Meninas lindas do meu coração, me perdoem pela demora, houve muitos contratempos e não pude postar antes. Mas aqui estou eu, e estou com saudades de minhas leitoras fiéis.
Vamos ao conto!
Acordei pela manhã e quando virei vi ela, nua, mais que perfeita, tão serena dormindo. Tudo nela me encantava, cada momento que tínhamos juntas, era perfeito. Mas eu sabia que não seria por muito tempo, logo o Gustavo viria atrás dela, e o tormento voltaria a acontecer. A decisão cabia a ela e não tinha como mudar isso.
Me levantei, afinal era segunda eu tinha que ir trabalhar, segui rumo ao banheiro, me olhei no espelho e vi várias marcas roxas em minha barriga, sorri e lembrei da noite perfeita que tivemos, entrei no chuveiro e tomei um banho frio.
Coloquei um short preto, blusa de seda cor de creme, blazer preto e salto, deixei o cabelo solto e fiz uma maquiagem com batom vermelho.
Dei um beijo em sua bochecha, deixando uma marca de batom. Queria muito mesmo ficar ali com ela.
Peguei um papel e deixei um recado.
“ É uma pena não poder ficar pra te ver acordar, já disse que você é linda? E é ainda mais linda dormindo. Tive que sair para o trabalho. Mas quero que fique a vontade, vou passar na Re pegar suas coisas, qualquer coisa me liga. Bjos “
Cheguei ao trabalho e adiantei vários projetos, tudo pra poder passar mais tempo com a Mel.
Passei o dia trabalhando, claro que não pude ir almoçar com ela, de tanto trabalho que tinha acabei almoçando no escritório mesmo. Teria que fazer uma viagem para acompanhar um projeto, pensei em levar Melissa comigo. Seria ótimo pra ela, se afastar desse ambiente pesado e relaxar um pouco.
Na parte da tarde fiquei até as 3:45 e depois fui pra casa da Re.
Cheguei la e estacionei perto da entrada, Re tava na piscina:
Re: Oi Fernanda! Qual a boa?
Eu: Oi Re. Precisava muito falar com você. - Falei séria. - Assunto em pauta: “Melissa“.
Re: - Saiu da piscina. - O que houve?
Eu: Sei que você é muito amiga dela, e sei que tentou ajuda-la escondendo ela aqui.
Re: Por acaso sabe onde ela tá? Liguei no celular não deu nada, mandei mensagens ela não respondeu. To preocupada, o Gustavo vem aqui toda hora atrás dela.
Eu: Ela tá la em casa, mas Re te peço até por ameaça de tortura você não pode dizer a ninguém que ela está la.
Re: Claro. O Gustavo tá louco. Toma cuidado. Ele já desconfia de você. Disse que viu você olhando ela em uma festa. Por favor Fer, me diz que não houve nada entre vocês?
Eu: - Pausa. - N-não.
Re: Fer sou a melhor amiga dela. Sei tudo sobre ela. Se aconteceu quero saber.
Eu: Okay, não somos crianças. Transamos.
Re: Uau. Ela tava afim de você faz tempo e agora já estão ficando. Legal. Mas por favor não deixa nada acontecer com ela.
Eu: Enquanto ela estiver comigo ela tá segura. Preciso pegar as coisas dela.
Re: Claro.
Subimos e fomos arrumar as coisas dela. Tinham poucas coisas, provavelmente apenas o que ela conseguiu pegar. Coloquei umas roupas em uma mochila, que Re havia me emprestado, enquanto ela arrumava uma mala, coloquei também meu blazer e peguei a carteira da Mel com seus documentos.
Estávamos tranquilas até escutarmos o barulho da porta de um carro. Re olhou pela janela:
Re: Fer é o Gustavo. Não quer sair pelos fundos? - Disse um pouco preocupada.
Eu: Vou sair pela frente. Não tenho medo dele. - Disse em tom desafiador. - Mas é claro que não vou poder levar a mala.
Re: Ok. Você é quem sabe, vamos descer.
Descemos e logo vi ele andando de um lado para o outro na sala, meu corpo queimou de raiva, queria voar no pescoço dele.
Quando me avistou, fechou a cara:
Gustavo: É com você mesmo que quero falar. Onde está minha mulher?
Eu: Hein? - Me fiz de desentendida.
Gustavo: Não se faça de desentendida. Sua sapatão nojenta. - Disse praticamente gritando. - Fala sua vadia, onde está minha mulher?
