DUPLA FACE
O futuro é algo tão misterioso, Não sei se posso contar com meu futuro pois nesse exato momento estou me escondendo no guarda roupa do meu dono. As vezes o trabalho o deixa irritado, se bem que com um trabalho desses qualquer um fica irritado.
Para os que não estão entendendo irei voltar 1 mês atrás e tudo será explicado.
1 Mês Atrás....
Um Dia normal na faculdade, me chamo Brendan, 19 anos, 1,69 magrelo esguio, cabelo castanho liso estilo garotinho de mangá (Justin Bieber, mas nem tanto). Que seja, sou bastante legal até certo ponto, não gosto de pessoas irritantes, nem que se achem demais.
Meu pai é a única pessoa em que posso confiar, ele não é só meu pai, é tudo que eu tenho, temos uma padaria, algo modesto. Infelizmente meu pai anda fazendo muitos empréstimos com um cara, nunca o vi mais meu pai diz que ele é bastante rude.
Quando cheguei em casa que fica atrás da padaria, meu pai estava atendendo um cliente.
-Boa tarde pai, como o senhor está? -Eu não precisava perguntar, dava pra ver que estava cansado, estes dias ele anda muito irritado e nervoso.
-Estou bem meu filho, como foi a faculdade, se comportou? -Bem eu sei que não está, tenho uma bolsa na faculdade então ele se preocupa bastante com minhas notas.
-Sim pai, nada demais hoje, vou trocar de roupa e já volto para ajudar.
-Okay filho.
Muitos devem achar que minha vida é difícil, mas eu até gosto, acredito que todos tem suas dificuldades na vida. Roupa Trocada, Cabelo Arrumado mais ou menos, qualquer forma ele fica bem, recebo bastante cantadas de garotas na escola e estranhamente de alguns garotos também, mas prefiro não contar essas coisas pro meu pai.
Quando voltei meu pai estava conversando com alguém, preferi espiar e vi que estava falando com um homem. Um homem bastante atraente (Oque deu em mim achando homem atraente) bastante alto, diria que no mínimo 1,80, cabelo negro olhos verdes penetrantes e com um corpo bem forte diferente de mim que sou jogado pra longe com o vento.
Momento escutando a conversa (só um pouco sabe)
-Te dei o tempo limite Carlos, preciso de algo para segurar a sua dívida, não tenho outra opção a não ser pegar a casa. -Certo acho que fiquei com um pouco de medo, sua voz rouca me deixou amedrontado, não acredito que ele vai tomar nossa casa, tenho que fazer algo.
-Por favor me dê mais um pouco de tempo eu juro que vou pagar.
-Já te dei muito tempo, minha paciência é bastante curta, tomarei a casa e ponto final, e se bem que não vai ser o bastante para pagar a divida que tem comigo. -Eu acho que vou ter que tomar uma atitude.
-Por favor eu e meu filho não temos para onde ir. -Meu pai estava chorando, sério não vou mais aguentar só ficar olhando.
-Não quero ouvir besteiras, você foi o culpado por isso, é melhor aceitar e fic...
Não tive outra opção a não ser entrar na frente dos dois, ele ficou me fitando, droga esse cara da dois de mim, seu rosto tem uma forma delicada mais ao mesmo tempo mascúla.
-Quem é você?
-Não importa, eu peço que nos dê mais tempo, juro que vou conseguir te pagar, mesmo que aos poucos eu vou lhe pagar tudo. -Seus olhos me fitavam de cima a baixo, estava começando a ficar envergonhado.
-Não posso esperar mais, já dei o tempo limite, agora por favor saia, a conversa não é com você. -Odeio quando me tratam como criança.
-Filho volte pro seu quarto, eu vou ficar bem.
Eu sei que ia me arrepender, mas me ajoelhei. Seus olhos se arregalaram, a surpresa estava clara no seu rosto.
-Eu sei que você estabeleceu um tempo para pagar a dívida, mas eu juro que vou te pagar, então por favor considere um prazo novo por favor. -Droga eu estava chorando, odeio que me vejam dessa forma.
Seus olhos voltaram a forma fria que são, ele ficou em silêncio por um momento, pegou meu braço e me levantou, me virou de costas para ele e senti sua mão na minha cintura. as palavras que escutei depois e que me congelaram foram.
