomodar Heitor.
- Não pode largar essa droga nem pra comer? – pergunta, com uma feição muito estranha.
- Não acho que eu esteja atrapalhando. – respondo.
Heitor parece irritar-se ainda mais.
Pensei em relutar mas sabia o que resultaria, então mandei uma última mensagem para Will, dizendo que o chamaria depois. O jantar seguiu em silêncio e na primeira oportunidade deixei a mesa, fiz minha higiene e me tranquei no quarto, continuando a conversa carinhosa com William.
Eu estava com muito sono por não ter dormido na outra noite, e então disse a Will que dormiria, isso lá pelas 21hrs. Peguei no sono muito rápido, e acordo as 0h com uma mensagem de quem? Isso.
“Oi amor, é hoje, o dia mais esperado por mim, e espero que pra você também. O primeiro mês de muitos. Logo mais estaremos completando 1 ano, 10, e quem sabe 100, por que não? Então, eu montei um cronograma pra nós hoje, meu amor. Topa passar o dia inteiro comigo?” – dizia a mensagem.
Reli a mensagem algumas vezes, e então mandei uma, com uma pequena declaração de amor, e uma segunda, aceitando a proposta. Mantive-me acordado, pois sabia que viriam mais mensagens, e veio.
“Eu sabia, vem no parque de manhã, a hora que puder. Vou estar te esperando. Mas agora descanse, eu te amo meu anjo.” – dizia a última mensagem.
Respondi esta última e adormeci.
Acordei, para a minha própria surpresa, as 8hrs com muita disposição. Fiz minha higiene, tomei um café da manhã um pouco rápido, arrumei umas coisas e fui a uma loja, na qual comprei um buquê básico de rosas vermelhas. Fui até o parque e ao chegar lá, não me deparei com tanta gente como era de costume de ser ver outros dias. Olhei para todos os lados e então vi William, ao lado de um rapaz maior que ele, era magro e usava um boné, estavam escorados em um carro. William acenou para mim, e soltou um sorriso enorme. Caminhei até eles, e Will abre a porta traseira do carro para mim. Primeiramente cumprimento o rapaz, que se apresenta como Alisson, e em seguida entro no carro. Will senta-se ao meu lado, enquanto Alisson fica no volante, e partimos para algum lugar.
- Feliz mêsversário, meu amor. – diz William.
Ele me entrega um buquê, quase igual ao meu, mas um pouco maior.
- Coincidência, né? – brinca.
“Trocamos” os buquês, e junto do seu, havia um cartão decorado com corações.
- O que é isso? – pergunto.
Ele sorri.
- Leia só quando a gente voltar.
- Onde vamos?
- Meus pais tem uma casa na praia e – ele retira uma chave do bolso e balança-a – vamos passar esse fim de semana lá. É beira-mar, vista linda, vai gostar.
Sorrimos juntos.
A praia pra qual iríamos ficava alguns quilômetros da cidade. Cerca de 2 horas e meia chegamos a casa em que ficaríamos. Era grande, com dois andares e uma varanda da qual tinha a bela vista das ondas e de toda a paisagem em si. Alisson nos deixou lá e voltaria só quando William ligasse para nos levar embora.
- Você não trouxe nada né. – diz Will.
- Não pensei que fossemos sair da cidade, senão eu traria.
- Não tem importância, trouxe umas roupas do meu irmão mais novo que vai caber perfeitamente em você. E como sei que não iria querer usar sungas deles, e acho que nem minhas, comprei algumas.
William põe uma sacola em cima da mesa.
- Vem, vou te mostrar o lugar. – diz, puxando-me e mostrando todos os cômodos da casa.
O ponto final foi o quarto principal da casa.
- Vamos dormir aqui, hoje. A cama é boa, o colchão é bem macio, dá pra “fazer o que quiser aí”.
Ele diz isso, em seguida pula para cima da cama.
- Sei.
Respondo. Will sorri maliciosamente.
- Vai se trocar, vamos pro mar enquanto sol tá fraco. A doméstica dos meus tios vai passar aqui pra arrumar as coisas e preparar nosso almoço, já tá tudo combinado.
William levanta da cama e para em minha frente, colocando as mãos em minha cintura. Trocamos um beijo um pouco rápido, e então me afasto.
- Hã, tá, ok.
Eu estava um pouco perdido ali, eu imaginava o que certamente aconteceria nesses dois dias em que ficaríamos ali. E confesso, estava um pouco inseguro. Troquei de roupa e então fomos para o mar, levando duas pranchas.
- Sabe surfar né? – pergunta ele.
- Aposto que melhor que você. – respondo.
William revira os olhos e começa a rir.
- Que foi, acha que eu tô brincando? – indago.
Ele nega com a cabeça.