Eu: Primeiro: não sou qualquer uma, pra você se achar no direito de aumentar seu tom de voz comigo, segundo: Pense duas vezes antes de me chamar de vadia ou de nojenta, porque o único que causa nojo aqui é você. Seu cretino. E terceiro: Pega a porra do teu preconceito e enfia no seu cu. - Disse de forma tranquila. - Não preciso ficar aqui respirando o mesmo ar que você. - Disse me virando e seguindo rumo a porta.
Gustavo: Olha aqui garota, te quebro em vários pedacinhos. Mulher nenhuma fala assim comigo. - Disse com raiva vindo em minha direção.
Eu: Olha aqui você, encosta um dedo em mim e te faço se arrepender de ter nascido. E mais uma coisinha, não tenho medo de você. - Disse o encarando.
Re nos olhava preocupada.
Me virei e segui pra porta, quando:
Gustavo: O que tem nessa bolsa? - Disse desconfiado.
Eu: Roupas.
Gustavo: Roupas de quem?
Eu: Da empregada. - Disse com ironia. - É claro que são minhas. Quer ver? - Abri e tirei meu blazer e o sacudi. - Quer ver mais?
Gustavo: Para com essa merda. Você ainda não me respondeu cadê a Melissa?
Eu: Procura. - Disse pegando meu celular. - A é ne, mas pra não saber onde a namorada está, ela deve ter fugido pra longe.
Gustavo: Ela não fugiu, ela me ama, nós vamos nos casar, alguém inventou merda e falou pra ela.
Eu: E aonde eu entro nessa história? Não vê que mal tenho contato com ela. Vamos fazer o seguinte vê se para de encher meu saco, falou?. - Dessa vez me virei e sai o mais rápido antes que ele me dissesse mais alguma coisa.
Fingir superioridade pra ele era difícil, principalmente quando minha vontade era de socar a cara dele.
Meu sangue fervia, minha vontade era entrar la e acabar com aquela pose de machão.
Era horrivelmente ruim ficar perto dele. Não conseguia entender o que Melissa viu nele.
Peguei meu carro e fui pra casa.
Cheguei no ap por volta das 5 horas, subi, entrei e escutei o barulho da tv no quarto. Entrei e a vi deitada, estava com uma blusa minha, que ia até metade das coxas, e de calcinha. A olhei e sorri:
Eu: Oi linda.
Mel: Oii, meu anjo. - Disse levantando e vindo na minha direção. Me deu um beijo calmo. Depois me olhou e disse: - Estava sentindo sua falta.
Eu: Também. - Disse e a beijei novamente. - Hmm. Que delícia. - Disse a ela com uma cara sacana.
Mel: Conseguiu ir la Re?
Eu: Sim não consegui pegar muitas coisas suas. - Disse lhe entregando a mochila. - Porque adivinha quem chegou de surpresa la? - Disse fazendo uma careta de nojo.
Mel: Gustavo. - Disse em tom afirmativo. - Ele não te fez nada não é? - Disse preocupada
Eu: Não, eu que quase fiz pra ele. O cara insuportável aquele.
Mel: O que ele disse?
Eu: Ele acha que você está aqui. - Disse um pouco preocupada. - Mas acho que desviei o foco pra mim por um tempo. - Disse tentando relaxar. Tirei minhas roupas e segui para o banheiro.
Entrei no banho frio e ela sentou no chão perto o Box.
Eu: Tenho uma proposta. Quer viajar semana que vem? Preciso acompanhar um projeto e gostaria que você fosse comigo.
Mel: Sim. Claro - Disse sem se quer pensar. - Quero ir pra longe.
Eu: Ótimo. Vamos na terça. Vou providenciar tudo.
Ela me olhava de forma cúmplice, eu podia ver uma mulher diferente agora, via uma mulher menos preocupada, via um sorriso leve, sereno que por muitas vezes estava escondido.
Sai do banho e enrolei a toalha em torno do corpo. Fui pentear os cabelos e senti as mãos dela passar em torno da minha cintura, tirou meu cabelo e beijou meu pescoço, me deixando mole. Senti suas mãos apertarem meus seios, por cima da toalha. Me virei ficando de frente pra ela, nos olhavamos de forma intensa, nos beijamos em seguida colamos nossas testas e ficamos nos curtindo.
Mel: Você me faz tão bem.
Eu: Você também. - Sussurei
Senti ela passar a mão em meu pescoço e segurar minha nuca, senti a toalha cair, nos beijamos, ela sugava meus lábios vorazmente.
