Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 31

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 3588 palavras
Data: 25/02/2015 00:10:44

Boa noite!

Estou quase dormindo aqui, mas mesmo assim eu vim cumprir meu compromisso com vocês,apesar de a internet não querer me ajudar, eu estou desde as 22h tentando postar e não estava conseguindo.

Irish: Um horror mesmo! E pense numa vadia escrota é esse ex-marido do Bruno. Ah, e ele vai encontrar sim! Kkkk Concordo contigo, ciúme excessivo é como veneno para a relaçõ. Beijooo

cintiacenteno: Aaaaah, ele é um fofo mesmo! Sim, ele encontrou alguém, mas isso só vai ser revelado lá pra frente. Beijão pra ti, minha linda!

Talys: Ridículo? Isso é pouco! Olha a cidade é pequena, o que mais tem aqui são programas ecológicos, afinal somos um dos estados mais bem preservados. Opa, o Bruno? Rapaaaaaaaaaaaaz!!! Kkkk Pois é, perdoei rápido, mas o que a gente não faz quando estamos amando? Beijooooo pra ti!

ale.blm: Aaaaah, senti sim, mas como você disse que poderia não comentar em algum momento, eu resolvi não puxar a orelha. Kkkk O Thi falou isso: “Prepara a minha defesa ai, cara”. Doutor do amor? Kkkkk Beijoooo

mille***: Minha linda, nunca, nunca, nunca, mas nunca mesmo, coloque alguém em um pedestal, o resultado é sempre desastroso. Mas não é que o Bruno está badalado aqui mesmo? Kkkk Verdade, mas essa reação dele tem uma explicação... em breve vocês saberão. Beijão pra ti, linda!

€$: Cara, a partir de agora pode aparecer uma coisa estranha aqui e outra ali, mas acredite, na época eu também fiquei mais perdido que cego em tiroteio. Kkk Beijuuuu

Plutão: Cara, meu email é: antoineguimet@yahoo.fr é só mandar email que eu respondo com todo o prazer. Olha, e que imaginação ele tinha nessa época, viu? Acho que todos queremos um companheiro assim, não é? Beijo.

Gabee: Seja bem-vindo, cara. Eu epero que você acompanhe a partir de agora. Abraço.

Rafagyn e M/A: Sempre presentes nos comentários. Muito obrigado!!!

Beijoooo em todos! Boa noite de sono pra vocês! Até amanhã!

***********************************

- E aí? Vocês se acertaram?

- Sim!

- ARÁ! Eu sabia que vocês ficariam bem logo.

- Pois é... Mas eu não estou muito seguro dessa minha decisão, Loh. Eu realmente não acredito que o Thi vá mudar. Ele já me prometeu isso antes. E ele me contou uma história lá embaixo que não me desceu muito bem.

- Antoine, tu precisas deixa de ser um chato! O menino te acompanhou durante toda a tua doença.

- Eu sei disso, Loh! Mas eu não entendo o motivo dele estar agindo feito um louco. Ele me disse que ele passou mal no bar e que aquele cara levou ele pra casa dele só para “cuidar” do Thi.

- Deve ter sido isso mesmo!

- Ai, não adianta conversar contigo, Loh. Tu sempre vais defender o Thiago.

- Eu não estou defendendo ele, Antoine. Eu só não quero que vocês se separem.

- É, isso eu também não quero. Mas se as coisas continuarem assim, eu não sei, não!

- Antoine, dá um voto de confiança pra ele.

- Eu estou dando, Loh. Eu estou me jogando de cabeça nessa história, eu estou fechando os olhos para essa história mal contada, eu estou passando por cima de todas as grosserias que ele fez ontem. Se isso não é confiar em uma pessoa, eu não sei o que é. Bom, mas eu só vim aqui me despedi de ti, a gente já tá indo.

- Tudo bem, Amigo! Vamos, eu desço contigo, assim eu me despeço do Thi também.

Nós descemos e o Thi estava na sala falando ao telefone, quando ele nos viu, ele rapidamente desligou o telefone e veio falar conosco.

- Vamos, amor? – Ele disse

- Vamos!

