ROMEU E JULIUS - Traidor - 01x09

Um conto erótico de Escritor Sincero
Categoria: Homossexual
Contém 1881 palavras
Data: 16/02/2015 18:03:57

A flecha passou próximo ao rosto de Julius e acertou o Nepto. O monstro que mais parecia um grande sapo deu um pulo e tirou a flecha de seu ombro.

Nepto: - Maldito.

Julius: - Corram.

Romeu: - Qual é o plano?!

Julius: - O melhor de todos! O improviso. (jogando a xícara em Nepto)

Nepto: - Vocês vão pagar!!!! (pegando Romeu e o tacando contra a parede)

Julius: - Mitty!!!

Príncipe Mitty: - (paralisado vendo Nepto agridir Romeu e Julius)

Julius: (caindo no chão, após levar uma cotovelada do monstro)

Romeu: - Desgraçado. (enfiando a espada no pé de Nepto, subindo nas suas costas) – Mitty! Pega o colar!!!

Príncipe Mitty: - (parado e sorrindo)

Romeu: - Eu não vou aguentar por muito tempo!!

Julius: (correndo e tirando o colar)

Nepto: - Nãããããoooooo!!!!!! (sumindo numa nuvem de fumaça)

Romeu: (caindo no chão)

Julius: (indo até Mitty e o empurrando) – Qual o teu problema?!! Idiota!!! (socando Mitty)

Romeu: - Para Julius. (tirando Julius de cima de Mitty) – Não vale a pena.

Julius: (se recompondo) – Eu peguei o colar. Vamos. (subindo a escada)

Voz: (no ouvido de Mitty) – Idiota. Quase. Chegamos perto. Da próxima vez... você mesmo acaba com eles!

Julius entrou no quarto de Bartolomeu e colocou o colar na testa de seu irmão. O jovem foi teletransportado para o sonho dele.

Julius: - Nossa. Fogo. Bar... Bartolomeu.

Bartolomeu: - Ju... Ju...

Julius: - Irmão. (correndo e levantando Bartolomeu)

Bartolomeu: - Vamos morrer.

Julius: - Bartolomeu isso é um sonho. Não é real.

Bartolomeu: - Estou morrendo? A casa está em chamas.

Julius: (se aproximando das chamas) – Olha. Estou pegando e não estou sentindo nada. Isso é uma armadilha de um dos monstros de Cen. Você precisa acordar. É um sonho. Você é forte irmão. Você consegue.

Bartolomeu: - É um sonho?! (levantando) – Esse fogo não existe?!

Bartolomeu acordou e recebeu um grande abraço de seu irmão. Eles correram para o quarto de Caterine. Eles pediram para Mitty acordar a jovem. O príncipe pegou a pedra e colocou perto da cabeça da irmã de Julius.

Mitty: - Caterine. (correndo até a cama de tirando os nós das cordas que a prendiam)

Caterine: - Mitty é você? (chorando) – Me tira daqui... me tira daqui pelo amor de Deus. O homem lagarto que me matar. Ele tava disfarçado de você.

Mitty: - Caterine. Isso é uma ilusão. Nós destruímos o monstro lagarto... lembra? Essa é mais uma armação de Cen. Ele criou algo para entrar nos nossos sonhos.

Caterine: - (chorando) – Estou com muito medo, Mitty. Quero ir para casa.

Mitty: - Ei. Estou aqui. (olhando nos olhos de Caterine) – Vou levar você pra casa em segurança. (oferecendo a mão para a jovem) – Agora você precisa acordar.

Caterine acordou chorando. Ela abraçou os irmãos e agradeceu a Mitty pela ajuda. Enquanto a jovem se recuperava do susto foi a vez de Bartolomeu de invadir o pesadelo alheio.

Bartolomeu: - Droga. (subindo na cama)

Clarissa: - Bartolomeu. Graças a Deus. A casa está infestada de aranhas. Para onde vocês foram?

Bartolomeu: - Ah tá. (descendo da cama) – Clarissa... tudo isso é uma ilusão. Essas aranhas não existem. (as aranhas começaram a sumir) – Está vendo. É culpa do Cen. Vamos. Os outros estão nos esperando.

Após a noite mal dormida, os seis jovens viram o sol sair das colinas do reino. Eles encontraram os moradores do vilarejo presos dentro de uma casa. Todos também presos em seus piores sonhos.

Lukas: - Obrigado. Aquele monstro nos aprisionou. Se não fossem vocês...

Bartolomeu: - Não se preocupe. Estão a salvo agora.

Caterine: - Fiquem tranquilos. Conjurei um feitiço para a proteção de vocês.

Lukas: - Vocês não querem ficar mais uma noite?

Todos: - Não!

Julius: - A gente ainda tem muito chão.

Clarissa: - Sim. Temos que chegar o quanto antes em Konopla.

