Oi gente, desculpa pela demora mas finalmente voltei com a segunda parte do conto. quero agradecer a todos que leram e comentaram e espero que continuem gostando. Vamos la então neh...
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Eu continuo:
- Mas você já teve oportunidade?
- Uma vez já, mas não posso falar com quem...
- Poxa eu te falei um bocado de coisas, custa falar quem? -pergunto indignado.
Confesso que sou uma pessoa muito mas muito curiosa mesmo quando se trata em saber da vida sexual dos outros.
Vitor: - Desculpa Bruno mas não da mesmo. eu não posso, foi uma condição que impus a mim mesmo, não falar com ninguém sobre isso.
Nesse momento me senti um ninguém. Ouvir a pessoa que eu tanto confiava e gostava me dizer que não podia dizer um misero nome por não confiar em mim - sei que não foi isso que ele disse, mas foi o que eu entendi naquela hora - me fez sentir uma raiva dos caralh** que não aguentei e falei:
- Condição? Condição? Como assim Vitor, eu te contei tudo pelo que já passei( incluindo um estupro que não vem ao caso ), tudo o que fiz e tudo o que você me diz é que tem medo de confiar em mim?
- Não falei que não c...
- Não importa! -gritei com ele
Ficamos em silencio, pois o grito tinha sido alto demais e estávamos com medo de sua mãe acordar.
Vitor: - Bruno olh...
Eu: - Olha aqui você, ha 12 anos que nos conhecemos e somos amigos, sempre contamos um com o outro e confiamos também. eu poderia muito bem ter mentido sobre a minha primeira vez, ter dito que nunca aconteceu. Você acha que eu não tive medo, vergonha e nojo de mim mesmo ao contar pra você? Tive sim, mas contei porque eu não tenho e não gosto de esconder nada do meu melhor amigo ou melhor irmão.
Ele permanecia calado, pensando nas palavras que havia dito.
E continuo:
- Eu não quero mais saber de droga de nome nenhum, não me importa mais, eu só quero que você entenda que eu estou aqui com você para o que der e vir e que você deposite em mim a mesma confiança que tenho em você. OK?
Nesse momento o abraço esperando sua resposta, mas ele vem e me mata dizendo:
- Desculpa Bruno mas não dá.
Que? "Mas que... porr*" pensei. Ele ouvi tudo o que eu disse? Eu tenho certeza que sim, mas então o que acabou de acontecer ali?
NOTA: Eu realmente não me importava com a porcaria do nome, tanto que até hoje não sei que foi esse diabo.
Eu - OK então.
Me deito de costas para ele e fico pensando mil e uma coisas até que durmo.
Pela manhã acordo e Vitor não está na cama e me recordo de que aos domingos ele vai à Escola Dominical de sua Igreja.
Sim, Vitor frequentava a Igreja, na verdade era um membro bem presente mesmo tendo suas "duvidas". Eu também ja fui mas não deu muito certo... Para ser honesto cresci frequentando a Igreja, na adolescência fazia minhas maluquices mas ainda assim ia. quando saí de vez foi que me despiroquei - kk.
Como Vitor costumava voltar ao meio dia e ainda eram 9:00h decidi ir embora sem vê-lo por conta da noite passada e assim fui.
A Semana começou de novo e eu evitava Vitor ao máximo( ou ele me evitava ). Não noa encontrávamos no caminho de ida e volta da escola, nas redes sociais não nos comunicávamos, onde moramos não batíamos na rua, etc.
Nessa semana haveria uma festa no sábado de um amigo em comum nosso, e tínhamos combinado de irmos juntos e eu descumpri com minha palavra. No sábado chego em sua casa por volta das 19:00h para buscá-lo. Como já sou de casa fui entrando e encontrei minha "outra mãe":
- Mãe o Vitor ta aqui?
- Oi meu filho. Você sumiu essa semana e o Vitor estava meio estranho, então pensei que tinham brigado. -indaga ela.
- Não não. Imagina eu só quis ficar um pouco mais em casa. -respondi sorrindo mas preocupado com esse "jeito estranho" que ela disse que ele tinha.
- Entendo. ele está sim, se não me engano está tomando banho.
- Ok. Vou lá então.
- Pode ir sim meu filho.
Quando chego em nosso quarto, sua roupa está na cama, ouço o chuveiro ligado então decido mexer um pouco no computador. Enquanto vou mexendo me vem a ideia de ver o histórico do navegador. Vou descendo a pagina até que começa a aparecer uma horda de sites pornos gays. Fico perplexo com aquilo. Ouço a porta sendo destrancada e fecho o a aba do histórico rapidamente. E então:
- Bruno?!
- Oi. - respondi sorrindo.
- Que faz aqui? - pergunta ele com uma certa frieza.
fiquei meio surpreso com aquela atitude. Mas continuo:
- Ué! Não combinamos de ir à festa juntos?
- Sim.
- Então, aqui estou ora bolas.
Ele ri e sinto algo que até aquele momento não tinha sentido. Meu coração acelerou, eu fiquei imóvel encarando-o, fixado em seu rosto. "Meu Deus" disse pra mim mesmo. Comecei a ver como Vitor era lindo, reparava em seus olhos, sua boca, como seu sorriso era puro e gentil... OMG eu gostava dele.
Ele grita:
- OW!
- Que foi? - pergunto voltando a mim.
- Você ta bem? Ficou ai me olhando feito um doido.
Faço um "tchum" e entro em um site de animes.
NOTA2: Outra coisa que temos em comum é a paixão por animes. Adoramos.
Ele começa a se arrumar e fico vendo um episodio qualquer de Gash Bell. Tempo vai, tempo vem e estávamos na festa. Cumprimentamos o aniversariante, seus convidados e fomos a uma mesa de amigos conhecidos.
Conversamos bastante, curtimos, zoamos e eu sempre parava e tinha meus momentos de admiração pelo Vitor. Às 00:30h decidimos ir embora. Vitor perguntou se eu não queria dormir em sua casa por conta do horário e que já faz maior tempão que não dormia lá. Eu aceito claro. Confesso que estava morrendo de saudades de dormir com ele, e agora mais do que nunca eu queria isso. Ligo avisando minha mãe e fomos embora.
Chegando lá fui direto para a cama, mas antes pus um samba-canção dele que eu adorava. Como dormirmos semi nus já era costume então isso não tinha terror nenhum para nós. Logo depois Vitor deita também, de frente para mim. O que? Ficamos ali nos encarando, os olhos de ambos brilhavam. como a luz estava desligada, porta trancada e meia cortina tampando a janela a unica luz a clarear o lugar era a da lua.
Foi um momento único. O cenário era perfeito. Podíamos ver que ambos sentíamos algo, estava claro, mas nenhum teve coragem o suficiente para dizer algo e estragar o momento. Até que:
Vitor: - Senti saudades. - diz ele com uma voz suave.
- Eu também.
foi o bastante para nos vermos nos braços do outro. Era um abraço quente, cheio de sentimentos, daqueles que só se sente não se descreve. Beijei sua testa olhei em seus olhos e disse que o amo, e retribuiu e disse que tinha que dormir pois mais tarde tinha que ir a Igreja. Assenti e me virei para dormir também. Logo Adormeço mas acordo no meio da noite sentindo algo estranho em mim e abro os olhos.
Eu: - Vitor??
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Por hj é só gente. realmente espero que tenham gostado. Ficou meio longo eu admito mas é que não queria deixar umas coisas sem explicar. Enfim, até a próxima. Já sabem comentem oque acharam. Obrigado! ;)