- Tchau, Loh! – Ele disse abraçando nossa amiga. – Obrigado, viu?

- De nada! Mas se tu fizeres mais uma burrada dessas, eu vou te dar uma surra, Thiago! – Ela disse sorrindo.

- Pode deixar, eu não perco mais esse moço aqui por nada. – Ele disse me abraçando.

- Assim eu espero! – Respondeu a Loh.

Nós saímos da casa da Loh, entramos no carro e fomos embora. Dentro do carro, o celular do Thi começou a tocar, ele olhou no visor quem ligava pra ele e desligou o telefone.

- Quem era? – Eu perguntei.

- Ninguém importante. Quando eu chegar em casa eu retorno a ligação.

Nós fomos em silêncio até chegar em casa. Chegando lá, o Thi caiu na cama e apagou. Eu fiquei perambulando pela casa lendo e escutando música. Era muito bom ter tudo o que é meu de volta. Depois que eu cansei de ler, eu fui para o quarto acessar a internet, pois na sala estava muito quente e no quarto tinha ar-condicionado. Eu liguei o computador sem fazer nenhum barulho para não acordar o Thi. Enquanto eu acessava, o celular do Thi fazia o barulhinho de mensagem recebida a todo instante. Eu até tentei olhar as mensagens, mas eu me controlei, ia respeitar o espaço dele.

Deixei o celular dele de lado e mergulhei no mundo virtual. Eu baixei mil músicas e me atualizei nas redes sociais. Quando eu cansei de acessar a internet eu já não tinha mais nada pra fazer, o Thi estava morto, não acordava de jeito nenhum. Eu ainda fiquei um tempão lá no quarto, eu já não estava aguentando o tédio.

Eu decidi ligar para a Jujuba para convidá-la para sair.

- Alô?

- Jujuba?

- Oi, amigo! Tudo bem?

- Tudo sim! O que tu estás fazendo?

- Eu tô em casa sem fazer nada, mergulhada em um tédio mortal.

- Ai, eu também tô assim. Eu te liguei pra perguntar se tu não queres sair.

- E pra onde nós iriamos?

- A gente poderia ir lá no barzinho da Orla, faz muito tempo que eu não vou lá.

- Eu topo! Vocês já estão prontos?

- Não, o Thi tá dormindo, vamos só tu e eu.

- E a gente vai como?

- Já ouviu falar em taxi, minha filha?

- Bicha rica é outra coisa, né?

- Jujuba, vai tomar no cu!

- Bem que eu queria experimentar! – Ela falou soltando uma gargalhada do outro lado da linha.

- Doida! Eu já vou me arrumar, te apruma bem rapidinho aí.

- Tá! Beijo! Tchau!

- Tchau!

Eu tomei banho, me arrumei e nada do Thi acordar. Quando eu já estava saindo decidi deixar um bilhete pra ele.

“AMOR, EU ESTOU INDO LÁ NO BAR DA ORLA. A JUJUBA VAI COMIGO, SE TU ACORDARES E QUISERES IR LÁ COM A GENTE, EU VOU ESTAR TE ESPERANDO. BEIJO”.

Peguei minha carteira, passei perfume e chamei um taxi. Fiquei esperando na frente de casa mesmo. Quando o taxi chegou eu passei o endereço da Jujuba para o motorista e ele foi rumo à casa da minha amiga. Enquanto íamos pra lá, eu liguei pra ela avisando que eu já estava chegando, ela ainda estava se arrumando. Eu mandei ela se apressar, afinal eu estava de taxi e não poderia ficar esperando.

Quando eu cheguei na casa dela, ela já estava quase pronta. Eu dei uma pressão básica, e logo nós saímos. Disse para o taxista onde ele iria nos deixar e assim nós fomos para o nosso barzinho.

Quando nós chegamos lá nossa galerinha estava lá reunida. Eu fui de mansinho, não deixei ninguém me ver. Eu fui por trás da mesa que eles estavam.

- Seus filhos de uma quenga! Como vocês vem pra cá e não em chamam?

- Antoine? – Me perguntou o Carlinhos.

- Não! A escrota da Claudia Leite.

- Cara, que bom te ver aqui! – Ele disse vindo me abraçar.

