Felipe, Meu amor de infância (5)

Um conto erótico de MeninoDoRio
Categoria: Homossexual
Contém 1279 palavras
Data: 14/01/2015 23:39:31

Minha mãe ainda desconfiada fitava meus olhos, nesse momento eu desconfiei que ela sabia de minha história com Felipe pois, até momento eu não havia engolido a história da repentina mudança para o Rio. Nice disfarçou bem dizendo que eu havia comido uma compota de abacaxi e isso poderia ser uma reação alérgica, e eu estava receoso de falar. Minha mãe e tão intuitiva quanto eu, fingiu que aceitou a desculpa e me lembrou que já era hora de arrumar as malas e voltar ao Rio.

Chegando no Rio, logo ao descer do táxi dou de cara com Vitor, ele meio de cabeça baixa me cumprimenta e segue seu caminho. Nisso eu me decido, não irei esperar por alguém que se quer lembra de mim, não irei perder minhas chances de ser feliz por algo que ficou no passado. Corri atrás de Vitor e o convidei pra ir ver um filme lá em casa a noite. Os olhos de Vitor brilharam de uma forma que ele, mesmo que quisesse, não poderia disfarçar.

Na mesma noite enquanto assistíamos "Um Amor Pra Recordar", pedi Vitor em namoro. Com muito medo, pois Felipe ainda era uma memória muito linda e recente não só em minha memória mas, no meu coração. Não queria usar Vitor como válvula de escape, como um objeto que iria me fazer esquecer Felipe, queria apenas me dar mais uma chance de viver e tentar seguir em frente.

Eu e Vitor namoramos por alguns anos, nossa primeira vez foi na casa dele quando os pais dele viajaram por um final de semana. Achei muito clichê mas, era muito lindo ver o quanto Vitor se esforçava pra me agradar. Ele me ligou sábado de manhã me chamando para ir a praia, o dia foi bem comum, a tarde quando chegamos em casa enquanto tomava uma ducha ouvia barulhos no quarto dele, quando sai me deparei com o quarto dele iluminado a luz de velas e todo enfeitado com rosas vermelhas. Mesmo sabendo que a intenção era romântica, não contive a risada, tudo aquilo era muito engraçado. Vitor meio que fechou cara e ficou bravo, mas logo o abracei e o agradeci com um longo beijo.

Os beijos de Vitor eram fortes, faziam minhas pernas tremerem, logo o senti tirando minha camisa e minha bermuda, tão logo também tirei as roupas dele e pude observar como aquele moleque era lindo, ombros largos, branquinho, pelos na medida certa, um abdômen levemente trincado e um tesão imenso no olhar, tudo era novidade pra mim pois, mesmo vendo muitos filmes nunca que na vida real e igual. Sentir o pau duro de Vitor contra o meu era algo enlouquecedor. Ele começou beijando minha boca e foi descendo pelo meu peito, onde dedicou longos minutos aos meus mamilos, cada mordida e cada sugada que ele dava era como se me deixasse mais dominado por ele. Chegando a minha cueca ele não titubeou, engoliu meu pau de uma só vez, foi a melhor sensação que podia sentir, a boca de Vitor era macia e suave. Logo foi minha vez, muito nervoso não sabia muito o que fazer mas, o sabor do pau de Vitor despertou em mim instintos que nem eu podia dominar. Ele media cerca de 19cm, reto, era grosso, cabeça e veias avantajadas, parecia que tinha sido esculpido a mão. Embora falasse que era virgem, eu não acreditei em Vitor, ele era muito experiente, era notório que ele sabia o que e como fazer. Ja completamente dominado e louco de tesão Vitor me penetrou e mesmo com a dificuldade se mostrou ainda mais experiente. Enquanto me penetrava Vitor olhava nos meus olhos, das vezes que desvia seu olhar do meu, era para vir ao meu ouvido e dizer coisas que apimentavam ainda mais aquele momento. A dor era algo tão insignificante que se quer deixou-se notar. Aquele final de semana foi algo lindo, transamos em todas as partes da casa, o pau de Vitor era algo que já me dava tesão em apenas lembrar. Iniciamos uma nova fase em nosso namoro.

