OIIIII,
MEUS QUERIDOS, TENHO QUE ADMITIR, MINHA VIDA NÃO É MOLE! É DURA, DURINHA E CHEIA DE VEIAS...
DEPOIS DE TER UMA NOITE COM O MARIDÃO NO MOTELZINHO BARATO, VOLTEI PARA A REALIDADE COM GOSTO DE SEXO NA BOCA.
TRABALHO, CURSO, FAMÍLIA... TUDO NORMAL. ATÉ QUE ENFRENTEI UMA PARALIZAÇÃO DE RODOVIÁRIOS, EM SALVADOR, ME OBRIGOU A CHAMAR UM TÁXI.
A PARTIR DAÍ, FOI SÓ LOUCURA. MEXENDO NA BOLSA, EIS QUE, ENCONTREI O CARTÃO DE VISITAS DO TAXISTA QUE ME LEVOU PARA A NOITADA COM MEU MARIDO.
JÁ HAVIAM SE PASSADO MESES DESDE A ÚLTIMA VEZ QUE EU O VIRA. DE IMEDIATO NÃO O RECONHECI, NA VERDADE, NEM LEMBRAVA MUITO BEM DE SUA FISIONOMIA.
ENTREI NO CARRO, DEI O ROTEIRO E FIQUEI EM SILÊNCIO. FOI INEVITÁVEL CONVERSARMOS, ENTRAMOS NUM CONGESTIONAMENTO MONSTRO, DAÍ ELE APROVEITOU PARA PERGUNTAR QUEM HAVIA INDICADO ELE PARA MIM:
- QUEM TE DEU MEU NÚMERO?
EU DISSE: - VOCÊ!
ELE, IMEDIATAMENTE, ME OLHOU PELO RETROVISOR, FRANZINDO O CENHO. FIQUEI PÁLIDA!
EU FALEI QUE FOI NUMA CORRIDA DE EMERGÊNCIA, NA PRESSA MESMO. ELE CONTINUOU ME ENCARANDO E RIU, BALANÇANDO A CABEÇA...
- É... LOGO VI QUE SEU MARIDO DEU CONTA DO SERVIÇO...
EU RI E DISSE QUE SIM. - COM CERTEZA ELE NUNCA FALHA!
- PENA! - ELE DISSE.
COMEÇAMOS A CONVERSAR E O TRÂNSITO SÓ PIOROU. CAIU UMA CHUVA PESADA, INUNDOU TUDO, FICAMOS ILHADOS. BUZINAÇOS COMEÇARAM E... NADA!
DE REPENTE, ELE SE VIRA E PULA PARA TRÁS, COM UM SACO DE CHEETOS, ME OFERECENDO:
- ADORO ISSO! VOCÊ QUER?
EU, ASSUSTADA, BOQUIABERTA, ACEITEI. LOUCURA! NO BANCO DE TRÁS COM UM ESTRANHO, COMENDO CHEETOS COM ÁGUA. KKKKK... SÓ COMIGO!!
O CARA, SR. NELSON, ESSE ERA O NOME DELE, ESTAVA BEM PRÓXIMO. SENTIA SUA RESPIRAÇÃO E O CHEIRO DE CIGARRO E PINHO DE LOÇÃO PARA BARBEAR. NÃO SEI O QUE ME DEU, SÓ SEI QUE RECEBI UM SELINHO E ACEITEI, DEIXANDO ELE APALPAR MEU SEIO, SOBRE A BLUSA.
QUE VONTADE DE FUGIR, DE SAIR CORRENDO ENTRE OS CARROS E DEBAIXO DE CHUVA... MAS NÃO DEU , SÓ CONSEGUIA ME DEIXAR BOLINAR, ABRIR AS PERNAS E REBOLAR NA MÃO DELE. ELE TIROU O PÊNIS PARA FORA E PÔS MINHA MÃO.
NÃO SUPORTEI AQUILO, ISSO NÃO! PEGAR SEM BOTAR NA BOCA? NÃO! ABAIXEI A CABEÇA E ABOCANHEI DE UMA VEZ.
AINDA DEU TEMPO DE VÊ-LO ABRIR A JANELA E FICAR OLHANDO PARA FORA, GEMENDO E EMPURRANDO MINHA BOCA ATÉ O SACO, RASPADINHO, DELE.
PASSAVAM MOTOCICLISTAS BUZINANDO A TODA HORA, ME LEMBRANDO DE ONDE EU ESTAVA. EU ENGASGUEI E TIVE QUE PARAR UM POUCO, RECUPERAR O FÔLEGO E VOLTAR PARA O SERVICINHO.
DO NADA ELE ME PUXOU E BEIJOU PROFUNDAMENTE. LEVANTEI E SENTEI DE FRENTE, CAVALGANDO NAQUELA PIROCA, DE TAMANHO MÉDIO, MAIS GROSSA... CABEÇUDA!
TRANSAMOS, NESSA POSIÇÃO, ATÉ CANSARMOS. VIREI E APOIEI AS MÃOS NOS ASSENTOS DA FRENTE, DISPONIBILIZANDO PARA ELE UM PAR DE ANCAS, ARREGANHADO, DEIXANDO À MOSTRA O MEU RABO VICIADO EM ROLA E UMA BUCETA ÁVIDA POR LÍNGUA.
NELSON NÃO SE FEZ DE ROGADO E CAIU DE BOCA, ME CHUPOU MUITO BEM, NESSE QUESITO, FOI 10! SENTI O CORPO DELE ESCORREGANDO SOBRE O MEU, NAQUELE ESPAÇO MÍNIMO ENTRE EU E O TETO. FICAMOS ALI, EU EQUILIBRADA, COM AS MÃOS, SOBRE OS BANCOS, OS PÉS LÁ NAS CAIXAS DE SOM, A CABEÇA APOIADA NO PAINEL, RECEBENDO UMA PICA GOSTOSA ENTRE MEUS LÁBIOS VAGINAIS, GOZAMOS MUITO, JUNTOS, ENQUANTO O TRÂNSITO FLUÍA E ALGUNS CURIOSOS GRITAVAM: VAI PRO MOTEL!!
RIMOS E CHEGAMOS À CONCLUSÃO DE QUE NÃO PRECISÁVAMOS IR A LUGAR NENHUM...
ME RECOMPUS E TERMINAMOS O ROTEIRO, FIQUEI NA FACUL E ELE ME GARANTIU QUE NÃO APARECERIA SE EU NÃO QUISESSE. TENTEI PAGAR A CORRIDA, MAS ELE NÃO QUIS, DISSE QUE JÁ FORA PAGA... DEU UM SORRISO MAROTO E SE FOI.
SE EU VOU CHAMÁ-LO DE NOVO? DEPENDE DOS RODOVIÁRIOS...