Caterine: - Mais uma vez obrigada. Tchau.

No caminho, Julius e Romeu contaram para Bartolomeu as atitudes de Mitty. Eles sentiam que algo não estava certo. E o irmão mais velho do jovem confirmou também que pensava da mesma forma.

Bartolomeu: - Deve ser o estresse da viagem?!

Romeu: - Era mais do que isso. Quando o monstro nos atacou ele ficou parado e sorriu.

Julius: - E não cooperou em nenhum momento. Ele pode ser um peso para nós.

Bartolomeu: - Agora que a gente já sabe... (olhando para Romeu e Julius) – Cuidado redobrado. Por favor.

A viagem continuou por algumas horas. Os jovens sabiam que o destino de todo reino dependia deles. A pressão de encontrar Cen e resgatar o Rei e a família Mazaro só aumentava. A trupe chegou em uma bela praia, o cenário começou a mudar. Saiu a mata fechada e chegou as belas praias de Framon.

Caterine: - Esse sol que não está ajudando. Acho que precisamos de outras roupas.

Julius: - Você poderia fazer pra gente né?!

Clarissa: - Verdade. Quero um sapato que não fique tão apertado. Estou com bolhas nos meus pés.

Caterine: - Posso tentar. Vamos ficar ali.

Príncipe Mitty: - Calor desgraçado.

Caterine: - Mitty? Você está bem.

Príncipe Mitty: - Estou. Concentre-se na sua magia. (andando na frente)

Caterine: - (com a mão na boca)

Julius: - Ei. A gente tá no mesmo barco ok. Não precisa falar com ela desse jeito. (pegando em Mitty)

Príncipe Mitty: (jogando Julius longe)

Bartolomeu: - O que foi isso?! Mitty!!! (batendo em Mitty)

Romeu: (correu e começou a bater no príncipe)

Caterine: - Chega!!! (usando magia para levitar todos)

Clarissa: (ajudando Julius a levantar)

Caterine: - Escutem. Estamos cansados, podemos dizer algo que não agradar ao outro, ou simplesmente ter uma opinião diferente. Porém não é preciso violência. Somos uma equipe.

Julius: - Fala por esse idiota do Mitty. (saído de perto)

Bartolomeu: - Precisamos conversar. Sem o Mitty. (indo na direção de Julius)

Romeu: (olhando para o príncipe) – Babaca. (cuspindo no chão)

Eles fizeram uma roda numa área com sombra, afinal o calor estava ficando realmente insuportável.

Julius: - Não é apenas raiva pela minha relação com o Romeu. Tem algo mais.

Caterine: - Realmente. Ele anda diferente. Será que são os poderes dele?

Julius: - Afinal? Quais são os poderes dele mesmo? Não é só lançar flecha.

Clarissa: - Precisamos tomar a decisão certa... não podemos expulsá-lo. Ele precisa ir nessa missão... ele é da realeza de Fremon.

Romeu: - Ela tá certa.

Bartolomeu: - Como eu falei para os dois. Clarissa, Caterine... de olhos abertos com ele. Principalmente vocês duas. Não fiquem sozinhas com o Mitty.

Voz: (no ouvido de Mitty) – Eles estão tramando contra você. Vai ficar parado?! Seria mais fácil se você ficasse do lado de Cen. Framon seria apenas sua.

A noite chegou e os jovens ficaram com medo de dormir. Caterine levou algum tempo para proteger o acampamento. Ela também conseguiu criar roupas com sua magia. Eles não precisavam se preocupar com o calor, se bem que a noite era fria. Nem a fogueira conseguia dar um jeito.

Bartolomeu: - Estamos na metade do caminho.

Caterine: - Pelos meus cálculos andamos certa de 70 quilômetros.

Romeu: - Fico imaginando a gente voltar.

Clarissa: - Acho que vou levitar até Framon. (fazendo todos rirem)

Julius: - As estrelas estão tão bonitas hoje.

A turma... até mesmo Mitty, deitaram na areia e apreciaram a lua. Eles ficaram felizes por algum tempo. A beleza do céu a brilhar atraiu cada um de uma forma diferente. Para Bartolomeu aquele era um sino que Deus olhava por eles. Romeu e Julius acreditavam na força do universo. Clarissa ficou com vontade de voar naquela noite linda. Caterine sentiu-se em sintonia com aquela maravilha. E o Príncipe de Framon sorriu pela primeira vez em muito tempo. Sim. A esperança encheu o coração dos aventureiros.

Clarissa: - (dormindo, um pássaro pousa perto dela e bica seu rosto) – AAAAHHHHHHH!!! Xô! Xô!

Clarissa: - O que?! (com o cabelo todo bagunçado)

Julius: (levantando assustado e derrubando Romeu no chão que no momento dormia com a cabeça em seu peito) – Onde?! Cadê o monstro?