- Eeeeee agora a gente vai virar o balde. – Disse o Dudu vindo me abraçar também.

- Quem dera, amigo! Não posso beber ainda.

- Sem problema, deixa que eu bebo por ti. – Ele disse rindo feito um louco.

Depois dos meninos a Pam, a Aline e a Ana vieram falar comigo. Nós ficamos lá conversando, eles me contaram tudo o que aconteceu na universidade enquanto eu estava ausente. O barzinho tinha mudado bastante, o dono tinha comprado o bar do lado e fez uma pista de dança. Nesse dia era noite do forró, como eu AMO forró, em um determinado momento da noite eu puxei a Jujuba para dançar. Nós dançamos pra caramba, eu já estava suado.

- É melhor a gente parar, tu não devias fazer tanto esforço assim.

- Verdade! Vamos dançar essa última música e a gente sai.

Nós dançamos a última música e quando a gente já ia sair, uma menina chegou em mim e perguntou se eu poderia dançar com ela. Eu acabei aceitando o pedido dela. Enquanto nós dançávamos, nós conversávamos, claro a conversa rolava com a gente falando um no ouvido do outro.

- Tu estás sozinho aqui? – Ela me perguntou.

- Não!

- Aquela moça era a tua namorada?

- Não! Ela é só minha amiga.

- Tu namoras?

- Sim!

- Que pena!

Nós dançamos duas músicas e eu já não estava mais aguentando ficar em pé de tão cansado que eu estava. Então, eu me despedi dela e fui sentar onde meus amigos estavam. Quando eu estava indo para a mesa, eu dei de cara com o Thi que estava de braços cruzados me olhando sério.

- Quem era aquela?

- Sei lá! Ela só me chamou pra dançar eu aceitei.

- Hum...

- Tu não vais começar não, né?

- Eu falei alguma coisa? – Ele falou rindo.

- Não! Vamos lá pra mesa com a galera.

Nós fomos pra lá e todos se assustaram quando viram o Thi lá.

- Quando tu chegaste aqui, Thi? – Perguntou o Carlinhos.

- Ainda pouco.

- Atah!

Eles começaram a beber e o Thi entrou na roda, eles beberam pra caramba. Quando eu vi que o Thi já estava ficando tonto eu pedi para que ele parasse, afinal ele estava dirigindo. Ele me ouviu e a galera começou a zuar com ele. Falavam que eu mandava na relação. E eles nem sonhavam que de fato existia uma relação.

Nós ficamos um bom tempo lá. Graças a Deus não teve nenhuma confusão. Eu percebia os olhares do Thi quando os meninos me abraçavam e ficavam tirando brincadeiras comigo, mas pelo menos ele estava tentando se controlar. Nós fomos embora o dia já estava quase raiando. Nós, primeiro, deixamos a Jujuba em casa junto com a Aline e fomos pra casa. Eu cheguei em casa tomei um banho e já iria dormir, mas o Thi me atentou tanto que nós ainda transamos às 6h da manhã. Depois de transarmos nós dormimos.

*****************

Não sei se era loucura minha, mas os dias estavam passando em uma velocidade incrível. Quando eu percebi já era dia 30 de dezembro de 2009. Nós tínhamos decidido passar o ano novo na chácara da família do Thi. Eu chamei todos os meus amigos, Pam, Dudu, Bruno, Carlinhos, Aline, Ana, Jujuba, Loh (que foi com a família dela, pois eram amigos da tia Joana), o Thi também chamou alguns amigos dele, amigos esses que eu não conhecia e nem sabia da existência deles. Eram quatro caras, tinha um lá que era um deus grego. Dos meus amigos, a única que não pôde ir foi a Ana. Nós saímos no dia trinta mesmo. Aquela casa ficaria entupida de gente. Além dos meus amigos, ainda foram minha família e a família do Thi, que era muita gente.

Eu pensava que essa festa de final de ano seria maravilhosa, pois nós organizamos uma baita festa. Se eu soubesse o que iria acontecer ali, eu jamais teria ido para aquela chácara.

- Antoine, vem cá, deixa eu te apresentar a rapaziada. – O Thi me chamou assim que os amigos dele chegaram.