-Tudo bem, Carlos sua dívida será paga assim que seu filho for meu, trarei os papéis e a partir daí ele pertencerá somente a mim.
-Do quê você está falando, meu filho não é uma mercadoria, eu não me importo que fique com a casa, mas não irá levar meu filho de mim. -Meu pai estava chorando isso sim me partia o coração.
-Como eu disse, essa casa não paga nem a metade dos juros.
-Mais...Mais, meu filho não...
-Traga os papéis. -Meu pai ficou surpreso e em pânico claro, nem eu sabia oque estava fazendo, só não queria deixar meu pai em apuros. -Sou de maior então eu mesmo posso assinar.
-Filho não faça iss...
-Pai vai ficar tudo bem, eu prometo. -Prometo nada, acho que esse homem vai me matar. -Além do mais eu sempre quis...hã bem, não sei. -(Ser um escravo?)
-Amanhã trarei os papéis, arrume suas coisas, assim que assinar eu o levarei comigo.
-Entendi, posso pedir uma coisa? -Me virei novamente e vi seu rosto, um sorriso de vitória estava estampado, droga ele é bonito.
-Claro.
-Promete que depois meu pai vai ficar livre de tudo.
-Eu prometo, todas as dívidas serão quitadas.
-Okay, não tenho mais nada a pedir.
-Certo, voltarei amanhã, tenham uma ótima noite. -Não disse mais nada e foi embora.
Meu pai estava de joelhos no chão com as mãos no rosto, eu queria animá-lo, mas não tinha como animar alguém se você mesmo não está animado. O máximo que pude fazer foi abraçá-lo e chorar junto com ele, eu sei que a partir daí minha vida irá mudar completamente.
Não aconteceu muita coisa depois disso, meu pai passou o jantar todo se desculpando e chorando, eu só podia tentar afirmar que tudo ia ficar bem. tomei banho e fui me deitar, passei a metade da noite rolando na cama e lembrando daqueles olhos frios.
Quando adormeci acabei sonhando com ele, não foi um sonho nada legal, ele só ficava me observando, não sei porquê mais ele me dá calafrios. Senti uma mão no meu ombro, abri meus olhos lentamente e era meu pai, seu rosto estava triste.
-Ele já está aí filho, eu sinto muito. -Bem não tinha nada a fazer, a não ser pegar minha mala que arrumei com uma vontade enorme ontem.
-Vai ficar tudo bem pai, eu já vou, só vou escovar os dentes.
-Eu prometo que vou arrumar uma forma de te libertar. -Se tivesse pago suas dívidas isso não iria acontecer, se bem que eu também tive culpa.
-Não se preocupe, eu sei que vai ficar tudo bem. -Sei porra nenhuma.
Ele saiu relutante em acreditar que tudo ficaria bem, nem eu acredito. Com tanta pessoa para ser escravo, justo eu porquê? acho que ele vai me fazer limpar a casa dele toda.
Depois que escovei os dentes e arrumei meu cabelo, peguei minha mala e fui para o inferno, ele estava sentado no sofá, usava um terno muito elegante igual a ontem, acho que ele só usa ternos, estava de óculos escuros, oque o deixava ainda mais sedutor (Sedutor merda nenhuma aaaahh)
-Bom Dia senhor Alvares (Meu sobrenome????, como ele sabe?????).
-Vamos acabar logo com isso, onde eu assino?
-Você é bastante apressado. -Não sei oque ele pensou, mas deu um sorriso estranho (MEDO!!!).
-Nem tanto, vamos ao que interessa, onde estão os papéis? -Meu pai só conseguia observar de longe.
-Aqui, só precisa assinar nesses locais. - Ele mostrou onde eu precisava assinar e tirou o óculos, seus olhos verdes me encaravam de uma forma horripilante.
-Certo.
-Não quer ler primeiro antes de assinar?
-Não preciso, pior do que já tá não pode ficar não é mesmo? -Ele me devolveu um sorriso amigável, se bem que nada nele parece amigável.
-Certo, então assine e iremos embora.
-Preciso mesmo ir?
-Claro, quando assinar você será só meu. -Ele se divertia com isso ou será impressão minha?
