Aventuras de um gay mal assumido

Um conto erótico de lello
Categoria: Homossexual
Contém 454 palavras
Data: 20/02/2015 10:31:59

Certo dia três meninos, quando se encontraram sozinhos em casa, começaram uma brincadeira que, no meu caso, iria marcar o futuro. Depois de mostrarmos as pilinhas uns aos outros começamos a masturbarmos e, foi então que resolvemos penetrarmos-nos à vez (para que ninguém ficasse melindrado). O tempo de penetração seria controlado para que nenhum ficasse perdendo. Recordo que, propositadamente, ficava o mais tempo possível em cima de meu primo Zé (era o mais abonado) para que ele depois subisse em mim e me desse por mais tempo aquilo que eu, inconscientemente, estava a começar a gostar.

Esta experiência não mais se repetiu, mas marcou o meu gosto sexual dali para a frente. Ao tempo a sociedade era muito tradicionalista e eu, como muitos, não me atreveria a manifestar o meu lado mais gay.

Se não manifestava o meu gosto publicamente, vivia-o entre quatro paredes. Comecei a fazer penetrações com objectos vários (recordo uma chave de fendas cujo cabo foi meu consolo durante anos). Certo que a necessidade aguça o engenho e eu comecei a procurar outros objectos que fossem satisfazendo o meu apetite e cada vez procurando novos limites.

Mais tarde, já adulto, e ainda com o estigma de "homem macho" para defender, fui lendo ofertas de "meninos de programa) que cada dia chamavam mais a minha atenção. Lembro que fiz inúmeros telefonemas, mas em chegando à hora de realmente ir ao encontro havia sempre algo que não deixava. Era como se uma parte de mim se recusasse a ser "rabeta".

Mas, um dia, a vontade de uma experiência de cariz homossexual (nem que fosse só uma) falou mais alto e, quando dei por mim estava com o Ricardo.

Não é que fosse a minha melhor experiência, mas serviu para limpar a minha cabeça de muitas teias de aranha.

O Ricardo foi um rapaz, que de tudo fez para me agradar.

Eu havia imposto, a mim próprio, uma regra que, embora absurda, fui mantendo: não fazer oral e ser passivo apenas depois de eu haver penetrado o meu parceiro.

Essa regra não constituiu qualquer entrave para que o Ricardo desenvolvesse o seu trabalho. Extremamente carinhoso envolveu-se comigo de uma forma amorosa e, quando dei por mim estava a fazer coisas até à bem pouco tampo inimagináveis. A minha máscara de macho tinha caído e, ali estava eu aos beijos a um homem. Beijos ardentes, devo dizer que foi dos momentos mais sensuais da minha vida.

O Ricardo fez-me um oral delicioso e depois penetrei-o, mas, quando chegou a vez a minha vez gozar desse prazer veio a decepção - o Ricardo não tinha pau que me desse algum gosto. No entanto ele fez de tudo para me agradar. Devo a ele esta minha segunda iniciação.

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Comentários

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Muito bom, só deveria aumentar a história com mais detalhes. Abraços

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Pela primeira vez tive a coragem de dar a conhecer aspectos, quase secretos, da minha vida intima. Espero que isto de dê alento para prosseguir com outros relatos que estão presos por preconceitos mais conservadores dos quais espero vir a libertar-me.

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Muito tesudo teu conto Lello. Leia o meu de 19/2/2015 (É meu primeiro conto aqui e tem vídeolink). Chama-se 'No cu do Motoboy'.

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