Os meses se passaram meu namoro com Vitor ia como num filme. Tínhamos uma relação daquelas fofas, um dia fomos ao Parque Laje e nossa que dia incrível. Fizemos um pick Nick, andamos de mãos dadas, passeamos pelas trilhas, naquele dia se eu morresse poderia me considerar que tinha sido a pessoa mais feliz do mundo! Felipe esporadicamente vinha a minha lembrança mas, em seguida também vinha Emilly. Meus pais resolveram se mudar pro Rio também, logo não ia mais a casa de Felipe e não tive mais notícias dele.

Com o passar do tempo eu e Vitor nos formamos no Ensino Médio e comecei a ver todo meu mundo perfeito ruir. Certo dia Vitor veio me dizendo que seus pais queriam que ele fizesse vestibular pra Medicina Veterinária pra Federal de Viçosa, interior de MG, senti mais uma vez aquela sensação que havia sentido anos atrás quando fui obrigado a me separar de Felipe. Os dias passaram e Vitor foi a MG prestar o vestibular, diferente do inglês ele mandava muito bem nas demais matérias e passou em segundo lugar. Minha despedida dele foi menos traumática que a com Felipe. Ja tinha 18 anos outra cabeça e tecnologias que nos permitiam nos falar mesmo a distancia. Depois da mudança dele pra MG, ainda ficamos juntos 1 ano, até que ele um dia disse que não teriam mais condições devido a distância. Mais uma vez chorei a perda de mais um amor, as vezes penso que não nasci pra ter alguém do meu lado, alguém pra chamar de meu. Tento pensar o mínimo possível nessas coisas, se não a vida vira um dramalhão mexicano.

Com tudo isso, acabei me fechando, até apareciam vários gatinhos, na faculdade mesmo conheci o Rafael, loirinho lindo, um amor mas, não consegui me relacionar, ele era super fofo e isso me gerava um medo imenso de me ferrar mais uma vez. Vida seguiu, meus pais por saudade resolveram voltar a morar no Interior e no final do ano passado, 2014, fui como de costume passar o Natal com meus pais. Era um retorno comum à aquela cidade, Felipe, já figurava aquele passado distante e pouco vinha a minha cabeça.

Com o tempo e longe da mãe aprendemos muitas coisas, quem mora longe da família sabe disso, eu não fui diferente e peguei muito gosto por cozinha. Como de costume véspera de Natal a ceia era por minha conta, pra fugir de toda aquela loucura que os supermercados ficam nessa época ja havia feito todas compras necessárias. De ultima hora decidi fazer um bolo pudim, minha especialidade mas, faltavam alguns ingredientes e fui ao mercado. Na saída do mercado com algumas sacolas pesadas, pois acabei comprando mais que precisava, atravessava a rua em direção ao carro do outro lado da rua. Quando dei por mim estava no chão, as compras todas espalhadas e uma bicicleta próxima. Sentia meu tornozelo doer muito, quando ouvi aquela voz grave e a minha visão foi clareando. Pude então observar aquele cara lindo, branco de barba e um belo par de olhos negros, por um instante achei ser aquele ator, Marcos Pitombo, mas depois cai em mim, aqueles olhos, aquele belo par de olhos... Eu poderia reconhecer em qualquer lugar mundo, era ele... Era Felipe...

Bem finalmente o encontro, mais uma vez muito obrigado pelo retorno de vocês, escrevo com muito prazer!!

M/A obrigado pela presença de sempre, Thiago Pedro entre em contato quem sabe não marcamos um café seria um prazer, Lipe obrigado pela crítica levo muito em conta, Atheno, Sterlan, GeoMateus, Melk Serra e Anjo Apaixonado fica meu carinho a vocês...

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Comentários

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Ah sacanagem parar na melhor parte!!!! 😍👏

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Felipe tem um poder de ti deixar no chão sempre. Abração, obrigado por compartilhar sua história. Incrível.

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Espero que ambos estão juntos. Aqui está meu email: thiaguinho_putra@hotmail.com só me chamar, caso queira lá te passo o meu número. Ou então vai no meu conto que tem o meu número. Espero que Felipe goste de ti, esse cap foi emocionante demais e por mais velhos e maduros que nos sejamos, quando se apegamos a uma pessoa com um afeto imenso e esse vai se parti, logicamente sentimos, mas diferente da primeira vez, sabemos lidar com a perca. Um abraço e esperando graciosamente o próximo. >.<

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Demais esse capitulo moleque!!!Interessantíssimo essa história, estou ansioso por essa continuação. Nota 10

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Nossa até hj o conto que me passou mais emoção. Pfv não para não....

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Ate que fim o reencontro.espero que ele ainda sinta algo por vc.

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