Enzo ficou parado. Sem cor. Seu coração acelerou, e sua saliva sumiu.
- Ele não pode fazer isso. Eu não vou deixar que arranque você de mim. Não vou!
- Eu já fiz a minha escolha. Não adianta mais.
- Meu amor, eu te amo tanto. – ele em abraçou e me beijou na frente da criança.
- Porque seu pai ta sendo tão cruel? Eu quero provar pra ele que eu não sou este bandido que ele pensa. E quero que o seu irmão, também me enxergue como um cara honesto.
- Você não tem provar nada Enzo! O importante é que eu sei do seu caráter. Eu não queria te deixar, mas eu não tenho outra escolha.
- Xiiii... Não fala isso. A gente vai encontrar um jeito. Nem que eu tenha que ir preso, mas você não sai do Rio.
- Nem cogite esta idéia louca. Seu filho precisa de você. Olha só pra ele, tão pequeno... Já perdeu a mãe. Não, nem pensar! Ele é só uma criança, e merece ter o pai por perto. Eu só vim aqui, pra dizer o quanto eu te amo e sempre vou amar você.
O silêncio reinou por uns instantes, e nossos olhos buscavam nossas almas. Eu jamais podia imaginar que eu fosse conseguir invadir o coração de um homem tão duro e bruto, feito o Enzo. Mas o amor tem dessas coisas... Ele vem, nos surpreende, nos faz sofrer, nos faz rir e chorar ao mesmo tempo, mas é o único sentimento capaz de eternizar-se dentre de nós.
- Foi tão bom, quando sentado nesta cama, eu pude descobrir e aceitar o sentimento que nascia dentro de mim. Um amor tão grande, por um menino travesso chamado Guilherme. Eu não quis aceitar no começo este sentimento... Fiquei confuso, achei estranho... Mas olhando dentro dos seus olhos, eu vejo o quanto eu sou louco por você, e que você nasceu pra mim.
- Assim eu sofro ainda mais... – comecei chorar e ele secou os meus olhos e me beijou. Meu coração doía tanto, machucava por dentro.
- Papai, você ta beijando a boca do tio Guilherme?
Eu fui surpreendido por o pequeno João, que fazia uma careta estranha. Criança tinha o dom especial de nos fazer sorrir, porque ele conseguiu com o comentário, me fazer sorrir.
- Deixa o papai explicar filhão... O tio Guilherme ama o papai e o papai ama o tio Guilherme,e quando duas pessoas se amam, elas se beijam. Quando você crescer, eu explico melhor, ta bom? Agora fica aqui no quarto com os seus brinquedos, que o papai vai ficar na sala com o tio Gui.
Eu fiquei encantado, como o garotinho o obedecia e a sintonia entre ambos era algo sem palavras.
Já na sala, sentamos no sofá, e eu o abracei forte, querendo sugar cada momento ao lado dele.
- Guilherme, olha pra mim. – eu o encarei. – Não é fugindo que se resolvem as coisas. Nós dois nos amamos e eu sei que no fundo, seu pai te ama e ele vai entender que eu não fiz o que fiz por maldade ou pra querer me dar bem à custa dele. Querer tirar você do Brasil, só para realizar a vontade dele? Isso é loucura! Vamos aguardar a minha mãe chegar, e nós dois iremos ter uma última conversa com ele.
- Não Enzo! Não vamos piorar as coisas. Você não conhece o meu pai.Ele é cruel, impiedoso e jamais vai permitir que você fique solto, sem que ao menos, eu atenda ao pedido dele.
- Pelo menos, iremos tentar. Eu já decidir e ponto. Agora, vamos fazer amor? Eu to cheio de tesão e louco por você.
- Mas e a sua mãe?... Eu não posso demorar!
- Cala a boca e me beija. Tira a minha roupa e me ama.
Ele me pegou com sue jeito único. Segurou forte o meu pescoço e devorou a minha boca, sugando minha língua. Eu entrava em delírio ao lado deste homem delicioso. E ele estava mesmo com tesão, pois o seu pau latejava sobre a calça jeans. Eu arranquei tudo as pressas, e tirei a minha roupa também. Trancamos a casa por dentro, para não sermos surpreendidos, e o Enzo me jogou no sofá e veio por cima, completamente nu, invadindo o meu corpo, chupando o bico do meu peito, o meu pescoço... Eu gemia alto, nem raciocinava mais. Puxa os cabelos dele, e beijava sua boca quente e gostosa. Ele era o meu amado, meu anjo bandido, dos olhos claros e cabelos queimados do sol.
- Você é tão gostoso Guilherme... Essa tua bunda, esse teu cheiro... Ai, eu fico doido. – ele me cobriu de mordidas e chupadas.
- Deixa eu chupar seu pau. – eu pedi desesperadamente, e ele colocou tudo em minha boca, empurrando a minha cabeça, forçando a minha garganta, querendo invadir minha boca com seu pau lindo!
- Isso meu amor, chupa o seu homem. Seu macho. Engole essa pica.
As palavras dele, me deixa maluco, porque ele sabia que eu gostava de sexo selvagem, forte e intenso.
- Tá gostoso, hein? – eu lambia, passava a língua na cabeça, chupava seu saco e voltava a engolir tudo, me deliciando em cada centímetro do seu membro.
Ele abriu as minhas pernas e me chupou também. A sua boca quente, me arrepiava. Eu me contorcia com sua língua no pau, até que ele me ordenou que eu ficasse de quatro, para que ele pudesse penetrar.
Fizemos amor, de forma intensa e apaixonante, com longos beijos, eu sentindo seu coração bater forte, o suor escorrer por todo o corpo, as bombadas com pressão, mostrando sua força, seu domínio... Até que exaustos, gozamos desesperadamente.
- Ahhhhh... Que delícia. – ele ia perdendo as forças, até cair sobre mim e me abraçar. Eu apenas alisava o seu cabelo, e chorava internamente.
- Vamos tomar banho, antes que dona Maria chegue e nos veja pelado.
Caímos no chuveiro, e sorrindo, ele cuidava de mim, me dava banho e me abraçava por trás, me envolvendo em seus braços.
- Nunca, ta ouvindo? Nunca vou deixar que arranque você de mim. Eu te amo Guilherme!
CONTINUA...