Eu fui ao encontro dele.

- Oi, Thi!

- Antoine, deixa eu te apresentar: Esse aqui é o Felipe, esse é o Marco, esse é o Thomás e esse aqui é o Pedro. – Ele falava apontando para os caras – Pessoal, esse aqui é meu irmão, Antoine.

Oi? Como assim “irmão”? Eu fechei a cara no mesmo instante.

- Prazer, rapaziada. Eu sou o IRMÃO do Thiago.

O Felipe era bem bonitinho e tinha cara de novinho, ele era moreno, meio fortinho, tinha os olhos azuis, aparentava ser muito gente boa. O Marco e o Thomás eram estragos demais, pensem em seres estranhos. O Marco era bem forte (forte tipo gordo kk) e tinha uma cara de tarado do banheiro. O Thomás era o oposto, era magro demais, parecia que ia quebrar em qualquer momento e ele era meio sem noção. Mas o Pedro, oooo lá em casa! Ele era um Deus grego. Ele era moreno e bem forte. Parecia que o cara morava em uma academia, os braços eram bem fortes que deixavam a manga da camisa bem apertadinha. Tinha um olhar e um sorriso safado que faziam qualquer um se derreter todo.

Depois de ter sido apresentado como “irmão” do Thi eu não fiquei muito tempo lá com eles, eu logo fui encontrar os meus amigos. A Jujuba veio logo falar comigo.

- Amigo, quem é aquele homem ali? Eu já estou toda molhadinha, já ovulei só de olhar pra ele. – Ela disse apontando para o deus grego.

- Deixa de ser louca, Jujuba! – Eu disse sorrindo – Ele se chama Pedro e é amigo do Thi, depois eu peço para ele te apresentar para ele.

- Jura? Tu farias isso?

- Claro que sim! Está escrito na minha lista de tarefas do ano de 2010: “Arranjar um homem para a Jujuba, com URGÊNCIA!”.

- Isso mesmo! Gostei disso aí!

Nós fomos lá para fora, fomos para o rio onde Thi e eu transamos quando viemos pra cá. Todo mundo estava se divertindo pra caramba. As meninas babavam, literalmente, quando o Pedro passava só de sunga. Se eu não fosse comprometido eu também babaria. Dava para contar os gominhos da barriga do cara. O melhor de tudo nele, era que ele não era o típico “sorvete de academia”, ele era completo. Tudo nele era malhado, pense em um homem gostoso.

Quando deu umas 18h as meninas foram para a casa e ficamos só os marmanjos lá no rio. O Thi quase não falou comigo o dia inteiro, só dava atenção para os amigos dele, mas também não entrei em crise por causa disso. Ele estava com os amigos dele e eu com os meus, que no caso eram nossos.

- O Thiago nem fala com a gente, né? – Me perguntou o Dudu.

- Pois é, mas deixa ele dar atenção lá para os amigos dele, depois nós nos falamos.

- É, mas bem que ele poderia pelo menos nos ter apresentado lá para os caras, assim todo mundo interagia, agora a gente fica pra cá e eles pra lá, sei lá, isso é meio estranho.

- Como assim, Dudu?

- Parece que ele não quer que a gente fale lá com os amiguinhos dele.

- Que nada!

- Pow, nem tu ele chamou pra lá. Ele pelo menos já falou contigo hoje?

- Já! Ele me apresentou os amigos dele, mas também foi só isso.

- É parece que ele tá se divertindo bastante lá. – Disse o Carlinhos.

Quando eu olhei eles estavam brincando de lutinha dentro da água, achei aquilo meio estranho e até meio infantil demais, mas deixei pra lá.

- Querem saber de uma coisa? Nós também vamos nos divertir. – Falei me levantando.

- Onde tu vais? – Disse o Dudu.

- Eu, não! Nós vamos! Vamo jogar uma bolinha?

- Mas só nós quatro? – Me perguntou o Bruno

- Não, eu vou chamar as meninas também.

- Ah, essa eu quero ver! Vamo nessa! Não perco uma partidinha jogada com as meninas por nada! Isso vai ser divertido demais! – Disse o Dudu.