Sentou na cama e me fez sentar em seu colo. Os beijos eram ritmados, nos encaixavamos perfeitamente, parecia que ela tinha sido feita especialmente pra mim.
Suas mãos apertavam minha bunda, já estávamos ofegantes . Eu estava hiper excitada, aquela mulher sabia exatamente como me ascender.
Tirei a blusa e para minha surpresa ela estava sem sutiã. Apertei seus seios, enquanto nos beijavamos, senti suas unhas arranharem devagar minhas costas, nos deitamos, fiquei por cima, ela me puxou, colando nossos corpos, o contato dos nossos seios, me fez soltar um gemido baixo, ela sorriu e virou ficando por cima. Ela beijava meu pescoço, sugava devagar, mordia, desceu e chegou aos meus seios, sugava com vontade me deixando muito molhada. Estava quase implorando pra ela descer, estava entregue, desceu por minha barriga beijando, beijou minhas coxas e o interior delas e em seguida deu uma sugada no meu clitores, fui ao céu, ela subia e descia a língua me deixando ainda mais excitada, fazia movimentos circulares e sugava, senti meu corpo incendiar, minhas pernas começaram a tremer, em seguida gozei arqueando o corpo. Ela subiu e me beijou, ficamos nos beijando por uns 5 minutos, me virei ficando por cima, me ajeitei e tirei sua calcinha, beijei sua barriga, ela me olhava mordendo os lábios, aquela carinha que ela fazia me deixava louca. Subi e cheguei em seus seios, suguei com vontade, ela se contorcia e gemia baixinho. Desci novamente por sua barriga e cheguei em sua menina. Chupei pra valer. Ela se contorcia e arranhava minhas costas. Ela gemia muito. Senti seu corpo relaxar e seu mel escorrer em minha boca. A limpei todinha. Ela estava molinha toda entregue. Subi e a beijei por alguns minutos. Suguei sua língua e seus lábios. Em poucos minutos estavamos acesas novamente.
Fiz ela sentar e me encaixei nela, fui ao céu quando nossas meninas entraram em contato, ela estava muito lubrificada, ela rebolava de encontro a minha menina, gemia e dizia palavras sacanas, segurei seus seios e apertei de leve, a beijei e sussurei:
Eu: Goza pra mim vai.
Ela soltou um gemido delicioso e mordeu os lábios, cravando as unhas em minhas costas, percebi que ela estava quase la, aumentei o ritmo e gozamos juntas.
Deitamos uma ao lado da outra e ficamos nos olhando e recuperando o fôlego.
Mel: Não sabe o quanto eu gosto de você. - Disse passando a mão pelo meu rosto. - Nunca me senti tão bem.
Eu: Também me sinto muito bem quando estou contigo. - Segurei e beijei sua mão.
Mel: Como vai ser agora?
Eu: Só vamos deixar acontecer.
Deitei de barriga pra cima e ela deitou em meu braço, a olhei e disse:
Eu: Não sabe o quanto esperei por você.
Mel: Também esperei muito por você. - Disse com a voz embargada. - Pena que nas circunstâncias atuais, esse amor seja impossível.
Eu: - Senti minha voz falhar também. - Ei ei, olha pra mim. - Segurei em seu queixo. - Não fica assim, ninguém vai me impedir de viver algo contigo.
Mel: Onde você estava ha dois anos hein? - Disse toda marrenta.
Eu: Não sei, talvez em algum cabaré. - Disse irônica.
Mel: - Sorriu e me deu um tapa na barriga. - Idiota! rs..
Eu: A é assim? - Me virei e fiz cossegas nela.
Mel: Para kkkkk para por favor kkkkk, socorro kkkk.
Eu: - Parei e a olhei nos olhos. - Que seja verdadeiro. - Puxei seu queixo e nos beijamos de forma cúmplice.
Nos ajeitamos e dormimos abraçadas.
Continua.
ThisNRA, Blacklotus, T_mis, Claudia27 , Lelialibra, Al_ , Sizinha, Nay27 , Speechless Agradeço mais uma vez pelos comentários maravilhosos, vocês me deixam muito feliz, é um prazer imenso ter vocês lendo meus contos. S2 <3
E gostaria também de agradecer aos(as) demais leitores e leitoras no anonimato, espero os comentários de vocês.
Obrigada!! ;3
Obs: Perdoem meus possíveis erros, fiquei com preguiça de passar o corretor. rs
Comentem!
Bjooooos!! ;3