Assinei esses malditos papéis e meu pai ficou totalmente em choque, o abracei e dei um adeus, por que sinceramente não sei se eu ia voltar, não tinha mais oque fazer a não ser ir embora com ele.
Claro tinha que ser um carro luxuoso com motorista particular, ele abriu a porta para mim (estranhooo) e entregou a mala para o motorista. Fiquei observando meu pai que estava na porta observando, tinha vários curiosos vendo também, quando senti ele entrando no carro e se aproximando meu coração disparou.
Ele passou a mão por mim e pegou meu cinto.
-Não quero que se machuque. -Seus olhos penetrantes me observavam e eu me sentia totalmente constrangido.
Ele disse apenas casa e o motorista deu a partida. No caminho não falei nada (Claro o medo não deixou dããã), só o olhava as vezes, ele passou o tempo todo no celular discutindo em várias línguas, é parece que ele é bem importante.
-Chegamos senhor. -Até que a voz do motorista não é feia.
-Venha me buscar daqui a duas horas, tenho um compromisso importante.
-Sim senhor.
Ele saiu do carro deu a volta e abriu a porta para mim (eu sei sair sozinho), me pegou pelo braço e me levou em direção a um prédio luxuoso e muito lindo, quando entramos ele cumprimentou uma senhora muito elegante que vinha em nossa direção.
-Como anda os negócios Adam?. -Adam foi a primeira vez que ouvi seu nome, até que combina com ele.
-Cansativos como sempre. -Claro logo depois de ter pego o filho de um senhor humilde.
-E quem é esse mocinho? -Ela me olhou com um olhar doce (gostei dela), diferente dele que só me olha de uma forma estranha.
-É meu sobrinho, vai ficar comigo a partir de agora (Mentiroso).
-Ah entendo, qual o seu nome meu bem.
-Ah...é Brendan senhora.
-Oh Senhorita por favor (encalhada), é um lindo nome. -Fiquei sem jeito, me sinto muito envergonhado quando me elogiam.
-Obrigado senhorita?...
-Analisa (nome estranho)
-Ah sim, prazer em conhecê-la.
-Igualmente.
-Bom agora que já o conheceu, nos dê licença, ele ainda não comeu. -Nossa a voz dele estava esquisita.
-Ah claro, falo com você depois. -Ela me deu uma piscada e saiu (tarada).
Ele me puxou e quando chegamos em uma porta ele a abriu e fez com que eu entrasse. Nossa era enorme, tinha uma varanda grande e linda, tudo estava arrumado, tudo parecia tão caro. Ele me puxou pela cintura até um quarto, me senti estranho.
-Aqui é onde você irá dormir. -Sua mão não soltava minha cintura, eu tava começando a ficar nervoso.
-Vou dormir com você? -Sua mão me soltou e quando olhei para ele seu rosto estava completamente vermelho.
-Ah...Como assim?
-Desculpe é que achei que aqui era seu quarto.
-Não, meu quarto fica ao lado, se precisar de algo a noite pode me chamar.
-Entendi, então oque eu vou fazer? -Ele não entendeu a pergunta
-Fazer?
-É sabe, vou fazer os trabalhos domésticos? lavar, passar, cozinhar...
-Não não, você deveria ter lido o contrato, para evitar esse tipo de pergunta. -Ele parecia desconfortável.
-Desculpa, pode me dizer então oque eu vou fazer?
-Você será meu.
-Pode me explicar de uma forma mais clara por favor? -Certo eu tava com medo de interpretar de forma errada.
-Você irá me satisfazer quando eu precisar? -To começando a pensar em coisas feias.
-Não estou entendo. -Seu rosto estava completamente vermelho e ele estrava inquieto.
-Vou explicar de uma forma clara então, bem, você será meu de uma forma mais intima. -Ah tá.......OQUÊ.
-NÓS VAMOS TRANSAR????
Continua....
Bom essa é uma serie nova, nada demais eu começar essa, só queria começar algo novo na minha vida, continuarei com 3 paixões e Between Decisions, obrigado a todos que me apoiam, tenham um ótimo dia e deixem seus coments, para que eu saiba se devo continuar com essa ou não.
Beijos