E foi mesmo! Nós subimos para a casa e eu chamei as meninas que prontamente aceitaram. Na chácara tinha uma área que tinha bastante capim e era iluminada durante a noite, então nós fomos pra lá. Nós jogamos bastante.

- Seu filho de uma puta! – Falava a Jujuba dando vários tapas no Dudu por que ele roubou a bola dela.

- Jujuba, o jogo é assim mesmo!

- Mas precisava arrancar a minha canela?

- Deixa de drama, Jujuba!

- Drama o caralho! Seu cavalo!

- Opa, sou mesmo! Quer ver!

- Quero! Mostra aí essa minhoquinha! – Ela disse tentando puxar o short do Dudu.

- Sai pra lá, sua desesperada!

- Teu cu, Dudu!

Nós ainda jogamos mais um pouco. Até o Bruno vir falar comigo.

- Eu não sei se é bom tu ficares fazendo tanto esforço assim, Antoine.

- Aaaah, Brunoooo, deixa eu me divertir, vai?

- Não, senhor! Quer voltar para o hospital?

- Deus me livre! Falow aí pra vocês! – Eu disse e nós caímos na gargalhada.

Eu acabei saindo mesmo do jogo, mas fiquei de fora vendo eles jogarem. O Bruno depois de alguns minutos também saiu do jogo e sentou ao meu lado.

- Tá tudo bem?

- Tá sim! E contigo?

- Tô levando.

- E o Jean?

- Ele se mudou de vez, agora estamos definitivamente separados.

- E tu estás levando isso numa boa?

- Sabe, Antoine, depois de passar por isso, eu percebi que ele não me amava como ele dizia amar. Se ele amasse de verdade ele não faria isso comigo. Eu, infelizmente, amava demais, e ainda amo. Quando eu entro em uma relação eu me jogo, sabe? Acho que esse é o meu maior defeito.

- Eu te entendo! Eu acho que eu também sou assim. Pra começar eu não consigo nem pensar na possibilidade de trair.

- Eu também não penso nisso! Se eu estou comprometido com alguém, é por que aquela pessoa me faz feliz, então não vejo nenhum motivo para procurar felicidade fora de casa.

- Eu penso da mesma forma.

- Ei, nós já estamos indo embora, vocês vêm ou vão ficar ai? – Perguntou o Carlinhos com uma cara estranha.

- Nós vamos! – Eu disse.

Nós fomos pra casa. Os quartos estavam organizados da seguinte maneira: Jujuba, Aline, Ana e Pam ficariam em somente um quarto. Eu, Thi, Dudu e Carinhos em outro e os amigos do Thi ficariam em outro. Todo mundo tomou banho e jantou. Na mesa foi a maior algazarra, Tia Joana e Maman fizeram uma comida de comer rezando. O Thi em momento algum falou comigo, passava por mim e nem me olhava.

Todos nós fomos para os nossos quartos, mas pra mim foi a gota d’água quando ele entrou no quarto.

- Olha, apareceu a margarida. Esqueceu que nós também somos teus amigos? – Perguntou o Dudu.

- Claro que não! Mas vocês eu vejo todo dia, os caras lá não.

- Pow, valeu aí pela consideração.

- Ah, eu vou dormir lá com eles, então vocês podem aproveitar aí o quarto. – Ele disse isso e saiu sem ao menos me olhar.

- E depois vocês falam que isso não é estranho...

- Deixa ele, Dudu! Sem grilo! – Eu disse, mas eu compartilhava da ideia do Dudu.

Como assim ele ia dormir pra lá? O que é que eles tanto faziam que a gente não podia participar? Por que ele nem sequer me olhava? Mas, se ele queria assim, assim seria. Eu não iria dar uma de Thiago e sair esmurrando todo mundo. Se ele está com algum problema eu esperaria ele vir falar comigo.

No outro dia, nós organizamos e ornamentamos toda a área onde seria realizada a passagem de ano. O Thi nem bom dia tinha me dado. Parecíamos dois estranhos. A Jujuba já estava encaralhada e resolveu ir falar com ele. Mas ela voltou dessa conversa soltando fogo pelas ventas. Ela disse que ele simplesmente a ignorou. Bom, pelo visto o problema não era somente comigo, todos os nossos amigos estavam envolvidos.

