Capìtulo 2
Minha mente entrou em um turbilhão de pensamentos:
"-AiMeuDeus!!!
-Este beijo responde minha pergunta.
- Puta, que boca mais gostosa!!!
-Sim ele é. ..
-Tenho que parar com isso...
-Ai, mas não essa língua eu não resisto...
-Tá, só mais um pouco...
- Ai no pescoço não... é covardia...
- Ai no mamilo não vale...
-Ummmm...
-Larga o ziper...
-Tira a mão daí...
-Ai, a boca...
-Rapazzzz..."
Leonardo começou a lamber e a chupar a cabeça do meu pênis.
Eu não estava acreditando que aquela boca linda tava envolvendo meu pau daquele jeito, sem nenhuma reserva. Isso me deixava com um tesão louco. Eu estava quase lá quando Leonardo parou, Ergueu a cabeça e beijando minha boca novamente disse dando um saqueles sorrisos de matar:
- Cara...Tu é muito gostoso...! Preciso de você dentro de mim. Agora!
-Rapaz... tu e mandão né? - Eu disse em tom de brincadeira.
-Não vi você reclamar quando minha boca estava cheia com a tua pica. - Disse ele massageando meu pênis, enquanto dava leves mordidinhas no meu pescoço. Parou e me olhou com um sorriso safado na boca. -Quer que eu pare?
Ao invés de responder puxei sua cabeça dando um beijo exigente. Eu me afastei um pouco e disse:
-Banco de trás.
Sem que eu precisasse pedir duas vezes, Leonardo pulou para o banco de trás com a agilidade digna de quem pratica parkour. Eu, por ser maior e menos habilidoso passei para trás de forma menos graciosa.
Quando me acomodei ele já havia tirado o calçado, a calça e estava puxando minhas calças até o joelho.
Colocou dois dedos na minha boca e sussurrou no meu ouvido:
-Chupa gostoso.
Adorando antever o que ele iria fazer, não pensei duas vezes para realizar seu pedido. Tudo que eu queria naquele momento era satisfazer Leonardo.
Ele retirou os dedos da minha boca e de joelhos empinou o traseiro e começou e introduzir um a um, os dedos que eu havia chupado, dentro do próprio ânus.
Cara, aquela visão estava me deixando louco e meu pau latejava de tal forma que pensei que iria estourar.
Pondo a mão em sua cabeça, puxei seu rosto e beijei seus lábios, invadindo sua boca com a minha língua, numa troca apaixonada de carícias molhadas. Me afastei um pouco e sussurrei em seu ouvido:
-Por favor! Preciso te foder agora, nesse minuto, se não eu vou enlouquecer.
Leonardo pegou, não sei de onde, uma camisinha, desencapou com a habilidade de quem tem muita prática e me entregou.
"Merda! Onde eu estava com a cabeça para não lembrar de proteção?" - Pensei enquanto vestia o preservativo. Eu estava sentado no meio do banco traseiro. Leonardo que estava nú e lindo ao meu lado. Ele passou uma das pernas para o outro lado do meu corpo, posicionando um joelho de cada lado dos meus quadris e me olhando de frente. Com uma mão apoiada em meu peito e a outra direcionando o meu pênis, ele sentou lentamente sobre o meu pau.
-D-E-L-Í-C-I-A!!! - Disse enquanto meu pênis aos poucos forçava passagem para dentro do seu ânus apertadinho.
Nossos lábios estavam a milímetros de distância. Aquela lentidão deliciosa estava me torturando. Não percebi que havia prendido o ar até o momento em que senti meu saco tocar sua bunda.
-Puta merda Tomás! Tu é muito gostoso!
- E teu cú é uma delícia de apertadinho! Rebola pra mim lindo! Vem? - Eu coloquei a mão nos seus quadris, ajudando-o a mover num vai e vem alucinante.
Quase fui a loucura quando comecei a sentir seus músculos contrairem ao redor do meu pênis.
Leonardo gemia em um tom rouco, que eu achava profundamente sexy, enquanto sua cabeça pendia para trás.
Quando ele veio molhou meu estômago com jatos ritmados.
Eu vim logo em seguida, dentro dele, preenchendo todo o preservativo.
Nossas testas se uniam em uma espécie de amparo enquanto recuperavamos o fôlego. Sorrimos um para o outro enquanto nos tocavamos na face.
Mais um beijo, outro e outro mais longo.
Leonardo com um sorriso largo disse:
-Cara! E eu que pensei que essas férias iam ser um tédio!
Aquela boca linda convidava para me afogar em seus labios para sempre, mas a razão me dizia que era melhor aquilo acabar por ali.
Sem saber como expressar o que eu estava pensando, eu apenas fiquei sério e disse num sussurro:
-A chuva parou. Acho melhor você entrar e eu ir embora.
Tentando agir como se o que acabou de acontecer entre nós não tivesse sido nada de mais eu disse:
-Se você quizer pode tirar a manhã de folga para arrumar o Benedito. - Eu tinha esperança de que se eu não o visse na manhã seguinte não cairia em tentação e aquilo que eu estava sentindo iria passar.
Leonardo me olhava com um certo desapontamento.
Mas assentiu, baixando a cabeça e com movimentos rápidos, recolheu as peças de roupa e se recompôs. Eu fiz o mesmo.
Foi ele quem quebrou o silêncio um pouco contrangedor.
-Então tá. ...Vou nessa.
Eu assenti Enquanto ele abria a porta e saltava para o frio e escuridão com cara de cachorrinho que havia sido chutado.
Meu estomago retorceu e me veio um peso no peito.
"Merda! Não faz isso Tomás. Não faz isso."
Tarde de mais. Quando eu vi já tinha saltado do carro, e estava puxando Leonardo, abraçando e mergulhando o nariz em seu pescoço. Me afastei um pouco, olhei em seus olhos por alguns segundos e colei meus lábios nos seus, com minha língua pedindo passagem para a sua boca.
Depois da surpresa inicial, Leonardo correspondeu o beijo com idêntica paixão.
Quando nos afastamos, ele disse sorrindo:
-Pensei que você tinha me dispensado.
- Eu bem que devia. Se eu fosse mais experto faria isso...
-Amanhã eu chego as sete pra te ajudar com o Benê. Você tem cafeteira? - Ele assentiu com a cabeça.
-Então deixa um café bem forte pronto pra mim e vê se não se atrasa.
Dei mais um beijo, virei e fui embora deixando para trás um Leonardo atônito e com sorriso meio bobo.