Bartolomeu: - (levantando com a espada na mão)

Príncipe Mitty: (colocando mais lenha na fogueira) - Patéticos. (começando a rir)

Eles caíram na gargalhada. O medo era grande, mas não impedia o sorrido dos jovens. Eles decidiram aproveitar a praia antes de continuar a jornada. Brincaram, riram e pescaram alguns peixes para o almoço.

Romeu: - E pensar que a nossa vida em Costa Estrela vai ser assim.

Julius: - Vou adorar.

Romeu: - A gente pode abrir uma loja de pesca. Que tal?

Julius: - Olha. Vamos usar como última alternativa. (beijando o rosto de Romeu)

Romeu: - Te amo.

Clarissa: - O almoço está pronto. (colocando um peixe assado em cima de uma mesa improvisada)

Bartolomeu: - Nossa que delicia. Nossa estou com tanta saudade das refeições lá de casa.

Clarissa: - Nem me fala. A mamãe faz uma torta de limão. Que nossa.

Caterine: - Fiquei com água na boca agora. Onde está o Mitty?

Romeu: - Eu o vi perto das palmeiras.

Julius: - Ele está diferente.

Caterine: - Eu vou lá. (levantando e saindo)

No castelo de Cen as coisas começaram a esquentar. O feiticeiro não se conformou em ter perdido mais um monstro.

Cen: - Isso não pode estar acontecendo de novo. (trovões) – Como eu não vi isso.

Lin: - Não se preocupe senhor.

Cen: - Cale-se. (jogando Lin contra a parede) – Onde está o Klaudo?!!!

Lin: - Não o vi. (levantando com dificuldade)

Cen: - Preciso acelerar o poder que está dentro do príncipe. (pegando um pó escuro e tacando no ar) – Vá. Vá até ele. Isso precisa acabar agora.

Caterine caminhava despreocupada na praia quando viu um vulto. A jovem se assustou, mas juntou coragem para investigar. Ela deixou uma bola de magia preparada em suas mãos.

Caterine: - Quem está aí? (se assustando ao ver Klaudo)

Klaudo: - Por favor. Não me machuque. Estou aqui para ajudar.

Caterine: - (joga a bola de magia em Klaudo que caí longe)

Caterine: - Pessoal!!!

Todos correram para ajudar Caterine. Klaudo se sentiu encurralado e apavorado os jovens.

Bartolomeu: - Cadê?

Romeu: - Esse bicho feio?

Klaudo: - Por favor... não me machuque.

Julius: - Espera. Eu te conheço. Gente ele que me ajudou na última vila. Ele disse como matar o monstro.

Klaudo: (correndo e direção a Julius, se escondendo atrás dele)

Julius: - Calma amiguinho. Ninguém vai te machucar.

Bartolomeu: - Ele tá mais assustado que a gente.

Julius: - Calma. (se ajoelhando) – Qual o seu nome?

Klaudo: - Klaudo. Eu era o serviçal do Cen e...

Príncipe Mitty: (partindo para cima de Klaudo)

Julius: - Ei, ei, (empurrando Mitty) – Ele está do nosso lado.

Príncipe Mitty: (saindo chateado)

Julius: - Você quer ficar conosco?!

Bartolomeu: - Gente. Podemos conversar antes?!

O grupo se afastou de Klaudo e começaram a discutir sobre a mais nova aquisição da equipe.

Bartolomeu: - E se ele veio a mando de Cen?

Julius: - O Cen seria um pouco mais agressivo. Olha, se ele for o nosso aliado vamos saber os pontos fracos daquele monstro.

Romeu: - Também acho isso. E já temos o Mitty aqui. Acho que ele não será preocupação

Bartolomeu:- Vamos experimentar? Que tal?

Clarissa: - Acho válido.

Caterine: - Vou fazer uma porção da verdade. (saindo)

Julius: - Vamos falar com ele?!

Sim. Klaudo trocou de lado e pela primeira vez deseja fazer algo certo. E, como o Romeu falou, ele sabe todos os pontos fracos de Cen. Eles continuaram a caminhada e de uma hora para outra, a areia fofa e o céu tropical deu vez ao gelo.

Príncipe Mitty: - Vou pegar mais água. (descendo até um pequeno córrego)

Uma fumaça preta começou a cercar o filho do Rei. E seus olhos ficaram vermelhos cor de sangue.

Voz: - Mate todos. Agora. E traga o traidor do Klaudo para o mestre Cen.

Príncipe Mitty: (pegando na cabeça) – Não. (ficando de joelho) – Nããããããoooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!

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Comentários

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eles tem que descobrir logo que o mity esta sendo enfeitiçado pelo cen e acabar com esse feitiço.amando seu conto seu fofo

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Arrasou gato kk, continua, e se puder da uma olhada np meu conto: Odeio te Amar. bjs lindo

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