A noite chegou e a mesa da ceia estava repleta de coisas gostosas, minha tia e minha maman capricharam. Papa chegou no dia 31, eu pensava que tio Paulo viria com ele, mas não. Eu fui perguntar para a tia Joana e ela me disse que eles tinham se separado e que ela nunca mais tinha tido noticia dele. Ela não entrou em maiores detalhes comigo, eu estava achando essa história muito estranha há muito tempo.

Quando completou meia noite, todos nós nos abraçamos e desejamos as melhores coisas uns para os outros. O Thi me abraçou, mas foi um abraço tão rápido, tão sem sal que eu fiquei com raiva. Se ele não queria me abraçar por que veio?

- Feliz ano novo! – Ele disse

Eu nem me dei o trabalho de responder. Se ele não queria falar conosco, nós também não queríamos mais falar com ele. Nós ficamos literalmente divididos, o Thi ficou em um canto com os amiguinhos dele e eu com meus amigos em outro canto. Maman e tia Joana acharam super estranho e vieram me perguntar.

- O que está acontecendo, Antoine? Por que o Thi está pra lá e tu estás pra cá?

- Eu também queria saber, tia. Desde ontem ele não troca uma palavra sequer comigo.

- Que estranho! – Disse maman.

- É estranho mesmo! Aqui tá todo mundo muito chateado com ele, ele não fala com nenhum de nós. Só fica ali com os novos amiguinhos dele.

- Eu vou lá conversar com ele.

- Não, tia! Deixa ele, ele sabe o que ele está fazendo. Ele não é doido, não! Se ele não quer falar comigo nem com nenhum dos nossos amigos, eu vou respeitar.

Nós ficamos nessa a noite toda, pra mim aquele final de ano não tinha sido nem um pouquinho parecido com o que eu tinha imaginado que seria. Quando deu umas 3h eu já não estava mais suportando essa situação. Eu estava me fazendo de forte por fora, mas eu já estava muito chateado com essa situação toda. Então, eu resolvi ir dizer algumas verdades para Thi. Eu não o encontrei no salão onde nós estávamos, então eu saí para procura-lo pela casa. Procurei em todos os cômodos da parte debaixo da casa, mas não o encontrei. Eu fui olhando de quarto em quarto. Até que eu entrei no quarto onde os amigos dele dormiam.

Eu não acreditei no que eu vi ali.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Antoine G a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Mon Dieu... Je pense le même que les autres! Thi-thi était beaucoup différent avec toi pendant cette jours... C'est beaucoup étrange... Et avec vôtre amies aussi! C'est dommage chéri!!! C'est très belle ta histoire de vie!!! Bisous!!

0 0
Foto de perfil genérica

Acho que ñ seria o caso de traição, + infelizmente de drogas.Isso explicaria o comportamento estranho, afastamento dos amigos,da família, ii tb da pessoa amada.Infelizmente as existem pessoas que vivem em viciar as outras principalmente quando estas estão passando por momentos difíceis,que já estão fragilizados ii ultimante o Thi teve vários desses momentos. Espero que seja só uma traição, pq se for esse o caso desce a porrada nele. Aff nem sei o que é pior

0 0
Foto de perfil genérica

Cara se for traição e tu perdoou, você é um idiota! Nossa, estou com raiva aqui só de imaginar... Ou ele estava usando drogas? É cara, o Bruno rsrs... Tem e-mail pra contato? Assim a gente se fala... Bjos

0 0
Foto de perfil genérica

Que nao seja o que estou pensando! Chega de problemas para os dois....

0 0
Foto de perfil genérica

So não diz que ele lhe traio. Se não eu mesmo vou ai matar ele.muita gente criticou ele,mais ninguém passou o que ele sofreu em medo a te perde pra morte. eu ate entendia que esse medo ficou so a parte em lhe perde da algo ou alguém. So não diz que ouve traição.

0 0
Foto de perfil genérica

Parar logo nessa parte, tu és muito mal, continua logo por favor, já me matando de curiosidade aqui. 10

0 0