Eu sabia surfar, bem por sinal, e as ondas naquele dia estavam ótimas para o esporte. Passamos a manhã surfando, e não éramos os únicos. Voltamos a casa onde pousaríamos e a empregada já estava lá.
- Oi, Drica. – cumprimenta Will.
- Oi, Sr. William, bom dia.
Drica preparava nosso almoço.
Cumprimentei-a e subi junto com Will para o banheiro, onde tomamos um banho juntos. Nossos membros roçaram um no outro algumas vezes, mas nada tão comprometedor. William vestiu apenas uma bermuda, enquanto eu coloquei uma camisa e, a bermuda. Sentamo-nos na mesa, e ficamos observando o trabalho de Drica, e conversando sobre assuntos comuns.
Os músculos de Will estavam a mostra, e Drica, apesar da idade, insistia em desviar os olhos a eles. Eu só conseguia encara-la, e William às vezes me cutucava com o pé.
A comida logo ficou pronta e Drica desapareceu da cozinha. Almoçamos e então esperamos algumas horas pra voltar pra praia. Enquanto isso, ficamos assistindo TV, deitados no sofá, eu por cima dele, abraçados.
- Eu andei pensando, sobre aquele assunto de a gente contar sobre nós. – começo.
William se ajeita no sofá.
- E aí? – pergunta.
- Eu acho que podemos esperar um pouco.
- Claro – ele aproxima seu rosto do meu e me dá um selinho -, quando você quiser. Aliás, a sua irmã, você não acha que ela está desconfiando de alguma coisa?
- É óbvio, ela não engoliu a história do ar condicionado de certeza, e pelo jeito que ela ficou nos olhando ontem, ela deve desconfiar.
Ficamos conversando sobre esse assunto e alguns outros relacionados. Trocamos várias carícias e então voltamos à praia, mas não iriamos surfar.
Caminhamos descalços na areia, não havia muita gente em plenas 15hrs, e então não poupávamos beijos e abraços.
- Will, por que mandou eu ler aquele cartão apenas quando voltarmos? – pergunto.
Paramos em um ponto da praia em que havia várias rochas, e sentamos sobre uma delas.
- Por que... – ele pensa – É melhor você ler só quando voltar, e aí vai entender, eu acho. É um agradecimento...
Ele sorri, e eu fico um pouco apreensivo.
- Tá, tudo bem.
Sorrio também.
- A gente tem tanta coisa pra viver ainda – ele faz uma pausa – tantos momentos pra aproveitar juntos, um do lado do outro.
- E vamos, nada, nada, nada vai nos impedir de viver a nossa vida do nosso jeito. Eu sempre vou estar contigo, em qualquer momento, seja bom ou ruim, momentos difíceis, eu sempre vou estar ali pra te apoiar.
- Thomaz, você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, você... Você despertou um lado meu que eu ainda não conhecia, eu te amo. E, e eu não estou dizendo isso da boca pra fora, desde o primeiro momento... – ele faz uma pausa e começa a rir.
- Que foi?
Começo a rir também, mesmo sem saber do que se tratava.
- Lembra dos doces, no começo do ano?
- Como que eu vou esquecer? Foi a minha primeira conversa com você.
- Eu quase morri aquele dia. – brinca.
- Eu vou sentir saudade daquele jardim ano que vem. – digo.
- É verdade, aliás, o que você vai fazer, faculdade?
- Não pensei ainda, meu Deus, Will. E você?
- Eu queria entrar para algum clube, de futebol, sabe? Mas se nada der certo eu viro cortador de cana e compro uma fazenda pra gente ir morar com os nossos 36 filhos.
- 36 filhos?
- Acha pouco? Podemos ter 51. – brincaRimos, e nos beijamos. Entramos no mar e ficamos lá por um tempão. Havíamos deixado uma mochila nas rochas, e fomos a um quiosque ali perto.
- Mor, eu vou ali buscar a mochila, você espera aqui e escolhe um suco ou água de coco pra nós. – diz Will, antes de ir em direção as rochas.
Assenti, e sentei-me em um dos bancos.
- Deseja alguma coisa? – pergunta o atendente.
Era um homem de cabelos grisalhos, parecia ser um homem simples, na faixa dos 50/60 anos.
- Duas águas de coco. – respondo.
Após fazer o pedido, percebo que um cara senta-se ao meu lado. Era malhado. Ele estava apenas de sunga, e apresentava um volume. Estava todo molhado e com os pés cheios de areia da praia.
- Um suco de acerola. – diz ele, ao atendente.
Desvio meus olhos a praia, William ainda estava nas rochas.
- Oi, sou o Alex. – diz, olhando para mim – E você quem é?
- Thomaz. – respondo sem olhar para ele.
William sai das rochas e caminha em passos rápidos.
- Ah, hã, solteiro? – pergunta Alex.
Ele se aproxima um pouco de mim. Olho para ele e em seguida para William, que já estava parado em minha frente com a mochila nas mãos.
- O que tá rolando aqui? – pergunta Will, com uma cara estranha.
Ele me dá um selinho, e se afasta.
- Ah, ok. – diz Alex, antes de se afastar também.
O atendente do quiosque entrega o suco a Alex, que toma e desaparece minutos depois. Will me encara, segurando o coco.
- O que ele queria?
- Adivinha.
Will assente, e não diz nada. Tomamos a água de coco e em seguida voltamos pra casa.
Ao chegarmos a casa, encontramos Drica arrumando as almofadas na sala. Enquanto subo a escada, ouço Will dispensar ela. Tomo um banho, e em seguida Will faz o mesmo.
Eu estava no quarto arrumando as coisas, e recolho o cartão que Will havia me entregue junto com o buquê. Penso em abrir e ler o que estava escrito, mas hesito, guardando-o novamente. Will entra no quarto apenas de calção e aparentava estar sem cueca. Era por volta das 19hrs, ele deita na cama e fica me fitando por alguns segundos. Eu estava em pé, ao lado da cama.
- Que foi? – pergunto.
Ele sorri e coloca a mão sobre o volume que aumentava em seu calção, e o aperta.
- Eu quero você, Thom. – diz, com a voz grossa.
Confesso que senti meu corpo tremer após isso. Will ergueu-se e veio de joelhos até o canto da cama, e segurou minhas mãos.
- Mas se você não quiser... – repensa.
- Eu vou.
Ele sorri e puxa-me para dentro da cama, o que fez com que eu caísse por cima dele no colchão. Will segura a minha cabeça e me beija ferozmente. Nos despimos, ficando completamente nus, e então pude ver seu membro ereto, apontando para cima. Devia ter uns 17 cm, mas já me agradaria se fosse um pouco menor.
Nos beijamos novamente, e então resolvi seguir em frente. Fui descendo, dando leves mordidas e chupões desde o seu pescoço até chegar ao seu mastro. Ouvia Will suspirar e gemer a cada toque meu em seu corpo. Meu rosto parou pouquíssimos centímetros a encostar-se a sua rola, que pulsava. Senti a mão de Will pesar sobre minha nuca. Ergo meu olhar a ele, que estava com a cabeça inclinada para trás e com uma expressão facial que me soou como engraçada. Will coloca a outra mão em seu membro e o sacode, acertando meu rosto.
- Me chupa, Thomaz! – diz, abrindo os olhos.
Como sou obediente, comecei dando um selinho na cabeça rosada do órgão de Will, e em seguida coloquei-a na boca, lambendo-a. O cheiro que exalava da sua rola era enlouquecedor, eu estava hipnotizado. Deixei toda a minha insegurança de lado, e fui descendo minha cabeça até a metade da rola do Will, conseguindo ajustar alguns centímetros dela em minha boca. Will gemeu alto. Desci mais um pouco e fechei os olhos, e depois subi, começando então o movimento regular de vai-e-vem.
- Chupa olhando nos meus olhos. – mandou.
E assim fiz, abri os olhos e fiquei fitando-o enquanto o chupava, ainda com um pouco de dificuldade, mas logo fui acostumando.
- Que delícia cara, arhh... – disse, em meio aos gemidos e suspiros.
Will de vez em quando forçava minha cabeça contra seu pênis, e depois relaxava. Ele tinha começado a controlar o ritmo que eu chupava. Para quem nunca tinha feito isso, eu até que estava chupando bem (eu acho).
Fiquei mais 15 minutos chupando a rola do Will, o ouvindo gemer e dizer algumas coisas impossíveis de interpretar. Chupava, lambia toda a extensão e a cabeça e ora ou outra chupava as bolas também, isso o deixava louco. Em um certo momento, Will fez uma cara estranha e segurou minha cabeça, e levei isso em conta como se ele fosse gozar. Parei, e comecei a punheta-lo, não era pra ele gozar agora.
- Will... – fiz uma pausa, ainda com sua rola em minhas mãos, e olhando em seus olhos – Me come.
Disse isso, e então vi um sorriso abrir na boca de Will. Ele me deitou no outro lado da cama, e veio por cima de mim, me dando um longo beijo.
- Espera aí. – ele se estica todo para fora da cama.
Will pega uma camisinha do criado-mudo e eu o ajudo a encapar o pênis dele. Resolvemos tentar na posição frango assado, para que não tirássemos os olhos um do outro. Will primeiramente desce até o meu cu, e faz uma das coisas que mais me tirou gemidos naquela noite, me penetrou com a língua. Eu não tinha noção do quanto àquilo era prazeroso até sentir, apesar de não ser tão higiênico. Will lambia meu cu maravilhosamente, e aproveitava para mordiscar minhas nádegas. Após um certo tempo, Will interrompeu a lubrificação com a língua e enfiou o dedo indicador em meu cu.
- Tudo bem amor, é só pra acostumar. – disse ele.
Ficou uns minutos assim, e então subiu até mim, e sussurrou no meu ouvido.
- Não se preocupa que eu não vou te machucar.
Sorrio.
Will pesa seu corpo sobre o meu e rela sua rola na entrada no meu cu, mas não entrava. Forçou, mas não adiantava.
- Thomaz, relaxa, não trava. – diz, dando-me um selinho em seguida.
- Nunca pensei que relaxar fosse tão difícil.
Ele ri, tenta mais uma vez, mas não dá.
- Culpa desse teu cu apertado, mas meu pau vai entrar aí.
Ele sai da cama e depois deita novamente, com um vidro de lubrificante. Coloca um pouco sobre a palma de sua mão e passa sobre meu cu. Ele espera um pouco, e depois tenta forçar.
- Agora vai. – diz, sorrindo.
Will pesa seu corpo sobre o meu e entrelaço minhas pernas em suas costas. Sinto cada centímetro do membro dele entrar pelo meu cu, como se estivesse me rasgando. Inicialmente, senti uma dor horrível.
- Tá tudo bem? Se estiver doendo eu paro. – diz ele, olhando-me nos olhos.
- Continua.
Will beija meu pescoço, e toca cada parte do meu corpo com seus dedos enquanto penetra-me. Seus toques eram semelhantes a pequenos choques elétricos. Eu sentia um arrepio em todo o meu corpo. Certo momento, eu sinto que todo o membro de William havia entrado, e então ele começa a meter, sempre acompanhado de beijos ou carícias. A dor começara a se transformar em prazer, e gemíamos como loucos.
Ele começara a estocar, e vivia perguntando se eu estava sentindo dor, e respondia que não.
- Mete, ah, mete gostoso! – dizia eu.
William aumentava as estocadas, e depois diminuía o ritmo. A certa altura já conseguia ouvir o som do impacto do saco de Will contra minha bunda. Ele começou a me masturbar enquanto metia em mim. Trocamos de posição várias vezes até que resolvo cavalgar nele.
Will deitara-se de barriga para cima, enquanto que eu apoiara meus joelhos no colchão, e sentara sobre no membro de Will. Agora quem controlava a foda era eu, começava lentamente e depois acelerava, subindo e descendo com a bunda até que ela se encostasse às coxas de Will. Ficamos um bom tempo assim, cavalgando nele enquanto ele me punhetava e gemia. Senti que não iria mais aguentar e acabei gozando no peito de Will. Nisso ele me deitou de lado na cama, e começou a meter forte.
- Seu... viado, cu gostoso! – gritou.
Will deu umas estocadas e então senti seu pau “explodir” dentro do meu cu. Nesse momento ele virou meu rosto para o dele e colou sua boca na minha, e tivemos um beijo longo e calmo, interrompido por ele mesmo, que retirara seu pau de dentro de mim e caíra para o lado, adormecendo num piscar de olhos.
Certo, estávamos exaustos. Eu estava com as pernas bambas e agora só conseguia olhar para o teto, pensando no que tínhamos acabado de fazer. Finalmente eu havia me rendido ao desejo, e com a pessoa que eu mais amava.
=
Oi pessoal, como vão as coisas? Então, confesso que esse capítulo foi o mais complicado pra eu escrever e não me perguntem o porquê 😂 É, finalmente, depois de muitos capítulos, muita enrolação, cu doce e respeito ao próximo, a primeira noite de Will e Thomaz aconteceu 🙌 Demorou mas chegou. Não sei se o capítulo ficou bom, mas eu escrevi tudo o que eu lembrava, sem acrescentar algo a mais. Pode haver uma mudança de planos em relação ao capítulo final, que segundo meus pensamentos sobre os próximos acontecimentos pra fechar o arco, não caberão em apenas um capítulo, a não ser que houvessepassagens de tempo. Brincadeira, mas é que ainda há muito pra contar, e um capítulo só é pouco. Então prevejo que o capítulo de semana que vem não será o último. Não dou certeza porque não comecei a escrever ainda, mas, é isso. Obrigado pelos comentários, votos, e apoio. Dia 2 eu volto, beijos.
Guga Oliver - Muito obrigado Guga, eu também não queria parar de escrever. É uma pena que quase tudo tenha um fim, mas quem sabe eu retorne com um novo conto ;D Até o próximo capítulo, bjs
Geomateus; KayoBarbosa - Obrigado, ;D
Anjo Apaixonado - Não é verdade? Haha, se apaixonou, é? Hm 🔫 Obrigado *-* uhuahs